Alckmin promete lealdade ‘absoluta’ a Lula: ‘Não há meia lealdade’


Vice-presidente eleito diz que tem ‘afinidade’ com petista e afirma novo governo será ‘plural’

Por Débora Álvares e Bruno Luiz
Atualização:

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) afirmou nesta quinta-feira, 8, que será leal ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Absoluta. Não há meia lealdade”, disse em entrevista à GloboNews. “Aliás, eu tenho até uma afinidade. Eu gosto do jeito mais informal do Lula”.

Alckmin, no entanto, enfrenta resistências em alas do PT. Petistas ainda citam impeachment sofrido por Dilma Rousseff em 2016, tema resgatado durante a campanha eleitoral. Michel Temer (MDB), vice que ocupou o Planalto após a queda da petista, foi chamado de golpista por Lula durante um debate.

Questionado sobre seu papel no governo, Alckmin afirmou que “quem tem que estar na ribalta é o titular” e que, “sempre que você tem missão difícil, se você puder fazer em dupla, é melhor”. Lula já deu sinais durante campanha e também depois de vencer a eleição que Alckmin não será um vice “decorativo.”

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O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), em Brasília Foto: Ueslei Marcelino/Reuters - 1/12/22

Sobre a relação com o PT, o vice-presidente eleito defendeu protagonismo do partido de Lula na montagem de ministérios, mas ponderou que, para governar, é preciso compor alianças. “Claro que o PT terá participação relevante. De outro lado, terá que ter partidos para participar; o governo vai ser plural”.

Na entrevista, Alckmin defendeu que o Ministério da Defesa seja assumido por um civil e disse acreditar no “profissionalismo” das Forças Armadas. Nesta sexta-feira, Lula anunciar os primeiros nomes que vão compor seu governo, entre eles, o do ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio, que comandará a Defesa.

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Lula pode anunciar também os três comandantes das Forças Armadas, apurou o Estadão/Broadcast, para reduzir as tensões entre os militares – parte ligada ao bolsonarismo. Alckmin disse que a troca do comando das Forças Armadas deve ocorrer ainda dezembro ou apenas em janeiro ainda não está definido. “Não vai ter problema”.

Ainda em relação ao novo ministério, Alckmin afirmou que o economista Persio Arida confidenciou a ele não ter desejo de assumir uma pasta no governo.

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“Persio (Arida) já me falou que não tem pretensão pessoal (de ser ministro)”, disse Alckmin. Arida é um dos integrantes do grupo de transição na área da Economia e, como mostrou o Estadão/Broadcast, chegou a ser cotado pelo presidente eleito para comandar a pasta do Planejamento.

A ideia seria fazer uma dobradinha com o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), considerado nome certo no Ministério da Fazenda, para diluir a resistência do mercado financeiro ao petista.

A falta de entusiasmo de Arida com o posto, no entanto, deve levar Lula a optar por outro quadro da equipe de transição para o Planejamento. Como também mostrou Estadão/Broadcast, o nome do economista André Lara Resende despontou nos últimos dias como favorito para a vaga. Assim como Arida, Resende foi um dos integrantes do grupo responsável por elaborar o Plano Real.

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O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) afirmou nesta quinta-feira, 8, que será leal ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Absoluta. Não há meia lealdade”, disse em entrevista à GloboNews. “Aliás, eu tenho até uma afinidade. Eu gosto do jeito mais informal do Lula”.

Alckmin, no entanto, enfrenta resistências em alas do PT. Petistas ainda citam impeachment sofrido por Dilma Rousseff em 2016, tema resgatado durante a campanha eleitoral. Michel Temer (MDB), vice que ocupou o Planalto após a queda da petista, foi chamado de golpista por Lula durante um debate.

Questionado sobre seu papel no governo, Alckmin afirmou que “quem tem que estar na ribalta é o titular” e que, “sempre que você tem missão difícil, se você puder fazer em dupla, é melhor”. Lula já deu sinais durante campanha e também depois de vencer a eleição que Alckmin não será um vice “decorativo.”

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), em Brasília Foto: Ueslei Marcelino/Reuters - 1/12/22

Sobre a relação com o PT, o vice-presidente eleito defendeu protagonismo do partido de Lula na montagem de ministérios, mas ponderou que, para governar, é preciso compor alianças. “Claro que o PT terá participação relevante. De outro lado, terá que ter partidos para participar; o governo vai ser plural”.

Na entrevista, Alckmin defendeu que o Ministério da Defesa seja assumido por um civil e disse acreditar no “profissionalismo” das Forças Armadas. Nesta sexta-feira, Lula anunciar os primeiros nomes que vão compor seu governo, entre eles, o do ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio, que comandará a Defesa.

Lula pode anunciar também os três comandantes das Forças Armadas, apurou o Estadão/Broadcast, para reduzir as tensões entre os militares – parte ligada ao bolsonarismo. Alckmin disse que a troca do comando das Forças Armadas deve ocorrer ainda dezembro ou apenas em janeiro ainda não está definido. “Não vai ter problema”.

Ainda em relação ao novo ministério, Alckmin afirmou que o economista Persio Arida confidenciou a ele não ter desejo de assumir uma pasta no governo.

“Persio (Arida) já me falou que não tem pretensão pessoal (de ser ministro)”, disse Alckmin. Arida é um dos integrantes do grupo de transição na área da Economia e, como mostrou o Estadão/Broadcast, chegou a ser cotado pelo presidente eleito para comandar a pasta do Planejamento.

A ideia seria fazer uma dobradinha com o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), considerado nome certo no Ministério da Fazenda, para diluir a resistência do mercado financeiro ao petista.

A falta de entusiasmo de Arida com o posto, no entanto, deve levar Lula a optar por outro quadro da equipe de transição para o Planejamento. Como também mostrou Estadão/Broadcast, o nome do economista André Lara Resende despontou nos últimos dias como favorito para a vaga. Assim como Arida, Resende foi um dos integrantes do grupo responsável por elaborar o Plano Real.

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) afirmou nesta quinta-feira, 8, que será leal ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Absoluta. Não há meia lealdade”, disse em entrevista à GloboNews. “Aliás, eu tenho até uma afinidade. Eu gosto do jeito mais informal do Lula”.

Alckmin, no entanto, enfrenta resistências em alas do PT. Petistas ainda citam impeachment sofrido por Dilma Rousseff em 2016, tema resgatado durante a campanha eleitoral. Michel Temer (MDB), vice que ocupou o Planalto após a queda da petista, foi chamado de golpista por Lula durante um debate.

Questionado sobre seu papel no governo, Alckmin afirmou que “quem tem que estar na ribalta é o titular” e que, “sempre que você tem missão difícil, se você puder fazer em dupla, é melhor”. Lula já deu sinais durante campanha e também depois de vencer a eleição que Alckmin não será um vice “decorativo.”

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), em Brasília Foto: Ueslei Marcelino/Reuters - 1/12/22

Sobre a relação com o PT, o vice-presidente eleito defendeu protagonismo do partido de Lula na montagem de ministérios, mas ponderou que, para governar, é preciso compor alianças. “Claro que o PT terá participação relevante. De outro lado, terá que ter partidos para participar; o governo vai ser plural”.

Na entrevista, Alckmin defendeu que o Ministério da Defesa seja assumido por um civil e disse acreditar no “profissionalismo” das Forças Armadas. Nesta sexta-feira, Lula anunciar os primeiros nomes que vão compor seu governo, entre eles, o do ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio, que comandará a Defesa.

Lula pode anunciar também os três comandantes das Forças Armadas, apurou o Estadão/Broadcast, para reduzir as tensões entre os militares – parte ligada ao bolsonarismo. Alckmin disse que a troca do comando das Forças Armadas deve ocorrer ainda dezembro ou apenas em janeiro ainda não está definido. “Não vai ter problema”.

Ainda em relação ao novo ministério, Alckmin afirmou que o economista Persio Arida confidenciou a ele não ter desejo de assumir uma pasta no governo.

“Persio (Arida) já me falou que não tem pretensão pessoal (de ser ministro)”, disse Alckmin. Arida é um dos integrantes do grupo de transição na área da Economia e, como mostrou o Estadão/Broadcast, chegou a ser cotado pelo presidente eleito para comandar a pasta do Planejamento.

A ideia seria fazer uma dobradinha com o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), considerado nome certo no Ministério da Fazenda, para diluir a resistência do mercado financeiro ao petista.

A falta de entusiasmo de Arida com o posto, no entanto, deve levar Lula a optar por outro quadro da equipe de transição para o Planejamento. Como também mostrou Estadão/Broadcast, o nome do economista André Lara Resende despontou nos últimos dias como favorito para a vaga. Assim como Arida, Resende foi um dos integrantes do grupo responsável por elaborar o Plano Real.

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) afirmou nesta quinta-feira, 8, que será leal ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Absoluta. Não há meia lealdade”, disse em entrevista à GloboNews. “Aliás, eu tenho até uma afinidade. Eu gosto do jeito mais informal do Lula”.

Alckmin, no entanto, enfrenta resistências em alas do PT. Petistas ainda citam impeachment sofrido por Dilma Rousseff em 2016, tema resgatado durante a campanha eleitoral. Michel Temer (MDB), vice que ocupou o Planalto após a queda da petista, foi chamado de golpista por Lula durante um debate.

Questionado sobre seu papel no governo, Alckmin afirmou que “quem tem que estar na ribalta é o titular” e que, “sempre que você tem missão difícil, se você puder fazer em dupla, é melhor”. Lula já deu sinais durante campanha e também depois de vencer a eleição que Alckmin não será um vice “decorativo.”

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), em Brasília Foto: Ueslei Marcelino/Reuters - 1/12/22

Sobre a relação com o PT, o vice-presidente eleito defendeu protagonismo do partido de Lula na montagem de ministérios, mas ponderou que, para governar, é preciso compor alianças. “Claro que o PT terá participação relevante. De outro lado, terá que ter partidos para participar; o governo vai ser plural”.

Na entrevista, Alckmin defendeu que o Ministério da Defesa seja assumido por um civil e disse acreditar no “profissionalismo” das Forças Armadas. Nesta sexta-feira, Lula anunciar os primeiros nomes que vão compor seu governo, entre eles, o do ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio, que comandará a Defesa.

Lula pode anunciar também os três comandantes das Forças Armadas, apurou o Estadão/Broadcast, para reduzir as tensões entre os militares – parte ligada ao bolsonarismo. Alckmin disse que a troca do comando das Forças Armadas deve ocorrer ainda dezembro ou apenas em janeiro ainda não está definido. “Não vai ter problema”.

Ainda em relação ao novo ministério, Alckmin afirmou que o economista Persio Arida confidenciou a ele não ter desejo de assumir uma pasta no governo.

“Persio (Arida) já me falou que não tem pretensão pessoal (de ser ministro)”, disse Alckmin. Arida é um dos integrantes do grupo de transição na área da Economia e, como mostrou o Estadão/Broadcast, chegou a ser cotado pelo presidente eleito para comandar a pasta do Planejamento.

A ideia seria fazer uma dobradinha com o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), considerado nome certo no Ministério da Fazenda, para diluir a resistência do mercado financeiro ao petista.

A falta de entusiasmo de Arida com o posto, no entanto, deve levar Lula a optar por outro quadro da equipe de transição para o Planejamento. Como também mostrou Estadão/Broadcast, o nome do economista André Lara Resende despontou nos últimos dias como favorito para a vaga. Assim como Arida, Resende foi um dos integrantes do grupo responsável por elaborar o Plano Real.

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