O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse não concordar com a afirmação feita na sexta-feira pelo ministro da Fazenda, Antonio Palocci, de que a economia está "no céu". "O economês pode estar no céu, mas a vida das pessoas, não", afirmou o governador. "O Brasil tem um crescimento econômico de 2,3% ao ano, que é igual aos dos países do Caribe. A economia está fraca, com retração na atividade econômica, o desemprego está elevado nas regiões metropolitanas e as exportações estão prejudicadas pelo real valorizado. Não dá para chamar isso de céu", acrescentou Alckmin. Alianças Sobre as alianças que serão feitas no período eleitoral, Alckmin disse que buscará se aliar a quem estiver na oposição. O governador disse ver de forma muito positiva a aliança que está sendo fechada com o PFL. Ele também ressaltou ver positivamente a possível candidatura do prefeito de São Paulo, José Serra, ao governo do Estado, e disse que isso pode auxiliar na criação de uma frente ampla de alianças com a oposição. Alckmin voltou a criticar o episódio da violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. E disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem que ficar zangado com esse desrespeito aos direitos constitucionais que está ocorrendo em seu governo. Nota da Redação: esta matéria foi corrigida às 19h09 por erro de informação da reportagem. Na realidade o governador Geraldo Alckmin não disse a frase "O economês pode estar no céu, mas as pessoas estão no inferno". A frase correta é "O economês pode estar no céu, mas a vida das pessoas, não"