Alckmin tenta mediar acordo entre Marina e Silveira, mas se recusa a decidir na ausência de Lula


Presidente do Ibama afirma, por sua vez, que instituto ‘não trabalha sob pressão política’ e que o projeto da Petrobras ‘não para em pé'

Por Weslley Galzo
Atualização:

BRASÍLIA – O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) entrou em campo nesta sexta-feira, 19, para mediar a disputa entre os ministros Alexandre Silveira (Minas Energia) e Marina Silva (Meio Ambiente) sobre a exploração de petróleo pela Petrobras, na foz do rio Amazonas. Alckmin, que despacha como presidente em exercício desde quarta-feira, 16, teve reuniões separadas com os dois titulares de ministérios em busca de um meio termo na pauta.

Como revelou o Estadão, a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas virou um cabo de guerra entre Silveira e Marina. Subordinada ao Ministério de Minas e Energia, a Petrobras defende o projeto de extração na área, mas o Ibama indeferiu o pedido de licença ambiental feito pela companhia. Nesta semana, o órgão ambiental barrou o projeto e impôs uma derrota a Silveira.

Foi neste cenário que Alckmin decidiu agir. O vice-presidente, porém, tem dito aos envolvidos que se recusa a tomar decisões sobre o tema na ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que participa da cúpula do G-7 no Japão e só voltará ao País na madrugada da próxima terça-feira, 23. Alckmin chegou a brincar com seus interlocutores que “só faltava” esperarem ele decidir algo sem o chefe no território nacional.

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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, apoia decisão do Ibama de vetar projeto da Petrobras na foz do rio Amazonas  Foto: Wilton Junior / Estadão

A mediação dos conflitos por Alckmin não constou na agenda oficial divulgada pelos ministérios. O de Minas e Energia alegou que Silveira só trataria com Alckmin temas de política enérgica e aumento da oferta de gás. Já o Meio Ambiente disse que Marina discutiu medidas de serviços florestais, bioeconomia e resíduos sólidos.

Sem pressão

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Enquanto os integrantes do primeiro escalão disputam publicamente e apelam a Alckmin por mediação, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, tem reforçado que a decisão do órgão foi estritamente técnica e não está sujeita a “pressões políticas”. Citou, por exemplo, que em caso de vazamento de óleo uma equipe levaria 43 horas para chegar ao local. “Não é algo simples que dá para mediar. ‘Eu dou um jeitinho aqui e concedo a licença’, disse Agostinho ao Estadão.

“O licenciamento não é um cartório: eu entrego o papel e tenho a licença”, afirmou o presidente do Ibama. “O projeto que foi apresentado até agora não para de pé”, prosseguiu. “O parecer é técnico, não é político. O Ibama não trabalha sob pressão política. Nós estamos num novo governo, que tem a decisão de que o Ibama não vai ter ingerência política. Nós sofremos quatro anos com muita ingerência”, completou, numa referência ao governo de Jair Bolsonaro.

BRASÍLIA – O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) entrou em campo nesta sexta-feira, 19, para mediar a disputa entre os ministros Alexandre Silveira (Minas Energia) e Marina Silva (Meio Ambiente) sobre a exploração de petróleo pela Petrobras, na foz do rio Amazonas. Alckmin, que despacha como presidente em exercício desde quarta-feira, 16, teve reuniões separadas com os dois titulares de ministérios em busca de um meio termo na pauta.

Como revelou o Estadão, a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas virou um cabo de guerra entre Silveira e Marina. Subordinada ao Ministério de Minas e Energia, a Petrobras defende o projeto de extração na área, mas o Ibama indeferiu o pedido de licença ambiental feito pela companhia. Nesta semana, o órgão ambiental barrou o projeto e impôs uma derrota a Silveira.

Foi neste cenário que Alckmin decidiu agir. O vice-presidente, porém, tem dito aos envolvidos que se recusa a tomar decisões sobre o tema na ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que participa da cúpula do G-7 no Japão e só voltará ao País na madrugada da próxima terça-feira, 23. Alckmin chegou a brincar com seus interlocutores que “só faltava” esperarem ele decidir algo sem o chefe no território nacional.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, apoia decisão do Ibama de vetar projeto da Petrobras na foz do rio Amazonas  Foto: Wilton Junior / Estadão

A mediação dos conflitos por Alckmin não constou na agenda oficial divulgada pelos ministérios. O de Minas e Energia alegou que Silveira só trataria com Alckmin temas de política enérgica e aumento da oferta de gás. Já o Meio Ambiente disse que Marina discutiu medidas de serviços florestais, bioeconomia e resíduos sólidos.

Sem pressão

Enquanto os integrantes do primeiro escalão disputam publicamente e apelam a Alckmin por mediação, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, tem reforçado que a decisão do órgão foi estritamente técnica e não está sujeita a “pressões políticas”. Citou, por exemplo, que em caso de vazamento de óleo uma equipe levaria 43 horas para chegar ao local. “Não é algo simples que dá para mediar. ‘Eu dou um jeitinho aqui e concedo a licença’, disse Agostinho ao Estadão.

“O licenciamento não é um cartório: eu entrego o papel e tenho a licença”, afirmou o presidente do Ibama. “O projeto que foi apresentado até agora não para de pé”, prosseguiu. “O parecer é técnico, não é político. O Ibama não trabalha sob pressão política. Nós estamos num novo governo, que tem a decisão de que o Ibama não vai ter ingerência política. Nós sofremos quatro anos com muita ingerência”, completou, numa referência ao governo de Jair Bolsonaro.

BRASÍLIA – O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) entrou em campo nesta sexta-feira, 19, para mediar a disputa entre os ministros Alexandre Silveira (Minas Energia) e Marina Silva (Meio Ambiente) sobre a exploração de petróleo pela Petrobras, na foz do rio Amazonas. Alckmin, que despacha como presidente em exercício desde quarta-feira, 16, teve reuniões separadas com os dois titulares de ministérios em busca de um meio termo na pauta.

Como revelou o Estadão, a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas virou um cabo de guerra entre Silveira e Marina. Subordinada ao Ministério de Minas e Energia, a Petrobras defende o projeto de extração na área, mas o Ibama indeferiu o pedido de licença ambiental feito pela companhia. Nesta semana, o órgão ambiental barrou o projeto e impôs uma derrota a Silveira.

Foi neste cenário que Alckmin decidiu agir. O vice-presidente, porém, tem dito aos envolvidos que se recusa a tomar decisões sobre o tema na ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que participa da cúpula do G-7 no Japão e só voltará ao País na madrugada da próxima terça-feira, 23. Alckmin chegou a brincar com seus interlocutores que “só faltava” esperarem ele decidir algo sem o chefe no território nacional.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, apoia decisão do Ibama de vetar projeto da Petrobras na foz do rio Amazonas  Foto: Wilton Junior / Estadão

A mediação dos conflitos por Alckmin não constou na agenda oficial divulgada pelos ministérios. O de Minas e Energia alegou que Silveira só trataria com Alckmin temas de política enérgica e aumento da oferta de gás. Já o Meio Ambiente disse que Marina discutiu medidas de serviços florestais, bioeconomia e resíduos sólidos.

Sem pressão

Enquanto os integrantes do primeiro escalão disputam publicamente e apelam a Alckmin por mediação, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, tem reforçado que a decisão do órgão foi estritamente técnica e não está sujeita a “pressões políticas”. Citou, por exemplo, que em caso de vazamento de óleo uma equipe levaria 43 horas para chegar ao local. “Não é algo simples que dá para mediar. ‘Eu dou um jeitinho aqui e concedo a licença’, disse Agostinho ao Estadão.

“O licenciamento não é um cartório: eu entrego o papel e tenho a licença”, afirmou o presidente do Ibama. “O projeto que foi apresentado até agora não para de pé”, prosseguiu. “O parecer é técnico, não é político. O Ibama não trabalha sob pressão política. Nós estamos num novo governo, que tem a decisão de que o Ibama não vai ter ingerência política. Nós sofremos quatro anos com muita ingerência”, completou, numa referência ao governo de Jair Bolsonaro.

BRASÍLIA – O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) entrou em campo nesta sexta-feira, 19, para mediar a disputa entre os ministros Alexandre Silveira (Minas Energia) e Marina Silva (Meio Ambiente) sobre a exploração de petróleo pela Petrobras, na foz do rio Amazonas. Alckmin, que despacha como presidente em exercício desde quarta-feira, 16, teve reuniões separadas com os dois titulares de ministérios em busca de um meio termo na pauta.

Como revelou o Estadão, a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas virou um cabo de guerra entre Silveira e Marina. Subordinada ao Ministério de Minas e Energia, a Petrobras defende o projeto de extração na área, mas o Ibama indeferiu o pedido de licença ambiental feito pela companhia. Nesta semana, o órgão ambiental barrou o projeto e impôs uma derrota a Silveira.

Foi neste cenário que Alckmin decidiu agir. O vice-presidente, porém, tem dito aos envolvidos que se recusa a tomar decisões sobre o tema na ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que participa da cúpula do G-7 no Japão e só voltará ao País na madrugada da próxima terça-feira, 23. Alckmin chegou a brincar com seus interlocutores que “só faltava” esperarem ele decidir algo sem o chefe no território nacional.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, apoia decisão do Ibama de vetar projeto da Petrobras na foz do rio Amazonas  Foto: Wilton Junior / Estadão

A mediação dos conflitos por Alckmin não constou na agenda oficial divulgada pelos ministérios. O de Minas e Energia alegou que Silveira só trataria com Alckmin temas de política enérgica e aumento da oferta de gás. Já o Meio Ambiente disse que Marina discutiu medidas de serviços florestais, bioeconomia e resíduos sólidos.

Sem pressão

Enquanto os integrantes do primeiro escalão disputam publicamente e apelam a Alckmin por mediação, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, tem reforçado que a decisão do órgão foi estritamente técnica e não está sujeita a “pressões políticas”. Citou, por exemplo, que em caso de vazamento de óleo uma equipe levaria 43 horas para chegar ao local. “Não é algo simples que dá para mediar. ‘Eu dou um jeitinho aqui e concedo a licença’, disse Agostinho ao Estadão.

“O licenciamento não é um cartório: eu entrego o papel e tenho a licença”, afirmou o presidente do Ibama. “O projeto que foi apresentado até agora não para de pé”, prosseguiu. “O parecer é técnico, não é político. O Ibama não trabalha sob pressão política. Nós estamos num novo governo, que tem a decisão de que o Ibama não vai ter ingerência política. Nós sofremos quatro anos com muita ingerência”, completou, numa referência ao governo de Jair Bolsonaro.

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