Moraes diz que houve ‘lavagem cerebral’ na população para desacreditar a democracia


Segundo o presidente do TSE, existe um crescimento de desinformação, propagada por um ‘populismo de extrema-direita’ no País

Por Gabriel de Sousa

BRASÍLIA – O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, disse, em evento com representantes da Justiça da Alemanha realizado nesta quarta-feira, 16, que houve uma “lavagem cerebral” em grande parte da população brasileira para desacreditar as instituições democráticas. Segundo o ministro, há o crescimento de um “populismo baseado na ideologia extrema-direita”, que começou a atacar a democracia a partir de grupos extremistas que espalham desinformações nas redes sociais.

Em evento com membro do Poder Judiciário alemão, Moraes disse que extremistas querem acabar com a democracia "por dentro" Foto: SECOM TSE

“A partir de toda uma construção feita com base em premissas falsas, a partir de toda uma forte construção nas redes sociais, houve uma verdadeira lavagem cerebral em grande parte da população para desacreditar instituições, para desacreditar a democracia. Mas não com um discurso de acabar com a democracia, mas sim com um discurso de que os instrumentos democráticos, principalmente as eleições, estariam sendo fraudados”, disse Moraes.

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Sem citar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ministro afirmou que esses grupos desistiram de tentar promover um golpe de Estado através de “ataques externos”, decidindo atacar as instituições democráticas “por dentro”, a partir da organização de milícias pela internet, que acusam, sem provas, a existência de fraudes no sistema eleitoral.

“Se o mecanismo estaria sendo fraudado, o resultado, consequentemente, seria uma fraude, e a democracia estaria em risco. Consequentemente, só aqueles salvadores da pátria populistas poderiam salvar a democracia”, afirmou.

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Moraes participou do seminário “Democracia defensiva: experiência da Alemanha e do Brasil”, apresentado por Josef Christ, ministro do Tribunal Constitucional Federal da Alemanha. No evento, o ministro destacou a atuação do TSE como um “defensor da Constituição” e o trabalho da Corte Eleitoral nas eleições de outubro.

Moraes disse que TSE precisou ‘inovar’ para combater fake news

Nesta terça-feira, 15, Moraes também falou sobre a atuação do TSE para combater a desinformação contra o sistema eleitoral. Segundo o ministro, o Poder Judiciário precisou “inovar” para preservar a democracia nas eleições de 2022 com os ataques e as notícias falsas disseminadas sobre o sistema eleitoral. Para o ministro, o número de fake news propagadas na internet estavam escalando desde 2018 e chegaram a um patamar “inédito” nas últimas eleições.

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Na ocasião, o presidente do TSE também relacionou esse processo com um projeto global feito por membros da “extrema-direita”. “Essa agressão se iniciou há décadas atrás com um projeto de conquista de poder de extremistas no mundo todo”, afirmou.

BRASÍLIA – O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, disse, em evento com representantes da Justiça da Alemanha realizado nesta quarta-feira, 16, que houve uma “lavagem cerebral” em grande parte da população brasileira para desacreditar as instituições democráticas. Segundo o ministro, há o crescimento de um “populismo baseado na ideologia extrema-direita”, que começou a atacar a democracia a partir de grupos extremistas que espalham desinformações nas redes sociais.

Em evento com membro do Poder Judiciário alemão, Moraes disse que extremistas querem acabar com a democracia "por dentro" Foto: SECOM TSE

“A partir de toda uma construção feita com base em premissas falsas, a partir de toda uma forte construção nas redes sociais, houve uma verdadeira lavagem cerebral em grande parte da população para desacreditar instituições, para desacreditar a democracia. Mas não com um discurso de acabar com a democracia, mas sim com um discurso de que os instrumentos democráticos, principalmente as eleições, estariam sendo fraudados”, disse Moraes.

Sem citar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ministro afirmou que esses grupos desistiram de tentar promover um golpe de Estado através de “ataques externos”, decidindo atacar as instituições democráticas “por dentro”, a partir da organização de milícias pela internet, que acusam, sem provas, a existência de fraudes no sistema eleitoral.

“Se o mecanismo estaria sendo fraudado, o resultado, consequentemente, seria uma fraude, e a democracia estaria em risco. Consequentemente, só aqueles salvadores da pátria populistas poderiam salvar a democracia”, afirmou.

Moraes participou do seminário “Democracia defensiva: experiência da Alemanha e do Brasil”, apresentado por Josef Christ, ministro do Tribunal Constitucional Federal da Alemanha. No evento, o ministro destacou a atuação do TSE como um “defensor da Constituição” e o trabalho da Corte Eleitoral nas eleições de outubro.

Moraes disse que TSE precisou ‘inovar’ para combater fake news

Nesta terça-feira, 15, Moraes também falou sobre a atuação do TSE para combater a desinformação contra o sistema eleitoral. Segundo o ministro, o Poder Judiciário precisou “inovar” para preservar a democracia nas eleições de 2022 com os ataques e as notícias falsas disseminadas sobre o sistema eleitoral. Para o ministro, o número de fake news propagadas na internet estavam escalando desde 2018 e chegaram a um patamar “inédito” nas últimas eleições.

Na ocasião, o presidente do TSE também relacionou esse processo com um projeto global feito por membros da “extrema-direita”. “Essa agressão se iniciou há décadas atrás com um projeto de conquista de poder de extremistas no mundo todo”, afirmou.

BRASÍLIA – O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, disse, em evento com representantes da Justiça da Alemanha realizado nesta quarta-feira, 16, que houve uma “lavagem cerebral” em grande parte da população brasileira para desacreditar as instituições democráticas. Segundo o ministro, há o crescimento de um “populismo baseado na ideologia extrema-direita”, que começou a atacar a democracia a partir de grupos extremistas que espalham desinformações nas redes sociais.

Em evento com membro do Poder Judiciário alemão, Moraes disse que extremistas querem acabar com a democracia "por dentro" Foto: SECOM TSE

“A partir de toda uma construção feita com base em premissas falsas, a partir de toda uma forte construção nas redes sociais, houve uma verdadeira lavagem cerebral em grande parte da população para desacreditar instituições, para desacreditar a democracia. Mas não com um discurso de acabar com a democracia, mas sim com um discurso de que os instrumentos democráticos, principalmente as eleições, estariam sendo fraudados”, disse Moraes.

Sem citar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ministro afirmou que esses grupos desistiram de tentar promover um golpe de Estado através de “ataques externos”, decidindo atacar as instituições democráticas “por dentro”, a partir da organização de milícias pela internet, que acusam, sem provas, a existência de fraudes no sistema eleitoral.

“Se o mecanismo estaria sendo fraudado, o resultado, consequentemente, seria uma fraude, e a democracia estaria em risco. Consequentemente, só aqueles salvadores da pátria populistas poderiam salvar a democracia”, afirmou.

Moraes participou do seminário “Democracia defensiva: experiência da Alemanha e do Brasil”, apresentado por Josef Christ, ministro do Tribunal Constitucional Federal da Alemanha. No evento, o ministro destacou a atuação do TSE como um “defensor da Constituição” e o trabalho da Corte Eleitoral nas eleições de outubro.

Moraes disse que TSE precisou ‘inovar’ para combater fake news

Nesta terça-feira, 15, Moraes também falou sobre a atuação do TSE para combater a desinformação contra o sistema eleitoral. Segundo o ministro, o Poder Judiciário precisou “inovar” para preservar a democracia nas eleições de 2022 com os ataques e as notícias falsas disseminadas sobre o sistema eleitoral. Para o ministro, o número de fake news propagadas na internet estavam escalando desde 2018 e chegaram a um patamar “inédito” nas últimas eleições.

Na ocasião, o presidente do TSE também relacionou esse processo com um projeto global feito por membros da “extrema-direita”. “Essa agressão se iniciou há décadas atrás com um projeto de conquista de poder de extremistas no mundo todo”, afirmou.

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