Padilha volta a dizer que crise com Lira está ‘superada’ e que diálogo com o Congresso está mantido


Ministro de Lula nega crise institucional e diz que embate com presidente da Câmara está ‘absolutamente superado’; Alexandre Padilha afirma confiar na regulamentação da reforma tributária até ano que vem

Por Juliano Galisi
Atualização:

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, voltou a dizer nesta segunda-feira, 22, que o embate com o presidente da Câmara, deputado federal Arthur Lira (PP-AL), é um “episódio absolutamente superado”. Há duas semanas, Lira chamou Padilha de “desafeto pessoal” e “incompetente”. O ministro, em resposta, disse que não ia “descer ao nível” do presidente da Câmara.

“O diálogo do governo com o Congresso Nacional está mantido, e a pauta do governo segue em frente”, disse Padilha, responsável pela articulação política entre a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e líderes do Congresso, em entrevista à CNN Brasil.

No sábado, 20, Padilha concedeu uma entrevista à GloboNews e negou que o conflito pudesse se tornar um impasse institucional. “Não tem crise. Qualquer dificuldade de relação, diálogo, está absolutamente superada”, disse o ministro.

continua após a publicidade
Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais do governo Lula Foto: Taba Benedicto/Estadão

Nesta segunda, Padilha afirmou que o embate não só não afeta o relacionamento do Palácio do Planalto com o Congresso como se disse “otimista” para a aprovação de projetos prioritários à agenda do governo Lula, como a aprovação do programa “Acredita”, criado por meio de medida provisória e descrito pelo ministro como “uma espécie de ‘Desenrola’ (iniciativa de renegociação de dívidas do governo federal) para pequenos empresários”.

Padilha também expressou uma “expectativa muito positiva” quanto à regulamentação da reforma tributária, aprovada em dezembro do ano passado. O ministro espera que Lira e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, “queiram deixar como legado” a aprovação da reforma antes de encerrarem seus mandatos à frente das Casas, em fevereiro do ano que vem.

continua após a publicidade

Entenda o embate entre Lira e Padilha

Lira manifestou insatisfação com o governo Lula após a votação no plenário da Câmara que autorizou a manutenção a prisão preventiva do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), apontado pela Polícia Federal (PF) como um dos mandantes da execução da vereadora Marielle Franco, em 2018.

Como mostrou a Coluna do Estadão, Lira avaliou que o governo interferiu na votação, contrariando um acordo entre os líderes da Câmara para não partidarizar o tema.

continua após a publicidade
Alexandre Padilha e Arthur Lira tem embates desde o início do governo Foto: Wilton Júnior/Estadão

A rixa entre Lira e Padilha antecede a votação da manutenção da prisão preventiva de Brazão e o presidente da Câmara pressiona o Planalto a mudar o titular da pasta de Relações Institucionais. Após o embate recente com Lira, Lula blindou o aliado, afirmando que Padilha permaneceria por “muito tempo” no cargo “só de teimosia”.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, voltou a dizer nesta segunda-feira, 22, que o embate com o presidente da Câmara, deputado federal Arthur Lira (PP-AL), é um “episódio absolutamente superado”. Há duas semanas, Lira chamou Padilha de “desafeto pessoal” e “incompetente”. O ministro, em resposta, disse que não ia “descer ao nível” do presidente da Câmara.

“O diálogo do governo com o Congresso Nacional está mantido, e a pauta do governo segue em frente”, disse Padilha, responsável pela articulação política entre a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e líderes do Congresso, em entrevista à CNN Brasil.

No sábado, 20, Padilha concedeu uma entrevista à GloboNews e negou que o conflito pudesse se tornar um impasse institucional. “Não tem crise. Qualquer dificuldade de relação, diálogo, está absolutamente superada”, disse o ministro.

Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais do governo Lula Foto: Taba Benedicto/Estadão

Nesta segunda, Padilha afirmou que o embate não só não afeta o relacionamento do Palácio do Planalto com o Congresso como se disse “otimista” para a aprovação de projetos prioritários à agenda do governo Lula, como a aprovação do programa “Acredita”, criado por meio de medida provisória e descrito pelo ministro como “uma espécie de ‘Desenrola’ (iniciativa de renegociação de dívidas do governo federal) para pequenos empresários”.

Padilha também expressou uma “expectativa muito positiva” quanto à regulamentação da reforma tributária, aprovada em dezembro do ano passado. O ministro espera que Lira e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, “queiram deixar como legado” a aprovação da reforma antes de encerrarem seus mandatos à frente das Casas, em fevereiro do ano que vem.

Entenda o embate entre Lira e Padilha

Lira manifestou insatisfação com o governo Lula após a votação no plenário da Câmara que autorizou a manutenção a prisão preventiva do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), apontado pela Polícia Federal (PF) como um dos mandantes da execução da vereadora Marielle Franco, em 2018.

Como mostrou a Coluna do Estadão, Lira avaliou que o governo interferiu na votação, contrariando um acordo entre os líderes da Câmara para não partidarizar o tema.

Alexandre Padilha e Arthur Lira tem embates desde o início do governo Foto: Wilton Júnior/Estadão

A rixa entre Lira e Padilha antecede a votação da manutenção da prisão preventiva de Brazão e o presidente da Câmara pressiona o Planalto a mudar o titular da pasta de Relações Institucionais. Após o embate recente com Lira, Lula blindou o aliado, afirmando que Padilha permaneceria por “muito tempo” no cargo “só de teimosia”.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, voltou a dizer nesta segunda-feira, 22, que o embate com o presidente da Câmara, deputado federal Arthur Lira (PP-AL), é um “episódio absolutamente superado”. Há duas semanas, Lira chamou Padilha de “desafeto pessoal” e “incompetente”. O ministro, em resposta, disse que não ia “descer ao nível” do presidente da Câmara.

“O diálogo do governo com o Congresso Nacional está mantido, e a pauta do governo segue em frente”, disse Padilha, responsável pela articulação política entre a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e líderes do Congresso, em entrevista à CNN Brasil.

No sábado, 20, Padilha concedeu uma entrevista à GloboNews e negou que o conflito pudesse se tornar um impasse institucional. “Não tem crise. Qualquer dificuldade de relação, diálogo, está absolutamente superada”, disse o ministro.

Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais do governo Lula Foto: Taba Benedicto/Estadão

Nesta segunda, Padilha afirmou que o embate não só não afeta o relacionamento do Palácio do Planalto com o Congresso como se disse “otimista” para a aprovação de projetos prioritários à agenda do governo Lula, como a aprovação do programa “Acredita”, criado por meio de medida provisória e descrito pelo ministro como “uma espécie de ‘Desenrola’ (iniciativa de renegociação de dívidas do governo federal) para pequenos empresários”.

Padilha também expressou uma “expectativa muito positiva” quanto à regulamentação da reforma tributária, aprovada em dezembro do ano passado. O ministro espera que Lira e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, “queiram deixar como legado” a aprovação da reforma antes de encerrarem seus mandatos à frente das Casas, em fevereiro do ano que vem.

Entenda o embate entre Lira e Padilha

Lira manifestou insatisfação com o governo Lula após a votação no plenário da Câmara que autorizou a manutenção a prisão preventiva do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), apontado pela Polícia Federal (PF) como um dos mandantes da execução da vereadora Marielle Franco, em 2018.

Como mostrou a Coluna do Estadão, Lira avaliou que o governo interferiu na votação, contrariando um acordo entre os líderes da Câmara para não partidarizar o tema.

Alexandre Padilha e Arthur Lira tem embates desde o início do governo Foto: Wilton Júnior/Estadão

A rixa entre Lira e Padilha antecede a votação da manutenção da prisão preventiva de Brazão e o presidente da Câmara pressiona o Planalto a mudar o titular da pasta de Relações Institucionais. Após o embate recente com Lira, Lula blindou o aliado, afirmando que Padilha permaneceria por “muito tempo” no cargo “só de teimosia”.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.