Ramagem nega espionagem na Abin e diz que PF ‘criou alvoroço’


Deputado federal associa avanços na investigação ao processo eleitoral deste ano; PL pretende manter pré-candidatura dele à prefeitura do Rio

Por Rayanderson Guerra e Gabriel de Sousa
Atualização:

RIO – O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, negou nesta sexta-feira, 12, que autoridades tenham sido monitoradas pela agência durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e classificou a operação da PF como um “alvoroço”.

Segundo Ramagem, as suspeitas levantadas pela Polícia Federal são “ilações e rasas conjecturas”. “No Brasil, nunca será fácil uma pré-campanha da nossa oposição. Continuamos no objetivo de legitimamente mudar para melhor a cidade do Rio de Janeiro”, escreveu.

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O parlamentar associa o avanço das investigações que apuram um suposto esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência à intenção dele de concorrer à prefeitura do Rio nas eleições municipais deste ano. Ramagem nega que a Abin tenha monitorado adversários políticos durante o governo Bolsonaro.

A Polícia Federal no Rio marcou para a próxima quarta-feira, 17, o depoimento de Ramagem. Essa vai ser a primeira vez que o deputado vai falar sobre as descobertas da Operação Última Milha. De acordo com os investigadores, outros servidores da Abin vão ser ouvidos na próxima semana.

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“Trazem lista de autoridades judiciais e legislativas para criar alvoroço. Dizem monitoradas, mas na verdade não. Não se encontram em FirstMile ou interceptação alguma. Estão em conversas de WhatsApp, informações alheias, impressões pessoais de outros investigados, mas nunca em relatório oficial contrário à legalidade”, afirmou.

Em janeiro, o deputado foi alvo de mandado de busca e apreensão autorizado na Operação Vigilância Aproximada, um desdobramento da Operação Última Milha, de outubro passado. Ramagem esteve à frente do Abin entre julho de 2019 e abril de 2022, durante o período em que dois servidores, presos em outubro, teriam utilizado a estrutura estatal para localizar os alvos da espionagem. Ramagem só saiu do cargo para concorrer às eleições a deputado e foi confirmado como pré-candidato do PL no Rio por Bolsonaro em novembro.

Conforme as investigações na época, a agência utilizou um sistema de espionagem israelense para monitorar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e adversários do governo do então presidente Jair Bolsonaro.

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PL insiste em manter candidatura

O diretório do Partido Liberal no Rio de Janeiro pretende manter a candidatura de Ramagem à prefeitura da capital fluminense. O avanço das investigações que apuram um suposto esquema de espionagem ilegal na Abin não deve, a princípio, impactar a decisão do clã Bolsonaro em apoiar o ex-chefe da Abin no Estado reduto bolsonarista.

O ex-presidente teria se irritado com Ramagem após a informação de que a Polícia Federal encontrou um áudio de uma reunião em que ele, o general Augusto Heleno (então chefe do Gabinete de Segurança Institucional, ao qual a Abin é subordinada) e Ramagem discutem um plano para anular o inquérito das “rachadinhas” – investigação que fechou o cerco ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho “01″ do ex-chefe do Executivo.

RIO – O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, negou nesta sexta-feira, 12, que autoridades tenham sido monitoradas pela agência durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e classificou a operação da PF como um “alvoroço”.

Segundo Ramagem, as suspeitas levantadas pela Polícia Federal são “ilações e rasas conjecturas”. “No Brasil, nunca será fácil uma pré-campanha da nossa oposição. Continuamos no objetivo de legitimamente mudar para melhor a cidade do Rio de Janeiro”, escreveu.

O parlamentar associa o avanço das investigações que apuram um suposto esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência à intenção dele de concorrer à prefeitura do Rio nas eleições municipais deste ano. Ramagem nega que a Abin tenha monitorado adversários políticos durante o governo Bolsonaro.

A Polícia Federal no Rio marcou para a próxima quarta-feira, 17, o depoimento de Ramagem. Essa vai ser a primeira vez que o deputado vai falar sobre as descobertas da Operação Última Milha. De acordo com os investigadores, outros servidores da Abin vão ser ouvidos na próxima semana.

“Trazem lista de autoridades judiciais e legislativas para criar alvoroço. Dizem monitoradas, mas na verdade não. Não se encontram em FirstMile ou interceptação alguma. Estão em conversas de WhatsApp, informações alheias, impressões pessoais de outros investigados, mas nunca em relatório oficial contrário à legalidade”, afirmou.

Em janeiro, o deputado foi alvo de mandado de busca e apreensão autorizado na Operação Vigilância Aproximada, um desdobramento da Operação Última Milha, de outubro passado. Ramagem esteve à frente do Abin entre julho de 2019 e abril de 2022, durante o período em que dois servidores, presos em outubro, teriam utilizado a estrutura estatal para localizar os alvos da espionagem. Ramagem só saiu do cargo para concorrer às eleições a deputado e foi confirmado como pré-candidato do PL no Rio por Bolsonaro em novembro.

Conforme as investigações na época, a agência utilizou um sistema de espionagem israelense para monitorar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e adversários do governo do então presidente Jair Bolsonaro.

PL insiste em manter candidatura

O diretório do Partido Liberal no Rio de Janeiro pretende manter a candidatura de Ramagem à prefeitura da capital fluminense. O avanço das investigações que apuram um suposto esquema de espionagem ilegal na Abin não deve, a princípio, impactar a decisão do clã Bolsonaro em apoiar o ex-chefe da Abin no Estado reduto bolsonarista.

O ex-presidente teria se irritado com Ramagem após a informação de que a Polícia Federal encontrou um áudio de uma reunião em que ele, o general Augusto Heleno (então chefe do Gabinete de Segurança Institucional, ao qual a Abin é subordinada) e Ramagem discutem um plano para anular o inquérito das “rachadinhas” – investigação que fechou o cerco ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho “01″ do ex-chefe do Executivo.

RIO – O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, negou nesta sexta-feira, 12, que autoridades tenham sido monitoradas pela agência durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e classificou a operação da PF como um “alvoroço”.

Segundo Ramagem, as suspeitas levantadas pela Polícia Federal são “ilações e rasas conjecturas”. “No Brasil, nunca será fácil uma pré-campanha da nossa oposição. Continuamos no objetivo de legitimamente mudar para melhor a cidade do Rio de Janeiro”, escreveu.

O parlamentar associa o avanço das investigações que apuram um suposto esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência à intenção dele de concorrer à prefeitura do Rio nas eleições municipais deste ano. Ramagem nega que a Abin tenha monitorado adversários políticos durante o governo Bolsonaro.

A Polícia Federal no Rio marcou para a próxima quarta-feira, 17, o depoimento de Ramagem. Essa vai ser a primeira vez que o deputado vai falar sobre as descobertas da Operação Última Milha. De acordo com os investigadores, outros servidores da Abin vão ser ouvidos na próxima semana.

“Trazem lista de autoridades judiciais e legislativas para criar alvoroço. Dizem monitoradas, mas na verdade não. Não se encontram em FirstMile ou interceptação alguma. Estão em conversas de WhatsApp, informações alheias, impressões pessoais de outros investigados, mas nunca em relatório oficial contrário à legalidade”, afirmou.

Em janeiro, o deputado foi alvo de mandado de busca e apreensão autorizado na Operação Vigilância Aproximada, um desdobramento da Operação Última Milha, de outubro passado. Ramagem esteve à frente do Abin entre julho de 2019 e abril de 2022, durante o período em que dois servidores, presos em outubro, teriam utilizado a estrutura estatal para localizar os alvos da espionagem. Ramagem só saiu do cargo para concorrer às eleições a deputado e foi confirmado como pré-candidato do PL no Rio por Bolsonaro em novembro.

Conforme as investigações na época, a agência utilizou um sistema de espionagem israelense para monitorar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e adversários do governo do então presidente Jair Bolsonaro.

PL insiste em manter candidatura

O diretório do Partido Liberal no Rio de Janeiro pretende manter a candidatura de Ramagem à prefeitura da capital fluminense. O avanço das investigações que apuram um suposto esquema de espionagem ilegal na Abin não deve, a princípio, impactar a decisão do clã Bolsonaro em apoiar o ex-chefe da Abin no Estado reduto bolsonarista.

O ex-presidente teria se irritado com Ramagem após a informação de que a Polícia Federal encontrou um áudio de uma reunião em que ele, o general Augusto Heleno (então chefe do Gabinete de Segurança Institucional, ao qual a Abin é subordinada) e Ramagem discutem um plano para anular o inquérito das “rachadinhas” – investigação que fechou o cerco ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho “01″ do ex-chefe do Executivo.

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