Aliado de Doria, Carlão Pignatari confirma favoritismo e é eleito presidente da Alesp


Deputado do PSDB recebeu 65 de 94 votos; Major Mecca (PSL) obteve 16 votos; Luiz Fernando (PT) e Rogério Nogueira (DEM) são eleitos primeiro e segundo secretários, respectivamente

Por Paula Reverbel e Pedro Venceslau

Aliado do governador João Doria (PSDB), o deputado estadual tucano Carlão Pignatari foi eleito presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) com 65 dos 94 votos. Ele derrotou os candidatos Sergio Victor (Novo), que teve 5 votos, Major Mecca (PSL), que obteve 16 apoios, e Carlos Gianazzi (PSOL), que recebeu 4 votos.

Antes líder do governo na Alesp, Pignatari era o favorito da disputa e sua eleição mantém o alinhamento da Casa com o Palácio dos Bandeirantes – essencial para o momento enfrentado por Doria, alvo de críticas pela adoção de medidas impopulares para conter o novo coronavírus. Os candidatos da oposição pregavam a necessidade de a Assembleia adotar uma postura mais independente do governo do Estado. 

O Estadão apurou que o ex-presidente da Alesp Cauê Macris (PSDB) vai ser nomeado, ainda nesta semana, o secretário da Casa Civil do governo Doria.

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O deputado Carlão Pignatari (PSDB) na tribuna do plenário da Alesp, o Legislativo estadual Foto: José Antônio Teixeira/ALESP

Em coletiva a jornalistas após a eleição, Pignatari afirmou que a votação de dois projetos de interesse do Palácio dos Bandeirantes – o que autoriza a compra de vacinas contra covid-19 produzidas dentro e fora do Brasil e a proposta da “bolsa-trabalho”, que prevê oferecer R$ 450 por até cinco meses para desempregados – devem ficar para a semana que vem, pois será necessário montar as comissões por onde os textos devem tramitar. A definição dos líderes partidários, que indicam os membros das comissões, deverá ocorrer na manhã de terça.

"É de extrema importância que a gente possa ter mais vacinas", afirmou.

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Sobre a punição que deverá ser aplicada ao deputado Fernando Cury (Cidadania) por ter tocado na lateral dos seios da parlamentar Isa Penna (PSOL) durante sessão de dezembro, Pignatari afirmou que pautará a votação em plenário assim que o Conselho de Ética terminar de redigir e enviar o projeto de resolução com a suspensão de 119 dias aprovada pelos membros.

Na semana passada, a Procuradoria da Alesp emitiu um parecer sobre o rito a ser seguido para mandar para caso ao plenário. Cabe à Mesa representar o Cury, o que já foi feito, e cabe ao Conselho de Ética apresentar um Projeto de Resolução com a punição. A Procuradora da Alesp teve que avaliar qual seria o rito, já que se trata do primeiro caso de um deputado que tem uma suspensão aprovada pelo Conselho.

O deputado tucano responde a ao menos quatro processos na Justiça por improbidade administrativa e, em dois deles, já foi condenado à perda do mandato e dos direitos políticos. Ele recorreu das sentenças e, num processo em que o desfecho estava prestes a retirá-lo do cargo, negociou um acordo com o Ministério Público de São Paulo.

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A negociação em torno da eleição de Pignatari contou apoio do PT e do DEM, que ficarão com a primeira e a segunda secretarias, respectivamente. Luiz Fernando (PT) foi eleito o primeiro secretário com 60 votos contra 24 para Coronel Telhada (PP). Rogério Nogueira (DEM) foi eleito segundo secretário com 65 votos contra 13 de Douglas Garcia (PTB) e 5 de Daniel José (Novo). 

Só os três primeiros cargos da Mesa Diretora – presidência, primeira secretaria e segunda secretaria – são responsáveis pela nomeação direta de mais de 150 vagas. Considerando toda a estrutura abaixo da Mesa, o número chega a 536.

Ainda na sessão desta segunda, o deputado Welington Moura (Republicanos) foi eleito o primeiro vice-presidente com 63 votos, contra 16 votos para Danilo Balas (PSL). 

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André do Prado (PL) venceu a segunda vice-presidência contra Adriana Borgo (Pros). Professor Kenny (PP) foi eleito para a terceira vice-presidência, Caio França (PSB) ficou com a quarta vice-presidência, Léo Oliveira (MDB) foi eleito para a terceira secretaria e Bruno Ganen (Podemos) foi eleito para a quarta secretaria.

Do lado de fora do Palácio 9 de Julho, manifestantes bolsonaristas protestavam contra Doria e a favor da intervenção militar. Diversos dos manifestantes não usavam máscaras ou adotaram medidas de distanciamento.

Aliado do governador João Doria (PSDB), o deputado estadual tucano Carlão Pignatari foi eleito presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) com 65 dos 94 votos. Ele derrotou os candidatos Sergio Victor (Novo), que teve 5 votos, Major Mecca (PSL), que obteve 16 apoios, e Carlos Gianazzi (PSOL), que recebeu 4 votos.

Antes líder do governo na Alesp, Pignatari era o favorito da disputa e sua eleição mantém o alinhamento da Casa com o Palácio dos Bandeirantes – essencial para o momento enfrentado por Doria, alvo de críticas pela adoção de medidas impopulares para conter o novo coronavírus. Os candidatos da oposição pregavam a necessidade de a Assembleia adotar uma postura mais independente do governo do Estado. 

O Estadão apurou que o ex-presidente da Alesp Cauê Macris (PSDB) vai ser nomeado, ainda nesta semana, o secretário da Casa Civil do governo Doria.

O deputado Carlão Pignatari (PSDB) na tribuna do plenário da Alesp, o Legislativo estadual Foto: José Antônio Teixeira/ALESP

Em coletiva a jornalistas após a eleição, Pignatari afirmou que a votação de dois projetos de interesse do Palácio dos Bandeirantes – o que autoriza a compra de vacinas contra covid-19 produzidas dentro e fora do Brasil e a proposta da “bolsa-trabalho”, que prevê oferecer R$ 450 por até cinco meses para desempregados – devem ficar para a semana que vem, pois será necessário montar as comissões por onde os textos devem tramitar. A definição dos líderes partidários, que indicam os membros das comissões, deverá ocorrer na manhã de terça.

"É de extrema importância que a gente possa ter mais vacinas", afirmou.

Sobre a punição que deverá ser aplicada ao deputado Fernando Cury (Cidadania) por ter tocado na lateral dos seios da parlamentar Isa Penna (PSOL) durante sessão de dezembro, Pignatari afirmou que pautará a votação em plenário assim que o Conselho de Ética terminar de redigir e enviar o projeto de resolução com a suspensão de 119 dias aprovada pelos membros.

Na semana passada, a Procuradoria da Alesp emitiu um parecer sobre o rito a ser seguido para mandar para caso ao plenário. Cabe à Mesa representar o Cury, o que já foi feito, e cabe ao Conselho de Ética apresentar um Projeto de Resolução com a punição. A Procuradora da Alesp teve que avaliar qual seria o rito, já que se trata do primeiro caso de um deputado que tem uma suspensão aprovada pelo Conselho.

O deputado tucano responde a ao menos quatro processos na Justiça por improbidade administrativa e, em dois deles, já foi condenado à perda do mandato e dos direitos políticos. Ele recorreu das sentenças e, num processo em que o desfecho estava prestes a retirá-lo do cargo, negociou um acordo com o Ministério Público de São Paulo.

A negociação em torno da eleição de Pignatari contou apoio do PT e do DEM, que ficarão com a primeira e a segunda secretarias, respectivamente. Luiz Fernando (PT) foi eleito o primeiro secretário com 60 votos contra 24 para Coronel Telhada (PP). Rogério Nogueira (DEM) foi eleito segundo secretário com 65 votos contra 13 de Douglas Garcia (PTB) e 5 de Daniel José (Novo). 

Só os três primeiros cargos da Mesa Diretora – presidência, primeira secretaria e segunda secretaria – são responsáveis pela nomeação direta de mais de 150 vagas. Considerando toda a estrutura abaixo da Mesa, o número chega a 536.

Ainda na sessão desta segunda, o deputado Welington Moura (Republicanos) foi eleito o primeiro vice-presidente com 63 votos, contra 16 votos para Danilo Balas (PSL). 

André do Prado (PL) venceu a segunda vice-presidência contra Adriana Borgo (Pros). Professor Kenny (PP) foi eleito para a terceira vice-presidência, Caio França (PSB) ficou com a quarta vice-presidência, Léo Oliveira (MDB) foi eleito para a terceira secretaria e Bruno Ganen (Podemos) foi eleito para a quarta secretaria.

Do lado de fora do Palácio 9 de Julho, manifestantes bolsonaristas protestavam contra Doria e a favor da intervenção militar. Diversos dos manifestantes não usavam máscaras ou adotaram medidas de distanciamento.

Aliado do governador João Doria (PSDB), o deputado estadual tucano Carlão Pignatari foi eleito presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) com 65 dos 94 votos. Ele derrotou os candidatos Sergio Victor (Novo), que teve 5 votos, Major Mecca (PSL), que obteve 16 apoios, e Carlos Gianazzi (PSOL), que recebeu 4 votos.

Antes líder do governo na Alesp, Pignatari era o favorito da disputa e sua eleição mantém o alinhamento da Casa com o Palácio dos Bandeirantes – essencial para o momento enfrentado por Doria, alvo de críticas pela adoção de medidas impopulares para conter o novo coronavírus. Os candidatos da oposição pregavam a necessidade de a Assembleia adotar uma postura mais independente do governo do Estado. 

O Estadão apurou que o ex-presidente da Alesp Cauê Macris (PSDB) vai ser nomeado, ainda nesta semana, o secretário da Casa Civil do governo Doria.

O deputado Carlão Pignatari (PSDB) na tribuna do plenário da Alesp, o Legislativo estadual Foto: José Antônio Teixeira/ALESP

Em coletiva a jornalistas após a eleição, Pignatari afirmou que a votação de dois projetos de interesse do Palácio dos Bandeirantes – o que autoriza a compra de vacinas contra covid-19 produzidas dentro e fora do Brasil e a proposta da “bolsa-trabalho”, que prevê oferecer R$ 450 por até cinco meses para desempregados – devem ficar para a semana que vem, pois será necessário montar as comissões por onde os textos devem tramitar. A definição dos líderes partidários, que indicam os membros das comissões, deverá ocorrer na manhã de terça.

"É de extrema importância que a gente possa ter mais vacinas", afirmou.

Sobre a punição que deverá ser aplicada ao deputado Fernando Cury (Cidadania) por ter tocado na lateral dos seios da parlamentar Isa Penna (PSOL) durante sessão de dezembro, Pignatari afirmou que pautará a votação em plenário assim que o Conselho de Ética terminar de redigir e enviar o projeto de resolução com a suspensão de 119 dias aprovada pelos membros.

Na semana passada, a Procuradoria da Alesp emitiu um parecer sobre o rito a ser seguido para mandar para caso ao plenário. Cabe à Mesa representar o Cury, o que já foi feito, e cabe ao Conselho de Ética apresentar um Projeto de Resolução com a punição. A Procuradora da Alesp teve que avaliar qual seria o rito, já que se trata do primeiro caso de um deputado que tem uma suspensão aprovada pelo Conselho.

O deputado tucano responde a ao menos quatro processos na Justiça por improbidade administrativa e, em dois deles, já foi condenado à perda do mandato e dos direitos políticos. Ele recorreu das sentenças e, num processo em que o desfecho estava prestes a retirá-lo do cargo, negociou um acordo com o Ministério Público de São Paulo.

A negociação em torno da eleição de Pignatari contou apoio do PT e do DEM, que ficarão com a primeira e a segunda secretarias, respectivamente. Luiz Fernando (PT) foi eleito o primeiro secretário com 60 votos contra 24 para Coronel Telhada (PP). Rogério Nogueira (DEM) foi eleito segundo secretário com 65 votos contra 13 de Douglas Garcia (PTB) e 5 de Daniel José (Novo). 

Só os três primeiros cargos da Mesa Diretora – presidência, primeira secretaria e segunda secretaria – são responsáveis pela nomeação direta de mais de 150 vagas. Considerando toda a estrutura abaixo da Mesa, o número chega a 536.

Ainda na sessão desta segunda, o deputado Welington Moura (Republicanos) foi eleito o primeiro vice-presidente com 63 votos, contra 16 votos para Danilo Balas (PSL). 

André do Prado (PL) venceu a segunda vice-presidência contra Adriana Borgo (Pros). Professor Kenny (PP) foi eleito para a terceira vice-presidência, Caio França (PSB) ficou com a quarta vice-presidência, Léo Oliveira (MDB) foi eleito para a terceira secretaria e Bruno Ganen (Podemos) foi eleito para a quarta secretaria.

Do lado de fora do Palácio 9 de Julho, manifestantes bolsonaristas protestavam contra Doria e a favor da intervenção militar. Diversos dos manifestantes não usavam máscaras ou adotaram medidas de distanciamento.

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