Aliado de Nunes critica ‘3º turno’ em SP e coordenador de Boulos diz que eleição será polarizada


Aldo Rebelo, secretário de Ricardo Nunes, e Juliano Medeiros, coordenador da pré-campanha de Guilherme Boulos, participaram de evento em São Paulo nesta segunda, 22

Por Pedro Augusto Figueiredo e Samuel Lima
Atualização:

Em evento realizado nesta segunda-feira, 22, em São Paulo, o secretário municipal de Relações Internacionais, Aldo Rebelo, aliado de Ricardo Nunes (MDB), negou que o prefeito faça um governo de direita e criticou a tentativa de transformar a eleição municipal no “terceiro turno” da eleição presidencial. Na direção contrária, Juliano Medeiros (PSOL), um dos coordenadores da pré-campanha de Guilherme Boulos (PSOL), disse que é “impossível negar” que o pleito em São Paulo expressará a divisão política que se consolida em todo o País. Eles participaram do Seminário Brasil Hoje, realizado pelo Esfera Brasil.

Ricardo Nunes e Guilherme Boulos são pré-candidatos a prefeito em São Paulo Foto: Taba Benedicto e Felipe Rau/Estadão
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O entorno de Nunes tenta evitar a nacionalização da eleição e busca focar o discurso em temas municipais. Também procura ressaltar que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é apenas um entre os vários apoiadores do prefeito, de forma a minimizar a rejeição do ex-presidente na capital paulista e evitar a polarização com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que apoia Boulos.

“O governo do prefeito Ricardo Nunes não é governo de direita, é governo de forças heterogêneas, de partidos que inclusive integram a base de governo do presidente Lula. O partido dele tem três ministros no governo”, disse Rebelo.

“Agora, querem impor em São Paulo um terceiro turno de eleição presidencial. Não, senhoras e senhores, a eleição é municipal, é entre candidatos que querem administrar a cidade de São Paulo, e não o Brasil”, completou. A própria possibilidade de Aldo Rebelo ser indicado a vice de Nunes reforçaria o caráter de frente ampla que o prefeito tenta adotar para esvaziar a polarização.

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Juliano Medeiros rebateu Aldo Rebelo e disse que a política brasileira está divida em dois blocos: o progressista, liderado por Lula, e o conservador, por Bolsonaro, embora ele concorde que ambos sejam heterogêneos. De um lado, citou, estarão os ministros Marina Silva (Meio Ambiente) e Fernando Haddad (Fazenda), enquanto do outro há Bolsonaro e os ex-ministros Fabio Wajngarten (Comunicação) e Ricardo Salles (Meio Ambiente).

“Essa divisão diz respeito não a visões ideológicas, ao contrário do que o ex-ministro Aldo tenta nos colocar, mas opõe projetos de País. Relação com as instituições, modelo econômico. É uma disputa de visão de mundo”, disse o ex-presidente do PSOL. “Eu tenho certeza que aqui em São Paulo essa oposição estará colocada entre o candidato do Bolsonaro e o candidato do presidente Lula”, concluiu.

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O PSB, de Tabata Amaral, foi representado pelo deputado Felipe Carreras (PSB-PE), que disse que a sigla de centro-esquerda tem histórico de tentar romper a polarização entre direita e esquerda, citando o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, morto em 2024, e o filho dele, João Campos, atual prefeito de Recife. “Dentro desse eixo, Tabata, com todo respeito ao Nunes e Boulos, pode romper essa polarização aqui em São Paulo”, afirmou.

Pesquisa Datafolha publicada no início de março aponta empate técnico entre Boulos, com 30%, seguido de Nunes, com 29%. Tabata tem 8%. Marina Helena (Novo) tem 7%. Kim Kataguiri (União Brasil) aparece com 4% e Altino (PSTU) alcança 2%. A margem de erro é de três pontos percentuais. A pesquisa foi realizada nos dias 7 e 8 de março, ouviu 1.090 eleitores e está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-08862/2024.

Para José Dirceu, Lula montou governo de ‘centro-direita’ e não busca polarização

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O quarto palestrante da mesa de articuladores políticos era o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT), que atribuiu a radicalização e a polarização ao “fundamentalismo religioso” propagado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados em manifestações públicas como a ocorrida neste domingo, 21.

Para o petista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “não busca a polarização” e montou um governo de “centro-direita” em nome da governabilidade, afirmação que costuma gerar ruído dentro do partido. “É um governo de centro-direita. Eu falo isso e todo mundo fica indignado dentro do PT. O PP e parte do PL estão na base do governo. Essa é a exigência do momento histórico e político que estamos vivendo”.

Dirceu também entende que a nacionalização do debate deve ocorrer nos grandes centros urbanos durante as eleições municipais de 2024 e que partidos de direita, como PL e Republicanos, atuam de forma programática em temas como agronegócio e questões sociais. “A democracia brasileira está se desenvolvendo e se aprofundando.”

Em evento realizado nesta segunda-feira, 22, em São Paulo, o secretário municipal de Relações Internacionais, Aldo Rebelo, aliado de Ricardo Nunes (MDB), negou que o prefeito faça um governo de direita e criticou a tentativa de transformar a eleição municipal no “terceiro turno” da eleição presidencial. Na direção contrária, Juliano Medeiros (PSOL), um dos coordenadores da pré-campanha de Guilherme Boulos (PSOL), disse que é “impossível negar” que o pleito em São Paulo expressará a divisão política que se consolida em todo o País. Eles participaram do Seminário Brasil Hoje, realizado pelo Esfera Brasil.

Ricardo Nunes e Guilherme Boulos são pré-candidatos a prefeito em São Paulo Foto: Taba Benedicto e Felipe Rau/Estadão

O entorno de Nunes tenta evitar a nacionalização da eleição e busca focar o discurso em temas municipais. Também procura ressaltar que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é apenas um entre os vários apoiadores do prefeito, de forma a minimizar a rejeição do ex-presidente na capital paulista e evitar a polarização com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que apoia Boulos.

“O governo do prefeito Ricardo Nunes não é governo de direita, é governo de forças heterogêneas, de partidos que inclusive integram a base de governo do presidente Lula. O partido dele tem três ministros no governo”, disse Rebelo.

“Agora, querem impor em São Paulo um terceiro turno de eleição presidencial. Não, senhoras e senhores, a eleição é municipal, é entre candidatos que querem administrar a cidade de São Paulo, e não o Brasil”, completou. A própria possibilidade de Aldo Rebelo ser indicado a vice de Nunes reforçaria o caráter de frente ampla que o prefeito tenta adotar para esvaziar a polarização.

Juliano Medeiros rebateu Aldo Rebelo e disse que a política brasileira está divida em dois blocos: o progressista, liderado por Lula, e o conservador, por Bolsonaro, embora ele concorde que ambos sejam heterogêneos. De um lado, citou, estarão os ministros Marina Silva (Meio Ambiente) e Fernando Haddad (Fazenda), enquanto do outro há Bolsonaro e os ex-ministros Fabio Wajngarten (Comunicação) e Ricardo Salles (Meio Ambiente).

“Essa divisão diz respeito não a visões ideológicas, ao contrário do que o ex-ministro Aldo tenta nos colocar, mas opõe projetos de País. Relação com as instituições, modelo econômico. É uma disputa de visão de mundo”, disse o ex-presidente do PSOL. “Eu tenho certeza que aqui em São Paulo essa oposição estará colocada entre o candidato do Bolsonaro e o candidato do presidente Lula”, concluiu.

O PSB, de Tabata Amaral, foi representado pelo deputado Felipe Carreras (PSB-PE), que disse que a sigla de centro-esquerda tem histórico de tentar romper a polarização entre direita e esquerda, citando o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, morto em 2024, e o filho dele, João Campos, atual prefeito de Recife. “Dentro desse eixo, Tabata, com todo respeito ao Nunes e Boulos, pode romper essa polarização aqui em São Paulo”, afirmou.

Pesquisa Datafolha publicada no início de março aponta empate técnico entre Boulos, com 30%, seguido de Nunes, com 29%. Tabata tem 8%. Marina Helena (Novo) tem 7%. Kim Kataguiri (União Brasil) aparece com 4% e Altino (PSTU) alcança 2%. A margem de erro é de três pontos percentuais. A pesquisa foi realizada nos dias 7 e 8 de março, ouviu 1.090 eleitores e está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-08862/2024.

Para José Dirceu, Lula montou governo de ‘centro-direita’ e não busca polarização

O quarto palestrante da mesa de articuladores políticos era o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT), que atribuiu a radicalização e a polarização ao “fundamentalismo religioso” propagado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados em manifestações públicas como a ocorrida neste domingo, 21.

Para o petista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “não busca a polarização” e montou um governo de “centro-direita” em nome da governabilidade, afirmação que costuma gerar ruído dentro do partido. “É um governo de centro-direita. Eu falo isso e todo mundo fica indignado dentro do PT. O PP e parte do PL estão na base do governo. Essa é a exigência do momento histórico e político que estamos vivendo”.

Dirceu também entende que a nacionalização do debate deve ocorrer nos grandes centros urbanos durante as eleições municipais de 2024 e que partidos de direita, como PL e Republicanos, atuam de forma programática em temas como agronegócio e questões sociais. “A democracia brasileira está se desenvolvendo e se aprofundando.”

Em evento realizado nesta segunda-feira, 22, em São Paulo, o secretário municipal de Relações Internacionais, Aldo Rebelo, aliado de Ricardo Nunes (MDB), negou que o prefeito faça um governo de direita e criticou a tentativa de transformar a eleição municipal no “terceiro turno” da eleição presidencial. Na direção contrária, Juliano Medeiros (PSOL), um dos coordenadores da pré-campanha de Guilherme Boulos (PSOL), disse que é “impossível negar” que o pleito em São Paulo expressará a divisão política que se consolida em todo o País. Eles participaram do Seminário Brasil Hoje, realizado pelo Esfera Brasil.

Ricardo Nunes e Guilherme Boulos são pré-candidatos a prefeito em São Paulo Foto: Taba Benedicto e Felipe Rau/Estadão

O entorno de Nunes tenta evitar a nacionalização da eleição e busca focar o discurso em temas municipais. Também procura ressaltar que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é apenas um entre os vários apoiadores do prefeito, de forma a minimizar a rejeição do ex-presidente na capital paulista e evitar a polarização com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que apoia Boulos.

“O governo do prefeito Ricardo Nunes não é governo de direita, é governo de forças heterogêneas, de partidos que inclusive integram a base de governo do presidente Lula. O partido dele tem três ministros no governo”, disse Rebelo.

“Agora, querem impor em São Paulo um terceiro turno de eleição presidencial. Não, senhoras e senhores, a eleição é municipal, é entre candidatos que querem administrar a cidade de São Paulo, e não o Brasil”, completou. A própria possibilidade de Aldo Rebelo ser indicado a vice de Nunes reforçaria o caráter de frente ampla que o prefeito tenta adotar para esvaziar a polarização.

Juliano Medeiros rebateu Aldo Rebelo e disse que a política brasileira está divida em dois blocos: o progressista, liderado por Lula, e o conservador, por Bolsonaro, embora ele concorde que ambos sejam heterogêneos. De um lado, citou, estarão os ministros Marina Silva (Meio Ambiente) e Fernando Haddad (Fazenda), enquanto do outro há Bolsonaro e os ex-ministros Fabio Wajngarten (Comunicação) e Ricardo Salles (Meio Ambiente).

“Essa divisão diz respeito não a visões ideológicas, ao contrário do que o ex-ministro Aldo tenta nos colocar, mas opõe projetos de País. Relação com as instituições, modelo econômico. É uma disputa de visão de mundo”, disse o ex-presidente do PSOL. “Eu tenho certeza que aqui em São Paulo essa oposição estará colocada entre o candidato do Bolsonaro e o candidato do presidente Lula”, concluiu.

O PSB, de Tabata Amaral, foi representado pelo deputado Felipe Carreras (PSB-PE), que disse que a sigla de centro-esquerda tem histórico de tentar romper a polarização entre direita e esquerda, citando o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, morto em 2024, e o filho dele, João Campos, atual prefeito de Recife. “Dentro desse eixo, Tabata, com todo respeito ao Nunes e Boulos, pode romper essa polarização aqui em São Paulo”, afirmou.

Pesquisa Datafolha publicada no início de março aponta empate técnico entre Boulos, com 30%, seguido de Nunes, com 29%. Tabata tem 8%. Marina Helena (Novo) tem 7%. Kim Kataguiri (União Brasil) aparece com 4% e Altino (PSTU) alcança 2%. A margem de erro é de três pontos percentuais. A pesquisa foi realizada nos dias 7 e 8 de março, ouviu 1.090 eleitores e está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-08862/2024.

Para José Dirceu, Lula montou governo de ‘centro-direita’ e não busca polarização

O quarto palestrante da mesa de articuladores políticos era o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT), que atribuiu a radicalização e a polarização ao “fundamentalismo religioso” propagado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados em manifestações públicas como a ocorrida neste domingo, 21.

Para o petista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “não busca a polarização” e montou um governo de “centro-direita” em nome da governabilidade, afirmação que costuma gerar ruído dentro do partido. “É um governo de centro-direita. Eu falo isso e todo mundo fica indignado dentro do PT. O PP e parte do PL estão na base do governo. Essa é a exigência do momento histórico e político que estamos vivendo”.

Dirceu também entende que a nacionalização do debate deve ocorrer nos grandes centros urbanos durante as eleições municipais de 2024 e que partidos de direita, como PL e Republicanos, atuam de forma programática em temas como agronegócio e questões sociais. “A democracia brasileira está se desenvolvendo e se aprofundando.”

Em evento realizado nesta segunda-feira, 22, em São Paulo, o secretário municipal de Relações Internacionais, Aldo Rebelo, aliado de Ricardo Nunes (MDB), negou que o prefeito faça um governo de direita e criticou a tentativa de transformar a eleição municipal no “terceiro turno” da eleição presidencial. Na direção contrária, Juliano Medeiros (PSOL), um dos coordenadores da pré-campanha de Guilherme Boulos (PSOL), disse que é “impossível negar” que o pleito em São Paulo expressará a divisão política que se consolida em todo o País. Eles participaram do Seminário Brasil Hoje, realizado pelo Esfera Brasil.

Ricardo Nunes e Guilherme Boulos são pré-candidatos a prefeito em São Paulo Foto: Taba Benedicto e Felipe Rau/Estadão

O entorno de Nunes tenta evitar a nacionalização da eleição e busca focar o discurso em temas municipais. Também procura ressaltar que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é apenas um entre os vários apoiadores do prefeito, de forma a minimizar a rejeição do ex-presidente na capital paulista e evitar a polarização com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que apoia Boulos.

“O governo do prefeito Ricardo Nunes não é governo de direita, é governo de forças heterogêneas, de partidos que inclusive integram a base de governo do presidente Lula. O partido dele tem três ministros no governo”, disse Rebelo.

“Agora, querem impor em São Paulo um terceiro turno de eleição presidencial. Não, senhoras e senhores, a eleição é municipal, é entre candidatos que querem administrar a cidade de São Paulo, e não o Brasil”, completou. A própria possibilidade de Aldo Rebelo ser indicado a vice de Nunes reforçaria o caráter de frente ampla que o prefeito tenta adotar para esvaziar a polarização.

Juliano Medeiros rebateu Aldo Rebelo e disse que a política brasileira está divida em dois blocos: o progressista, liderado por Lula, e o conservador, por Bolsonaro, embora ele concorde que ambos sejam heterogêneos. De um lado, citou, estarão os ministros Marina Silva (Meio Ambiente) e Fernando Haddad (Fazenda), enquanto do outro há Bolsonaro e os ex-ministros Fabio Wajngarten (Comunicação) e Ricardo Salles (Meio Ambiente).

“Essa divisão diz respeito não a visões ideológicas, ao contrário do que o ex-ministro Aldo tenta nos colocar, mas opõe projetos de País. Relação com as instituições, modelo econômico. É uma disputa de visão de mundo”, disse o ex-presidente do PSOL. “Eu tenho certeza que aqui em São Paulo essa oposição estará colocada entre o candidato do Bolsonaro e o candidato do presidente Lula”, concluiu.

O PSB, de Tabata Amaral, foi representado pelo deputado Felipe Carreras (PSB-PE), que disse que a sigla de centro-esquerda tem histórico de tentar romper a polarização entre direita e esquerda, citando o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, morto em 2024, e o filho dele, João Campos, atual prefeito de Recife. “Dentro desse eixo, Tabata, com todo respeito ao Nunes e Boulos, pode romper essa polarização aqui em São Paulo”, afirmou.

Pesquisa Datafolha publicada no início de março aponta empate técnico entre Boulos, com 30%, seguido de Nunes, com 29%. Tabata tem 8%. Marina Helena (Novo) tem 7%. Kim Kataguiri (União Brasil) aparece com 4% e Altino (PSTU) alcança 2%. A margem de erro é de três pontos percentuais. A pesquisa foi realizada nos dias 7 e 8 de março, ouviu 1.090 eleitores e está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-08862/2024.

Para José Dirceu, Lula montou governo de ‘centro-direita’ e não busca polarização

O quarto palestrante da mesa de articuladores políticos era o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT), que atribuiu a radicalização e a polarização ao “fundamentalismo religioso” propagado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados em manifestações públicas como a ocorrida neste domingo, 21.

Para o petista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “não busca a polarização” e montou um governo de “centro-direita” em nome da governabilidade, afirmação que costuma gerar ruído dentro do partido. “É um governo de centro-direita. Eu falo isso e todo mundo fica indignado dentro do PT. O PP e parte do PL estão na base do governo. Essa é a exigência do momento histórico e político que estamos vivendo”.

Dirceu também entende que a nacionalização do debate deve ocorrer nos grandes centros urbanos durante as eleições municipais de 2024 e que partidos de direita, como PL e Republicanos, atuam de forma programática em temas como agronegócio e questões sociais. “A democracia brasileira está se desenvolvendo e se aprofundando.”

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