Aliados de Lira viraram votos para Bolsonaro em Alagoas


Apoiadores do deputado comandam quatro das cinco cidades em que o presidente reverteu resultado entre turnos

Por Guilherme Naldis e Luiz Araújo, especiais para o Estadão

Quatro das cinco cidades alagoanas em que Jair Bolsonaro (PL) reverteu a vantagem sobre o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do primeiro para o segundo turno são governadas por prefeitos aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Os gestores de Jequiá da Praia, Flexeiras, Novo Lino e Satuba, que são correligionários ou de partidos da base de Bolsonaro, passaram a manifestar apoio à reeleição apenas no segundo turno.

Apesar de o petista ter vencido nas duas etapas do pleito em Alagoas, o avanço entre os dois turnos foi discreto: ele passou de 56% para 58%, acréscimo de pouco mais de dois mil votos. Bolsonaro conquistou 36,05% no primeiro turno no Estado e 41,32% no segundo – ou mais de 66 mil votos. Com isso, o candidato do PL venceu em 11 das 102 cidades alagoanas, ante sete no primeiro turno.

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Marcela Gomes de Barros, prefeita de Novo Lino, declarou voto em Bolsonaro no segundo turno. Foto: Reprodução Instagram

Além do apoio à reeleição de Bolsonaro no segundo turno, a presença de Lira foi constante nas redes sociais dos prefeitos. Em Satuba, cidade de pouco mais de 15 mil habitantes na Região Metropolitana de Maceió, o prefeito Diógenes Amorim (PP) fez campanha para Lira durante todo o primeiro turno e não se manifestou sobre a corrida ao Planalto. Na segunda etapa, o empenho foi revertido em apoio a Bolsonaro.

“A maioria dos municípios do Nordeste votou em Lula, por isso, achamos que a declaração de apoio a Bolsonaro poderia prejudicar os votos que pedimos para o nosso deputado (Lira)”, disse Amorim. Ele estima que o presidente da Câmara tenha o apoio de 50 prefeituras alagoanas.

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Em Flexeiras, na região da Mata Alagoana, a prefeita Silvana Pinto (PP) fez campanha no primeiro turno para Lira em suas redes sociais. A cidade recebeu a visita do correligionário em setembro. No segundo turno, Silvana se engajou na campanha pela reeleição de Bolsonaro.

Orçamento Secreto

As cidades em que houve virada de votos foram contempladas pelo orçamento secreto em 2021. Naquele ano, Paripueira recebeu R$ 3 milhões; Jequiá da Praia, R$ 2,5 milhões; Novo Lino, R$ 1,4 milhão; Satuba, R$ 2 milhões; e Flexeiras, R$ 2,8 milhões.

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Em 2022, até agora, Satuba recebeu R$ 1,6 milhão das emendas de relator e Flexeiras, R$ 2,5 milhões, conforme consta no portal de execuções orçamentárias da Câmara. Procurado, Lira não respondeu à reportagem.

Quatro das cinco cidades alagoanas em que Jair Bolsonaro (PL) reverteu a vantagem sobre o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do primeiro para o segundo turno são governadas por prefeitos aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Os gestores de Jequiá da Praia, Flexeiras, Novo Lino e Satuba, que são correligionários ou de partidos da base de Bolsonaro, passaram a manifestar apoio à reeleição apenas no segundo turno.

Apesar de o petista ter vencido nas duas etapas do pleito em Alagoas, o avanço entre os dois turnos foi discreto: ele passou de 56% para 58%, acréscimo de pouco mais de dois mil votos. Bolsonaro conquistou 36,05% no primeiro turno no Estado e 41,32% no segundo – ou mais de 66 mil votos. Com isso, o candidato do PL venceu em 11 das 102 cidades alagoanas, ante sete no primeiro turno.

Marcela Gomes de Barros, prefeita de Novo Lino, declarou voto em Bolsonaro no segundo turno. Foto: Reprodução Instagram

Além do apoio à reeleição de Bolsonaro no segundo turno, a presença de Lira foi constante nas redes sociais dos prefeitos. Em Satuba, cidade de pouco mais de 15 mil habitantes na Região Metropolitana de Maceió, o prefeito Diógenes Amorim (PP) fez campanha para Lira durante todo o primeiro turno e não se manifestou sobre a corrida ao Planalto. Na segunda etapa, o empenho foi revertido em apoio a Bolsonaro.

“A maioria dos municípios do Nordeste votou em Lula, por isso, achamos que a declaração de apoio a Bolsonaro poderia prejudicar os votos que pedimos para o nosso deputado (Lira)”, disse Amorim. Ele estima que o presidente da Câmara tenha o apoio de 50 prefeituras alagoanas.

Em Flexeiras, na região da Mata Alagoana, a prefeita Silvana Pinto (PP) fez campanha no primeiro turno para Lira em suas redes sociais. A cidade recebeu a visita do correligionário em setembro. No segundo turno, Silvana se engajou na campanha pela reeleição de Bolsonaro.

Orçamento Secreto

As cidades em que houve virada de votos foram contempladas pelo orçamento secreto em 2021. Naquele ano, Paripueira recebeu R$ 3 milhões; Jequiá da Praia, R$ 2,5 milhões; Novo Lino, R$ 1,4 milhão; Satuba, R$ 2 milhões; e Flexeiras, R$ 2,8 milhões.

Em 2022, até agora, Satuba recebeu R$ 1,6 milhão das emendas de relator e Flexeiras, R$ 2,5 milhões, conforme consta no portal de execuções orçamentárias da Câmara. Procurado, Lira não respondeu à reportagem.

Quatro das cinco cidades alagoanas em que Jair Bolsonaro (PL) reverteu a vantagem sobre o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do primeiro para o segundo turno são governadas por prefeitos aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Os gestores de Jequiá da Praia, Flexeiras, Novo Lino e Satuba, que são correligionários ou de partidos da base de Bolsonaro, passaram a manifestar apoio à reeleição apenas no segundo turno.

Apesar de o petista ter vencido nas duas etapas do pleito em Alagoas, o avanço entre os dois turnos foi discreto: ele passou de 56% para 58%, acréscimo de pouco mais de dois mil votos. Bolsonaro conquistou 36,05% no primeiro turno no Estado e 41,32% no segundo – ou mais de 66 mil votos. Com isso, o candidato do PL venceu em 11 das 102 cidades alagoanas, ante sete no primeiro turno.

Marcela Gomes de Barros, prefeita de Novo Lino, declarou voto em Bolsonaro no segundo turno. Foto: Reprodução Instagram

Além do apoio à reeleição de Bolsonaro no segundo turno, a presença de Lira foi constante nas redes sociais dos prefeitos. Em Satuba, cidade de pouco mais de 15 mil habitantes na Região Metropolitana de Maceió, o prefeito Diógenes Amorim (PP) fez campanha para Lira durante todo o primeiro turno e não se manifestou sobre a corrida ao Planalto. Na segunda etapa, o empenho foi revertido em apoio a Bolsonaro.

“A maioria dos municípios do Nordeste votou em Lula, por isso, achamos que a declaração de apoio a Bolsonaro poderia prejudicar os votos que pedimos para o nosso deputado (Lira)”, disse Amorim. Ele estima que o presidente da Câmara tenha o apoio de 50 prefeituras alagoanas.

Em Flexeiras, na região da Mata Alagoana, a prefeita Silvana Pinto (PP) fez campanha no primeiro turno para Lira em suas redes sociais. A cidade recebeu a visita do correligionário em setembro. No segundo turno, Silvana se engajou na campanha pela reeleição de Bolsonaro.

Orçamento Secreto

As cidades em que houve virada de votos foram contempladas pelo orçamento secreto em 2021. Naquele ano, Paripueira recebeu R$ 3 milhões; Jequiá da Praia, R$ 2,5 milhões; Novo Lino, R$ 1,4 milhão; Satuba, R$ 2 milhões; e Flexeiras, R$ 2,8 milhões.

Em 2022, até agora, Satuba recebeu R$ 1,6 milhão das emendas de relator e Flexeiras, R$ 2,5 milhões, conforme consta no portal de execuções orçamentárias da Câmara. Procurado, Lira não respondeu à reportagem.

Quatro das cinco cidades alagoanas em que Jair Bolsonaro (PL) reverteu a vantagem sobre o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do primeiro para o segundo turno são governadas por prefeitos aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Os gestores de Jequiá da Praia, Flexeiras, Novo Lino e Satuba, que são correligionários ou de partidos da base de Bolsonaro, passaram a manifestar apoio à reeleição apenas no segundo turno.

Apesar de o petista ter vencido nas duas etapas do pleito em Alagoas, o avanço entre os dois turnos foi discreto: ele passou de 56% para 58%, acréscimo de pouco mais de dois mil votos. Bolsonaro conquistou 36,05% no primeiro turno no Estado e 41,32% no segundo – ou mais de 66 mil votos. Com isso, o candidato do PL venceu em 11 das 102 cidades alagoanas, ante sete no primeiro turno.

Marcela Gomes de Barros, prefeita de Novo Lino, declarou voto em Bolsonaro no segundo turno. Foto: Reprodução Instagram

Além do apoio à reeleição de Bolsonaro no segundo turno, a presença de Lira foi constante nas redes sociais dos prefeitos. Em Satuba, cidade de pouco mais de 15 mil habitantes na Região Metropolitana de Maceió, o prefeito Diógenes Amorim (PP) fez campanha para Lira durante todo o primeiro turno e não se manifestou sobre a corrida ao Planalto. Na segunda etapa, o empenho foi revertido em apoio a Bolsonaro.

“A maioria dos municípios do Nordeste votou em Lula, por isso, achamos que a declaração de apoio a Bolsonaro poderia prejudicar os votos que pedimos para o nosso deputado (Lira)”, disse Amorim. Ele estima que o presidente da Câmara tenha o apoio de 50 prefeituras alagoanas.

Em Flexeiras, na região da Mata Alagoana, a prefeita Silvana Pinto (PP) fez campanha no primeiro turno para Lira em suas redes sociais. A cidade recebeu a visita do correligionário em setembro. No segundo turno, Silvana se engajou na campanha pela reeleição de Bolsonaro.

Orçamento Secreto

As cidades em que houve virada de votos foram contempladas pelo orçamento secreto em 2021. Naquele ano, Paripueira recebeu R$ 3 milhões; Jequiá da Praia, R$ 2,5 milhões; Novo Lino, R$ 1,4 milhão; Satuba, R$ 2 milhões; e Flexeiras, R$ 2,8 milhões.

Em 2022, até agora, Satuba recebeu R$ 1,6 milhão das emendas de relator e Flexeiras, R$ 2,5 milhões, conforme consta no portal de execuções orçamentárias da Câmara. Procurado, Lira não respondeu à reportagem.

Quatro das cinco cidades alagoanas em que Jair Bolsonaro (PL) reverteu a vantagem sobre o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do primeiro para o segundo turno são governadas por prefeitos aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Os gestores de Jequiá da Praia, Flexeiras, Novo Lino e Satuba, que são correligionários ou de partidos da base de Bolsonaro, passaram a manifestar apoio à reeleição apenas no segundo turno.

Apesar de o petista ter vencido nas duas etapas do pleito em Alagoas, o avanço entre os dois turnos foi discreto: ele passou de 56% para 58%, acréscimo de pouco mais de dois mil votos. Bolsonaro conquistou 36,05% no primeiro turno no Estado e 41,32% no segundo – ou mais de 66 mil votos. Com isso, o candidato do PL venceu em 11 das 102 cidades alagoanas, ante sete no primeiro turno.

Marcela Gomes de Barros, prefeita de Novo Lino, declarou voto em Bolsonaro no segundo turno. Foto: Reprodução Instagram

Além do apoio à reeleição de Bolsonaro no segundo turno, a presença de Lira foi constante nas redes sociais dos prefeitos. Em Satuba, cidade de pouco mais de 15 mil habitantes na Região Metropolitana de Maceió, o prefeito Diógenes Amorim (PP) fez campanha para Lira durante todo o primeiro turno e não se manifestou sobre a corrida ao Planalto. Na segunda etapa, o empenho foi revertido em apoio a Bolsonaro.

“A maioria dos municípios do Nordeste votou em Lula, por isso, achamos que a declaração de apoio a Bolsonaro poderia prejudicar os votos que pedimos para o nosso deputado (Lira)”, disse Amorim. Ele estima que o presidente da Câmara tenha o apoio de 50 prefeituras alagoanas.

Em Flexeiras, na região da Mata Alagoana, a prefeita Silvana Pinto (PP) fez campanha no primeiro turno para Lira em suas redes sociais. A cidade recebeu a visita do correligionário em setembro. No segundo turno, Silvana se engajou na campanha pela reeleição de Bolsonaro.

Orçamento Secreto

As cidades em que houve virada de votos foram contempladas pelo orçamento secreto em 2021. Naquele ano, Paripueira recebeu R$ 3 milhões; Jequiá da Praia, R$ 2,5 milhões; Novo Lino, R$ 1,4 milhão; Satuba, R$ 2 milhões; e Flexeiras, R$ 2,8 milhões.

Em 2022, até agora, Satuba recebeu R$ 1,6 milhão das emendas de relator e Flexeiras, R$ 2,5 milhões, conforme consta no portal de execuções orçamentárias da Câmara. Procurado, Lira não respondeu à reportagem.

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