Allan dos Santos mantém conta no Instagram há dois meses, mesmo banido de plataformas


Blogueiro, que está foragido nos Estados Unidos, teve novos usuários removidos de outras plataformas na semana passada

Por Levy Teles
Atualização:

O influenciador bolsonarista Allan dos Santos, considerado foragido da polícia brasileira nos Estados Unidos, contraria decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que baniu sua participação em redes sociais em 2021 e segue com perfis em diferentes plataformas.

Com usuários removidos no YouTube, no Twitter e na Twitch na semana passada, o blogueiro divulga contas no Instagram e no Telegram ativas desde março. Nas plataformas, Allan dos Santos afirma que “não irá desistir” e segue fazendo reiterados ataques ao ministro do STF Alexandre de Moraes.

Os perfis estão divulgados no link anexo em seu perfil verificado no Gettr, rede social criada pelo ex-assessor do ex-presidente americano Donald Trump, Jason Miller, e no próprio Instagram, com quase 100 mil seguidores. Ao Estadão, o Instagram informou que não comentará o caso.

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O blogueiro Allan dos Santos teve a prisão preventiva decretada no ano passado, Foto: Dida Sampaio/Estadão - 16/06/2020

No Telegram, apesar de não assinar as mensagens, Allan dos Santos indica um canal com pouco mais de mil seguidores que republica seus conteúdos e também reproduz ataques ao ministro Alexandre de Moraes.

O blogueiro já ensaiou um retorno ao YouTube com ataques ao Supremo Tribunal Federal e a Moraes no domingo, 8. No vídeo do novo canal, Allan anunciava a volta às redes sociais e defendia que “não há democracia onde há presos políticos”.

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A conta foi banida no dia seguinte, um usuário alternativo foi criado horas depois e foi excluído entre a segunda-feira, 9, e a terça-feira, 10. À reportagem, o YouTube disse que todos os conteúdos na plataforma precisam seguir as diretrizes de comunidade, e que “quando não há violação à política de uso do YouTube, a análise final sobre a necessidade de remoção de conteúdo cabe ao Poder Judiciário, nos termos do Marco Civil da Internet”.

Na Twitch, plataforma de transmissões ao vivo de propriedade da Amazon, o blogueiro tentou realizar lives. Poucas milhares de pessoas foram alcançadas na quarta-feira e na quinta-feira da semana passada.

Procurada pela reportagem, a empresa não respondeu, mas o perfil está indisponível “devido a uma violação das diretrizes da comunidade ou dos termos de serviço da Twitch” desde, pelo menos, esta segunda-feira, 16.

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No Twitter, Allan dos Santos disse que iria voltar com o seu blog, Terça Livre, depois de Elon Musk anunciar a intenção em reverter o banimento da conta de Donald Trump, excluída após a invasão do Capitólio no dia 6 de janeiro do ano passado. A reportagem procurou o Twitter sobre a situação do blogueiro - a plataforma não respondeu, mas o perfil foi removido no dia seguinte.

Pedido de prisão

Alexandre de Moraes ordenou, em outubro do ano passado, a prisão preventiva do dono do canal Terça Livre, no âmbito do inquérito das milícias digitais. Ele está foragido nos Estados Unidos desde então.

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O processo da extradição de Allan dos Santos foi marcado por acusações de servidores do Ministério da Justiça, que relataram ter sofrido pressão interna para impedir que o blogueiro seja trazido de volta ao Brasil. A Polícia Federal apura se houve tentativa de interferência indevida no procedimento.

Na representação encaminhada ao Supremo, a delegada da Polícia Federal Denisse Dias Rosas Ribeiro pediu a prisão preventiva do blogueiro com base na prática frequente dos crimes de ameaça, ataques contra a honra e incitação à prática de crime, assim como a participação em organização criminosa.

Em janeiro deste ano, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, participou de um evento com a presença de Allan dos Santos nos Estados Unidos.

O influenciador bolsonarista Allan dos Santos, considerado foragido da polícia brasileira nos Estados Unidos, contraria decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que baniu sua participação em redes sociais em 2021 e segue com perfis em diferentes plataformas.

Com usuários removidos no YouTube, no Twitter e na Twitch na semana passada, o blogueiro divulga contas no Instagram e no Telegram ativas desde março. Nas plataformas, Allan dos Santos afirma que “não irá desistir” e segue fazendo reiterados ataques ao ministro do STF Alexandre de Moraes.

Os perfis estão divulgados no link anexo em seu perfil verificado no Gettr, rede social criada pelo ex-assessor do ex-presidente americano Donald Trump, Jason Miller, e no próprio Instagram, com quase 100 mil seguidores. Ao Estadão, o Instagram informou que não comentará o caso.

O blogueiro Allan dos Santos teve a prisão preventiva decretada no ano passado, Foto: Dida Sampaio/Estadão - 16/06/2020

No Telegram, apesar de não assinar as mensagens, Allan dos Santos indica um canal com pouco mais de mil seguidores que republica seus conteúdos e também reproduz ataques ao ministro Alexandre de Moraes.

O blogueiro já ensaiou um retorno ao YouTube com ataques ao Supremo Tribunal Federal e a Moraes no domingo, 8. No vídeo do novo canal, Allan anunciava a volta às redes sociais e defendia que “não há democracia onde há presos políticos”.

A conta foi banida no dia seguinte, um usuário alternativo foi criado horas depois e foi excluído entre a segunda-feira, 9, e a terça-feira, 10. À reportagem, o YouTube disse que todos os conteúdos na plataforma precisam seguir as diretrizes de comunidade, e que “quando não há violação à política de uso do YouTube, a análise final sobre a necessidade de remoção de conteúdo cabe ao Poder Judiciário, nos termos do Marco Civil da Internet”.

Na Twitch, plataforma de transmissões ao vivo de propriedade da Amazon, o blogueiro tentou realizar lives. Poucas milhares de pessoas foram alcançadas na quarta-feira e na quinta-feira da semana passada.

Procurada pela reportagem, a empresa não respondeu, mas o perfil está indisponível “devido a uma violação das diretrizes da comunidade ou dos termos de serviço da Twitch” desde, pelo menos, esta segunda-feira, 16.

No Twitter, Allan dos Santos disse que iria voltar com o seu blog, Terça Livre, depois de Elon Musk anunciar a intenção em reverter o banimento da conta de Donald Trump, excluída após a invasão do Capitólio no dia 6 de janeiro do ano passado. A reportagem procurou o Twitter sobre a situação do blogueiro - a plataforma não respondeu, mas o perfil foi removido no dia seguinte.

Pedido de prisão

Alexandre de Moraes ordenou, em outubro do ano passado, a prisão preventiva do dono do canal Terça Livre, no âmbito do inquérito das milícias digitais. Ele está foragido nos Estados Unidos desde então.

O processo da extradição de Allan dos Santos foi marcado por acusações de servidores do Ministério da Justiça, que relataram ter sofrido pressão interna para impedir que o blogueiro seja trazido de volta ao Brasil. A Polícia Federal apura se houve tentativa de interferência indevida no procedimento.

Na representação encaminhada ao Supremo, a delegada da Polícia Federal Denisse Dias Rosas Ribeiro pediu a prisão preventiva do blogueiro com base na prática frequente dos crimes de ameaça, ataques contra a honra e incitação à prática de crime, assim como a participação em organização criminosa.

Em janeiro deste ano, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, participou de um evento com a presença de Allan dos Santos nos Estados Unidos.

O influenciador bolsonarista Allan dos Santos, considerado foragido da polícia brasileira nos Estados Unidos, contraria decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que baniu sua participação em redes sociais em 2021 e segue com perfis em diferentes plataformas.

Com usuários removidos no YouTube, no Twitter e na Twitch na semana passada, o blogueiro divulga contas no Instagram e no Telegram ativas desde março. Nas plataformas, Allan dos Santos afirma que “não irá desistir” e segue fazendo reiterados ataques ao ministro do STF Alexandre de Moraes.

Os perfis estão divulgados no link anexo em seu perfil verificado no Gettr, rede social criada pelo ex-assessor do ex-presidente americano Donald Trump, Jason Miller, e no próprio Instagram, com quase 100 mil seguidores. Ao Estadão, o Instagram informou que não comentará o caso.

O blogueiro Allan dos Santos teve a prisão preventiva decretada no ano passado, Foto: Dida Sampaio/Estadão - 16/06/2020

No Telegram, apesar de não assinar as mensagens, Allan dos Santos indica um canal com pouco mais de mil seguidores que republica seus conteúdos e também reproduz ataques ao ministro Alexandre de Moraes.

O blogueiro já ensaiou um retorno ao YouTube com ataques ao Supremo Tribunal Federal e a Moraes no domingo, 8. No vídeo do novo canal, Allan anunciava a volta às redes sociais e defendia que “não há democracia onde há presos políticos”.

A conta foi banida no dia seguinte, um usuário alternativo foi criado horas depois e foi excluído entre a segunda-feira, 9, e a terça-feira, 10. À reportagem, o YouTube disse que todos os conteúdos na plataforma precisam seguir as diretrizes de comunidade, e que “quando não há violação à política de uso do YouTube, a análise final sobre a necessidade de remoção de conteúdo cabe ao Poder Judiciário, nos termos do Marco Civil da Internet”.

Na Twitch, plataforma de transmissões ao vivo de propriedade da Amazon, o blogueiro tentou realizar lives. Poucas milhares de pessoas foram alcançadas na quarta-feira e na quinta-feira da semana passada.

Procurada pela reportagem, a empresa não respondeu, mas o perfil está indisponível “devido a uma violação das diretrizes da comunidade ou dos termos de serviço da Twitch” desde, pelo menos, esta segunda-feira, 16.

No Twitter, Allan dos Santos disse que iria voltar com o seu blog, Terça Livre, depois de Elon Musk anunciar a intenção em reverter o banimento da conta de Donald Trump, excluída após a invasão do Capitólio no dia 6 de janeiro do ano passado. A reportagem procurou o Twitter sobre a situação do blogueiro - a plataforma não respondeu, mas o perfil foi removido no dia seguinte.

Pedido de prisão

Alexandre de Moraes ordenou, em outubro do ano passado, a prisão preventiva do dono do canal Terça Livre, no âmbito do inquérito das milícias digitais. Ele está foragido nos Estados Unidos desde então.

O processo da extradição de Allan dos Santos foi marcado por acusações de servidores do Ministério da Justiça, que relataram ter sofrido pressão interna para impedir que o blogueiro seja trazido de volta ao Brasil. A Polícia Federal apura se houve tentativa de interferência indevida no procedimento.

Na representação encaminhada ao Supremo, a delegada da Polícia Federal Denisse Dias Rosas Ribeiro pediu a prisão preventiva do blogueiro com base na prática frequente dos crimes de ameaça, ataques contra a honra e incitação à prática de crime, assim como a participação em organização criminosa.

Em janeiro deste ano, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, participou de um evento com a presença de Allan dos Santos nos Estados Unidos.

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