Amigo dos filhos e segurança do pai: quem é Ramagem, diretor da Abin


Delegado chefiou equipe de segurança do então candidato Bolsonaro em 2018 e passou réveillon com Carlos

Por Redação
Atualização:

Diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o delegado Alexandre Ramagem tem relações próximas com os filhos de Jair Bolsonaro e chegou a chefiar a segurança do presidente logo após ele ser esfaqueado quando ainda era candidato nas eleições 2018.

A proximidade de Ramagem com os filhos - passou o réveillon de 2019 com Carlos Bolsonaro - chegou a fazer Bolsonaro ser alertado que nomeá-lo poderia potencializar as acusações de Sérgio Moro, que ao se demitir do ministério da Justiça disse que o presidente queria fazer interferência política na Polícia Federal e ter acesso a relatórios de inteligência.

Ainda assim, o presidente realizou a nomeação, posteriormente suspensa por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Diante da liminar, Bolsonaro anulou sua indicação e escolheu Rolando Alexandre de Souza, considerado o braço direito de Ramagem na Abin.

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Bolsonaro se encontra com Ramagem na sede da Abin em 2019 Foto: Carolina Antunes/Planalto

Ramagem é formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e delegado da Polícia Federal desde 2005.

Em uma matéria datada de 12 de julho de 2019 sobre a posse do diretor no cargo, o site institucional da Abin registrou da seguinte maneira a relação de Ramagem e Bolsonaro: "Em sua primeira visita à Abin, o presidente da República, Jair Bolsonaro, apontou a instituição como um dos pilares do atual governo. A amizade construída com Ramagem, desde o período em que esteve responsável pela sua segurança - após o atentado em Juiz de Fora/MG, foi ressaltada em seu pronunciamento."

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"Grande parte do destino da nossa nação e das decisões que eu venha a tomar partirão das mãos dele (Ramagem) e de todos que estão aqui, estamos no mesmo barco e juntos vamos construir um novo Brasil", declarou Bolsonaro, de acordo com o site.

Na Polícia Federal, Ramagem participou da coordenação de grandes eventos no país, como a Conferência das Nações Unidas Rio +20 (2012), Copa do Mundo (2014) e Jogos Olímpicos (2016). Também atuou em áreas de fronteira, foi delegado regional de combate ao tráfico de drogas e chefiou a unidade de repressão a crimes contra a pessoa em Brasília. Em 2017, integrou a equipe de policiais federais responsáveis pela investigação e inteligência de polícia judiciária no âmbito da operação Lava-Jato

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No governo Bolsonaro, antes da Abin, Ramagem chegou a ser nomeado em fevereiro de 2019 Superintendente Regional da PF no Ceará, mas acabou virando assessor especial da Secretaria de Governo da Presidência da República, então comandada por Carlos Alberto Santos Cruz. Ele assumiu a Abin em julho de 2019, um mês depois da demissão de Santos Cruz.

Diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o delegado Alexandre Ramagem tem relações próximas com os filhos de Jair Bolsonaro e chegou a chefiar a segurança do presidente logo após ele ser esfaqueado quando ainda era candidato nas eleições 2018.

A proximidade de Ramagem com os filhos - passou o réveillon de 2019 com Carlos Bolsonaro - chegou a fazer Bolsonaro ser alertado que nomeá-lo poderia potencializar as acusações de Sérgio Moro, que ao se demitir do ministério da Justiça disse que o presidente queria fazer interferência política na Polícia Federal e ter acesso a relatórios de inteligência.

Ainda assim, o presidente realizou a nomeação, posteriormente suspensa por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Diante da liminar, Bolsonaro anulou sua indicação e escolheu Rolando Alexandre de Souza, considerado o braço direito de Ramagem na Abin.

Bolsonaro se encontra com Ramagem na sede da Abin em 2019 Foto: Carolina Antunes/Planalto

Ramagem é formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e delegado da Polícia Federal desde 2005.

Em uma matéria datada de 12 de julho de 2019 sobre a posse do diretor no cargo, o site institucional da Abin registrou da seguinte maneira a relação de Ramagem e Bolsonaro: "Em sua primeira visita à Abin, o presidente da República, Jair Bolsonaro, apontou a instituição como um dos pilares do atual governo. A amizade construída com Ramagem, desde o período em que esteve responsável pela sua segurança - após o atentado em Juiz de Fora/MG, foi ressaltada em seu pronunciamento."

"Grande parte do destino da nossa nação e das decisões que eu venha a tomar partirão das mãos dele (Ramagem) e de todos que estão aqui, estamos no mesmo barco e juntos vamos construir um novo Brasil", declarou Bolsonaro, de acordo com o site.

Na Polícia Federal, Ramagem participou da coordenação de grandes eventos no país, como a Conferência das Nações Unidas Rio +20 (2012), Copa do Mundo (2014) e Jogos Olímpicos (2016). Também atuou em áreas de fronteira, foi delegado regional de combate ao tráfico de drogas e chefiou a unidade de repressão a crimes contra a pessoa em Brasília. Em 2017, integrou a equipe de policiais federais responsáveis pela investigação e inteligência de polícia judiciária no âmbito da operação Lava-Jato

No governo Bolsonaro, antes da Abin, Ramagem chegou a ser nomeado em fevereiro de 2019 Superintendente Regional da PF no Ceará, mas acabou virando assessor especial da Secretaria de Governo da Presidência da República, então comandada por Carlos Alberto Santos Cruz. Ele assumiu a Abin em julho de 2019, um mês depois da demissão de Santos Cruz.

Diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o delegado Alexandre Ramagem tem relações próximas com os filhos de Jair Bolsonaro e chegou a chefiar a segurança do presidente logo após ele ser esfaqueado quando ainda era candidato nas eleições 2018.

A proximidade de Ramagem com os filhos - passou o réveillon de 2019 com Carlos Bolsonaro - chegou a fazer Bolsonaro ser alertado que nomeá-lo poderia potencializar as acusações de Sérgio Moro, que ao se demitir do ministério da Justiça disse que o presidente queria fazer interferência política na Polícia Federal e ter acesso a relatórios de inteligência.

Ainda assim, o presidente realizou a nomeação, posteriormente suspensa por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Diante da liminar, Bolsonaro anulou sua indicação e escolheu Rolando Alexandre de Souza, considerado o braço direito de Ramagem na Abin.

Bolsonaro se encontra com Ramagem na sede da Abin em 2019 Foto: Carolina Antunes/Planalto

Ramagem é formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e delegado da Polícia Federal desde 2005.

Em uma matéria datada de 12 de julho de 2019 sobre a posse do diretor no cargo, o site institucional da Abin registrou da seguinte maneira a relação de Ramagem e Bolsonaro: "Em sua primeira visita à Abin, o presidente da República, Jair Bolsonaro, apontou a instituição como um dos pilares do atual governo. A amizade construída com Ramagem, desde o período em que esteve responsável pela sua segurança - após o atentado em Juiz de Fora/MG, foi ressaltada em seu pronunciamento."

"Grande parte do destino da nossa nação e das decisões que eu venha a tomar partirão das mãos dele (Ramagem) e de todos que estão aqui, estamos no mesmo barco e juntos vamos construir um novo Brasil", declarou Bolsonaro, de acordo com o site.

Na Polícia Federal, Ramagem participou da coordenação de grandes eventos no país, como a Conferência das Nações Unidas Rio +20 (2012), Copa do Mundo (2014) e Jogos Olímpicos (2016). Também atuou em áreas de fronteira, foi delegado regional de combate ao tráfico de drogas e chefiou a unidade de repressão a crimes contra a pessoa em Brasília. Em 2017, integrou a equipe de policiais federais responsáveis pela investigação e inteligência de polícia judiciária no âmbito da operação Lava-Jato

No governo Bolsonaro, antes da Abin, Ramagem chegou a ser nomeado em fevereiro de 2019 Superintendente Regional da PF no Ceará, mas acabou virando assessor especial da Secretaria de Governo da Presidência da República, então comandada por Carlos Alberto Santos Cruz. Ele assumiu a Abin em julho de 2019, um mês depois da demissão de Santos Cruz.

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