Análise: Alinhamento entre deputados e siglas cai com voto secreto


Como Bolsonaro não se responsabilizou por construir governabilidade e a ideia de coalizão se enfraqueceu, a eleição na Câmara está mais incerta do que nunca

Por Graziella Testa e Gabriela Lotta

Apesar da percepção coletiva da inutilidade dos partidos políticos, estudos da ciência política apontam que as siglas têm peso considerável no comportamento parlamentar. Isso porque nosso sistema conta com a ideia da orientação de voto. Sabemos como se posicionam os partidos e sabemos como votam os parlamentares – quase sempre alinhados a seus partidos. Essa previsibilidade, no entanto, perde força com voto secreto.

Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília Foto: Dida Sampaio / Estadão

Até a gestão de Jair Bolsonaro, a construção da coalizão de governo sempre se deu pelo compartilhamento de pastas ministeriais e de emendas parlamentares. Neste jogo político, duas características eram fundamentais para a ocupação da presidência da Câmara: capacidade de trânsito entre partidos e ser membro da coalizão de governo.

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Como Bolsonaro não se responsabilizou por construir governabilidade e a ideia de coalizão se enfraqueceu, a eleição na Câmara está mais incerta do que nunca. Some-se a este cenário a atrapalhada tentativa de derrubar o veto constitucional à reeleição de Rodrigo Maia, que atrasou a mobilização do bloco de oposição ao candidato de Bolsonaro. E, a distância, parlamentares ficaram mais incontroláveis. Não custa lembrar: não há coalizão fixa. Mesmo que Arthur Lira vença, corre o risco de virar um pastor sem rebanho. A despeito de todos os problemas de democracia interna e transparência, partidos permanecem sendo a melhor forma de mitigar a assimetria informacional de eleitores e eleitos.

*PROFESSORAS DA FGV

Apesar da percepção coletiva da inutilidade dos partidos políticos, estudos da ciência política apontam que as siglas têm peso considerável no comportamento parlamentar. Isso porque nosso sistema conta com a ideia da orientação de voto. Sabemos como se posicionam os partidos e sabemos como votam os parlamentares – quase sempre alinhados a seus partidos. Essa previsibilidade, no entanto, perde força com voto secreto.

Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília Foto: Dida Sampaio / Estadão

Até a gestão de Jair Bolsonaro, a construção da coalizão de governo sempre se deu pelo compartilhamento de pastas ministeriais e de emendas parlamentares. Neste jogo político, duas características eram fundamentais para a ocupação da presidência da Câmara: capacidade de trânsito entre partidos e ser membro da coalizão de governo.

Como Bolsonaro não se responsabilizou por construir governabilidade e a ideia de coalizão se enfraqueceu, a eleição na Câmara está mais incerta do que nunca. Some-se a este cenário a atrapalhada tentativa de derrubar o veto constitucional à reeleição de Rodrigo Maia, que atrasou a mobilização do bloco de oposição ao candidato de Bolsonaro. E, a distância, parlamentares ficaram mais incontroláveis. Não custa lembrar: não há coalizão fixa. Mesmo que Arthur Lira vença, corre o risco de virar um pastor sem rebanho. A despeito de todos os problemas de democracia interna e transparência, partidos permanecem sendo a melhor forma de mitigar a assimetria informacional de eleitores e eleitos.

*PROFESSORAS DA FGV

Apesar da percepção coletiva da inutilidade dos partidos políticos, estudos da ciência política apontam que as siglas têm peso considerável no comportamento parlamentar. Isso porque nosso sistema conta com a ideia da orientação de voto. Sabemos como se posicionam os partidos e sabemos como votam os parlamentares – quase sempre alinhados a seus partidos. Essa previsibilidade, no entanto, perde força com voto secreto.

Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília Foto: Dida Sampaio / Estadão

Até a gestão de Jair Bolsonaro, a construção da coalizão de governo sempre se deu pelo compartilhamento de pastas ministeriais e de emendas parlamentares. Neste jogo político, duas características eram fundamentais para a ocupação da presidência da Câmara: capacidade de trânsito entre partidos e ser membro da coalizão de governo.

Como Bolsonaro não se responsabilizou por construir governabilidade e a ideia de coalizão se enfraqueceu, a eleição na Câmara está mais incerta do que nunca. Some-se a este cenário a atrapalhada tentativa de derrubar o veto constitucional à reeleição de Rodrigo Maia, que atrasou a mobilização do bloco de oposição ao candidato de Bolsonaro. E, a distância, parlamentares ficaram mais incontroláveis. Não custa lembrar: não há coalizão fixa. Mesmo que Arthur Lira vença, corre o risco de virar um pastor sem rebanho. A despeito de todos os problemas de democracia interna e transparência, partidos permanecem sendo a melhor forma de mitigar a assimetria informacional de eleitores e eleitos.

*PROFESSORAS DA FGV

Apesar da percepção coletiva da inutilidade dos partidos políticos, estudos da ciência política apontam que as siglas têm peso considerável no comportamento parlamentar. Isso porque nosso sistema conta com a ideia da orientação de voto. Sabemos como se posicionam os partidos e sabemos como votam os parlamentares – quase sempre alinhados a seus partidos. Essa previsibilidade, no entanto, perde força com voto secreto.

Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília Foto: Dida Sampaio / Estadão

Até a gestão de Jair Bolsonaro, a construção da coalizão de governo sempre se deu pelo compartilhamento de pastas ministeriais e de emendas parlamentares. Neste jogo político, duas características eram fundamentais para a ocupação da presidência da Câmara: capacidade de trânsito entre partidos e ser membro da coalizão de governo.

Como Bolsonaro não se responsabilizou por construir governabilidade e a ideia de coalizão se enfraqueceu, a eleição na Câmara está mais incerta do que nunca. Some-se a este cenário a atrapalhada tentativa de derrubar o veto constitucional à reeleição de Rodrigo Maia, que atrasou a mobilização do bloco de oposição ao candidato de Bolsonaro. E, a distância, parlamentares ficaram mais incontroláveis. Não custa lembrar: não há coalizão fixa. Mesmo que Arthur Lira vença, corre o risco de virar um pastor sem rebanho. A despeito de todos os problemas de democracia interna e transparência, partidos permanecem sendo a melhor forma de mitigar a assimetria informacional de eleitores e eleitos.

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