Janones sugere sem provas que atentado a Trump foi armação e relaciona com ataque a Bolsonaro


O deputado federal sugeriu que episódio na Pensilvânia foi uma armação de Trump enquanto bolsonaristas tentam associar episódio com a facada sofrida por Bolsonaro em 2018 para culpabilizar a esquerda; Lula e Bolsonaro condenaram ataque

Por Gabriel de Sousa
Atualização:

BRASÍLIA - O deputado federal André Janones (Avante-MG) relacionou o ataque a tiros contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, ocorrido neste sabado, 14, com o atentado sofrido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na campanha eleitoral de 2018 e disse que a “fakeada” fez escola. O termo é usado para sugerir que o ocorrido em Juiz de Fora (MG) em 2018 foi uma armação, em uma suposição que já foi descartada pela Polícia Federal (PF).

O deputado federal André Janones Foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados

“Agora sabemos o que o miliciano [em referência pejorativa a Jair Bolsonaro] foi fazer nos EUA assim que deixou a presidência. É a ‘fakeada’ fazendo escola”, afirmou Janones. Em outra postagem, o mineiro fez outra associação com o atentado de Juiz de Fora: “Pelo menos dessa vez lembraram de providenciar o ‘sangue’”.

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A postura de Janones, que integra a base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional, diverge do Palácio do Planalto. Em nota oficial, o presidente afirmou que “o atentado contra Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política”.

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No dia 6 de setembro de 2018, Bolsonaro foi vítima de uma facada no abdômen desferido por Adélio Bispo de Oliveira. Desde que o atentado ocorreu, peças de desinformação sobre o caso circulam pela internet. Entre as suposições sem provas estão que o episódio foi uma armação e que não houve sangue após o ataque, o que é desmentido pela Polícia Federal (PF).

Aliados de Bolsonaro, por sua vez, também associaram a facada de 2018 com o atentado sofrido por Trump, mas para culpar a esquerda de promover violência política. Já se sabe que o atirador deste sábado foi identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos. Ele era registrado como eleitor republicano (o mesmo partido de Trump) na Pensilvânia.

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Trump foi retirado às pressas do palco, depois que tiros interromperam o comício em que ele discursava em Butler, na Pensilvânia. Ele tinha manchas de sangue visíveis na orelha quando foi levado pela equipe de seguranças. As autoridades americanas apuram o caso para saber, de fato, o que ocorreu. O atirador e um dos apoiadores do ex-presidente que participava do comício foram mortos, informou o promotor do Condado de Butler, Richard Goldinger.

O ex-presidente está bem. Na madrugada deste domingo, ele desembarcou em Nova Jersey e foi acompanhado por seguranças do Serviço Secreto dos EUA.

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BRASÍLIA - O deputado federal André Janones (Avante-MG) relacionou o ataque a tiros contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, ocorrido neste sabado, 14, com o atentado sofrido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na campanha eleitoral de 2018 e disse que a “fakeada” fez escola. O termo é usado para sugerir que o ocorrido em Juiz de Fora (MG) em 2018 foi uma armação, em uma suposição que já foi descartada pela Polícia Federal (PF).

O deputado federal André Janones Foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados

“Agora sabemos o que o miliciano [em referência pejorativa a Jair Bolsonaro] foi fazer nos EUA assim que deixou a presidência. É a ‘fakeada’ fazendo escola”, afirmou Janones. Em outra postagem, o mineiro fez outra associação com o atentado de Juiz de Fora: “Pelo menos dessa vez lembraram de providenciar o ‘sangue’”.

A postura de Janones, que integra a base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional, diverge do Palácio do Planalto. Em nota oficial, o presidente afirmou que “o atentado contra Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política”.

No dia 6 de setembro de 2018, Bolsonaro foi vítima de uma facada no abdômen desferido por Adélio Bispo de Oliveira. Desde que o atentado ocorreu, peças de desinformação sobre o caso circulam pela internet. Entre as suposições sem provas estão que o episódio foi uma armação e que não houve sangue após o ataque, o que é desmentido pela Polícia Federal (PF).

Aliados de Bolsonaro, por sua vez, também associaram a facada de 2018 com o atentado sofrido por Trump, mas para culpar a esquerda de promover violência política. Já se sabe que o atirador deste sábado foi identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos. Ele era registrado como eleitor republicano (o mesmo partido de Trump) na Pensilvânia.

Trump foi retirado às pressas do palco, depois que tiros interromperam o comício em que ele discursava em Butler, na Pensilvânia. Ele tinha manchas de sangue visíveis na orelha quando foi levado pela equipe de seguranças. As autoridades americanas apuram o caso para saber, de fato, o que ocorreu. O atirador e um dos apoiadores do ex-presidente que participava do comício foram mortos, informou o promotor do Condado de Butler, Richard Goldinger.

O ex-presidente está bem. Na madrugada deste domingo, ele desembarcou em Nova Jersey e foi acompanhado por seguranças do Serviço Secreto dos EUA.

BRASÍLIA - O deputado federal André Janones (Avante-MG) relacionou o ataque a tiros contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, ocorrido neste sabado, 14, com o atentado sofrido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na campanha eleitoral de 2018 e disse que a “fakeada” fez escola. O termo é usado para sugerir que o ocorrido em Juiz de Fora (MG) em 2018 foi uma armação, em uma suposição que já foi descartada pela Polícia Federal (PF).

O deputado federal André Janones Foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados

“Agora sabemos o que o miliciano [em referência pejorativa a Jair Bolsonaro] foi fazer nos EUA assim que deixou a presidência. É a ‘fakeada’ fazendo escola”, afirmou Janones. Em outra postagem, o mineiro fez outra associação com o atentado de Juiz de Fora: “Pelo menos dessa vez lembraram de providenciar o ‘sangue’”.

A postura de Janones, que integra a base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional, diverge do Palácio do Planalto. Em nota oficial, o presidente afirmou que “o atentado contra Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política”.

No dia 6 de setembro de 2018, Bolsonaro foi vítima de uma facada no abdômen desferido por Adélio Bispo de Oliveira. Desde que o atentado ocorreu, peças de desinformação sobre o caso circulam pela internet. Entre as suposições sem provas estão que o episódio foi uma armação e que não houve sangue após o ataque, o que é desmentido pela Polícia Federal (PF).

Aliados de Bolsonaro, por sua vez, também associaram a facada de 2018 com o atentado sofrido por Trump, mas para culpar a esquerda de promover violência política. Já se sabe que o atirador deste sábado foi identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos. Ele era registrado como eleitor republicano (o mesmo partido de Trump) na Pensilvânia.

Trump foi retirado às pressas do palco, depois que tiros interromperam o comício em que ele discursava em Butler, na Pensilvânia. Ele tinha manchas de sangue visíveis na orelha quando foi levado pela equipe de seguranças. As autoridades americanas apuram o caso para saber, de fato, o que ocorreu. O atirador e um dos apoiadores do ex-presidente que participava do comício foram mortos, informou o promotor do Condado de Butler, Richard Goldinger.

O ex-presidente está bem. Na madrugada deste domingo, ele desembarcou em Nova Jersey e foi acompanhado por seguranças do Serviço Secreto dos EUA.

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