Janones compra briga com filhos de Bolsonaro e diz liderar ‘gabinete do bem’


Deputado federal publicou provocações à família Bolsonaro como uma estratégia anunciada para ‘distrair’ e garantir ao ex-presidente Lula ‘um dia de campanha sem ataques’

Por Redação
Atualização:

O deputado federal e candidato à reeleição André Janones (Avante) tem usado as redes sociais para se contrapor ao trabalho feito pelos filhos do presidente presidente Jair Bolsonaro (PL) e já se tornou um dos principais influenciadores de apoio ao petista em ambiente virtual. Aliado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde o início de agosto, após desistir de disputar a Presidência, o parlamentar iniciou o que vem chamando de “Gabinete do Bem” para divulgar informações sobre a campanha do petista para provocar a família Bolsonaro com denúncias. Em sua última publicação, alegou que Bolsonaro mandou “capangas armados” contra ele no Palácio do Planalto.

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Nesta quarta-feira, 24, em tom irônico, Janones divulgou uma série de postagens direcionadas à família Bolsonaro, utilizando os termos “vagabundos” e “bandidos”. O deputado questionou a Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se associar sem provas o assassinato da vereadora Marielle Franco com o presidente da República também seria meramente um exercício de liberdade de expressão. “Neste caso eu também não estaria cometendo nenhum crime?”, pergunta Janones. A expressão “Gabinete do Bem” é uma referência ao chamado “Gabinete do Ódio”, revelado pelo Estadão em 2019. Em março daquele ano, a reportagem mostrou como funciona a “máquina” de difamação operada pela ala mais radical de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais.

O parlamentar do Avante também direcionou conteúdos ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e ao vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), questionando-os sobre os esquemas de rachadinha em que seus nomes foram envolvidos. A Justiça arquivou a denúncia contra Flávio em maio de 2022, mas Carlos, por sua vez, ainda tem uma investigação ativa que começou em 2019 e apura a contratação de funcionários “fantasmas” em seu gabinete. Em agosto de 2021, Ministério Público do Rio de Janeiro decretou a quebra de sigilos fiscal e bancário do vereador.

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Na quarta-feira, Janones também foi acusado de compor um esquema de rachadinha. A denúncia foi feita pelo ex-assessor Fabrício Ferreira em entrevista ao programa Jovem Pan Morning Show. O deputado negou o caso e chegou a responder alguns seguidores que falaram sobre o assunto. Em uma das respostas, ele puxou Flávio para a discussão.

Além das provocações, Janones também solicitou interação de seus seguidores. O parlamentar pediu que o público tuitasse a tag “JANONES EU AUTORIZO” a fim de apoiar a continuidade de suas publicações. A tag chegou à marca de 40,5 mil tuites e foi o quinto assunto mais comentado no Twitter Brasil nesta quarta-feira, permanecendo nos Trends Topics da plataforma por toda a manhã dessa quinta-feira também. A frase faz uma referência à expressão que apoiadores do Bolsonaro utilizaram em 2021 durante as manifestações do 7 de setembro para endossar os discursos do chefe do Executivo sobre uma possível intervenção militar.

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Janones anunciou oficialmente sua desistência da candidatura e declarou apoio ao ex-presidente Lula no dia 4 de agosto.  Foto: Marcelo Chello / Estadão

Nesta quinta-feira, 25, o deputado deu a entender que pretende continuar com a mesma estratégia de publicações durante a entrevista do ex-presidente Lula ao Jornal Nacional.

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Para cientistas políticos ouvidos pelo Estadão, esse encontro é uma oportunidade para o petista resgatar a memória de seu antigo governo como um contraponto à gestão do presidente Bolsonaro, e, caso consiga se afastar de temas polêmicos que envolvem gestões petistas como a corrupção, poderá também atrair um eleitorado que ainda mantém seu voto ligado a Ciro Gomes (PDT) ou a Simone Tebet (MDB).

Em uma das publicações, Janones alegou que Bolsonaro teria mandado “capangas armados” e pediu que os usuários acionassem a Polícia Federal.

Na ocasião, Janones gravava um vídeo na parte externa do Palácio do Planalto. Ele falava sobre o fim do Auxílio Brasil no final do ano e alegava que Bolsonaro não autorizou repasses em dobro do benefício para mães solo. Um segurança se aproximou e disse que o deputado não poderia filmar naquela área. Janones, então, acusou o profissional de ser enviado pelo presidente e de tentar impedi-lo de falar com a população. Com a chegada de outros dois seguranças no local, o deputado afirmou que estava sendo intimidado.

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Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro entraram na disputa com Janones nas redes. Em uma das trocas de mensagens o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) publicou que “opinião não é crime”, em defesa dos empresários bolsonaristas que tiveram mensagens vazadas na imprensa. Já o vereador de Minas Gerais Nikolas Ferreira (PL) respondeu a publicação sobre o vídeo de Janones, afirmando que nada do que o deputado alegou aconteceu na gravação.

O deputado federal e candidato à reeleição André Janones (Avante) tem usado as redes sociais para se contrapor ao trabalho feito pelos filhos do presidente presidente Jair Bolsonaro (PL) e já se tornou um dos principais influenciadores de apoio ao petista em ambiente virtual. Aliado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde o início de agosto, após desistir de disputar a Presidência, o parlamentar iniciou o que vem chamando de “Gabinete do Bem” para divulgar informações sobre a campanha do petista para provocar a família Bolsonaro com denúncias. Em sua última publicação, alegou que Bolsonaro mandou “capangas armados” contra ele no Palácio do Planalto.

Nesta quarta-feira, 24, em tom irônico, Janones divulgou uma série de postagens direcionadas à família Bolsonaro, utilizando os termos “vagabundos” e “bandidos”. O deputado questionou a Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se associar sem provas o assassinato da vereadora Marielle Franco com o presidente da República também seria meramente um exercício de liberdade de expressão. “Neste caso eu também não estaria cometendo nenhum crime?”, pergunta Janones. A expressão “Gabinete do Bem” é uma referência ao chamado “Gabinete do Ódio”, revelado pelo Estadão em 2019. Em março daquele ano, a reportagem mostrou como funciona a “máquina” de difamação operada pela ala mais radical de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais.

O parlamentar do Avante também direcionou conteúdos ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e ao vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), questionando-os sobre os esquemas de rachadinha em que seus nomes foram envolvidos. A Justiça arquivou a denúncia contra Flávio em maio de 2022, mas Carlos, por sua vez, ainda tem uma investigação ativa que começou em 2019 e apura a contratação de funcionários “fantasmas” em seu gabinete. Em agosto de 2021, Ministério Público do Rio de Janeiro decretou a quebra de sigilos fiscal e bancário do vereador.

Na quarta-feira, Janones também foi acusado de compor um esquema de rachadinha. A denúncia foi feita pelo ex-assessor Fabrício Ferreira em entrevista ao programa Jovem Pan Morning Show. O deputado negou o caso e chegou a responder alguns seguidores que falaram sobre o assunto. Em uma das respostas, ele puxou Flávio para a discussão.

Além das provocações, Janones também solicitou interação de seus seguidores. O parlamentar pediu que o público tuitasse a tag “JANONES EU AUTORIZO” a fim de apoiar a continuidade de suas publicações. A tag chegou à marca de 40,5 mil tuites e foi o quinto assunto mais comentado no Twitter Brasil nesta quarta-feira, permanecendo nos Trends Topics da plataforma por toda a manhã dessa quinta-feira também. A frase faz uma referência à expressão que apoiadores do Bolsonaro utilizaram em 2021 durante as manifestações do 7 de setembro para endossar os discursos do chefe do Executivo sobre uma possível intervenção militar.

Janones anunciou oficialmente sua desistência da candidatura e declarou apoio ao ex-presidente Lula no dia 4 de agosto.  Foto: Marcelo Chello / Estadão

Nesta quinta-feira, 25, o deputado deu a entender que pretende continuar com a mesma estratégia de publicações durante a entrevista do ex-presidente Lula ao Jornal Nacional.

Para cientistas políticos ouvidos pelo Estadão, esse encontro é uma oportunidade para o petista resgatar a memória de seu antigo governo como um contraponto à gestão do presidente Bolsonaro, e, caso consiga se afastar de temas polêmicos que envolvem gestões petistas como a corrupção, poderá também atrair um eleitorado que ainda mantém seu voto ligado a Ciro Gomes (PDT) ou a Simone Tebet (MDB).

Em uma das publicações, Janones alegou que Bolsonaro teria mandado “capangas armados” e pediu que os usuários acionassem a Polícia Federal.

Na ocasião, Janones gravava um vídeo na parte externa do Palácio do Planalto. Ele falava sobre o fim do Auxílio Brasil no final do ano e alegava que Bolsonaro não autorizou repasses em dobro do benefício para mães solo. Um segurança se aproximou e disse que o deputado não poderia filmar naquela área. Janones, então, acusou o profissional de ser enviado pelo presidente e de tentar impedi-lo de falar com a população. Com a chegada de outros dois seguranças no local, o deputado afirmou que estava sendo intimidado.

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro entraram na disputa com Janones nas redes. Em uma das trocas de mensagens o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) publicou que “opinião não é crime”, em defesa dos empresários bolsonaristas que tiveram mensagens vazadas na imprensa. Já o vereador de Minas Gerais Nikolas Ferreira (PL) respondeu a publicação sobre o vídeo de Janones, afirmando que nada do que o deputado alegou aconteceu na gravação.

O deputado federal e candidato à reeleição André Janones (Avante) tem usado as redes sociais para se contrapor ao trabalho feito pelos filhos do presidente presidente Jair Bolsonaro (PL) e já se tornou um dos principais influenciadores de apoio ao petista em ambiente virtual. Aliado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde o início de agosto, após desistir de disputar a Presidência, o parlamentar iniciou o que vem chamando de “Gabinete do Bem” para divulgar informações sobre a campanha do petista para provocar a família Bolsonaro com denúncias. Em sua última publicação, alegou que Bolsonaro mandou “capangas armados” contra ele no Palácio do Planalto.

Nesta quarta-feira, 24, em tom irônico, Janones divulgou uma série de postagens direcionadas à família Bolsonaro, utilizando os termos “vagabundos” e “bandidos”. O deputado questionou a Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se associar sem provas o assassinato da vereadora Marielle Franco com o presidente da República também seria meramente um exercício de liberdade de expressão. “Neste caso eu também não estaria cometendo nenhum crime?”, pergunta Janones. A expressão “Gabinete do Bem” é uma referência ao chamado “Gabinete do Ódio”, revelado pelo Estadão em 2019. Em março daquele ano, a reportagem mostrou como funciona a “máquina” de difamação operada pela ala mais radical de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais.

O parlamentar do Avante também direcionou conteúdos ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e ao vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), questionando-os sobre os esquemas de rachadinha em que seus nomes foram envolvidos. A Justiça arquivou a denúncia contra Flávio em maio de 2022, mas Carlos, por sua vez, ainda tem uma investigação ativa que começou em 2019 e apura a contratação de funcionários “fantasmas” em seu gabinete. Em agosto de 2021, Ministério Público do Rio de Janeiro decretou a quebra de sigilos fiscal e bancário do vereador.

Na quarta-feira, Janones também foi acusado de compor um esquema de rachadinha. A denúncia foi feita pelo ex-assessor Fabrício Ferreira em entrevista ao programa Jovem Pan Morning Show. O deputado negou o caso e chegou a responder alguns seguidores que falaram sobre o assunto. Em uma das respostas, ele puxou Flávio para a discussão.

Além das provocações, Janones também solicitou interação de seus seguidores. O parlamentar pediu que o público tuitasse a tag “JANONES EU AUTORIZO” a fim de apoiar a continuidade de suas publicações. A tag chegou à marca de 40,5 mil tuites e foi o quinto assunto mais comentado no Twitter Brasil nesta quarta-feira, permanecendo nos Trends Topics da plataforma por toda a manhã dessa quinta-feira também. A frase faz uma referência à expressão que apoiadores do Bolsonaro utilizaram em 2021 durante as manifestações do 7 de setembro para endossar os discursos do chefe do Executivo sobre uma possível intervenção militar.

Janones anunciou oficialmente sua desistência da candidatura e declarou apoio ao ex-presidente Lula no dia 4 de agosto.  Foto: Marcelo Chello / Estadão

Nesta quinta-feira, 25, o deputado deu a entender que pretende continuar com a mesma estratégia de publicações durante a entrevista do ex-presidente Lula ao Jornal Nacional.

Para cientistas políticos ouvidos pelo Estadão, esse encontro é uma oportunidade para o petista resgatar a memória de seu antigo governo como um contraponto à gestão do presidente Bolsonaro, e, caso consiga se afastar de temas polêmicos que envolvem gestões petistas como a corrupção, poderá também atrair um eleitorado que ainda mantém seu voto ligado a Ciro Gomes (PDT) ou a Simone Tebet (MDB).

Em uma das publicações, Janones alegou que Bolsonaro teria mandado “capangas armados” e pediu que os usuários acionassem a Polícia Federal.

Na ocasião, Janones gravava um vídeo na parte externa do Palácio do Planalto. Ele falava sobre o fim do Auxílio Brasil no final do ano e alegava que Bolsonaro não autorizou repasses em dobro do benefício para mães solo. Um segurança se aproximou e disse que o deputado não poderia filmar naquela área. Janones, então, acusou o profissional de ser enviado pelo presidente e de tentar impedi-lo de falar com a população. Com a chegada de outros dois seguranças no local, o deputado afirmou que estava sendo intimidado.

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro entraram na disputa com Janones nas redes. Em uma das trocas de mensagens o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) publicou que “opinião não é crime”, em defesa dos empresários bolsonaristas que tiveram mensagens vazadas na imprensa. Já o vereador de Minas Gerais Nikolas Ferreira (PL) respondeu a publicação sobre o vídeo de Janones, afirmando que nada do que o deputado alegou aconteceu na gravação.

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