Anielle elogia ‘ação contundente’ de Lula ao demitir Silvio Almeida e pede respeito à privacidade


Ministra se manifestou após presidente anunciar saída do ministro de Direitos Humanos, denunciado por assediar ministra da Igualdade Racial; Silvio Almeida nega as acusações

Por Pedro Augusto Figueiredo e Gabriel de Sousa
Atualização:

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, se manifestou na noite desta sexta-feira, 6, sobre a denúncia de que ela teria sido assediada sexualmente por Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos recém demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após o caso vir à tona. Sem citar diretamente o caso, ela elogiou a decisão do governo e criticou quem relativiza os episódios.

“Peço que respeitem meu espaço e meu direito à privacidade. Contribuirei com as apurações, sempre que mencionada”, disse ela em nota publicada nas redes sociais. “Não é aceitável relativizar ou diminuir episódios de violência”, continuou.

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Silvio Almeida foi demitido por Lula no início da noite desta sexta-feira, cerca de 24 horas após o portal Metrópoles revelar a existência de denúncias de que ele teria praticado assédio sexual contra Anielle e servidoras do Ministério de Direitos Humanos.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que a instituição abriria um inquérito nesta sexta para investigar a denúncia contra Almeida. Após a repercussão inicial, uma candidata a vereadora de São Paulo relatou ter sofrido assédio sexual do ex-ministro em 2019.

“Reconhecer a gravidade dessa prática e agir imediatamente é o procedimento correto, por isso ressalto a ação contundente do presidente Lula e agradeço a todas as manifestações de apoio e solidariedade que recebi”, disse Anielle.

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A ministra declarou ainda que meninas e mulheres sofrem assédio todos os dias no trabalho, no transporte, nas escolas e dentro de casa. “E posso afirmar até aqui, que o enfrentamento a toda e qualquer prática de violência é um compromisso permanente deste governo”, continuou.

A ONG Me Too Brasil confirmou ter recebido denúncias de mulheres que teriam sido assediadas sexualmente por Silvio Almeida. Embora afirme ter consentimento das vítimas para expor o assunto, a entidade não divulgou os nomes das mulheres para protegê-las.

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O agora ex-ministro se manifestou sobre o caso ainda na noite de quinta-feira. Ele negou as acusações, disse que não há provas e ainda acionou a Justiça para que a ONG preste esclarecimentos sobre as denúncias.

“Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”, disse ele, em nota.

“Toda e qualquer denúncia deve ter materialidade. Entretanto, o que percebo são ilações absurdas com o único intuito de me prejudicar, apagar nossas lutas e histórias, e bloquear o nosso futuro”, completou.

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PT diz que Lula demitiu Almeida por considerar que ‘assédio sexual é intolerável’

Em nota, o diretório nacional do Partido dos Trabalhadores afirmou que espera uma “apuração rigorosa e a responsabilização das denúncias” de assédio que envolvem Silvio Almeida. A sigla desejou força à ministra, que é filiada a legenda, e disse que Lula demitiu o ex-ministro por considerar que o “assédio sexual é intolerável”.

“Assédio sexual é intolerável e este é o sentido da decisão do presidente Lula, de afastar o ministro Silvio Almeida. Desejamos força à ministra Anielle Franco para continuar executando seu importante trabalho”, disse o partido.

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A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, se manifestou na noite desta sexta-feira, 6, sobre a denúncia de que ela teria sido assediada sexualmente por Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos recém demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após o caso vir à tona. Sem citar diretamente o caso, ela elogiou a decisão do governo e criticou quem relativiza os episódios.

“Peço que respeitem meu espaço e meu direito à privacidade. Contribuirei com as apurações, sempre que mencionada”, disse ela em nota publicada nas redes sociais. “Não é aceitável relativizar ou diminuir episódios de violência”, continuou.

Silvio Almeida foi demitido por Lula no início da noite desta sexta-feira, cerca de 24 horas após o portal Metrópoles revelar a existência de denúncias de que ele teria praticado assédio sexual contra Anielle e servidoras do Ministério de Direitos Humanos.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que a instituição abriria um inquérito nesta sexta para investigar a denúncia contra Almeida. Após a repercussão inicial, uma candidata a vereadora de São Paulo relatou ter sofrido assédio sexual do ex-ministro em 2019.

“Reconhecer a gravidade dessa prática e agir imediatamente é o procedimento correto, por isso ressalto a ação contundente do presidente Lula e agradeço a todas as manifestações de apoio e solidariedade que recebi”, disse Anielle.

A ministra declarou ainda que meninas e mulheres sofrem assédio todos os dias no trabalho, no transporte, nas escolas e dentro de casa. “E posso afirmar até aqui, que o enfrentamento a toda e qualquer prática de violência é um compromisso permanente deste governo”, continuou.

A ONG Me Too Brasil confirmou ter recebido denúncias de mulheres que teriam sido assediadas sexualmente por Silvio Almeida. Embora afirme ter consentimento das vítimas para expor o assunto, a entidade não divulgou os nomes das mulheres para protegê-las.

O agora ex-ministro se manifestou sobre o caso ainda na noite de quinta-feira. Ele negou as acusações, disse que não há provas e ainda acionou a Justiça para que a ONG preste esclarecimentos sobre as denúncias.

“Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”, disse ele, em nota.

“Toda e qualquer denúncia deve ter materialidade. Entretanto, o que percebo são ilações absurdas com o único intuito de me prejudicar, apagar nossas lutas e histórias, e bloquear o nosso futuro”, completou.

PT diz que Lula demitiu Almeida por considerar que ‘assédio sexual é intolerável’

Em nota, o diretório nacional do Partido dos Trabalhadores afirmou que espera uma “apuração rigorosa e a responsabilização das denúncias” de assédio que envolvem Silvio Almeida. A sigla desejou força à ministra, que é filiada a legenda, e disse que Lula demitiu o ex-ministro por considerar que o “assédio sexual é intolerável”.

“Assédio sexual é intolerável e este é o sentido da decisão do presidente Lula, de afastar o ministro Silvio Almeida. Desejamos força à ministra Anielle Franco para continuar executando seu importante trabalho”, disse o partido.

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A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, se manifestou na noite desta sexta-feira, 6, sobre a denúncia de que ela teria sido assediada sexualmente por Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos recém demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após o caso vir à tona. Sem citar diretamente o caso, ela elogiou a decisão do governo e criticou quem relativiza os episódios.

“Peço que respeitem meu espaço e meu direito à privacidade. Contribuirei com as apurações, sempre que mencionada”, disse ela em nota publicada nas redes sociais. “Não é aceitável relativizar ou diminuir episódios de violência”, continuou.

Silvio Almeida foi demitido por Lula no início da noite desta sexta-feira, cerca de 24 horas após o portal Metrópoles revelar a existência de denúncias de que ele teria praticado assédio sexual contra Anielle e servidoras do Ministério de Direitos Humanos.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que a instituição abriria um inquérito nesta sexta para investigar a denúncia contra Almeida. Após a repercussão inicial, uma candidata a vereadora de São Paulo relatou ter sofrido assédio sexual do ex-ministro em 2019.

“Reconhecer a gravidade dessa prática e agir imediatamente é o procedimento correto, por isso ressalto a ação contundente do presidente Lula e agradeço a todas as manifestações de apoio e solidariedade que recebi”, disse Anielle.

A ministra declarou ainda que meninas e mulheres sofrem assédio todos os dias no trabalho, no transporte, nas escolas e dentro de casa. “E posso afirmar até aqui, que o enfrentamento a toda e qualquer prática de violência é um compromisso permanente deste governo”, continuou.

A ONG Me Too Brasil confirmou ter recebido denúncias de mulheres que teriam sido assediadas sexualmente por Silvio Almeida. Embora afirme ter consentimento das vítimas para expor o assunto, a entidade não divulgou os nomes das mulheres para protegê-las.

O agora ex-ministro se manifestou sobre o caso ainda na noite de quinta-feira. Ele negou as acusações, disse que não há provas e ainda acionou a Justiça para que a ONG preste esclarecimentos sobre as denúncias.

“Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”, disse ele, em nota.

“Toda e qualquer denúncia deve ter materialidade. Entretanto, o que percebo são ilações absurdas com o único intuito de me prejudicar, apagar nossas lutas e histórias, e bloquear o nosso futuro”, completou.

PT diz que Lula demitiu Almeida por considerar que ‘assédio sexual é intolerável’

Em nota, o diretório nacional do Partido dos Trabalhadores afirmou que espera uma “apuração rigorosa e a responsabilização das denúncias” de assédio que envolvem Silvio Almeida. A sigla desejou força à ministra, que é filiada a legenda, e disse que Lula demitiu o ex-ministro por considerar que o “assédio sexual é intolerável”.

“Assédio sexual é intolerável e este é o sentido da decisão do presidente Lula, de afastar o ministro Silvio Almeida. Desejamos força à ministra Anielle Franco para continuar executando seu importante trabalho”, disse o partido.

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