Cria da Maré, feminista preta e irmã de Marielle Franco: quem é a ministra da Igualdade Racial


Anielle Franco participou do grupo de trabalho sobre mulheres na transição de governo, mas acabou assumindo a pasta que buscará mais equidade para os negros

Por Roberta Jansen
Atualização:

“Educadora, jornalista, escritora, feminista preta, mãe de meninas, doutoranda, diretora do Instituto Marielle Franco e irmã de Marielle”. É dessa forma que Anielle Franco se apresenta em seu perfil no X (antigo Twitter). Ao já invejável currículo, ela acrescentou, a partir 2023, o título de ministra da Igualdade Racial do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O convite pegou todo mundo – e a própria Anielle – de surpresa. A “feminista preta” integrou o grupo técnico da transição sobre o tema mulheres e era cotada para assumir esta pasta. Um rearranjo nos planos ministeriais de Lula legou a Anielle um protagonismo maior na área racial. Não que a pauta fosse estranha a ela. Muito pelo contrário.

Anielle Franco, futura ministra de Igualdade Racial. Foto: Iara Morselli/ESTADÃO
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“Cria da Maré”, como gosta de dizer, se referindo ao conjunto de comunidades na zona norte do Rio onde nasceu, Anielle tornou-se uma voz importante na luta pelos direitos das mulheres negras e periféricas, sobretudo depois que assumiu a diretoria do Instituto Marielle Franco, criado logo após o assassinato da irmã vereadora, em 2018. Marielle foi brutalmente assassinada junto com o motorista Anderson Gomes.

Quando aceitou o convite para integrar a equipe de transição do novo governo, Anielle escreveu em rede social: “Importante ressaltar que não adentro a equipe de transição sozinha, chego com o legado de Marielle e com a trajetória das mulheres negras. Isso mostra que somos muito maiores que qualquer discurso de ódio, desinformação e violências. Também é importante que nós, mulheres e pessoas negras, estejamos em todos os espaços de decisão de forma transversal. Somos qualificadas para estarmos em todos os ministérios e secretarias. Vamos construir o Brasil do futuro, da esperança para todas, todes e todos”.

Nascida em 1985 no Complexo da Maré, Anielle começou a jogar vôlei com apenas oito anos de idade e acabou se tornando jogadora profissional, passando por times como Vasco e Flamengo. Por sua atuação, ela acabou por ganhar uma bolsa para estudar nos Estados Unidos, quando tinha apenas 16 anos. Com as bolsas esportivas, a jovem estudou em diversas escolas americanas, como a Navarro College, a Luisiana Tech University, a North Carolina Central University e na Florida A&M University – as duas últimas consideradas instituições historicamente negras dos EUA.

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De acordo com seu perfil na Wikipedia, por conta dessa formação, “Anielle foi influenciada desde o início a pensar de maneira antirracista e a se entender mais enquanto mulher negra. Lá ela conheceu o trabalho de pensadores negros como Angela Davis, Martin Luther King e Malcolm X”.

Anielle se formou em jornalismo pela Universidade do Estado da Carolina do Norte, nos EUA, e em inglês e literatura pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Ela fez ainda mestrado em relações étnicos-raciais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ).

Em 2016, Anielle trabalhava no Rio como professora de inglês e começou a ajudar a irmã mais velha, Marielle Franco, que acabara de se eleger vereadora pelo PSOL-RJ, na elaboração dos discursos políticos. O assassinato de Marielle dois anos depois virou a vida de Anielle de cabeça para baixo. No mesmo ano do crime, ela criou o Instituto Marielle Franco, numa tentativa de dar continuidade à luta política, antirracista, feminista, pró-LGBTQIA+ e pró-direitos humanos que marcou o curto mandato da irmã.

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À frente do instituto, ela já liderou iniciativas importantes, como o lançamento da Plataforma Antirracista nas Eleições, em julho de 2020, para apoiar candidaturas negras nas eleições municipais. Ela coordenou também uma pesquisa para mapear a violência política de raça e gênero no Brasil com o objetivo de fazer um retrato dos direitos políticos das mulheres negras no País.

“Educadora, jornalista, escritora, feminista preta, mãe de meninas, doutoranda, diretora do Instituto Marielle Franco e irmã de Marielle”. É dessa forma que Anielle Franco se apresenta em seu perfil no X (antigo Twitter). Ao já invejável currículo, ela acrescentou, a partir 2023, o título de ministra da Igualdade Racial do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O convite pegou todo mundo – e a própria Anielle – de surpresa. A “feminista preta” integrou o grupo técnico da transição sobre o tema mulheres e era cotada para assumir esta pasta. Um rearranjo nos planos ministeriais de Lula legou a Anielle um protagonismo maior na área racial. Não que a pauta fosse estranha a ela. Muito pelo contrário.

Anielle Franco, futura ministra de Igualdade Racial. Foto: Iara Morselli/ESTADÃO

“Cria da Maré”, como gosta de dizer, se referindo ao conjunto de comunidades na zona norte do Rio onde nasceu, Anielle tornou-se uma voz importante na luta pelos direitos das mulheres negras e periféricas, sobretudo depois que assumiu a diretoria do Instituto Marielle Franco, criado logo após o assassinato da irmã vereadora, em 2018. Marielle foi brutalmente assassinada junto com o motorista Anderson Gomes.

Quando aceitou o convite para integrar a equipe de transição do novo governo, Anielle escreveu em rede social: “Importante ressaltar que não adentro a equipe de transição sozinha, chego com o legado de Marielle e com a trajetória das mulheres negras. Isso mostra que somos muito maiores que qualquer discurso de ódio, desinformação e violências. Também é importante que nós, mulheres e pessoas negras, estejamos em todos os espaços de decisão de forma transversal. Somos qualificadas para estarmos em todos os ministérios e secretarias. Vamos construir o Brasil do futuro, da esperança para todas, todes e todos”.

Nascida em 1985 no Complexo da Maré, Anielle começou a jogar vôlei com apenas oito anos de idade e acabou se tornando jogadora profissional, passando por times como Vasco e Flamengo. Por sua atuação, ela acabou por ganhar uma bolsa para estudar nos Estados Unidos, quando tinha apenas 16 anos. Com as bolsas esportivas, a jovem estudou em diversas escolas americanas, como a Navarro College, a Luisiana Tech University, a North Carolina Central University e na Florida A&M University – as duas últimas consideradas instituições historicamente negras dos EUA.

De acordo com seu perfil na Wikipedia, por conta dessa formação, “Anielle foi influenciada desde o início a pensar de maneira antirracista e a se entender mais enquanto mulher negra. Lá ela conheceu o trabalho de pensadores negros como Angela Davis, Martin Luther King e Malcolm X”.

Anielle se formou em jornalismo pela Universidade do Estado da Carolina do Norte, nos EUA, e em inglês e literatura pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Ela fez ainda mestrado em relações étnicos-raciais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ).

Em 2016, Anielle trabalhava no Rio como professora de inglês e começou a ajudar a irmã mais velha, Marielle Franco, que acabara de se eleger vereadora pelo PSOL-RJ, na elaboração dos discursos políticos. O assassinato de Marielle dois anos depois virou a vida de Anielle de cabeça para baixo. No mesmo ano do crime, ela criou o Instituto Marielle Franco, numa tentativa de dar continuidade à luta política, antirracista, feminista, pró-LGBTQIA+ e pró-direitos humanos que marcou o curto mandato da irmã.

À frente do instituto, ela já liderou iniciativas importantes, como o lançamento da Plataforma Antirracista nas Eleições, em julho de 2020, para apoiar candidaturas negras nas eleições municipais. Ela coordenou também uma pesquisa para mapear a violência política de raça e gênero no Brasil com o objetivo de fazer um retrato dos direitos políticos das mulheres negras no País.

“Educadora, jornalista, escritora, feminista preta, mãe de meninas, doutoranda, diretora do Instituto Marielle Franco e irmã de Marielle”. É dessa forma que Anielle Franco se apresenta em seu perfil no X (antigo Twitter). Ao já invejável currículo, ela acrescentou, a partir 2023, o título de ministra da Igualdade Racial do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O convite pegou todo mundo – e a própria Anielle – de surpresa. A “feminista preta” integrou o grupo técnico da transição sobre o tema mulheres e era cotada para assumir esta pasta. Um rearranjo nos planos ministeriais de Lula legou a Anielle um protagonismo maior na área racial. Não que a pauta fosse estranha a ela. Muito pelo contrário.

Anielle Franco, futura ministra de Igualdade Racial. Foto: Iara Morselli/ESTADÃO

“Cria da Maré”, como gosta de dizer, se referindo ao conjunto de comunidades na zona norte do Rio onde nasceu, Anielle tornou-se uma voz importante na luta pelos direitos das mulheres negras e periféricas, sobretudo depois que assumiu a diretoria do Instituto Marielle Franco, criado logo após o assassinato da irmã vereadora, em 2018. Marielle foi brutalmente assassinada junto com o motorista Anderson Gomes.

Quando aceitou o convite para integrar a equipe de transição do novo governo, Anielle escreveu em rede social: “Importante ressaltar que não adentro a equipe de transição sozinha, chego com o legado de Marielle e com a trajetória das mulheres negras. Isso mostra que somos muito maiores que qualquer discurso de ódio, desinformação e violências. Também é importante que nós, mulheres e pessoas negras, estejamos em todos os espaços de decisão de forma transversal. Somos qualificadas para estarmos em todos os ministérios e secretarias. Vamos construir o Brasil do futuro, da esperança para todas, todes e todos”.

Nascida em 1985 no Complexo da Maré, Anielle começou a jogar vôlei com apenas oito anos de idade e acabou se tornando jogadora profissional, passando por times como Vasco e Flamengo. Por sua atuação, ela acabou por ganhar uma bolsa para estudar nos Estados Unidos, quando tinha apenas 16 anos. Com as bolsas esportivas, a jovem estudou em diversas escolas americanas, como a Navarro College, a Luisiana Tech University, a North Carolina Central University e na Florida A&M University – as duas últimas consideradas instituições historicamente negras dos EUA.

De acordo com seu perfil na Wikipedia, por conta dessa formação, “Anielle foi influenciada desde o início a pensar de maneira antirracista e a se entender mais enquanto mulher negra. Lá ela conheceu o trabalho de pensadores negros como Angela Davis, Martin Luther King e Malcolm X”.

Anielle se formou em jornalismo pela Universidade do Estado da Carolina do Norte, nos EUA, e em inglês e literatura pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Ela fez ainda mestrado em relações étnicos-raciais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ).

Em 2016, Anielle trabalhava no Rio como professora de inglês e começou a ajudar a irmã mais velha, Marielle Franco, que acabara de se eleger vereadora pelo PSOL-RJ, na elaboração dos discursos políticos. O assassinato de Marielle dois anos depois virou a vida de Anielle de cabeça para baixo. No mesmo ano do crime, ela criou o Instituto Marielle Franco, numa tentativa de dar continuidade à luta política, antirracista, feminista, pró-LGBTQIA+ e pró-direitos humanos que marcou o curto mandato da irmã.

À frente do instituto, ela já liderou iniciativas importantes, como o lançamento da Plataforma Antirracista nas Eleições, em julho de 2020, para apoiar candidaturas negras nas eleições municipais. Ela coordenou também uma pesquisa para mapear a violência política de raça e gênero no Brasil com o objetivo de fazer um retrato dos direitos políticos das mulheres negras no País.

“Educadora, jornalista, escritora, feminista preta, mãe de meninas, doutoranda, diretora do Instituto Marielle Franco e irmã de Marielle”. É dessa forma que Anielle Franco se apresenta em seu perfil no X (antigo Twitter). Ao já invejável currículo, ela acrescentou, a partir 2023, o título de ministra da Igualdade Racial do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O convite pegou todo mundo – e a própria Anielle – de surpresa. A “feminista preta” integrou o grupo técnico da transição sobre o tema mulheres e era cotada para assumir esta pasta. Um rearranjo nos planos ministeriais de Lula legou a Anielle um protagonismo maior na área racial. Não que a pauta fosse estranha a ela. Muito pelo contrário.

Anielle Franco, futura ministra de Igualdade Racial. Foto: Iara Morselli/ESTADÃO

“Cria da Maré”, como gosta de dizer, se referindo ao conjunto de comunidades na zona norte do Rio onde nasceu, Anielle tornou-se uma voz importante na luta pelos direitos das mulheres negras e periféricas, sobretudo depois que assumiu a diretoria do Instituto Marielle Franco, criado logo após o assassinato da irmã vereadora, em 2018. Marielle foi brutalmente assassinada junto com o motorista Anderson Gomes.

Quando aceitou o convite para integrar a equipe de transição do novo governo, Anielle escreveu em rede social: “Importante ressaltar que não adentro a equipe de transição sozinha, chego com o legado de Marielle e com a trajetória das mulheres negras. Isso mostra que somos muito maiores que qualquer discurso de ódio, desinformação e violências. Também é importante que nós, mulheres e pessoas negras, estejamos em todos os espaços de decisão de forma transversal. Somos qualificadas para estarmos em todos os ministérios e secretarias. Vamos construir o Brasil do futuro, da esperança para todas, todes e todos”.

Nascida em 1985 no Complexo da Maré, Anielle começou a jogar vôlei com apenas oito anos de idade e acabou se tornando jogadora profissional, passando por times como Vasco e Flamengo. Por sua atuação, ela acabou por ganhar uma bolsa para estudar nos Estados Unidos, quando tinha apenas 16 anos. Com as bolsas esportivas, a jovem estudou em diversas escolas americanas, como a Navarro College, a Luisiana Tech University, a North Carolina Central University e na Florida A&M University – as duas últimas consideradas instituições historicamente negras dos EUA.

De acordo com seu perfil na Wikipedia, por conta dessa formação, “Anielle foi influenciada desde o início a pensar de maneira antirracista e a se entender mais enquanto mulher negra. Lá ela conheceu o trabalho de pensadores negros como Angela Davis, Martin Luther King e Malcolm X”.

Anielle se formou em jornalismo pela Universidade do Estado da Carolina do Norte, nos EUA, e em inglês e literatura pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Ela fez ainda mestrado em relações étnicos-raciais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ).

Em 2016, Anielle trabalhava no Rio como professora de inglês e começou a ajudar a irmã mais velha, Marielle Franco, que acabara de se eleger vereadora pelo PSOL-RJ, na elaboração dos discursos políticos. O assassinato de Marielle dois anos depois virou a vida de Anielle de cabeça para baixo. No mesmo ano do crime, ela criou o Instituto Marielle Franco, numa tentativa de dar continuidade à luta política, antirracista, feminista, pró-LGBTQIA+ e pró-direitos humanos que marcou o curto mandato da irmã.

À frente do instituto, ela já liderou iniciativas importantes, como o lançamento da Plataforma Antirracista nas Eleições, em julho de 2020, para apoiar candidaturas negras nas eleições municipais. Ela coordenou também uma pesquisa para mapear a violência política de raça e gênero no Brasil com o objetivo de fazer um retrato dos direitos políticos das mulheres negras no País.

“Educadora, jornalista, escritora, feminista preta, mãe de meninas, doutoranda, diretora do Instituto Marielle Franco e irmã de Marielle”. É dessa forma que Anielle Franco se apresenta em seu perfil no X (antigo Twitter). Ao já invejável currículo, ela acrescentou, a partir 2023, o título de ministra da Igualdade Racial do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O convite pegou todo mundo – e a própria Anielle – de surpresa. A “feminista preta” integrou o grupo técnico da transição sobre o tema mulheres e era cotada para assumir esta pasta. Um rearranjo nos planos ministeriais de Lula legou a Anielle um protagonismo maior na área racial. Não que a pauta fosse estranha a ela. Muito pelo contrário.

Anielle Franco, futura ministra de Igualdade Racial. Foto: Iara Morselli/ESTADÃO

“Cria da Maré”, como gosta de dizer, se referindo ao conjunto de comunidades na zona norte do Rio onde nasceu, Anielle tornou-se uma voz importante na luta pelos direitos das mulheres negras e periféricas, sobretudo depois que assumiu a diretoria do Instituto Marielle Franco, criado logo após o assassinato da irmã vereadora, em 2018. Marielle foi brutalmente assassinada junto com o motorista Anderson Gomes.

Quando aceitou o convite para integrar a equipe de transição do novo governo, Anielle escreveu em rede social: “Importante ressaltar que não adentro a equipe de transição sozinha, chego com o legado de Marielle e com a trajetória das mulheres negras. Isso mostra que somos muito maiores que qualquer discurso de ódio, desinformação e violências. Também é importante que nós, mulheres e pessoas negras, estejamos em todos os espaços de decisão de forma transversal. Somos qualificadas para estarmos em todos os ministérios e secretarias. Vamos construir o Brasil do futuro, da esperança para todas, todes e todos”.

Nascida em 1985 no Complexo da Maré, Anielle começou a jogar vôlei com apenas oito anos de idade e acabou se tornando jogadora profissional, passando por times como Vasco e Flamengo. Por sua atuação, ela acabou por ganhar uma bolsa para estudar nos Estados Unidos, quando tinha apenas 16 anos. Com as bolsas esportivas, a jovem estudou em diversas escolas americanas, como a Navarro College, a Luisiana Tech University, a North Carolina Central University e na Florida A&M University – as duas últimas consideradas instituições historicamente negras dos EUA.

De acordo com seu perfil na Wikipedia, por conta dessa formação, “Anielle foi influenciada desde o início a pensar de maneira antirracista e a se entender mais enquanto mulher negra. Lá ela conheceu o trabalho de pensadores negros como Angela Davis, Martin Luther King e Malcolm X”.

Anielle se formou em jornalismo pela Universidade do Estado da Carolina do Norte, nos EUA, e em inglês e literatura pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Ela fez ainda mestrado em relações étnicos-raciais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ).

Em 2016, Anielle trabalhava no Rio como professora de inglês e começou a ajudar a irmã mais velha, Marielle Franco, que acabara de se eleger vereadora pelo PSOL-RJ, na elaboração dos discursos políticos. O assassinato de Marielle dois anos depois virou a vida de Anielle de cabeça para baixo. No mesmo ano do crime, ela criou o Instituto Marielle Franco, numa tentativa de dar continuidade à luta política, antirracista, feminista, pró-LGBTQIA+ e pró-direitos humanos que marcou o curto mandato da irmã.

À frente do instituto, ela já liderou iniciativas importantes, como o lançamento da Plataforma Antirracista nas Eleições, em julho de 2020, para apoiar candidaturas negras nas eleições municipais. Ela coordenou também uma pesquisa para mapear a violência política de raça e gênero no Brasil com o objetivo de fazer um retrato dos direitos políticos das mulheres negras no País.

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