Anitta diz que já negou propostas de desvio de verba para shows pagos por prefeituras


Em entrevista a TV, cantora afirma que propostas foram feitas a ela e seu irmão, que é seu empresário

Por Jessica Brasil Skroch
Atualização:

A cantora Anitta afirmou que já recebeu propostas de desvio de verbas para shows pagos por prefeituras. A fala está em entrevista ao Fantástico que vai ao ar neste domingo, 5, e que teve trecho compartilhado no horário do Jornal Nacional do último sábado, 4.

“Eu já recebi propostas, eu e meu irmão. ‘Você cobra tanto, aí eu vou e pego um pedaço.’ Eu falei não”, disse na entrevista, feita no Museu Madame Tussauds, em Nova York. O irmão, Renan Machado, é empresário da cantora.

Cantora Anitta posa ao lado da estátua de cera em sua homenagem no Madame Tussauds de Nova York; em entrevista feita no museu para o Fantástico deste domingo, 5, Anitta releva que já teve propostas de desvio de verbas em shows pagos por prefeituras  Foto: Jamie McCarthy/Getty Images for Madame Tussauds New York/AFP
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Um comentário sobre Anitta foi o pontapé inicial dos pedidos por uma CPI do Sertanejo, que investigaria o desvio de verbas públicas para pagamento de shows.

O cantor Zé Neto, da dupla com Cristiano, disse em Sorriso (MT), no dia 12 de maio: “Nós somos artistas que não dependemos da Lei Rouanet. O nosso cachê quem paga é o povo. A gente não precisa fazer tatuagem no toba para mostrar se a gente tá bem ou não”. A referência do cantor foi a uma tatuagem íntima feita por Anitta.

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A declaração fez com que usuários nas redes sociais começassem a apontar que, embora não usem da lei, os cantores de sertanejo costumam fazer apresentações pagas com verba municipal, que também é dinheiro público. A prática, comum entre artistas de todos os espectros políticos, a priori, não é ilegal.

Nas redes, usuários mostraram que Zé Neto recebeu R$ 400 mil da prefeitura de Sorriso pelo show realizado na 33ª Exporriso, o mesmo em que fez a declaração sobre Anitta.

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Desde então, uma série de investigações sobre os cachês de prefeituras a artistas do mundo sertanejo foram iniciadas. Na semana passada foi revelado que a Prefeitura de Conceição do Mato Dentro (MG) pagaria ao cantor Gusttavo Lima um cachê de R$ 1,2 milhão. O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) instaurou procedimento para apurar o pagamento de R$ 2,3 milhões pela prefeitura de Conceição do Mato Dentro aos cantores que se apresentariam no mesmo evento na cidade em junho. Após polêmicas, o evento foi cancelado.

Como revelou o Estadão, o cantor também usufruiria de uma fatia do R$ 1,9 milhão destinado pelo deputado André Janones (Avante-MG), que é pré-candidato à Presidência, para bancar uma festa com estrelas da música sertaneja em Ituiutaba (MG), sua cidade natal.

A cantora Anitta afirmou que já recebeu propostas de desvio de verbas para shows pagos por prefeituras. A fala está em entrevista ao Fantástico que vai ao ar neste domingo, 5, e que teve trecho compartilhado no horário do Jornal Nacional do último sábado, 4.

“Eu já recebi propostas, eu e meu irmão. ‘Você cobra tanto, aí eu vou e pego um pedaço.’ Eu falei não”, disse na entrevista, feita no Museu Madame Tussauds, em Nova York. O irmão, Renan Machado, é empresário da cantora.

Cantora Anitta posa ao lado da estátua de cera em sua homenagem no Madame Tussauds de Nova York; em entrevista feita no museu para o Fantástico deste domingo, 5, Anitta releva que já teve propostas de desvio de verbas em shows pagos por prefeituras  Foto: Jamie McCarthy/Getty Images for Madame Tussauds New York/AFP

Um comentário sobre Anitta foi o pontapé inicial dos pedidos por uma CPI do Sertanejo, que investigaria o desvio de verbas públicas para pagamento de shows.

O cantor Zé Neto, da dupla com Cristiano, disse em Sorriso (MT), no dia 12 de maio: “Nós somos artistas que não dependemos da Lei Rouanet. O nosso cachê quem paga é o povo. A gente não precisa fazer tatuagem no toba para mostrar se a gente tá bem ou não”. A referência do cantor foi a uma tatuagem íntima feita por Anitta.

A declaração fez com que usuários nas redes sociais começassem a apontar que, embora não usem da lei, os cantores de sertanejo costumam fazer apresentações pagas com verba municipal, que também é dinheiro público. A prática, comum entre artistas de todos os espectros políticos, a priori, não é ilegal.

Nas redes, usuários mostraram que Zé Neto recebeu R$ 400 mil da prefeitura de Sorriso pelo show realizado na 33ª Exporriso, o mesmo em que fez a declaração sobre Anitta.

Desde então, uma série de investigações sobre os cachês de prefeituras a artistas do mundo sertanejo foram iniciadas. Na semana passada foi revelado que a Prefeitura de Conceição do Mato Dentro (MG) pagaria ao cantor Gusttavo Lima um cachê de R$ 1,2 milhão. O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) instaurou procedimento para apurar o pagamento de R$ 2,3 milhões pela prefeitura de Conceição do Mato Dentro aos cantores que se apresentariam no mesmo evento na cidade em junho. Após polêmicas, o evento foi cancelado.

Como revelou o Estadão, o cantor também usufruiria de uma fatia do R$ 1,9 milhão destinado pelo deputado André Janones (Avante-MG), que é pré-candidato à Presidência, para bancar uma festa com estrelas da música sertaneja em Ituiutaba (MG), sua cidade natal.

A cantora Anitta afirmou que já recebeu propostas de desvio de verbas para shows pagos por prefeituras. A fala está em entrevista ao Fantástico que vai ao ar neste domingo, 5, e que teve trecho compartilhado no horário do Jornal Nacional do último sábado, 4.

“Eu já recebi propostas, eu e meu irmão. ‘Você cobra tanto, aí eu vou e pego um pedaço.’ Eu falei não”, disse na entrevista, feita no Museu Madame Tussauds, em Nova York. O irmão, Renan Machado, é empresário da cantora.

Cantora Anitta posa ao lado da estátua de cera em sua homenagem no Madame Tussauds de Nova York; em entrevista feita no museu para o Fantástico deste domingo, 5, Anitta releva que já teve propostas de desvio de verbas em shows pagos por prefeituras  Foto: Jamie McCarthy/Getty Images for Madame Tussauds New York/AFP

Um comentário sobre Anitta foi o pontapé inicial dos pedidos por uma CPI do Sertanejo, que investigaria o desvio de verbas públicas para pagamento de shows.

O cantor Zé Neto, da dupla com Cristiano, disse em Sorriso (MT), no dia 12 de maio: “Nós somos artistas que não dependemos da Lei Rouanet. O nosso cachê quem paga é o povo. A gente não precisa fazer tatuagem no toba para mostrar se a gente tá bem ou não”. A referência do cantor foi a uma tatuagem íntima feita por Anitta.

A declaração fez com que usuários nas redes sociais começassem a apontar que, embora não usem da lei, os cantores de sertanejo costumam fazer apresentações pagas com verba municipal, que também é dinheiro público. A prática, comum entre artistas de todos os espectros políticos, a priori, não é ilegal.

Nas redes, usuários mostraram que Zé Neto recebeu R$ 400 mil da prefeitura de Sorriso pelo show realizado na 33ª Exporriso, o mesmo em que fez a declaração sobre Anitta.

Desde então, uma série de investigações sobre os cachês de prefeituras a artistas do mundo sertanejo foram iniciadas. Na semana passada foi revelado que a Prefeitura de Conceição do Mato Dentro (MG) pagaria ao cantor Gusttavo Lima um cachê de R$ 1,2 milhão. O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) instaurou procedimento para apurar o pagamento de R$ 2,3 milhões pela prefeitura de Conceição do Mato Dentro aos cantores que se apresentariam no mesmo evento na cidade em junho. Após polêmicas, o evento foi cancelado.

Como revelou o Estadão, o cantor também usufruiria de uma fatia do R$ 1,9 milhão destinado pelo deputado André Janones (Avante-MG), que é pré-candidato à Presidência, para bancar uma festa com estrelas da música sertaneja em Ituiutaba (MG), sua cidade natal.

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