Apelo a Bolsonaro e temor de Pablo Marçal: reta final de Nunes em SP tem dose extra de emoção


Entorno do prefeito acompanha com preocupação a fuga de eleitores bolsonaristas para o influenciador, bem como a participação apagada de Nunes no último debate entre candidatos

Por Bianca Gomes

A reta final da campanha de Ricardo Nunes (MDB) veio com uma dose extra de emoção. Sem a vantagem confortável que esperava ter nesta altura da eleição, o prefeito agora aguarda por uma declaração pública de apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para tentar conter a debandada de eleitores bolsonaristas, que migraram em peso para Pablo Marçal (PRTB) e ameaçam deixá-lo de fora do segundo turno.

Mas não é só isso que tira o sono da campanha nesta reta final. Além da tendência de alta de Marçal no Datafolha — confirmada também por projeções internas, aliados de Nunes assistiram com preocupação ao desempenho apagado do prefeito no último debate, o que só aumentou o clima de incerteza e tensão a poucos dias do pleito.

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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), no debate da TV Globo Foto: Tiago Queiroz/Tiago Queiroz/Estadão

Para correligionários do prefeito, faltou energia a ele no debate da TV Globo, o último antes da votação. Nunes acabou tendo uma participação apagada e não conseguiu convencer os eleitores de que merece ser reeleito. Nos últimos minutos da dinâmica, ainda precisou lidar com um ponto sensível levantado por Pablo Marçal: o boletim de ocorrência registrado por sua esposa há mais de uma década, acusando-o de violência doméstica e ameaça.

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A campanha comemorou o fato de o prefeito, enfim, ter conseguido apresentar uma resposta convincente sobre o episódio: em suas considerações finais, ele afirmou que houve um desentendimento com a esposa, sem agressão física, e que a discussão ocorreu por telefone e mensagem. Até então, o prefeito se recusava a contrariar a versão da primeira-dama, que alega não se lembrar de ter registrado o boletim de ocorrência. Entenda mais sobre o caso nesta matéria.

Ainda assim, há quem avalie que a reação veio tarde demais. Uma análise do desempenho do prefeito no Google Trends, que monitora o volume de buscas pelo seu nome, revela que Nunes gerou pouco interesse durante o debate. O único momento de maior atenção ocorreu justamente quando Marçal mencionou o boletim de ocorrência.

Para boa parte da cúpula da campanha, a sensação é de que Nunes ficou no “zero a zero” no debate da Globo — um cenário preocupante, especialmente se a tendência de alta de Marçal se consolidar. Agora, a equipe vive na expectativa de que Jair Bolsonaro, de quem o prefeito manteve distância durante quase toda a corrida eleitoral, faça um apelo por votos no prefeito durante a sua live desta sexta-feira.

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Aliados do ex-presidente afirmam que ele tem mostrado pouca disposição para defender Nunes, pois se sente desprezado pela campanha do emedebista. Ainda assim, ele pode ceder aos apelos, considerando que um segundo turno entre Marçal e Boulos favoreceria o líder sem-teto. Se decidir se manifestar, aliados acreditam que é provável que concentre suas palavras em Mello Araújo, seu indicado para vice, evitando dar destaque ao prefeito. Integrantes da campanha de Nunes ressaltam que o essencial é que o ex-presidente enfatize o número de urna de Nunes.

A reta final da campanha de Ricardo Nunes (MDB) veio com uma dose extra de emoção. Sem a vantagem confortável que esperava ter nesta altura da eleição, o prefeito agora aguarda por uma declaração pública de apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para tentar conter a debandada de eleitores bolsonaristas, que migraram em peso para Pablo Marçal (PRTB) e ameaçam deixá-lo de fora do segundo turno.

Mas não é só isso que tira o sono da campanha nesta reta final. Além da tendência de alta de Marçal no Datafolha — confirmada também por projeções internas, aliados de Nunes assistiram com preocupação ao desempenho apagado do prefeito no último debate, o que só aumentou o clima de incerteza e tensão a poucos dias do pleito.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), no debate da TV Globo Foto: Tiago Queiroz/Tiago Queiroz/Estadão

Para correligionários do prefeito, faltou energia a ele no debate da TV Globo, o último antes da votação. Nunes acabou tendo uma participação apagada e não conseguiu convencer os eleitores de que merece ser reeleito. Nos últimos minutos da dinâmica, ainda precisou lidar com um ponto sensível levantado por Pablo Marçal: o boletim de ocorrência registrado por sua esposa há mais de uma década, acusando-o de violência doméstica e ameaça.

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A campanha comemorou o fato de o prefeito, enfim, ter conseguido apresentar uma resposta convincente sobre o episódio: em suas considerações finais, ele afirmou que houve um desentendimento com a esposa, sem agressão física, e que a discussão ocorreu por telefone e mensagem. Até então, o prefeito se recusava a contrariar a versão da primeira-dama, que alega não se lembrar de ter registrado o boletim de ocorrência. Entenda mais sobre o caso nesta matéria.

Ainda assim, há quem avalie que a reação veio tarde demais. Uma análise do desempenho do prefeito no Google Trends, que monitora o volume de buscas pelo seu nome, revela que Nunes gerou pouco interesse durante o debate. O único momento de maior atenção ocorreu justamente quando Marçal mencionou o boletim de ocorrência.

Para boa parte da cúpula da campanha, a sensação é de que Nunes ficou no “zero a zero” no debate da Globo — um cenário preocupante, especialmente se a tendência de alta de Marçal se consolidar. Agora, a equipe vive na expectativa de que Jair Bolsonaro, de quem o prefeito manteve distância durante quase toda a corrida eleitoral, faça um apelo por votos no prefeito durante a sua live desta sexta-feira.

Aliados do ex-presidente afirmam que ele tem mostrado pouca disposição para defender Nunes, pois se sente desprezado pela campanha do emedebista. Ainda assim, ele pode ceder aos apelos, considerando que um segundo turno entre Marçal e Boulos favoreceria o líder sem-teto. Se decidir se manifestar, aliados acreditam que é provável que concentre suas palavras em Mello Araújo, seu indicado para vice, evitando dar destaque ao prefeito. Integrantes da campanha de Nunes ressaltam que o essencial é que o ex-presidente enfatize o número de urna de Nunes.

A reta final da campanha de Ricardo Nunes (MDB) veio com uma dose extra de emoção. Sem a vantagem confortável que esperava ter nesta altura da eleição, o prefeito agora aguarda por uma declaração pública de apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para tentar conter a debandada de eleitores bolsonaristas, que migraram em peso para Pablo Marçal (PRTB) e ameaçam deixá-lo de fora do segundo turno.

Mas não é só isso que tira o sono da campanha nesta reta final. Além da tendência de alta de Marçal no Datafolha — confirmada também por projeções internas, aliados de Nunes assistiram com preocupação ao desempenho apagado do prefeito no último debate, o que só aumentou o clima de incerteza e tensão a poucos dias do pleito.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), no debate da TV Globo Foto: Tiago Queiroz/Tiago Queiroz/Estadão

Para correligionários do prefeito, faltou energia a ele no debate da TV Globo, o último antes da votação. Nunes acabou tendo uma participação apagada e não conseguiu convencer os eleitores de que merece ser reeleito. Nos últimos minutos da dinâmica, ainda precisou lidar com um ponto sensível levantado por Pablo Marçal: o boletim de ocorrência registrado por sua esposa há mais de uma década, acusando-o de violência doméstica e ameaça.

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A campanha comemorou o fato de o prefeito, enfim, ter conseguido apresentar uma resposta convincente sobre o episódio: em suas considerações finais, ele afirmou que houve um desentendimento com a esposa, sem agressão física, e que a discussão ocorreu por telefone e mensagem. Até então, o prefeito se recusava a contrariar a versão da primeira-dama, que alega não se lembrar de ter registrado o boletim de ocorrência. Entenda mais sobre o caso nesta matéria.

Ainda assim, há quem avalie que a reação veio tarde demais. Uma análise do desempenho do prefeito no Google Trends, que monitora o volume de buscas pelo seu nome, revela que Nunes gerou pouco interesse durante o debate. O único momento de maior atenção ocorreu justamente quando Marçal mencionou o boletim de ocorrência.

Para boa parte da cúpula da campanha, a sensação é de que Nunes ficou no “zero a zero” no debate da Globo — um cenário preocupante, especialmente se a tendência de alta de Marçal se consolidar. Agora, a equipe vive na expectativa de que Jair Bolsonaro, de quem o prefeito manteve distância durante quase toda a corrida eleitoral, faça um apelo por votos no prefeito durante a sua live desta sexta-feira.

Aliados do ex-presidente afirmam que ele tem mostrado pouca disposição para defender Nunes, pois se sente desprezado pela campanha do emedebista. Ainda assim, ele pode ceder aos apelos, considerando que um segundo turno entre Marçal e Boulos favoreceria o líder sem-teto. Se decidir se manifestar, aliados acreditam que é provável que concentre suas palavras em Mello Araújo, seu indicado para vice, evitando dar destaque ao prefeito. Integrantes da campanha de Nunes ressaltam que o essencial é que o ex-presidente enfatize o número de urna de Nunes.

A reta final da campanha de Ricardo Nunes (MDB) veio com uma dose extra de emoção. Sem a vantagem confortável que esperava ter nesta altura da eleição, o prefeito agora aguarda por uma declaração pública de apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para tentar conter a debandada de eleitores bolsonaristas, que migraram em peso para Pablo Marçal (PRTB) e ameaçam deixá-lo de fora do segundo turno.

Mas não é só isso que tira o sono da campanha nesta reta final. Além da tendência de alta de Marçal no Datafolha — confirmada também por projeções internas, aliados de Nunes assistiram com preocupação ao desempenho apagado do prefeito no último debate, o que só aumentou o clima de incerteza e tensão a poucos dias do pleito.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), no debate da TV Globo Foto: Tiago Queiroz/Tiago Queiroz/Estadão

Para correligionários do prefeito, faltou energia a ele no debate da TV Globo, o último antes da votação. Nunes acabou tendo uma participação apagada e não conseguiu convencer os eleitores de que merece ser reeleito. Nos últimos minutos da dinâmica, ainda precisou lidar com um ponto sensível levantado por Pablo Marçal: o boletim de ocorrência registrado por sua esposa há mais de uma década, acusando-o de violência doméstica e ameaça.

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A campanha comemorou o fato de o prefeito, enfim, ter conseguido apresentar uma resposta convincente sobre o episódio: em suas considerações finais, ele afirmou que houve um desentendimento com a esposa, sem agressão física, e que a discussão ocorreu por telefone e mensagem. Até então, o prefeito se recusava a contrariar a versão da primeira-dama, que alega não se lembrar de ter registrado o boletim de ocorrência. Entenda mais sobre o caso nesta matéria.

Ainda assim, há quem avalie que a reação veio tarde demais. Uma análise do desempenho do prefeito no Google Trends, que monitora o volume de buscas pelo seu nome, revela que Nunes gerou pouco interesse durante o debate. O único momento de maior atenção ocorreu justamente quando Marçal mencionou o boletim de ocorrência.

Para boa parte da cúpula da campanha, a sensação é de que Nunes ficou no “zero a zero” no debate da Globo — um cenário preocupante, especialmente se a tendência de alta de Marçal se consolidar. Agora, a equipe vive na expectativa de que Jair Bolsonaro, de quem o prefeito manteve distância durante quase toda a corrida eleitoral, faça um apelo por votos no prefeito durante a sua live desta sexta-feira.

Aliados do ex-presidente afirmam que ele tem mostrado pouca disposição para defender Nunes, pois se sente desprezado pela campanha do emedebista. Ainda assim, ele pode ceder aos apelos, considerando que um segundo turno entre Marçal e Boulos favoreceria o líder sem-teto. Se decidir se manifestar, aliados acreditam que é provável que concentre suas palavras em Mello Araújo, seu indicado para vice, evitando dar destaque ao prefeito. Integrantes da campanha de Nunes ressaltam que o essencial é que o ex-presidente enfatize o número de urna de Nunes.

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