Apoio de Marina a Lula foi bem recebido por investidores estrangeiros, diz Padilha


Deputado é cotado para assumir comandar pasta da Economia se petista for eleito

Por Beatriz Bulla

O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), um dos interlocutores da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o mercado financeiro e o setor empresarial, afirmou nesta quarta-feira, 14, que investidores estrangeiros receberam bem a notícia do apoio da ex-ministra Marina Silva (Rede) à campanha do PT.

A agenda ambiental, diz Padilha, tem sido uma das principais no diálogo que mantém com empresários e investidores de outros países. “O anúncio da Marina nesta semana reforçou o sentimento entre todos eles. Eles enxergam o ato de apoio da Marina como a confirmação de que o presidente Lula vai ter uma agenda ambiental forte”, afirmou o petista a jornalistas durante ato de campanha do ex-presidente em São Paulo. Mais cedo, Padilha havia se reunido com representantes de um fundo de investimento britânico. Durante a tarde do mesmo dia, terá uma reunião com investidores chineses, segundo ele.

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'Há percepção maior do favoritismo do presidente Lula e tem o reconhecimento de vários desses segmentos de que o Bolsonaro é uma irresponsabilidade permanente', afirmou Padilha. Foto: José Pontes Lúcio/Estadão

Um dos nomes cotados para assumir o comando da Economia se Lula for eleito, Padilha desconversou sobre detalhes da política fiscal em um eventual novo governo petista. “O governo Temer só apresentou a proposta de teto de gastos depois de estar no governo”, justifica o petista.

A campanha de Lula tem sinalizado a diferentes atores econômicos que considera uma espécie de “waiver” para o primeiro ano de governo, enquanto se estabelece uma nova regra para a política fiscal, que não o teto de gastos. Não há detalhamento por parte da campanha, no entanto, sobre qual seria essa regra, o que os petistas dizem que está em análise e dependerá inclusive da situação do País em dezembro.

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A jornalistas nesta quarta, 14, Padilha minimizou resistências entre alguns setores da economia, como o agronegócio, e disse que o empresariado tem se mostrado mais aberto a Lula do que no início das conversas que teve como representante da campanha, no primeiro semestre.

“Há percepção maior do favoritismo do presidente Lula e tem o reconhecimento de vários desses segmentos de que o Bolsonaro é uma irresponsabilidade permanente”, afirmou Padilha. Ele negou que Lula vá fazer alguma sinalização por escrito a investidores sobre seu compromisso fiscal. “Tem (a memória de) oito anos de governo, tem um vice como o (Geraldo) Alckmin. Qualquer carta que o presidente Lula fizesse hoje não teria o efeito da Carta aos Brasileiros. Sabe por que? Porque a Carta aos Brasileiros foi inédita. Por isso que ela teve efeito”, afirma o deputado.

Entre os temas que ficarão para depois da eleição, segundo ele, estão o nome do futuro ministro da área e o eventual redesenho do Ministério da Economia. Lula já falou em recriar pastas que o governo Bolsonaro extinguiu. Sobre o perfil de um ministro da área, Padilha reiterou a avaliação de Lula, que não indica quem seria seu escolhido, mas afirma que é preciso ter “cabeça de político” para dialogar com o Congresso, empresários e governadores. “Só não pode ser alguém que tem uma tese própria e vai lá mais para defender sua tese própria”, disse Padilha.

O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), um dos interlocutores da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o mercado financeiro e o setor empresarial, afirmou nesta quarta-feira, 14, que investidores estrangeiros receberam bem a notícia do apoio da ex-ministra Marina Silva (Rede) à campanha do PT.

A agenda ambiental, diz Padilha, tem sido uma das principais no diálogo que mantém com empresários e investidores de outros países. “O anúncio da Marina nesta semana reforçou o sentimento entre todos eles. Eles enxergam o ato de apoio da Marina como a confirmação de que o presidente Lula vai ter uma agenda ambiental forte”, afirmou o petista a jornalistas durante ato de campanha do ex-presidente em São Paulo. Mais cedo, Padilha havia se reunido com representantes de um fundo de investimento britânico. Durante a tarde do mesmo dia, terá uma reunião com investidores chineses, segundo ele.

'Há percepção maior do favoritismo do presidente Lula e tem o reconhecimento de vários desses segmentos de que o Bolsonaro é uma irresponsabilidade permanente', afirmou Padilha. Foto: José Pontes Lúcio/Estadão

Um dos nomes cotados para assumir o comando da Economia se Lula for eleito, Padilha desconversou sobre detalhes da política fiscal em um eventual novo governo petista. “O governo Temer só apresentou a proposta de teto de gastos depois de estar no governo”, justifica o petista.

A campanha de Lula tem sinalizado a diferentes atores econômicos que considera uma espécie de “waiver” para o primeiro ano de governo, enquanto se estabelece uma nova regra para a política fiscal, que não o teto de gastos. Não há detalhamento por parte da campanha, no entanto, sobre qual seria essa regra, o que os petistas dizem que está em análise e dependerá inclusive da situação do País em dezembro.

A jornalistas nesta quarta, 14, Padilha minimizou resistências entre alguns setores da economia, como o agronegócio, e disse que o empresariado tem se mostrado mais aberto a Lula do que no início das conversas que teve como representante da campanha, no primeiro semestre.

“Há percepção maior do favoritismo do presidente Lula e tem o reconhecimento de vários desses segmentos de que o Bolsonaro é uma irresponsabilidade permanente”, afirmou Padilha. Ele negou que Lula vá fazer alguma sinalização por escrito a investidores sobre seu compromisso fiscal. “Tem (a memória de) oito anos de governo, tem um vice como o (Geraldo) Alckmin. Qualquer carta que o presidente Lula fizesse hoje não teria o efeito da Carta aos Brasileiros. Sabe por que? Porque a Carta aos Brasileiros foi inédita. Por isso que ela teve efeito”, afirma o deputado.

Entre os temas que ficarão para depois da eleição, segundo ele, estão o nome do futuro ministro da área e o eventual redesenho do Ministério da Economia. Lula já falou em recriar pastas que o governo Bolsonaro extinguiu. Sobre o perfil de um ministro da área, Padilha reiterou a avaliação de Lula, que não indica quem seria seu escolhido, mas afirma que é preciso ter “cabeça de político” para dialogar com o Congresso, empresários e governadores. “Só não pode ser alguém que tem uma tese própria e vai lá mais para defender sua tese própria”, disse Padilha.

O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), um dos interlocutores da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o mercado financeiro e o setor empresarial, afirmou nesta quarta-feira, 14, que investidores estrangeiros receberam bem a notícia do apoio da ex-ministra Marina Silva (Rede) à campanha do PT.

A agenda ambiental, diz Padilha, tem sido uma das principais no diálogo que mantém com empresários e investidores de outros países. “O anúncio da Marina nesta semana reforçou o sentimento entre todos eles. Eles enxergam o ato de apoio da Marina como a confirmação de que o presidente Lula vai ter uma agenda ambiental forte”, afirmou o petista a jornalistas durante ato de campanha do ex-presidente em São Paulo. Mais cedo, Padilha havia se reunido com representantes de um fundo de investimento britânico. Durante a tarde do mesmo dia, terá uma reunião com investidores chineses, segundo ele.

'Há percepção maior do favoritismo do presidente Lula e tem o reconhecimento de vários desses segmentos de que o Bolsonaro é uma irresponsabilidade permanente', afirmou Padilha. Foto: José Pontes Lúcio/Estadão

Um dos nomes cotados para assumir o comando da Economia se Lula for eleito, Padilha desconversou sobre detalhes da política fiscal em um eventual novo governo petista. “O governo Temer só apresentou a proposta de teto de gastos depois de estar no governo”, justifica o petista.

A campanha de Lula tem sinalizado a diferentes atores econômicos que considera uma espécie de “waiver” para o primeiro ano de governo, enquanto se estabelece uma nova regra para a política fiscal, que não o teto de gastos. Não há detalhamento por parte da campanha, no entanto, sobre qual seria essa regra, o que os petistas dizem que está em análise e dependerá inclusive da situação do País em dezembro.

A jornalistas nesta quarta, 14, Padilha minimizou resistências entre alguns setores da economia, como o agronegócio, e disse que o empresariado tem se mostrado mais aberto a Lula do que no início das conversas que teve como representante da campanha, no primeiro semestre.

“Há percepção maior do favoritismo do presidente Lula e tem o reconhecimento de vários desses segmentos de que o Bolsonaro é uma irresponsabilidade permanente”, afirmou Padilha. Ele negou que Lula vá fazer alguma sinalização por escrito a investidores sobre seu compromisso fiscal. “Tem (a memória de) oito anos de governo, tem um vice como o (Geraldo) Alckmin. Qualquer carta que o presidente Lula fizesse hoje não teria o efeito da Carta aos Brasileiros. Sabe por que? Porque a Carta aos Brasileiros foi inédita. Por isso que ela teve efeito”, afirma o deputado.

Entre os temas que ficarão para depois da eleição, segundo ele, estão o nome do futuro ministro da área e o eventual redesenho do Ministério da Economia. Lula já falou em recriar pastas que o governo Bolsonaro extinguiu. Sobre o perfil de um ministro da área, Padilha reiterou a avaliação de Lula, que não indica quem seria seu escolhido, mas afirma que é preciso ter “cabeça de político” para dialogar com o Congresso, empresários e governadores. “Só não pode ser alguém que tem uma tese própria e vai lá mais para defender sua tese própria”, disse Padilha.

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