Apoio do PSDB a PFL não é contra Renan, diz Tasso


Segundo presidente tucano, a posição do da legenda significa, sobretudo, uma reação ao movimento do presidente Lula de tentar ampliar o governo de coalizão

Por Agencia Estado

O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissatti (CE), afirmou que foi "política" a decisão do seu partido de apoiar a candidatura do líder do PFL, José Agripino (RN), para a presidência do Senado e está longe de ser uma disputa pessoal da oposição contra a candidatura do presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), à reeleição. "É um gesto político que visa levar a oposição à presidência de uma das Casas do Congresso. Isso é importante para o equilíbrio da democracia", afirmou Tasso (CE), depois do almoço da bancada de senadores tucanos com Agripino. Segundo Tasso, a posição do PSDB significa, sobretudo, uma reação ao movimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de tentar ampliar o governo de coalizão, inclusive com a provável participação de partidos da oposição, como o PDT. "O governo está usando seu poder na tentativa de esmagar qualquer tipo de oposição", afirmou o presidente do PSDB. "O Executivo tem aparelhado a máquina pública sem escrúpulos, visando, de maneira ilimitada, atender apenas seus interesses", acrescentou. Segundo Tasso, a decisão de apoiar Agripino não significa, contudo, alinhamento do PSDB ao PFL. Apesar da parceria para a disputa pela presidência, os tucanos devem assumir uma postura menos radical que o PFL nas votações no Senado. O PSDB não vai seguir o PFL na votação, por exemplo, da proposta de reajuste de 16,67% para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo. "Entendo que precisamos mostrar as falhas do governo no campo fiscal, mas não inventando despesas", afirmou o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), um dos defensores da candidatura de Agripino. No almoço com tucanos, Agripino apresentou um levantamento segundo o qual teria 42 votos, que incluem votos de senadores do PMDB e do PDT. Isso, segundo avaliações de parlamentares, revela que será uma disputa apertada e que a campanha corpo-a-corpo será importante. Tasso disse que a estratégia agora é arregimentar votos, mas deixou claro que, caso Agripino não se viabilize como candidato da oposição, ninguém vai para uma "aventura". "Não temos queixas de Renan, ele conduz com eficiência o Senado. Mas ele representa o governo federal, a situação", disse o dirigente tucano. Para conquistar o apoio da bancada do PDT, formada por cinco senadores, Renan Calheiros prometeu a presidência da Comissão de Educação ao senador Cristovam Buarque (PDT-DF). A expectativa do PSDB é de que José Agripino consiga convencer Cristovam e os senadores Osmar Dias (PDT-PR) e Jefferson Peres (PDT-AM) a votarem com a oposição. Caso contrário, sua situação ficaria fragilizada, já que os outros dois senadores do PDT - João Durval e Augusto Botelho - vão se alinhar ao governo, seguindo a linha do presidente do partido, Carlos Lupi.

O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissatti (CE), afirmou que foi "política" a decisão do seu partido de apoiar a candidatura do líder do PFL, José Agripino (RN), para a presidência do Senado e está longe de ser uma disputa pessoal da oposição contra a candidatura do presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), à reeleição. "É um gesto político que visa levar a oposição à presidência de uma das Casas do Congresso. Isso é importante para o equilíbrio da democracia", afirmou Tasso (CE), depois do almoço da bancada de senadores tucanos com Agripino. Segundo Tasso, a posição do PSDB significa, sobretudo, uma reação ao movimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de tentar ampliar o governo de coalizão, inclusive com a provável participação de partidos da oposição, como o PDT. "O governo está usando seu poder na tentativa de esmagar qualquer tipo de oposição", afirmou o presidente do PSDB. "O Executivo tem aparelhado a máquina pública sem escrúpulos, visando, de maneira ilimitada, atender apenas seus interesses", acrescentou. Segundo Tasso, a decisão de apoiar Agripino não significa, contudo, alinhamento do PSDB ao PFL. Apesar da parceria para a disputa pela presidência, os tucanos devem assumir uma postura menos radical que o PFL nas votações no Senado. O PSDB não vai seguir o PFL na votação, por exemplo, da proposta de reajuste de 16,67% para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo. "Entendo que precisamos mostrar as falhas do governo no campo fiscal, mas não inventando despesas", afirmou o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), um dos defensores da candidatura de Agripino. No almoço com tucanos, Agripino apresentou um levantamento segundo o qual teria 42 votos, que incluem votos de senadores do PMDB e do PDT. Isso, segundo avaliações de parlamentares, revela que será uma disputa apertada e que a campanha corpo-a-corpo será importante. Tasso disse que a estratégia agora é arregimentar votos, mas deixou claro que, caso Agripino não se viabilize como candidato da oposição, ninguém vai para uma "aventura". "Não temos queixas de Renan, ele conduz com eficiência o Senado. Mas ele representa o governo federal, a situação", disse o dirigente tucano. Para conquistar o apoio da bancada do PDT, formada por cinco senadores, Renan Calheiros prometeu a presidência da Comissão de Educação ao senador Cristovam Buarque (PDT-DF). A expectativa do PSDB é de que José Agripino consiga convencer Cristovam e os senadores Osmar Dias (PDT-PR) e Jefferson Peres (PDT-AM) a votarem com a oposição. Caso contrário, sua situação ficaria fragilizada, já que os outros dois senadores do PDT - João Durval e Augusto Botelho - vão se alinhar ao governo, seguindo a linha do presidente do partido, Carlos Lupi.

O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissatti (CE), afirmou que foi "política" a decisão do seu partido de apoiar a candidatura do líder do PFL, José Agripino (RN), para a presidência do Senado e está longe de ser uma disputa pessoal da oposição contra a candidatura do presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), à reeleição. "É um gesto político que visa levar a oposição à presidência de uma das Casas do Congresso. Isso é importante para o equilíbrio da democracia", afirmou Tasso (CE), depois do almoço da bancada de senadores tucanos com Agripino. Segundo Tasso, a posição do PSDB significa, sobretudo, uma reação ao movimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de tentar ampliar o governo de coalizão, inclusive com a provável participação de partidos da oposição, como o PDT. "O governo está usando seu poder na tentativa de esmagar qualquer tipo de oposição", afirmou o presidente do PSDB. "O Executivo tem aparelhado a máquina pública sem escrúpulos, visando, de maneira ilimitada, atender apenas seus interesses", acrescentou. Segundo Tasso, a decisão de apoiar Agripino não significa, contudo, alinhamento do PSDB ao PFL. Apesar da parceria para a disputa pela presidência, os tucanos devem assumir uma postura menos radical que o PFL nas votações no Senado. O PSDB não vai seguir o PFL na votação, por exemplo, da proposta de reajuste de 16,67% para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo. "Entendo que precisamos mostrar as falhas do governo no campo fiscal, mas não inventando despesas", afirmou o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), um dos defensores da candidatura de Agripino. No almoço com tucanos, Agripino apresentou um levantamento segundo o qual teria 42 votos, que incluem votos de senadores do PMDB e do PDT. Isso, segundo avaliações de parlamentares, revela que será uma disputa apertada e que a campanha corpo-a-corpo será importante. Tasso disse que a estratégia agora é arregimentar votos, mas deixou claro que, caso Agripino não se viabilize como candidato da oposição, ninguém vai para uma "aventura". "Não temos queixas de Renan, ele conduz com eficiência o Senado. Mas ele representa o governo federal, a situação", disse o dirigente tucano. Para conquistar o apoio da bancada do PDT, formada por cinco senadores, Renan Calheiros prometeu a presidência da Comissão de Educação ao senador Cristovam Buarque (PDT-DF). A expectativa do PSDB é de que José Agripino consiga convencer Cristovam e os senadores Osmar Dias (PDT-PR) e Jefferson Peres (PDT-AM) a votarem com a oposição. Caso contrário, sua situação ficaria fragilizada, já que os outros dois senadores do PDT - João Durval e Augusto Botelho - vão se alinhar ao governo, seguindo a linha do presidente do partido, Carlos Lupi.

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