Apoios conquistados por Bolsonaro e Lula ainda não são votos; leia análise


Simbologia é importante, mas capacidade eleitoral é mais importante; presidente conseguiu alianças relevantes

Por João Villaverde
Atualização:

Há duas formas de ver os anúncios públicos de apoios políticos que Lula (PT) e Bolsonaro (PL) têm recebido nas últimas 48 horas. A primeira é a simbólica e a segunda é a capacidade eleitoral. Ambas são importantes, mas a segunda é, obviamente, mais relevante: a eleição, afinal, é vencida por quem tem mais votos e não mais símbolos.

A chapa de Lula e Geraldo Alckmin recebeu quatro apoios muito relevantes desde o domingo. Dois deles são de partidos políticos, o PDT e o Cidadania. Com 3% dos votos para presidente e 17 deputados federais eleitos, o PDT diminuiu muito em 2022. O Cidadania, de recorte centro-liberal, esteve em peso com Simone Tebet no 1º turno. Com os apoios, PDT e Cidadania podem, sim, fazer com que parte de seus eleitores vote em Lula-Alckmin, em vez de anular o voto – ou de simplesmente se abster no dia 30.

As duas personalidades que apoiaram Lula-Alckmin desde domingo foram o senador Tasso Jereissati (PSDB) e o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga. Prestes a se aposentar, Tasso galvaniza uma parte pequena do eleitorado. Mas é muito simbólico: representa o pouco que resta do PSDB original, aquele partido social-democrata que ele ajudou a fundar com grandes políticos como Mário Covas, Franco Montoro e Fernando Henrique Cardoso. Da mesma forma, Armínio: tem um peso simbólico ver um dos principais economistas brasileiros endossando a chapa Lula-Alckmin.

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Já Bolsonaro tem coletado apoios especialmente relevantes da perspectiva principal, isto é, a que traz votos. O presidente precisa repetir a votação do domingo e adicionar outros 8 milhões de eleitores para conseguir vencer. Para Bolsonaro, portanto, a lógica é: “menos símbolos, mais votos”.

Governadores de direita já declararam apoio ao projeto bolsonarista: o mineiro Romeu Zema (Novo) e o fluminense Cláudio Castro (PL). Porém, há um agravante. Não há 2º turno em Minas nem no Rio. O esforço do campo bolsonarista será o de engajar seu eleitorado nessas duas praças a ir votar.

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O mais estratégico apoio coletado por Bolsonaro foi o do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB). Não, Garcia não tem peso político próprio e seu partido, a rigor, respira por aparelhos. O que importa é: há 2º turno em SP. O eleitorado paulista irá às urnas no dia 30 para definir quem será o próximo governador, tendo, aliás, um bolsonarista na disputa (Tarcísio de Freitas, do Republicanos). A máquina paulista, nas mãos do neo-bolsonarista Garcia, pode ajudar na busca de votos por Bolsonaro.

No fundo, tanto Lula quanto Bolsonaro estão nos preparativos. O apoio que de fato interessa nesta reta final é o da terceira colocada na disputa, Simone Tebet (MDB). Com 5 milhões de votos e energizada por uma campanha que terminou em alta, Simone pode ser aquela que faz o pêndulo da balança pender para um lado ou para outro.

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João Villaverde é professor, mestre e doutorando em Administração Pública e Governo pela FGV-SP.

Há duas formas de ver os anúncios públicos de apoios políticos que Lula (PT) e Bolsonaro (PL) têm recebido nas últimas 48 horas. A primeira é a simbólica e a segunda é a capacidade eleitoral. Ambas são importantes, mas a segunda é, obviamente, mais relevante: a eleição, afinal, é vencida por quem tem mais votos e não mais símbolos.

A chapa de Lula e Geraldo Alckmin recebeu quatro apoios muito relevantes desde o domingo. Dois deles são de partidos políticos, o PDT e o Cidadania. Com 3% dos votos para presidente e 17 deputados federais eleitos, o PDT diminuiu muito em 2022. O Cidadania, de recorte centro-liberal, esteve em peso com Simone Tebet no 1º turno. Com os apoios, PDT e Cidadania podem, sim, fazer com que parte de seus eleitores vote em Lula-Alckmin, em vez de anular o voto – ou de simplesmente se abster no dia 30.

As duas personalidades que apoiaram Lula-Alckmin desde domingo foram o senador Tasso Jereissati (PSDB) e o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga. Prestes a se aposentar, Tasso galvaniza uma parte pequena do eleitorado. Mas é muito simbólico: representa o pouco que resta do PSDB original, aquele partido social-democrata que ele ajudou a fundar com grandes políticos como Mário Covas, Franco Montoro e Fernando Henrique Cardoso. Da mesma forma, Armínio: tem um peso simbólico ver um dos principais economistas brasileiros endossando a chapa Lula-Alckmin.

Já Bolsonaro tem coletado apoios especialmente relevantes da perspectiva principal, isto é, a que traz votos. O presidente precisa repetir a votação do domingo e adicionar outros 8 milhões de eleitores para conseguir vencer. Para Bolsonaro, portanto, a lógica é: “menos símbolos, mais votos”.

Governadores de direita já declararam apoio ao projeto bolsonarista: o mineiro Romeu Zema (Novo) e o fluminense Cláudio Castro (PL). Porém, há um agravante. Não há 2º turno em Minas nem no Rio. O esforço do campo bolsonarista será o de engajar seu eleitorado nessas duas praças a ir votar.

O mais estratégico apoio coletado por Bolsonaro foi o do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB). Não, Garcia não tem peso político próprio e seu partido, a rigor, respira por aparelhos. O que importa é: há 2º turno em SP. O eleitorado paulista irá às urnas no dia 30 para definir quem será o próximo governador, tendo, aliás, um bolsonarista na disputa (Tarcísio de Freitas, do Republicanos). A máquina paulista, nas mãos do neo-bolsonarista Garcia, pode ajudar na busca de votos por Bolsonaro.

No fundo, tanto Lula quanto Bolsonaro estão nos preparativos. O apoio que de fato interessa nesta reta final é o da terceira colocada na disputa, Simone Tebet (MDB). Com 5 milhões de votos e energizada por uma campanha que terminou em alta, Simone pode ser aquela que faz o pêndulo da balança pender para um lado ou para outro.

João Villaverde é professor, mestre e doutorando em Administração Pública e Governo pela FGV-SP.

Há duas formas de ver os anúncios públicos de apoios políticos que Lula (PT) e Bolsonaro (PL) têm recebido nas últimas 48 horas. A primeira é a simbólica e a segunda é a capacidade eleitoral. Ambas são importantes, mas a segunda é, obviamente, mais relevante: a eleição, afinal, é vencida por quem tem mais votos e não mais símbolos.

A chapa de Lula e Geraldo Alckmin recebeu quatro apoios muito relevantes desde o domingo. Dois deles são de partidos políticos, o PDT e o Cidadania. Com 3% dos votos para presidente e 17 deputados federais eleitos, o PDT diminuiu muito em 2022. O Cidadania, de recorte centro-liberal, esteve em peso com Simone Tebet no 1º turno. Com os apoios, PDT e Cidadania podem, sim, fazer com que parte de seus eleitores vote em Lula-Alckmin, em vez de anular o voto – ou de simplesmente se abster no dia 30.

As duas personalidades que apoiaram Lula-Alckmin desde domingo foram o senador Tasso Jereissati (PSDB) e o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga. Prestes a se aposentar, Tasso galvaniza uma parte pequena do eleitorado. Mas é muito simbólico: representa o pouco que resta do PSDB original, aquele partido social-democrata que ele ajudou a fundar com grandes políticos como Mário Covas, Franco Montoro e Fernando Henrique Cardoso. Da mesma forma, Armínio: tem um peso simbólico ver um dos principais economistas brasileiros endossando a chapa Lula-Alckmin.

Já Bolsonaro tem coletado apoios especialmente relevantes da perspectiva principal, isto é, a que traz votos. O presidente precisa repetir a votação do domingo e adicionar outros 8 milhões de eleitores para conseguir vencer. Para Bolsonaro, portanto, a lógica é: “menos símbolos, mais votos”.

Governadores de direita já declararam apoio ao projeto bolsonarista: o mineiro Romeu Zema (Novo) e o fluminense Cláudio Castro (PL). Porém, há um agravante. Não há 2º turno em Minas nem no Rio. O esforço do campo bolsonarista será o de engajar seu eleitorado nessas duas praças a ir votar.

O mais estratégico apoio coletado por Bolsonaro foi o do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB). Não, Garcia não tem peso político próprio e seu partido, a rigor, respira por aparelhos. O que importa é: há 2º turno em SP. O eleitorado paulista irá às urnas no dia 30 para definir quem será o próximo governador, tendo, aliás, um bolsonarista na disputa (Tarcísio de Freitas, do Republicanos). A máquina paulista, nas mãos do neo-bolsonarista Garcia, pode ajudar na busca de votos por Bolsonaro.

No fundo, tanto Lula quanto Bolsonaro estão nos preparativos. O apoio que de fato interessa nesta reta final é o da terceira colocada na disputa, Simone Tebet (MDB). Com 5 milhões de votos e energizada por uma campanha que terminou em alta, Simone pode ser aquela que faz o pêndulo da balança pender para um lado ou para outro.

João Villaverde é professor, mestre e doutorando em Administração Pública e Governo pela FGV-SP.

Há duas formas de ver os anúncios públicos de apoios políticos que Lula (PT) e Bolsonaro (PL) têm recebido nas últimas 48 horas. A primeira é a simbólica e a segunda é a capacidade eleitoral. Ambas são importantes, mas a segunda é, obviamente, mais relevante: a eleição, afinal, é vencida por quem tem mais votos e não mais símbolos.

A chapa de Lula e Geraldo Alckmin recebeu quatro apoios muito relevantes desde o domingo. Dois deles são de partidos políticos, o PDT e o Cidadania. Com 3% dos votos para presidente e 17 deputados federais eleitos, o PDT diminuiu muito em 2022. O Cidadania, de recorte centro-liberal, esteve em peso com Simone Tebet no 1º turno. Com os apoios, PDT e Cidadania podem, sim, fazer com que parte de seus eleitores vote em Lula-Alckmin, em vez de anular o voto – ou de simplesmente se abster no dia 30.

As duas personalidades que apoiaram Lula-Alckmin desde domingo foram o senador Tasso Jereissati (PSDB) e o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga. Prestes a se aposentar, Tasso galvaniza uma parte pequena do eleitorado. Mas é muito simbólico: representa o pouco que resta do PSDB original, aquele partido social-democrata que ele ajudou a fundar com grandes políticos como Mário Covas, Franco Montoro e Fernando Henrique Cardoso. Da mesma forma, Armínio: tem um peso simbólico ver um dos principais economistas brasileiros endossando a chapa Lula-Alckmin.

Já Bolsonaro tem coletado apoios especialmente relevantes da perspectiva principal, isto é, a que traz votos. O presidente precisa repetir a votação do domingo e adicionar outros 8 milhões de eleitores para conseguir vencer. Para Bolsonaro, portanto, a lógica é: “menos símbolos, mais votos”.

Governadores de direita já declararam apoio ao projeto bolsonarista: o mineiro Romeu Zema (Novo) e o fluminense Cláudio Castro (PL). Porém, há um agravante. Não há 2º turno em Minas nem no Rio. O esforço do campo bolsonarista será o de engajar seu eleitorado nessas duas praças a ir votar.

O mais estratégico apoio coletado por Bolsonaro foi o do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB). Não, Garcia não tem peso político próprio e seu partido, a rigor, respira por aparelhos. O que importa é: há 2º turno em SP. O eleitorado paulista irá às urnas no dia 30 para definir quem será o próximo governador, tendo, aliás, um bolsonarista na disputa (Tarcísio de Freitas, do Republicanos). A máquina paulista, nas mãos do neo-bolsonarista Garcia, pode ajudar na busca de votos por Bolsonaro.

No fundo, tanto Lula quanto Bolsonaro estão nos preparativos. O apoio que de fato interessa nesta reta final é o da terceira colocada na disputa, Simone Tebet (MDB). Com 5 milhões de votos e energizada por uma campanha que terminou em alta, Simone pode ser aquela que faz o pêndulo da balança pender para um lado ou para outro.

João Villaverde é professor, mestre e doutorando em Administração Pública e Governo pela FGV-SP.

Há duas formas de ver os anúncios públicos de apoios políticos que Lula (PT) e Bolsonaro (PL) têm recebido nas últimas 48 horas. A primeira é a simbólica e a segunda é a capacidade eleitoral. Ambas são importantes, mas a segunda é, obviamente, mais relevante: a eleição, afinal, é vencida por quem tem mais votos e não mais símbolos.

A chapa de Lula e Geraldo Alckmin recebeu quatro apoios muito relevantes desde o domingo. Dois deles são de partidos políticos, o PDT e o Cidadania. Com 3% dos votos para presidente e 17 deputados federais eleitos, o PDT diminuiu muito em 2022. O Cidadania, de recorte centro-liberal, esteve em peso com Simone Tebet no 1º turno. Com os apoios, PDT e Cidadania podem, sim, fazer com que parte de seus eleitores vote em Lula-Alckmin, em vez de anular o voto – ou de simplesmente se abster no dia 30.

As duas personalidades que apoiaram Lula-Alckmin desde domingo foram o senador Tasso Jereissati (PSDB) e o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga. Prestes a se aposentar, Tasso galvaniza uma parte pequena do eleitorado. Mas é muito simbólico: representa o pouco que resta do PSDB original, aquele partido social-democrata que ele ajudou a fundar com grandes políticos como Mário Covas, Franco Montoro e Fernando Henrique Cardoso. Da mesma forma, Armínio: tem um peso simbólico ver um dos principais economistas brasileiros endossando a chapa Lula-Alckmin.

Já Bolsonaro tem coletado apoios especialmente relevantes da perspectiva principal, isto é, a que traz votos. O presidente precisa repetir a votação do domingo e adicionar outros 8 milhões de eleitores para conseguir vencer. Para Bolsonaro, portanto, a lógica é: “menos símbolos, mais votos”.

Governadores de direita já declararam apoio ao projeto bolsonarista: o mineiro Romeu Zema (Novo) e o fluminense Cláudio Castro (PL). Porém, há um agravante. Não há 2º turno em Minas nem no Rio. O esforço do campo bolsonarista será o de engajar seu eleitorado nessas duas praças a ir votar.

O mais estratégico apoio coletado por Bolsonaro foi o do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB). Não, Garcia não tem peso político próprio e seu partido, a rigor, respira por aparelhos. O que importa é: há 2º turno em SP. O eleitorado paulista irá às urnas no dia 30 para definir quem será o próximo governador, tendo, aliás, um bolsonarista na disputa (Tarcísio de Freitas, do Republicanos). A máquina paulista, nas mãos do neo-bolsonarista Garcia, pode ajudar na busca de votos por Bolsonaro.

No fundo, tanto Lula quanto Bolsonaro estão nos preparativos. O apoio que de fato interessa nesta reta final é o da terceira colocada na disputa, Simone Tebet (MDB). Com 5 milhões de votos e energizada por uma campanha que terminou em alta, Simone pode ser aquela que faz o pêndulo da balança pender para um lado ou para outro.

João Villaverde é professor, mestre e doutorando em Administração Pública e Governo pela FGV-SP.

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