Lira e Pacheco vão se encontrar com relator do Orçamento 2025 para discutir emendas parlamentares


Texto do senador Ângelo Coronel considera pontos de acordo feito entre Poderes em agosto deste ano

Por Vinícius Novais
Atualização:

Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), vão se encontrar nesta segunda-feira, 21, com o senador Ângelo Coronel (PSD-BA) para discutir o papel das emendas parlamentares no Orçamento de 2025, relatado pelo parlamentar da Bahia.

Segundo a assessoria do senador, o horário exato da reunião não está definido porque Ângelo Coronel está acertando alguns pontos da proposta antes de apresentá-la a Lira e Pacheco. A previsão é que o encontro ocorra no fim da tarde. Como mostrou o Estadão, o texto de Coronel considerou pontos do acordo feito entre os Poderes em agosto.

Senador Ângelo Coronel (PSD), relator do Orçamento de 2025 Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
continua após a publicidade

A fiscalização dos repasses pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a obrigatoriedade de prefeitos prestarem contas das emendas Pix, a priorização de obras em andamento, a destinação de metade das emendas de comissão para a saúde, a valorização de projetos maiores e a exigência de publicação dos gastos no Portal da Transparência constam no projeto. Além disso, discute-se destinar parte das emendas para o Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC).

O texto mantém a indicação de recursos pelos parlamentares para Estados e municípios de sua escolha. Portanto, o controle sobre os valores permanece com o Congresso.

Não foram incorporadas ao projeto duas exigências do Supremo Tribunal Federal (STF): a proibição de parlamentares enviarem emendas para outros Estados e de definir uma finalidade específica para a emenda Pix no momento da indicação no Orçamento da União. Congressistas argumentam haver instituições, como o Hospital Sarah em Brasília e o Hospital do Câncer de Barretos, que servem cidadãos de todo o País.

continua após a publicidade

O Legislativo está incomodado com a suspensão das emendas por decisão do ministro do STF Flávio Dino. Em retaliação, o Congresso suspendeu a análise das regras do Orçamento de 2025 e deu vazão a propostas que limitam a atuação de ministros do STF. A iniciativa foi criticada pela Corte. O ministro Gilmar Mendes comparou a proposta com a ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas.

Como mostrou o Estadão, Lira e Pacheco marcaram um encontro em 16 de outubro para discutir uma resposta à situação orçamentária que levou a uma crise institucional.

continua após a publicidade

Enquanto se estabeleceu uma crise entre os Poderes pelo impasse nas emendas parlamentares, novas investigações vieram à tona. Como revelou o Estadão, dinheiro dos repasses terminou em empresas de suplentes dos parlamentares. A Polícia Federal (PF) apontou um esquema de compra e venda de emendas, com envolvimento de agiotas.

Siga o ‘Estadão’ nas redes sociais

continua após a publicidade

Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), vão se encontrar nesta segunda-feira, 21, com o senador Ângelo Coronel (PSD-BA) para discutir o papel das emendas parlamentares no Orçamento de 2025, relatado pelo parlamentar da Bahia.

Segundo a assessoria do senador, o horário exato da reunião não está definido porque Ângelo Coronel está acertando alguns pontos da proposta antes de apresentá-la a Lira e Pacheco. A previsão é que o encontro ocorra no fim da tarde. Como mostrou o Estadão, o texto de Coronel considerou pontos do acordo feito entre os Poderes em agosto.

Senador Ângelo Coronel (PSD), relator do Orçamento de 2025 Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

A fiscalização dos repasses pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a obrigatoriedade de prefeitos prestarem contas das emendas Pix, a priorização de obras em andamento, a destinação de metade das emendas de comissão para a saúde, a valorização de projetos maiores e a exigência de publicação dos gastos no Portal da Transparência constam no projeto. Além disso, discute-se destinar parte das emendas para o Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC).

O texto mantém a indicação de recursos pelos parlamentares para Estados e municípios de sua escolha. Portanto, o controle sobre os valores permanece com o Congresso.

Não foram incorporadas ao projeto duas exigências do Supremo Tribunal Federal (STF): a proibição de parlamentares enviarem emendas para outros Estados e de definir uma finalidade específica para a emenda Pix no momento da indicação no Orçamento da União. Congressistas argumentam haver instituições, como o Hospital Sarah em Brasília e o Hospital do Câncer de Barretos, que servem cidadãos de todo o País.

O Legislativo está incomodado com a suspensão das emendas por decisão do ministro do STF Flávio Dino. Em retaliação, o Congresso suspendeu a análise das regras do Orçamento de 2025 e deu vazão a propostas que limitam a atuação de ministros do STF. A iniciativa foi criticada pela Corte. O ministro Gilmar Mendes comparou a proposta com a ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas.

Como mostrou o Estadão, Lira e Pacheco marcaram um encontro em 16 de outubro para discutir uma resposta à situação orçamentária que levou a uma crise institucional.

Enquanto se estabeleceu uma crise entre os Poderes pelo impasse nas emendas parlamentares, novas investigações vieram à tona. Como revelou o Estadão, dinheiro dos repasses terminou em empresas de suplentes dos parlamentares. A Polícia Federal (PF) apontou um esquema de compra e venda de emendas, com envolvimento de agiotas.

Siga o ‘Estadão’ nas redes sociais

Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), vão se encontrar nesta segunda-feira, 21, com o senador Ângelo Coronel (PSD-BA) para discutir o papel das emendas parlamentares no Orçamento de 2025, relatado pelo parlamentar da Bahia.

Segundo a assessoria do senador, o horário exato da reunião não está definido porque Ângelo Coronel está acertando alguns pontos da proposta antes de apresentá-la a Lira e Pacheco. A previsão é que o encontro ocorra no fim da tarde. Como mostrou o Estadão, o texto de Coronel considerou pontos do acordo feito entre os Poderes em agosto.

Senador Ângelo Coronel (PSD), relator do Orçamento de 2025 Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

A fiscalização dos repasses pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a obrigatoriedade de prefeitos prestarem contas das emendas Pix, a priorização de obras em andamento, a destinação de metade das emendas de comissão para a saúde, a valorização de projetos maiores e a exigência de publicação dos gastos no Portal da Transparência constam no projeto. Além disso, discute-se destinar parte das emendas para o Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC).

O texto mantém a indicação de recursos pelos parlamentares para Estados e municípios de sua escolha. Portanto, o controle sobre os valores permanece com o Congresso.

Não foram incorporadas ao projeto duas exigências do Supremo Tribunal Federal (STF): a proibição de parlamentares enviarem emendas para outros Estados e de definir uma finalidade específica para a emenda Pix no momento da indicação no Orçamento da União. Congressistas argumentam haver instituições, como o Hospital Sarah em Brasília e o Hospital do Câncer de Barretos, que servem cidadãos de todo o País.

O Legislativo está incomodado com a suspensão das emendas por decisão do ministro do STF Flávio Dino. Em retaliação, o Congresso suspendeu a análise das regras do Orçamento de 2025 e deu vazão a propostas que limitam a atuação de ministros do STF. A iniciativa foi criticada pela Corte. O ministro Gilmar Mendes comparou a proposta com a ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas.

Como mostrou o Estadão, Lira e Pacheco marcaram um encontro em 16 de outubro para discutir uma resposta à situação orçamentária que levou a uma crise institucional.

Enquanto se estabeleceu uma crise entre os Poderes pelo impasse nas emendas parlamentares, novas investigações vieram à tona. Como revelou o Estadão, dinheiro dos repasses terminou em empresas de suplentes dos parlamentares. A Polícia Federal (PF) apontou um esquema de compra e venda de emendas, com envolvimento de agiotas.

Siga o ‘Estadão’ nas redes sociais

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.