As várias faces da economia


Time de Haddad terá de entregar uma melhora significativa nas áreas social e ambiental

Por João Gabriel de Lima
Atualização:

A campanha das “Diretas Já” era um evento histórico, e a tradicional Faculdade de Direito do Largo de São Francisco não poderia ficar de fora. Corria o ano de 1984, e o jovem presidente do Centro Acadêmico Onze de Agosto, Eugênio Bucci, tinha senso de História. Tornou o grêmio estudantil protagonista do movimento. Para gerar recursos, convidou outro estudante de Direito para cuidar das contas: Fernando Haddad.

“Foi o primeiro ajuste fiscal que tive que fazer”, disse-me certa vez, entre risos, o atual ministro da Fazenda, que acabou por suceder Eugênio Bucci no Onze de Agosto. A conversa se deu há três anos no bandejão do Insper, onde éramos professores. Salvo engano, o presidente da escola, o economista Marcos Lisboa, estava entre nós – e riu junto.

Além de investir em energia eólica e solar, o Brasil tem uma grande lição de casa, zerar o desmatamento. Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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Um artigo publicado no site “Brazil Journal”, assinado por Lisboa — colega de Haddad no Insper e no primeiro governo Lula — e pelo economista Marcos Mendes, faz um balanço da “herança maldita” da era Bolsonaro. Executivo e Congresso distribuíram várias “meias-entradas”, para usar a expressão criada por Lisboa para designar benesses indevidas. O presidente do Insper é o entrevistado no minipodcast da semana.

Na conversa no bandejão, Haddad falou também dos ajustes fiscais que fez na prefeitura de São Paulo, na gestão de Marta Suplicy, e em sua própria gestão, pressionada pelos erros de política econômica do governo Dilma Rousseff. Em entrevista à jornalista Miriam Leitão publicada em O Globo, Haddad disse contar com o “pente fino” que será feito no Planejamento por Simone Tebet.

Haddad lembrou das convergências entre os programas de governo de Lula e Tebet, principalmente na área ambiental. Afinal, limitar a economia à gestão fiscal é uma visão tacanha e antiquada. A grande discussão econômica do mundo atual é a transição energética – o que implica estreita coordenação com o Meio Ambiente de Marina Silva.

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Além de investir em energia eólica e solar, o Brasil tem uma grande lição de casa, zerar o desmatamento. Nossa cobertura florestal é essencial para reduzir emissões e para preservar o regime de chuvas que garante a sobrevivência do agronegócio.

Economia é antes de tudo uma ciência humana. Cuida-se das contas públicas para poder cuidar das pessoas e do meio ambiente – sem o qual as pessoas não sobrevivem. Num país em que inclusão e cidadania são, de longe, os principais desafios, o time de Haddad terá que entregar uma melhora significativa nas áreas social e ambiental. É isso que os brasileiros irão cobrar do governo que escolheram, e que toma posse amanhã pelos próximos quatro anos.

Para saber mais

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Mini-podcast com Marcos Lisboa

Seu navegador não suporta esse video.

Veja entrevista com diretor-presidente do Insper

Artigo de Marcos Lisboa e Marcos Mendes sobre a situação fiscal do Brasil

A campanha das “Diretas Já” era um evento histórico, e a tradicional Faculdade de Direito do Largo de São Francisco não poderia ficar de fora. Corria o ano de 1984, e o jovem presidente do Centro Acadêmico Onze de Agosto, Eugênio Bucci, tinha senso de História. Tornou o grêmio estudantil protagonista do movimento. Para gerar recursos, convidou outro estudante de Direito para cuidar das contas: Fernando Haddad.

“Foi o primeiro ajuste fiscal que tive que fazer”, disse-me certa vez, entre risos, o atual ministro da Fazenda, que acabou por suceder Eugênio Bucci no Onze de Agosto. A conversa se deu há três anos no bandejão do Insper, onde éramos professores. Salvo engano, o presidente da escola, o economista Marcos Lisboa, estava entre nós – e riu junto.

Além de investir em energia eólica e solar, o Brasil tem uma grande lição de casa, zerar o desmatamento. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Um artigo publicado no site “Brazil Journal”, assinado por Lisboa — colega de Haddad no Insper e no primeiro governo Lula — e pelo economista Marcos Mendes, faz um balanço da “herança maldita” da era Bolsonaro. Executivo e Congresso distribuíram várias “meias-entradas”, para usar a expressão criada por Lisboa para designar benesses indevidas. O presidente do Insper é o entrevistado no minipodcast da semana.

Na conversa no bandejão, Haddad falou também dos ajustes fiscais que fez na prefeitura de São Paulo, na gestão de Marta Suplicy, e em sua própria gestão, pressionada pelos erros de política econômica do governo Dilma Rousseff. Em entrevista à jornalista Miriam Leitão publicada em O Globo, Haddad disse contar com o “pente fino” que será feito no Planejamento por Simone Tebet.

Haddad lembrou das convergências entre os programas de governo de Lula e Tebet, principalmente na área ambiental. Afinal, limitar a economia à gestão fiscal é uma visão tacanha e antiquada. A grande discussão econômica do mundo atual é a transição energética – o que implica estreita coordenação com o Meio Ambiente de Marina Silva.

Além de investir em energia eólica e solar, o Brasil tem uma grande lição de casa, zerar o desmatamento. Nossa cobertura florestal é essencial para reduzir emissões e para preservar o regime de chuvas que garante a sobrevivência do agronegócio.

Economia é antes de tudo uma ciência humana. Cuida-se das contas públicas para poder cuidar das pessoas e do meio ambiente – sem o qual as pessoas não sobrevivem. Num país em que inclusão e cidadania são, de longe, os principais desafios, o time de Haddad terá que entregar uma melhora significativa nas áreas social e ambiental. É isso que os brasileiros irão cobrar do governo que escolheram, e que toma posse amanhã pelos próximos quatro anos.

Para saber mais

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Artigo de Marcos Lisboa e Marcos Mendes sobre a situação fiscal do Brasil

A campanha das “Diretas Já” era um evento histórico, e a tradicional Faculdade de Direito do Largo de São Francisco não poderia ficar de fora. Corria o ano de 1984, e o jovem presidente do Centro Acadêmico Onze de Agosto, Eugênio Bucci, tinha senso de História. Tornou o grêmio estudantil protagonista do movimento. Para gerar recursos, convidou outro estudante de Direito para cuidar das contas: Fernando Haddad.

“Foi o primeiro ajuste fiscal que tive que fazer”, disse-me certa vez, entre risos, o atual ministro da Fazenda, que acabou por suceder Eugênio Bucci no Onze de Agosto. A conversa se deu há três anos no bandejão do Insper, onde éramos professores. Salvo engano, o presidente da escola, o economista Marcos Lisboa, estava entre nós – e riu junto.

Além de investir em energia eólica e solar, o Brasil tem uma grande lição de casa, zerar o desmatamento. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Um artigo publicado no site “Brazil Journal”, assinado por Lisboa — colega de Haddad no Insper e no primeiro governo Lula — e pelo economista Marcos Mendes, faz um balanço da “herança maldita” da era Bolsonaro. Executivo e Congresso distribuíram várias “meias-entradas”, para usar a expressão criada por Lisboa para designar benesses indevidas. O presidente do Insper é o entrevistado no minipodcast da semana.

Na conversa no bandejão, Haddad falou também dos ajustes fiscais que fez na prefeitura de São Paulo, na gestão de Marta Suplicy, e em sua própria gestão, pressionada pelos erros de política econômica do governo Dilma Rousseff. Em entrevista à jornalista Miriam Leitão publicada em O Globo, Haddad disse contar com o “pente fino” que será feito no Planejamento por Simone Tebet.

Haddad lembrou das convergências entre os programas de governo de Lula e Tebet, principalmente na área ambiental. Afinal, limitar a economia à gestão fiscal é uma visão tacanha e antiquada. A grande discussão econômica do mundo atual é a transição energética – o que implica estreita coordenação com o Meio Ambiente de Marina Silva.

Além de investir em energia eólica e solar, o Brasil tem uma grande lição de casa, zerar o desmatamento. Nossa cobertura florestal é essencial para reduzir emissões e para preservar o regime de chuvas que garante a sobrevivência do agronegócio.

Economia é antes de tudo uma ciência humana. Cuida-se das contas públicas para poder cuidar das pessoas e do meio ambiente – sem o qual as pessoas não sobrevivem. Num país em que inclusão e cidadania são, de longe, os principais desafios, o time de Haddad terá que entregar uma melhora significativa nas áreas social e ambiental. É isso que os brasileiros irão cobrar do governo que escolheram, e que toma posse amanhã pelos próximos quatro anos.

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Artigo de Marcos Lisboa e Marcos Mendes sobre a situação fiscal do Brasil

A campanha das “Diretas Já” era um evento histórico, e a tradicional Faculdade de Direito do Largo de São Francisco não poderia ficar de fora. Corria o ano de 1984, e o jovem presidente do Centro Acadêmico Onze de Agosto, Eugênio Bucci, tinha senso de História. Tornou o grêmio estudantil protagonista do movimento. Para gerar recursos, convidou outro estudante de Direito para cuidar das contas: Fernando Haddad.

“Foi o primeiro ajuste fiscal que tive que fazer”, disse-me certa vez, entre risos, o atual ministro da Fazenda, que acabou por suceder Eugênio Bucci no Onze de Agosto. A conversa se deu há três anos no bandejão do Insper, onde éramos professores. Salvo engano, o presidente da escola, o economista Marcos Lisboa, estava entre nós – e riu junto.

Além de investir em energia eólica e solar, o Brasil tem uma grande lição de casa, zerar o desmatamento. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Um artigo publicado no site “Brazil Journal”, assinado por Lisboa — colega de Haddad no Insper e no primeiro governo Lula — e pelo economista Marcos Mendes, faz um balanço da “herança maldita” da era Bolsonaro. Executivo e Congresso distribuíram várias “meias-entradas”, para usar a expressão criada por Lisboa para designar benesses indevidas. O presidente do Insper é o entrevistado no minipodcast da semana.

Na conversa no bandejão, Haddad falou também dos ajustes fiscais que fez na prefeitura de São Paulo, na gestão de Marta Suplicy, e em sua própria gestão, pressionada pelos erros de política econômica do governo Dilma Rousseff. Em entrevista à jornalista Miriam Leitão publicada em O Globo, Haddad disse contar com o “pente fino” que será feito no Planejamento por Simone Tebet.

Haddad lembrou das convergências entre os programas de governo de Lula e Tebet, principalmente na área ambiental. Afinal, limitar a economia à gestão fiscal é uma visão tacanha e antiquada. A grande discussão econômica do mundo atual é a transição energética – o que implica estreita coordenação com o Meio Ambiente de Marina Silva.

Além de investir em energia eólica e solar, o Brasil tem uma grande lição de casa, zerar o desmatamento. Nossa cobertura florestal é essencial para reduzir emissões e para preservar o regime de chuvas que garante a sobrevivência do agronegócio.

Economia é antes de tudo uma ciência humana. Cuida-se das contas públicas para poder cuidar das pessoas e do meio ambiente – sem o qual as pessoas não sobrevivem. Num país em que inclusão e cidadania são, de longe, os principais desafios, o time de Haddad terá que entregar uma melhora significativa nas áreas social e ambiental. É isso que os brasileiros irão cobrar do governo que escolheram, e que toma posse amanhã pelos próximos quatro anos.

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Artigo de Marcos Lisboa e Marcos Mendes sobre a situação fiscal do Brasil

A campanha das “Diretas Já” era um evento histórico, e a tradicional Faculdade de Direito do Largo de São Francisco não poderia ficar de fora. Corria o ano de 1984, e o jovem presidente do Centro Acadêmico Onze de Agosto, Eugênio Bucci, tinha senso de História. Tornou o grêmio estudantil protagonista do movimento. Para gerar recursos, convidou outro estudante de Direito para cuidar das contas: Fernando Haddad.

“Foi o primeiro ajuste fiscal que tive que fazer”, disse-me certa vez, entre risos, o atual ministro da Fazenda, que acabou por suceder Eugênio Bucci no Onze de Agosto. A conversa se deu há três anos no bandejão do Insper, onde éramos professores. Salvo engano, o presidente da escola, o economista Marcos Lisboa, estava entre nós – e riu junto.

Além de investir em energia eólica e solar, o Brasil tem uma grande lição de casa, zerar o desmatamento. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Um artigo publicado no site “Brazil Journal”, assinado por Lisboa — colega de Haddad no Insper e no primeiro governo Lula — e pelo economista Marcos Mendes, faz um balanço da “herança maldita” da era Bolsonaro. Executivo e Congresso distribuíram várias “meias-entradas”, para usar a expressão criada por Lisboa para designar benesses indevidas. O presidente do Insper é o entrevistado no minipodcast da semana.

Na conversa no bandejão, Haddad falou também dos ajustes fiscais que fez na prefeitura de São Paulo, na gestão de Marta Suplicy, e em sua própria gestão, pressionada pelos erros de política econômica do governo Dilma Rousseff. Em entrevista à jornalista Miriam Leitão publicada em O Globo, Haddad disse contar com o “pente fino” que será feito no Planejamento por Simone Tebet.

Haddad lembrou das convergências entre os programas de governo de Lula e Tebet, principalmente na área ambiental. Afinal, limitar a economia à gestão fiscal é uma visão tacanha e antiquada. A grande discussão econômica do mundo atual é a transição energética – o que implica estreita coordenação com o Meio Ambiente de Marina Silva.

Além de investir em energia eólica e solar, o Brasil tem uma grande lição de casa, zerar o desmatamento. Nossa cobertura florestal é essencial para reduzir emissões e para preservar o regime de chuvas que garante a sobrevivência do agronegócio.

Economia é antes de tudo uma ciência humana. Cuida-se das contas públicas para poder cuidar das pessoas e do meio ambiente – sem o qual as pessoas não sobrevivem. Num país em que inclusão e cidadania são, de longe, os principais desafios, o time de Haddad terá que entregar uma melhora significativa nas áreas social e ambiental. É isso que os brasileiros irão cobrar do governo que escolheram, e que toma posse amanhã pelos próximos quatro anos.

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