Associação comercial do Rio sai em defesa de empresários bolsonaristas investigados pelo STF


Para presidente da entidade, alvos da Polícia Federal apenas exerceram direito à liberdade de expressão, em ambiente privado

Por Rayanderson Guerra
Atualização:

A Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) solidarizou-se nesta quarta-feira, 24, com os empresários bolsonaristas que foram alvos de mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal na manhã da terça-feira. O presidente da entidade, José Antonio do Nascimento Brito, classificou em nota as medidas tomadas contra os investigados como “irrazoáveis” e “extremadas”.

No texto, ele argumentou que os empresários, nas conversas por aplicativo de mensagem reveladas pelo portal Metrópoles, apenas manifestaram opiniões pessoais, dentro do direito à liberdade de expressão. Segundo as transcrições, alguns dos interlocutores defenderam que seja dado um golpe de Estado se o PT vencer a eleição presidencial.

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“É absolutamente irrazoável que conversas em redes privadas - insuscetíveis, por isso, de configurar qualquer ameaça - ainda que em termos veementes, recebam a resposta extremada que sofreram”, afirma nota assinada por Britto. “Quebra de sigilo bancário, congelamento de contas, invasão de residências e de empresas são medidas extremas admitidas, apenas, contra suspeitos de crimes graves, jamais contra manifestações de opinião.”

Empresário José Isaac Peres foi alvo de operação da PF Foto: Multiplan

A operação contra os empresários foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Ele é relator do inquérito das milícias digitais e expediu os mandados a pedido da Polícia Federal.

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Entre os alvos, estão integrantes da Associação Comercial do Rio, como José Isaac Peres, do grupo Multiplan. Tammbém integram a lista Luciano Hang, da Havan, Ivan Wrobel (Construtora W3), José Koury (Barra World Shopping), André Tissot (Grupo Sierra), Meyer Nigri (Tecnisa), Marco Aurélio Raimundo (Mormaii) e Afrânio Barreira (Grupo Coco Bambu).Segundo o presidente da ACRJ, o STF “precisa ser o catalisador” de “paz” e “harmonia”.

“O Brasil precisa de paz e de harmonia para que possamos construir um futuro de prosperidade e desenvolvimento, com segurança às empresas e empreendedores, e temos a convicção de que o STF precisa ser o catalisador desse processo”, diz o texto.

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A coluna do jornalista Guilherme Amado, no Metrópoles, mostrou na semana passada que empresários, que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL) conversaram abertamente sobre um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito.

A entidade diz que não emite opinião sobre o posicionamento político dos empresários. Mas afirmou que “testemunha” a competência dos empreendedores.

“Não cabe, obviamente, a esta entidade de representação empresarial, emitir juízo de valor quanto às opiniões e militância política dos seus representados, mas, tem o dever de testemunhar a coragem e a competência de empreendedores que arriscam seu patrimônio e seu trabalho colaborando com a riqueza do país”, conclui.

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Ao Estadão, Brito afirmou que não concorda com o teor das mensagens pró-golpe, mas declarou que é necessário moderação e calma das autoridades em meio ao clima de polarização política no País.

“No nosso entendimento um bate-papo de WhatsApp não pode ser tomado ao pé da letra. Eles (os empresários) tiveram buscas e apreensões em residências, nas empresas. Tiveram contas bloqueadas. Uma pauta jornalística não pode se tornar argumento para busca e apreensão”, afirmou o presidente da ACRJ.

Para ele, a discussão não se trata de escolhas políticas, mas de respeito à liberdade de expressão e parcimônias das autoridades.

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“Conversa de vestiário, fio desencapado... Eu não concordo com o que foi escrito no grupo de WhatsApp, mas é necessário moderação e calma. Não tratamos sobre escolhas políticas de A ou B”, disse.

A Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) solidarizou-se nesta quarta-feira, 24, com os empresários bolsonaristas que foram alvos de mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal na manhã da terça-feira. O presidente da entidade, José Antonio do Nascimento Brito, classificou em nota as medidas tomadas contra os investigados como “irrazoáveis” e “extremadas”.

No texto, ele argumentou que os empresários, nas conversas por aplicativo de mensagem reveladas pelo portal Metrópoles, apenas manifestaram opiniões pessoais, dentro do direito à liberdade de expressão. Segundo as transcrições, alguns dos interlocutores defenderam que seja dado um golpe de Estado se o PT vencer a eleição presidencial.

“É absolutamente irrazoável que conversas em redes privadas - insuscetíveis, por isso, de configurar qualquer ameaça - ainda que em termos veementes, recebam a resposta extremada que sofreram”, afirma nota assinada por Britto. “Quebra de sigilo bancário, congelamento de contas, invasão de residências e de empresas são medidas extremas admitidas, apenas, contra suspeitos de crimes graves, jamais contra manifestações de opinião.”

Empresário José Isaac Peres foi alvo de operação da PF Foto: Multiplan

A operação contra os empresários foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Ele é relator do inquérito das milícias digitais e expediu os mandados a pedido da Polícia Federal.

Entre os alvos, estão integrantes da Associação Comercial do Rio, como José Isaac Peres, do grupo Multiplan. Tammbém integram a lista Luciano Hang, da Havan, Ivan Wrobel (Construtora W3), José Koury (Barra World Shopping), André Tissot (Grupo Sierra), Meyer Nigri (Tecnisa), Marco Aurélio Raimundo (Mormaii) e Afrânio Barreira (Grupo Coco Bambu).Segundo o presidente da ACRJ, o STF “precisa ser o catalisador” de “paz” e “harmonia”.

“O Brasil precisa de paz e de harmonia para que possamos construir um futuro de prosperidade e desenvolvimento, com segurança às empresas e empreendedores, e temos a convicção de que o STF precisa ser o catalisador desse processo”, diz o texto.

A coluna do jornalista Guilherme Amado, no Metrópoles, mostrou na semana passada que empresários, que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL) conversaram abertamente sobre um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito.

A entidade diz que não emite opinião sobre o posicionamento político dos empresários. Mas afirmou que “testemunha” a competência dos empreendedores.

“Não cabe, obviamente, a esta entidade de representação empresarial, emitir juízo de valor quanto às opiniões e militância política dos seus representados, mas, tem o dever de testemunhar a coragem e a competência de empreendedores que arriscam seu patrimônio e seu trabalho colaborando com a riqueza do país”, conclui.

Ao Estadão, Brito afirmou que não concorda com o teor das mensagens pró-golpe, mas declarou que é necessário moderação e calma das autoridades em meio ao clima de polarização política no País.

“No nosso entendimento um bate-papo de WhatsApp não pode ser tomado ao pé da letra. Eles (os empresários) tiveram buscas e apreensões em residências, nas empresas. Tiveram contas bloqueadas. Uma pauta jornalística não pode se tornar argumento para busca e apreensão”, afirmou o presidente da ACRJ.

Para ele, a discussão não se trata de escolhas políticas, mas de respeito à liberdade de expressão e parcimônias das autoridades.

“Conversa de vestiário, fio desencapado... Eu não concordo com o que foi escrito no grupo de WhatsApp, mas é necessário moderação e calma. Não tratamos sobre escolhas políticas de A ou B”, disse.

A Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) solidarizou-se nesta quarta-feira, 24, com os empresários bolsonaristas que foram alvos de mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal na manhã da terça-feira. O presidente da entidade, José Antonio do Nascimento Brito, classificou em nota as medidas tomadas contra os investigados como “irrazoáveis” e “extremadas”.

No texto, ele argumentou que os empresários, nas conversas por aplicativo de mensagem reveladas pelo portal Metrópoles, apenas manifestaram opiniões pessoais, dentro do direito à liberdade de expressão. Segundo as transcrições, alguns dos interlocutores defenderam que seja dado um golpe de Estado se o PT vencer a eleição presidencial.

“É absolutamente irrazoável que conversas em redes privadas - insuscetíveis, por isso, de configurar qualquer ameaça - ainda que em termos veementes, recebam a resposta extremada que sofreram”, afirma nota assinada por Britto. “Quebra de sigilo bancário, congelamento de contas, invasão de residências e de empresas são medidas extremas admitidas, apenas, contra suspeitos de crimes graves, jamais contra manifestações de opinião.”

Empresário José Isaac Peres foi alvo de operação da PF Foto: Multiplan

A operação contra os empresários foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Ele é relator do inquérito das milícias digitais e expediu os mandados a pedido da Polícia Federal.

Entre os alvos, estão integrantes da Associação Comercial do Rio, como José Isaac Peres, do grupo Multiplan. Tammbém integram a lista Luciano Hang, da Havan, Ivan Wrobel (Construtora W3), José Koury (Barra World Shopping), André Tissot (Grupo Sierra), Meyer Nigri (Tecnisa), Marco Aurélio Raimundo (Mormaii) e Afrânio Barreira (Grupo Coco Bambu).Segundo o presidente da ACRJ, o STF “precisa ser o catalisador” de “paz” e “harmonia”.

“O Brasil precisa de paz e de harmonia para que possamos construir um futuro de prosperidade e desenvolvimento, com segurança às empresas e empreendedores, e temos a convicção de que o STF precisa ser o catalisador desse processo”, diz o texto.

A coluna do jornalista Guilherme Amado, no Metrópoles, mostrou na semana passada que empresários, que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL) conversaram abertamente sobre um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito.

A entidade diz que não emite opinião sobre o posicionamento político dos empresários. Mas afirmou que “testemunha” a competência dos empreendedores.

“Não cabe, obviamente, a esta entidade de representação empresarial, emitir juízo de valor quanto às opiniões e militância política dos seus representados, mas, tem o dever de testemunhar a coragem e a competência de empreendedores que arriscam seu patrimônio e seu trabalho colaborando com a riqueza do país”, conclui.

Ao Estadão, Brito afirmou que não concorda com o teor das mensagens pró-golpe, mas declarou que é necessário moderação e calma das autoridades em meio ao clima de polarização política no País.

“No nosso entendimento um bate-papo de WhatsApp não pode ser tomado ao pé da letra. Eles (os empresários) tiveram buscas e apreensões em residências, nas empresas. Tiveram contas bloqueadas. Uma pauta jornalística não pode se tornar argumento para busca e apreensão”, afirmou o presidente da ACRJ.

Para ele, a discussão não se trata de escolhas políticas, mas de respeito à liberdade de expressão e parcimônias das autoridades.

“Conversa de vestiário, fio desencapado... Eu não concordo com o que foi escrito no grupo de WhatsApp, mas é necessário moderação e calma. Não tratamos sobre escolhas políticas de A ou B”, disse.

A Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) solidarizou-se nesta quarta-feira, 24, com os empresários bolsonaristas que foram alvos de mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal na manhã da terça-feira. O presidente da entidade, José Antonio do Nascimento Brito, classificou em nota as medidas tomadas contra os investigados como “irrazoáveis” e “extremadas”.

No texto, ele argumentou que os empresários, nas conversas por aplicativo de mensagem reveladas pelo portal Metrópoles, apenas manifestaram opiniões pessoais, dentro do direito à liberdade de expressão. Segundo as transcrições, alguns dos interlocutores defenderam que seja dado um golpe de Estado se o PT vencer a eleição presidencial.

“É absolutamente irrazoável que conversas em redes privadas - insuscetíveis, por isso, de configurar qualquer ameaça - ainda que em termos veementes, recebam a resposta extremada que sofreram”, afirma nota assinada por Britto. “Quebra de sigilo bancário, congelamento de contas, invasão de residências e de empresas são medidas extremas admitidas, apenas, contra suspeitos de crimes graves, jamais contra manifestações de opinião.”

Empresário José Isaac Peres foi alvo de operação da PF Foto: Multiplan

A operação contra os empresários foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Ele é relator do inquérito das milícias digitais e expediu os mandados a pedido da Polícia Federal.

Entre os alvos, estão integrantes da Associação Comercial do Rio, como José Isaac Peres, do grupo Multiplan. Tammbém integram a lista Luciano Hang, da Havan, Ivan Wrobel (Construtora W3), José Koury (Barra World Shopping), André Tissot (Grupo Sierra), Meyer Nigri (Tecnisa), Marco Aurélio Raimundo (Mormaii) e Afrânio Barreira (Grupo Coco Bambu).Segundo o presidente da ACRJ, o STF “precisa ser o catalisador” de “paz” e “harmonia”.

“O Brasil precisa de paz e de harmonia para que possamos construir um futuro de prosperidade e desenvolvimento, com segurança às empresas e empreendedores, e temos a convicção de que o STF precisa ser o catalisador desse processo”, diz o texto.

A coluna do jornalista Guilherme Amado, no Metrópoles, mostrou na semana passada que empresários, que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL) conversaram abertamente sobre um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito.

A entidade diz que não emite opinião sobre o posicionamento político dos empresários. Mas afirmou que “testemunha” a competência dos empreendedores.

“Não cabe, obviamente, a esta entidade de representação empresarial, emitir juízo de valor quanto às opiniões e militância política dos seus representados, mas, tem o dever de testemunhar a coragem e a competência de empreendedores que arriscam seu patrimônio e seu trabalho colaborando com a riqueza do país”, conclui.

Ao Estadão, Brito afirmou que não concorda com o teor das mensagens pró-golpe, mas declarou que é necessário moderação e calma das autoridades em meio ao clima de polarização política no País.

“No nosso entendimento um bate-papo de WhatsApp não pode ser tomado ao pé da letra. Eles (os empresários) tiveram buscas e apreensões em residências, nas empresas. Tiveram contas bloqueadas. Uma pauta jornalística não pode se tornar argumento para busca e apreensão”, afirmou o presidente da ACRJ.

Para ele, a discussão não se trata de escolhas políticas, mas de respeito à liberdade de expressão e parcimônias das autoridades.

“Conversa de vestiário, fio desencapado... Eu não concordo com o que foi escrito no grupo de WhatsApp, mas é necessário moderação e calma. Não tratamos sobre escolhas políticas de A ou B”, disse.

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