Institutos de pesquisa repudiam pedidos de inquérito sobre levantamentos para presidente


Em nota, a Associação Brasileira das Empresas de Pesquisas disse ver com ‘indignação’ as tentativas de abrir uma CPI sobre o tema às vésperas do segundo turno

Por Davi Medeiros

A Associação Brasileira das Empresas de Pesquisas (ABEP) divulgou nota nesta quarta-feira, 5, repudiando os pedidos de abertura de inquérito contra institutos que realizam pesquisas eleitorais. O resultado do primeiro turno para presidente e governadores no último domingo, 2, deu munição para políticos que já desacreditavam as sondagens durante a campanha. O resultado das urnas não correspondeu à risca ao cenário projetado pelos levantamentos.

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“Pesquisa de intenção de voto não se presta a medir o comportamento do eleitor na hora de votar, mas confere a sua tendência através da verbalização sobre o que pretende fazer. A tradução das intenções de voto em comportamento está sujeita a diversos fatores até o momento da votação, entre eles alterações na vontade do eleitor ou o seu não comparecimento às urnas”, afirma a nota.

No documento, a entidade diz receber “com indignação” a instauração desses procedimentos. “A iniciativa de instaurar esse tipo de investigação durante o período de campanha do segundo turno, ocasião em que as empresas estão realizando o seu trabalho, demonstra mais uma clara tentativa de impedir a atividade de pesquisa científica”, diz o texto.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pediu que eleitores pressionem parlamentares para a assinatura da CPI dos institutos de pesquisa. Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters
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Na terça-feira, 4, o ministro Anderson Torres, da Justiça, encaminhou à Polícia Federal um pedido de abertura de inquérito sobre a atuação desses institutos. Além disso, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) encaminhou requerimento para criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue as empresas de sondagens eleitorais. Na Câmara, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pressiona para a criação de um colegiado com o mesmo objetivo.

O deputado Filipe Barros (PL-PR) chegou a ameaçar incluir na investigação os veículos de imprensa que noticiam as pesquisas eleitorais.

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A Associação Brasileira de Pesquisas Eleitorais (Abrapel) também prepara uma nota com outras instituições da área para repudiar a judicialização dos métodos de apuração dessas empresas.

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Semanas atrás, contratados pelos institutos para aplicar questionários eleitorais começaram a relatar episódios de violência por parte da população enquanto faziam seu trabalho. No fim de setembro, um pesquisador do Datafolha foi agredido com socos e pontapés por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro no interior de São Paulo.

Sobre esse caso, a ABEP e a ABRAPEL se manifestaram da seguinte forma: “Os pesquisadores de diversas empresas têm sido alvo de hostilidade crescente e intimidadora durante a realização do trabalho em diferentes regiões do País. Há relatos de tentativas de interferências, perseguições, xingamentos, exposição dos entrevistadores em redes sociais, intimidações por agentes públicos e até agressões físicas e verbais. As empresas de pesquisa realizam um trabalho importante para o processo eleitoral, fornecendo informações relevantes à população. A tentativa de interferir no trabalho dessas empresas ou descredibilizá-las representa uma afronta à liberdade de expressão e à própria democracia”.

A Associação Brasileira das Empresas de Pesquisas (ABEP) divulgou nota nesta quarta-feira, 5, repudiando os pedidos de abertura de inquérito contra institutos que realizam pesquisas eleitorais. O resultado do primeiro turno para presidente e governadores no último domingo, 2, deu munição para políticos que já desacreditavam as sondagens durante a campanha. O resultado das urnas não correspondeu à risca ao cenário projetado pelos levantamentos.

“Pesquisa de intenção de voto não se presta a medir o comportamento do eleitor na hora de votar, mas confere a sua tendência através da verbalização sobre o que pretende fazer. A tradução das intenções de voto em comportamento está sujeita a diversos fatores até o momento da votação, entre eles alterações na vontade do eleitor ou o seu não comparecimento às urnas”, afirma a nota.

No documento, a entidade diz receber “com indignação” a instauração desses procedimentos. “A iniciativa de instaurar esse tipo de investigação durante o período de campanha do segundo turno, ocasião em que as empresas estão realizando o seu trabalho, demonstra mais uma clara tentativa de impedir a atividade de pesquisa científica”, diz o texto.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pediu que eleitores pressionem parlamentares para a assinatura da CPI dos institutos de pesquisa. Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters

Na terça-feira, 4, o ministro Anderson Torres, da Justiça, encaminhou à Polícia Federal um pedido de abertura de inquérito sobre a atuação desses institutos. Além disso, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) encaminhou requerimento para criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue as empresas de sondagens eleitorais. Na Câmara, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pressiona para a criação de um colegiado com o mesmo objetivo.

O deputado Filipe Barros (PL-PR) chegou a ameaçar incluir na investigação os veículos de imprensa que noticiam as pesquisas eleitorais.

A Associação Brasileira de Pesquisas Eleitorais (Abrapel) também prepara uma nota com outras instituições da área para repudiar a judicialização dos métodos de apuração dessas empresas.

Semanas atrás, contratados pelos institutos para aplicar questionários eleitorais começaram a relatar episódios de violência por parte da população enquanto faziam seu trabalho. No fim de setembro, um pesquisador do Datafolha foi agredido com socos e pontapés por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro no interior de São Paulo.

Sobre esse caso, a ABEP e a ABRAPEL se manifestaram da seguinte forma: “Os pesquisadores de diversas empresas têm sido alvo de hostilidade crescente e intimidadora durante a realização do trabalho em diferentes regiões do País. Há relatos de tentativas de interferências, perseguições, xingamentos, exposição dos entrevistadores em redes sociais, intimidações por agentes públicos e até agressões físicas e verbais. As empresas de pesquisa realizam um trabalho importante para o processo eleitoral, fornecendo informações relevantes à população. A tentativa de interferir no trabalho dessas empresas ou descredibilizá-las representa uma afronta à liberdade de expressão e à própria democracia”.

A Associação Brasileira das Empresas de Pesquisas (ABEP) divulgou nota nesta quarta-feira, 5, repudiando os pedidos de abertura de inquérito contra institutos que realizam pesquisas eleitorais. O resultado do primeiro turno para presidente e governadores no último domingo, 2, deu munição para políticos que já desacreditavam as sondagens durante a campanha. O resultado das urnas não correspondeu à risca ao cenário projetado pelos levantamentos.

“Pesquisa de intenção de voto não se presta a medir o comportamento do eleitor na hora de votar, mas confere a sua tendência através da verbalização sobre o que pretende fazer. A tradução das intenções de voto em comportamento está sujeita a diversos fatores até o momento da votação, entre eles alterações na vontade do eleitor ou o seu não comparecimento às urnas”, afirma a nota.

No documento, a entidade diz receber “com indignação” a instauração desses procedimentos. “A iniciativa de instaurar esse tipo de investigação durante o período de campanha do segundo turno, ocasião em que as empresas estão realizando o seu trabalho, demonstra mais uma clara tentativa de impedir a atividade de pesquisa científica”, diz o texto.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pediu que eleitores pressionem parlamentares para a assinatura da CPI dos institutos de pesquisa. Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters

Na terça-feira, 4, o ministro Anderson Torres, da Justiça, encaminhou à Polícia Federal um pedido de abertura de inquérito sobre a atuação desses institutos. Além disso, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) encaminhou requerimento para criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue as empresas de sondagens eleitorais. Na Câmara, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pressiona para a criação de um colegiado com o mesmo objetivo.

O deputado Filipe Barros (PL-PR) chegou a ameaçar incluir na investigação os veículos de imprensa que noticiam as pesquisas eleitorais.

A Associação Brasileira de Pesquisas Eleitorais (Abrapel) também prepara uma nota com outras instituições da área para repudiar a judicialização dos métodos de apuração dessas empresas.

Semanas atrás, contratados pelos institutos para aplicar questionários eleitorais começaram a relatar episódios de violência por parte da população enquanto faziam seu trabalho. No fim de setembro, um pesquisador do Datafolha foi agredido com socos e pontapés por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro no interior de São Paulo.

Sobre esse caso, a ABEP e a ABRAPEL se manifestaram da seguinte forma: “Os pesquisadores de diversas empresas têm sido alvo de hostilidade crescente e intimidadora durante a realização do trabalho em diferentes regiões do País. Há relatos de tentativas de interferências, perseguições, xingamentos, exposição dos entrevistadores em redes sociais, intimidações por agentes públicos e até agressões físicas e verbais. As empresas de pesquisa realizam um trabalho importante para o processo eleitoral, fornecendo informações relevantes à população. A tentativa de interferir no trabalho dessas empresas ou descredibilizá-las representa uma afronta à liberdade de expressão e à própria democracia”.

A Associação Brasileira das Empresas de Pesquisas (ABEP) divulgou nota nesta quarta-feira, 5, repudiando os pedidos de abertura de inquérito contra institutos que realizam pesquisas eleitorais. O resultado do primeiro turno para presidente e governadores no último domingo, 2, deu munição para políticos que já desacreditavam as sondagens durante a campanha. O resultado das urnas não correspondeu à risca ao cenário projetado pelos levantamentos.

“Pesquisa de intenção de voto não se presta a medir o comportamento do eleitor na hora de votar, mas confere a sua tendência através da verbalização sobre o que pretende fazer. A tradução das intenções de voto em comportamento está sujeita a diversos fatores até o momento da votação, entre eles alterações na vontade do eleitor ou o seu não comparecimento às urnas”, afirma a nota.

No documento, a entidade diz receber “com indignação” a instauração desses procedimentos. “A iniciativa de instaurar esse tipo de investigação durante o período de campanha do segundo turno, ocasião em que as empresas estão realizando o seu trabalho, demonstra mais uma clara tentativa de impedir a atividade de pesquisa científica”, diz o texto.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pediu que eleitores pressionem parlamentares para a assinatura da CPI dos institutos de pesquisa. Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters

Na terça-feira, 4, o ministro Anderson Torres, da Justiça, encaminhou à Polícia Federal um pedido de abertura de inquérito sobre a atuação desses institutos. Além disso, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) encaminhou requerimento para criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue as empresas de sondagens eleitorais. Na Câmara, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pressiona para a criação de um colegiado com o mesmo objetivo.

O deputado Filipe Barros (PL-PR) chegou a ameaçar incluir na investigação os veículos de imprensa que noticiam as pesquisas eleitorais.

A Associação Brasileira de Pesquisas Eleitorais (Abrapel) também prepara uma nota com outras instituições da área para repudiar a judicialização dos métodos de apuração dessas empresas.

Semanas atrás, contratados pelos institutos para aplicar questionários eleitorais começaram a relatar episódios de violência por parte da população enquanto faziam seu trabalho. No fim de setembro, um pesquisador do Datafolha foi agredido com socos e pontapés por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro no interior de São Paulo.

Sobre esse caso, a ABEP e a ABRAPEL se manifestaram da seguinte forma: “Os pesquisadores de diversas empresas têm sido alvo de hostilidade crescente e intimidadora durante a realização do trabalho em diferentes regiões do País. Há relatos de tentativas de interferências, perseguições, xingamentos, exposição dos entrevistadores em redes sociais, intimidações por agentes públicos e até agressões físicas e verbais. As empresas de pesquisa realizam um trabalho importante para o processo eleitoral, fornecendo informações relevantes à população. A tentativa de interferir no trabalho dessas empresas ou descredibilizá-las representa uma afronta à liberdade de expressão e à própria democracia”.

A Associação Brasileira das Empresas de Pesquisas (ABEP) divulgou nota nesta quarta-feira, 5, repudiando os pedidos de abertura de inquérito contra institutos que realizam pesquisas eleitorais. O resultado do primeiro turno para presidente e governadores no último domingo, 2, deu munição para políticos que já desacreditavam as sondagens durante a campanha. O resultado das urnas não correspondeu à risca ao cenário projetado pelos levantamentos.

“Pesquisa de intenção de voto não se presta a medir o comportamento do eleitor na hora de votar, mas confere a sua tendência através da verbalização sobre o que pretende fazer. A tradução das intenções de voto em comportamento está sujeita a diversos fatores até o momento da votação, entre eles alterações na vontade do eleitor ou o seu não comparecimento às urnas”, afirma a nota.

No documento, a entidade diz receber “com indignação” a instauração desses procedimentos. “A iniciativa de instaurar esse tipo de investigação durante o período de campanha do segundo turno, ocasião em que as empresas estão realizando o seu trabalho, demonstra mais uma clara tentativa de impedir a atividade de pesquisa científica”, diz o texto.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pediu que eleitores pressionem parlamentares para a assinatura da CPI dos institutos de pesquisa. Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters

Na terça-feira, 4, o ministro Anderson Torres, da Justiça, encaminhou à Polícia Federal um pedido de abertura de inquérito sobre a atuação desses institutos. Além disso, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) encaminhou requerimento para criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue as empresas de sondagens eleitorais. Na Câmara, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pressiona para a criação de um colegiado com o mesmo objetivo.

O deputado Filipe Barros (PL-PR) chegou a ameaçar incluir na investigação os veículos de imprensa que noticiam as pesquisas eleitorais.

A Associação Brasileira de Pesquisas Eleitorais (Abrapel) também prepara uma nota com outras instituições da área para repudiar a judicialização dos métodos de apuração dessas empresas.

Semanas atrás, contratados pelos institutos para aplicar questionários eleitorais começaram a relatar episódios de violência por parte da população enquanto faziam seu trabalho. No fim de setembro, um pesquisador do Datafolha foi agredido com socos e pontapés por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro no interior de São Paulo.

Sobre esse caso, a ABEP e a ABRAPEL se manifestaram da seguinte forma: “Os pesquisadores de diversas empresas têm sido alvo de hostilidade crescente e intimidadora durante a realização do trabalho em diferentes regiões do País. Há relatos de tentativas de interferências, perseguições, xingamentos, exposição dos entrevistadores em redes sociais, intimidações por agentes públicos e até agressões físicas e verbais. As empresas de pesquisa realizam um trabalho importante para o processo eleitoral, fornecendo informações relevantes à população. A tentativa de interferir no trabalho dessas empresas ou descredibilizá-las representa uma afronta à liberdade de expressão e à própria democracia”.

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