Ataque à democracia brasileira causa reação global sem precedentes; leia análise


Condenação de numerosas lideranças globais mostra profunda preocupação em capitais internacionais com situação no Brasil

Por Oliver Stuenkel
Atualização:

Analistas políticos alertaram, diversas vezes, para o risco de uma versão brasileira da invasão do Capitólio em Washington em 6 de janeiro de 2021. Não surpreendeu, portanto, quando, dois anos e dois dias depois, apoiadores extremistas de Jair Bolsonaro invadiram e depredaram o Congresso, o STF e o Palácio do Planalto em Brasília.

Diante da previsibilidade – ainda mais óbvia por causa da presença expressiva de manifestantes na capital –, chamou a atenção e virou destaque internacional a facilidade com que foram invadidos e depredados os principais prédios públicos da cidade. Diferentemente das forças policiais americanas, que não tinham como antecipar um ataque ao Congresso – afinal, não havia nenhum precedente –, tanto as Forças Armadas brasileiras quanto a Polícia Militar do Distrito Federal estavam cientes do risco e poderiam ter contido os invasores com certa facilidade.

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Manifestantes bolsonaristas invadem o Congresso Nacional. Foto: Wilton Junior/Estadão

Por que não fizeram isso será uma das questões mais discutidas ao longo das próximas semanas e meses, mas há suspeitas quanto a algum grau de conivência por parte das forças de segurança. Esta é, pois, a maior diferença entre o 6 de janeiro nos EUA e o 8 de janeiro no Brasil: enquanto os fardados nos EUA têm compromisso inquestionável com a democracia, as Forças Armadas e policiais brasileiras parecem não gozar da mesma credibilidade nesse sentido.

Talvez por isso os eventos em Brasília tenham causado reação sem precedentes por parte de governos mundo afora. Em questão de horas, lideranças de países como EUA, França, Espanha e de numerosas nações latino-americanas, assim como o Secretário-Geral da ONU, condenaram os ataques e demonstraram apoio ao governo Lula. Domina a interpretação de que a democracia brasileira ainda não saiu da zona de risco. Tal como fizeram ao longo dos últimos meses, embaixadores – sobretudo do Ocidente – reforçarão a mensagem aos generais brasileiros de que qualquer ruptura democrática levará ao isolamento diplomático do Brasil.

Analistas políticos alertaram, diversas vezes, para o risco de uma versão brasileira da invasão do Capitólio em Washington em 6 de janeiro de 2021. Não surpreendeu, portanto, quando, dois anos e dois dias depois, apoiadores extremistas de Jair Bolsonaro invadiram e depredaram o Congresso, o STF e o Palácio do Planalto em Brasília.

Diante da previsibilidade – ainda mais óbvia por causa da presença expressiva de manifestantes na capital –, chamou a atenção e virou destaque internacional a facilidade com que foram invadidos e depredados os principais prédios públicos da cidade. Diferentemente das forças policiais americanas, que não tinham como antecipar um ataque ao Congresso – afinal, não havia nenhum precedente –, tanto as Forças Armadas brasileiras quanto a Polícia Militar do Distrito Federal estavam cientes do risco e poderiam ter contido os invasores com certa facilidade.

Manifestantes bolsonaristas invadem o Congresso Nacional. Foto: Wilton Junior/Estadão

Por que não fizeram isso será uma das questões mais discutidas ao longo das próximas semanas e meses, mas há suspeitas quanto a algum grau de conivência por parte das forças de segurança. Esta é, pois, a maior diferença entre o 6 de janeiro nos EUA e o 8 de janeiro no Brasil: enquanto os fardados nos EUA têm compromisso inquestionável com a democracia, as Forças Armadas e policiais brasileiras parecem não gozar da mesma credibilidade nesse sentido.

Talvez por isso os eventos em Brasília tenham causado reação sem precedentes por parte de governos mundo afora. Em questão de horas, lideranças de países como EUA, França, Espanha e de numerosas nações latino-americanas, assim como o Secretário-Geral da ONU, condenaram os ataques e demonstraram apoio ao governo Lula. Domina a interpretação de que a democracia brasileira ainda não saiu da zona de risco. Tal como fizeram ao longo dos últimos meses, embaixadores – sobretudo do Ocidente – reforçarão a mensagem aos generais brasileiros de que qualquer ruptura democrática levará ao isolamento diplomático do Brasil.

Analistas políticos alertaram, diversas vezes, para o risco de uma versão brasileira da invasão do Capitólio em Washington em 6 de janeiro de 2021. Não surpreendeu, portanto, quando, dois anos e dois dias depois, apoiadores extremistas de Jair Bolsonaro invadiram e depredaram o Congresso, o STF e o Palácio do Planalto em Brasília.

Diante da previsibilidade – ainda mais óbvia por causa da presença expressiva de manifestantes na capital –, chamou a atenção e virou destaque internacional a facilidade com que foram invadidos e depredados os principais prédios públicos da cidade. Diferentemente das forças policiais americanas, que não tinham como antecipar um ataque ao Congresso – afinal, não havia nenhum precedente –, tanto as Forças Armadas brasileiras quanto a Polícia Militar do Distrito Federal estavam cientes do risco e poderiam ter contido os invasores com certa facilidade.

Manifestantes bolsonaristas invadem o Congresso Nacional. Foto: Wilton Junior/Estadão

Por que não fizeram isso será uma das questões mais discutidas ao longo das próximas semanas e meses, mas há suspeitas quanto a algum grau de conivência por parte das forças de segurança. Esta é, pois, a maior diferença entre o 6 de janeiro nos EUA e o 8 de janeiro no Brasil: enquanto os fardados nos EUA têm compromisso inquestionável com a democracia, as Forças Armadas e policiais brasileiras parecem não gozar da mesma credibilidade nesse sentido.

Talvez por isso os eventos em Brasília tenham causado reação sem precedentes por parte de governos mundo afora. Em questão de horas, lideranças de países como EUA, França, Espanha e de numerosas nações latino-americanas, assim como o Secretário-Geral da ONU, condenaram os ataques e demonstraram apoio ao governo Lula. Domina a interpretação de que a democracia brasileira ainda não saiu da zona de risco. Tal como fizeram ao longo dos últimos meses, embaixadores – sobretudo do Ocidente – reforçarão a mensagem aos generais brasileiros de que qualquer ruptura democrática levará ao isolamento diplomático do Brasil.

Analistas políticos alertaram, diversas vezes, para o risco de uma versão brasileira da invasão do Capitólio em Washington em 6 de janeiro de 2021. Não surpreendeu, portanto, quando, dois anos e dois dias depois, apoiadores extremistas de Jair Bolsonaro invadiram e depredaram o Congresso, o STF e o Palácio do Planalto em Brasília.

Diante da previsibilidade – ainda mais óbvia por causa da presença expressiva de manifestantes na capital –, chamou a atenção e virou destaque internacional a facilidade com que foram invadidos e depredados os principais prédios públicos da cidade. Diferentemente das forças policiais americanas, que não tinham como antecipar um ataque ao Congresso – afinal, não havia nenhum precedente –, tanto as Forças Armadas brasileiras quanto a Polícia Militar do Distrito Federal estavam cientes do risco e poderiam ter contido os invasores com certa facilidade.

Manifestantes bolsonaristas invadem o Congresso Nacional. Foto: Wilton Junior/Estadão

Por que não fizeram isso será uma das questões mais discutidas ao longo das próximas semanas e meses, mas há suspeitas quanto a algum grau de conivência por parte das forças de segurança. Esta é, pois, a maior diferença entre o 6 de janeiro nos EUA e o 8 de janeiro no Brasil: enquanto os fardados nos EUA têm compromisso inquestionável com a democracia, as Forças Armadas e policiais brasileiras parecem não gozar da mesma credibilidade nesse sentido.

Talvez por isso os eventos em Brasília tenham causado reação sem precedentes por parte de governos mundo afora. Em questão de horas, lideranças de países como EUA, França, Espanha e de numerosas nações latino-americanas, assim como o Secretário-Geral da ONU, condenaram os ataques e demonstraram apoio ao governo Lula. Domina a interpretação de que a democracia brasileira ainda não saiu da zona de risco. Tal como fizeram ao longo dos últimos meses, embaixadores – sobretudo do Ocidente – reforçarão a mensagem aos generais brasileiros de que qualquer ruptura democrática levará ao isolamento diplomático do Brasil.

Analistas políticos alertaram, diversas vezes, para o risco de uma versão brasileira da invasão do Capitólio em Washington em 6 de janeiro de 2021. Não surpreendeu, portanto, quando, dois anos e dois dias depois, apoiadores extremistas de Jair Bolsonaro invadiram e depredaram o Congresso, o STF e o Palácio do Planalto em Brasília.

Diante da previsibilidade – ainda mais óbvia por causa da presença expressiva de manifestantes na capital –, chamou a atenção e virou destaque internacional a facilidade com que foram invadidos e depredados os principais prédios públicos da cidade. Diferentemente das forças policiais americanas, que não tinham como antecipar um ataque ao Congresso – afinal, não havia nenhum precedente –, tanto as Forças Armadas brasileiras quanto a Polícia Militar do Distrito Federal estavam cientes do risco e poderiam ter contido os invasores com certa facilidade.

Manifestantes bolsonaristas invadem o Congresso Nacional. Foto: Wilton Junior/Estadão

Por que não fizeram isso será uma das questões mais discutidas ao longo das próximas semanas e meses, mas há suspeitas quanto a algum grau de conivência por parte das forças de segurança. Esta é, pois, a maior diferença entre o 6 de janeiro nos EUA e o 8 de janeiro no Brasil: enquanto os fardados nos EUA têm compromisso inquestionável com a democracia, as Forças Armadas e policiais brasileiras parecem não gozar da mesma credibilidade nesse sentido.

Talvez por isso os eventos em Brasília tenham causado reação sem precedentes por parte de governos mundo afora. Em questão de horas, lideranças de países como EUA, França, Espanha e de numerosas nações latino-americanas, assim como o Secretário-Geral da ONU, condenaram os ataques e demonstraram apoio ao governo Lula. Domina a interpretação de que a democracia brasileira ainda não saiu da zona de risco. Tal como fizeram ao longo dos últimos meses, embaixadores – sobretudo do Ocidente – reforçarão a mensagem aos generais brasileiros de que qualquer ruptura democrática levará ao isolamento diplomático do Brasil.

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