Audiência pública tem pancadaria e confusão em Câmara de Taboão da Serra


Grupos políticos adversários se provocaram durante toda a audiência pública para discussão do orçamento estadual; guarda municipal foi acionada para conter a briga; veja vídeos

Por Natália Santos
Atualização:

A audiência pública realizada na Câmara Municipal de Taboão da Serra nesta quinta-feira, 28, para discutir o orçamento estadual de 2024 terminou em confusão e pancadaria devido a uma disputa política local. Apoiadores do atual prefeito José Aprígio da Silva (Podemos) e do ex-prefeito Fernando Fernandes (PSDB) iniciaram uma discussão durante a reunião organizada pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que foi interrompida antes do previsto.

Aprígio e Fernandes estão em lados opostos na corrida pela Prefeitura de Taboão da Serra no próximo ano, e esse foi o pano de fundo da briga. Os dois estavam presentes na sessão desta quinta e, segundo relatos, houve troca de provocações entre os grupos adversários a todo momento.

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A briga, que começou dentro do plenário, fez com que a sessão fosse cancelada antes mesmo do fim dos discursos. Durante a reunião, o deputado Gilmaci Santos (Republicanos), que presidia a sessão, pediu que as pessoas ficassem calmas. No entanto, no momento da fala do também deputado Luiz Claudio Marcolino (PT), houve uma briga.

Em vídeos divulgados nas redes sociais, é possível ver troca de empurrões e socos. Santos encerrou a audiência pública. Na parte de fora da Casa, a confusão continuou e a guarda municipal teve que intervir.

A sessão faz parte de um conjunto de audiências públicas sobre o orçamento estadual do ano que vem, que estão sendo realizadas pela Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento da Alesp em diversas cidades do Estado de São Paulo. O objetivo dos encontros é ouvir população, prefeitos e vereadores e coletar as principais demandas das regiões, que devem ser contempladas pelo orçamento de R$ 307,7 bilhões previsto para 2024.

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Os deputados petistas Paulo Batista dos Reis e Enio Tatto afirmaram que a disputa entre grupos políticos ficou evidente durante a audiência pública. “À medida que falavam um nome de uma pessoa da gestão anterior, tinha um grupo que aplaudia, e à medida que alguém falava da atual gestão, tinha uma outra turma que aplaudia”, disse Reis.

“É péssimo para a região, porque estava ocorrendo muito bem a audiência pública. O problema é que os dois lados estavam se provocando. Foi uma antecipação para a disputa do ano que vem, isso que aconteceu lá”, afirmou Tatto.

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A deputada Analice Fernandes (PSDB), mulher do ex-prefeito, afirmou que foi ofendida por pessoas que estavam na Câmara. “Infelizmente, parte das pessoas presentes não entenderam o objetivo da audiência pública realizada pela Alesp, que tinha como finalidade discutir as prioridades regionais para o orçamento de 2024″, afirmou.

O que dizem os envolvidos

A Prefeitura de Taboão da Serra lamentou o ocorrido e atribuiu a confusão ao adversário do prefeito. “Durante o evento, servidores da Alesp, que prestam serviços ao casal Fernandes, protagonizaram uma série de atos agressivos e violentos, ameaçaram o prefeito e o secretário de Governo, Mário de Freitas, de morte. Eles registraram boletim de ocorrência no 1º DP de Taboão da Serra”, disse o Executivo Municipal.

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O ex-prefeito Fernando Fernandes negou as acusações e afirmou que o atual prefeito fez da sessão uma espécie de “comício” ao unir na sala servidores da prefeitura e apoiadores. Fernandes afirmou que a deputada e mulher dele, Analice, sofreu violência política de gênero.

A Câmara Municipal de Taboão da Serra reforçou, em nota, que o evento foi organizado pela Alesp e que espera que, mesmo com o ocorrido, as demandas apresentadas pela população sejam incluídas no orçamento estadual. “A Casa aguarda a realização da perícia da Polícia Civil para realização de boletim de ocorrência a fim de apurar eventuais prejuízos e responsabilizar os culpados”, disse.

Marcolino, vice-presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Assembleia, afirmou que a confusão não reflete a importância do principal objetivo das audiências públicas. A Alesp lamentou o ocorrido e condenou a confusão. “A Casa repudia qualquer forma de violência que atente contra os direitos individuais e coletivos e contra a democracia”, afirmou, em nota.

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Disputa local também provocou confusão em Câmara no Rio

Cena semelhante ocorreu nesta quarta-feira, 27, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, com uma briga generalizada, troca de socos, suspeitas de bomba no carro de um vereador e acusações de manipulação política pelo poder na Câmara do município. A disputa municipal também foi o estopim para a confusão.

A briga ocorreu após os vereadores Eduardo Araújo (MDB) e Fabinho Varandão (Novo) pedirem exoneração do secretariado de Waguinho, na Prefeitura de Belford Roxo, para votar contra um projeto do chefe do Executivo municipal em discussão no Legislativo. Ao comparecerem à sessão, eles foram informados de que as exonerações ainda não haviam sido publicadas, logo eram considerados licenciados e não tinham direito à voto.

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Em Belford Roxo, o pleito nas eleições de 2024 deve colocar o atual prefeito da cidade Wagner Carneiro (Republicanos), o Waguinho – que conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – e o deputado estadual Márcio Canella (União), aliado do governador Cláudio Castro (União), em lados opostos da disputa.

A audiência pública realizada na Câmara Municipal de Taboão da Serra nesta quinta-feira, 28, para discutir o orçamento estadual de 2024 terminou em confusão e pancadaria devido a uma disputa política local. Apoiadores do atual prefeito José Aprígio da Silva (Podemos) e do ex-prefeito Fernando Fernandes (PSDB) iniciaram uma discussão durante a reunião organizada pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que foi interrompida antes do previsto.

Aprígio e Fernandes estão em lados opostos na corrida pela Prefeitura de Taboão da Serra no próximo ano, e esse foi o pano de fundo da briga. Os dois estavam presentes na sessão desta quinta e, segundo relatos, houve troca de provocações entre os grupos adversários a todo momento.

A briga, que começou dentro do plenário, fez com que a sessão fosse cancelada antes mesmo do fim dos discursos. Durante a reunião, o deputado Gilmaci Santos (Republicanos), que presidia a sessão, pediu que as pessoas ficassem calmas. No entanto, no momento da fala do também deputado Luiz Claudio Marcolino (PT), houve uma briga.

Em vídeos divulgados nas redes sociais, é possível ver troca de empurrões e socos. Santos encerrou a audiência pública. Na parte de fora da Casa, a confusão continuou e a guarda municipal teve que intervir.

A sessão faz parte de um conjunto de audiências públicas sobre o orçamento estadual do ano que vem, que estão sendo realizadas pela Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento da Alesp em diversas cidades do Estado de São Paulo. O objetivo dos encontros é ouvir população, prefeitos e vereadores e coletar as principais demandas das regiões, que devem ser contempladas pelo orçamento de R$ 307,7 bilhões previsto para 2024.

Os deputados petistas Paulo Batista dos Reis e Enio Tatto afirmaram que a disputa entre grupos políticos ficou evidente durante a audiência pública. “À medida que falavam um nome de uma pessoa da gestão anterior, tinha um grupo que aplaudia, e à medida que alguém falava da atual gestão, tinha uma outra turma que aplaudia”, disse Reis.

“É péssimo para a região, porque estava ocorrendo muito bem a audiência pública. O problema é que os dois lados estavam se provocando. Foi uma antecipação para a disputa do ano que vem, isso que aconteceu lá”, afirmou Tatto.

A deputada Analice Fernandes (PSDB), mulher do ex-prefeito, afirmou que foi ofendida por pessoas que estavam na Câmara. “Infelizmente, parte das pessoas presentes não entenderam o objetivo da audiência pública realizada pela Alesp, que tinha como finalidade discutir as prioridades regionais para o orçamento de 2024″, afirmou.

O que dizem os envolvidos

A Prefeitura de Taboão da Serra lamentou o ocorrido e atribuiu a confusão ao adversário do prefeito. “Durante o evento, servidores da Alesp, que prestam serviços ao casal Fernandes, protagonizaram uma série de atos agressivos e violentos, ameaçaram o prefeito e o secretário de Governo, Mário de Freitas, de morte. Eles registraram boletim de ocorrência no 1º DP de Taboão da Serra”, disse o Executivo Municipal.

O ex-prefeito Fernando Fernandes negou as acusações e afirmou que o atual prefeito fez da sessão uma espécie de “comício” ao unir na sala servidores da prefeitura e apoiadores. Fernandes afirmou que a deputada e mulher dele, Analice, sofreu violência política de gênero.

A Câmara Municipal de Taboão da Serra reforçou, em nota, que o evento foi organizado pela Alesp e que espera que, mesmo com o ocorrido, as demandas apresentadas pela população sejam incluídas no orçamento estadual. “A Casa aguarda a realização da perícia da Polícia Civil para realização de boletim de ocorrência a fim de apurar eventuais prejuízos e responsabilizar os culpados”, disse.

Marcolino, vice-presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Assembleia, afirmou que a confusão não reflete a importância do principal objetivo das audiências públicas. A Alesp lamentou o ocorrido e condenou a confusão. “A Casa repudia qualquer forma de violência que atente contra os direitos individuais e coletivos e contra a democracia”, afirmou, em nota.

Disputa local também provocou confusão em Câmara no Rio

Cena semelhante ocorreu nesta quarta-feira, 27, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, com uma briga generalizada, troca de socos, suspeitas de bomba no carro de um vereador e acusações de manipulação política pelo poder na Câmara do município. A disputa municipal também foi o estopim para a confusão.

A briga ocorreu após os vereadores Eduardo Araújo (MDB) e Fabinho Varandão (Novo) pedirem exoneração do secretariado de Waguinho, na Prefeitura de Belford Roxo, para votar contra um projeto do chefe do Executivo municipal em discussão no Legislativo. Ao comparecerem à sessão, eles foram informados de que as exonerações ainda não haviam sido publicadas, logo eram considerados licenciados e não tinham direito à voto.

Em Belford Roxo, o pleito nas eleições de 2024 deve colocar o atual prefeito da cidade Wagner Carneiro (Republicanos), o Waguinho – que conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – e o deputado estadual Márcio Canella (União), aliado do governador Cláudio Castro (União), em lados opostos da disputa.

A audiência pública realizada na Câmara Municipal de Taboão da Serra nesta quinta-feira, 28, para discutir o orçamento estadual de 2024 terminou em confusão e pancadaria devido a uma disputa política local. Apoiadores do atual prefeito José Aprígio da Silva (Podemos) e do ex-prefeito Fernando Fernandes (PSDB) iniciaram uma discussão durante a reunião organizada pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que foi interrompida antes do previsto.

Aprígio e Fernandes estão em lados opostos na corrida pela Prefeitura de Taboão da Serra no próximo ano, e esse foi o pano de fundo da briga. Os dois estavam presentes na sessão desta quinta e, segundo relatos, houve troca de provocações entre os grupos adversários a todo momento.

A briga, que começou dentro do plenário, fez com que a sessão fosse cancelada antes mesmo do fim dos discursos. Durante a reunião, o deputado Gilmaci Santos (Republicanos), que presidia a sessão, pediu que as pessoas ficassem calmas. No entanto, no momento da fala do também deputado Luiz Claudio Marcolino (PT), houve uma briga.

Em vídeos divulgados nas redes sociais, é possível ver troca de empurrões e socos. Santos encerrou a audiência pública. Na parte de fora da Casa, a confusão continuou e a guarda municipal teve que intervir.

A sessão faz parte de um conjunto de audiências públicas sobre o orçamento estadual do ano que vem, que estão sendo realizadas pela Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento da Alesp em diversas cidades do Estado de São Paulo. O objetivo dos encontros é ouvir população, prefeitos e vereadores e coletar as principais demandas das regiões, que devem ser contempladas pelo orçamento de R$ 307,7 bilhões previsto para 2024.

Os deputados petistas Paulo Batista dos Reis e Enio Tatto afirmaram que a disputa entre grupos políticos ficou evidente durante a audiência pública. “À medida que falavam um nome de uma pessoa da gestão anterior, tinha um grupo que aplaudia, e à medida que alguém falava da atual gestão, tinha uma outra turma que aplaudia”, disse Reis.

“É péssimo para a região, porque estava ocorrendo muito bem a audiência pública. O problema é que os dois lados estavam se provocando. Foi uma antecipação para a disputa do ano que vem, isso que aconteceu lá”, afirmou Tatto.

A deputada Analice Fernandes (PSDB), mulher do ex-prefeito, afirmou que foi ofendida por pessoas que estavam na Câmara. “Infelizmente, parte das pessoas presentes não entenderam o objetivo da audiência pública realizada pela Alesp, que tinha como finalidade discutir as prioridades regionais para o orçamento de 2024″, afirmou.

O que dizem os envolvidos

A Prefeitura de Taboão da Serra lamentou o ocorrido e atribuiu a confusão ao adversário do prefeito. “Durante o evento, servidores da Alesp, que prestam serviços ao casal Fernandes, protagonizaram uma série de atos agressivos e violentos, ameaçaram o prefeito e o secretário de Governo, Mário de Freitas, de morte. Eles registraram boletim de ocorrência no 1º DP de Taboão da Serra”, disse o Executivo Municipal.

O ex-prefeito Fernando Fernandes negou as acusações e afirmou que o atual prefeito fez da sessão uma espécie de “comício” ao unir na sala servidores da prefeitura e apoiadores. Fernandes afirmou que a deputada e mulher dele, Analice, sofreu violência política de gênero.

A Câmara Municipal de Taboão da Serra reforçou, em nota, que o evento foi organizado pela Alesp e que espera que, mesmo com o ocorrido, as demandas apresentadas pela população sejam incluídas no orçamento estadual. “A Casa aguarda a realização da perícia da Polícia Civil para realização de boletim de ocorrência a fim de apurar eventuais prejuízos e responsabilizar os culpados”, disse.

Marcolino, vice-presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Assembleia, afirmou que a confusão não reflete a importância do principal objetivo das audiências públicas. A Alesp lamentou o ocorrido e condenou a confusão. “A Casa repudia qualquer forma de violência que atente contra os direitos individuais e coletivos e contra a democracia”, afirmou, em nota.

Disputa local também provocou confusão em Câmara no Rio

Cena semelhante ocorreu nesta quarta-feira, 27, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, com uma briga generalizada, troca de socos, suspeitas de bomba no carro de um vereador e acusações de manipulação política pelo poder na Câmara do município. A disputa municipal também foi o estopim para a confusão.

A briga ocorreu após os vereadores Eduardo Araújo (MDB) e Fabinho Varandão (Novo) pedirem exoneração do secretariado de Waguinho, na Prefeitura de Belford Roxo, para votar contra um projeto do chefe do Executivo municipal em discussão no Legislativo. Ao comparecerem à sessão, eles foram informados de que as exonerações ainda não haviam sido publicadas, logo eram considerados licenciados e não tinham direito à voto.

Em Belford Roxo, o pleito nas eleições de 2024 deve colocar o atual prefeito da cidade Wagner Carneiro (Republicanos), o Waguinho – que conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – e o deputado estadual Márcio Canella (União), aliado do governador Cláudio Castro (União), em lados opostos da disputa.

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