Ausente em ato militar, Mourão viu participação como inadequada


Vice-presidente não recebeu convite formal de Jair Bolsonaro para assistir a chegada dos militares ao Palácio do Planalto

Por Marcelo de Moraes

BRASÍLIA - O vice-presidente Hamilton Mourão disse a interlocutores que considerou inadequado participar do ato militar realizado na manhã desta terça-feira, 10, pela Marinha, com a passagem de blindados pela Praça dos Três Poderes. Sem ter recebido convite oficial do presidente Jair Bolsonaro para assistir a chegada dos militares ao Palácio do Planalto, o general achou melhor se ausentar do evento e não se associar ao que foi visto como uma tentativa de demonstração de força do presidente e um movimento para pressionar o Congresso a aprovar a PEC do Voto Impresso, prevista para ser votada no mesmo dia. 

As forças que participaram do evento se posicionaram diante do Palácio do Planalto para entregar um convite ao presidente para a abertura da Operação Formosa, um exercício militar realizado anualmente pela Marinha. A cerimônia, no entanto, acabou servindo para aumentar o mal-estar político entre Bolsonaro e os integrantes do Legislativo e do Judiciário. Especialmente porque a passagem dos blindados pela área onde se localizam as sedes de todos os poderes foi vista como uma maneira de ameaçar o Congresso e garantir a votação da PEC.

Hamilton Mourão, vice-presidente da República. Foto: Dida Sampaio/Estadão
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A proposta tem sido defendida insistentemente por Bolsonaro, que alega existir o risco de fraudes nas urnas eletrônicas. Mas, até hoje, o presidente não apresentou qualquer prova que sustente essa tese e tem apenas exibido vídeos sem veracidade que circulam há tempos pela internet. O presidente também tem ameaçado a realização das próximas eleições se o sistema de voto impresso não for adotado. 

Por ser general, a presença de Mourão num ato envolvendo militares era esperada. A relação do vice com o presidente, porém, tem sido de altos e baixos desde a posse. Bolsonaro já criticou publicamente o general, que muitas vezes discorda das opiniões do presidente. Bolsonaro também tem deixado claro que pretende procurar um outro nome para a vaga de vice-presidente nas próximas eleições. 

BRASÍLIA - O vice-presidente Hamilton Mourão disse a interlocutores que considerou inadequado participar do ato militar realizado na manhã desta terça-feira, 10, pela Marinha, com a passagem de blindados pela Praça dos Três Poderes. Sem ter recebido convite oficial do presidente Jair Bolsonaro para assistir a chegada dos militares ao Palácio do Planalto, o general achou melhor se ausentar do evento e não se associar ao que foi visto como uma tentativa de demonstração de força do presidente e um movimento para pressionar o Congresso a aprovar a PEC do Voto Impresso, prevista para ser votada no mesmo dia. 

As forças que participaram do evento se posicionaram diante do Palácio do Planalto para entregar um convite ao presidente para a abertura da Operação Formosa, um exercício militar realizado anualmente pela Marinha. A cerimônia, no entanto, acabou servindo para aumentar o mal-estar político entre Bolsonaro e os integrantes do Legislativo e do Judiciário. Especialmente porque a passagem dos blindados pela área onde se localizam as sedes de todos os poderes foi vista como uma maneira de ameaçar o Congresso e garantir a votação da PEC.

Hamilton Mourão, vice-presidente da República. Foto: Dida Sampaio/Estadão

A proposta tem sido defendida insistentemente por Bolsonaro, que alega existir o risco de fraudes nas urnas eletrônicas. Mas, até hoje, o presidente não apresentou qualquer prova que sustente essa tese e tem apenas exibido vídeos sem veracidade que circulam há tempos pela internet. O presidente também tem ameaçado a realização das próximas eleições se o sistema de voto impresso não for adotado. 

Por ser general, a presença de Mourão num ato envolvendo militares era esperada. A relação do vice com o presidente, porém, tem sido de altos e baixos desde a posse. Bolsonaro já criticou publicamente o general, que muitas vezes discorda das opiniões do presidente. Bolsonaro também tem deixado claro que pretende procurar um outro nome para a vaga de vice-presidente nas próximas eleições. 

BRASÍLIA - O vice-presidente Hamilton Mourão disse a interlocutores que considerou inadequado participar do ato militar realizado na manhã desta terça-feira, 10, pela Marinha, com a passagem de blindados pela Praça dos Três Poderes. Sem ter recebido convite oficial do presidente Jair Bolsonaro para assistir a chegada dos militares ao Palácio do Planalto, o general achou melhor se ausentar do evento e não se associar ao que foi visto como uma tentativa de demonstração de força do presidente e um movimento para pressionar o Congresso a aprovar a PEC do Voto Impresso, prevista para ser votada no mesmo dia. 

As forças que participaram do evento se posicionaram diante do Palácio do Planalto para entregar um convite ao presidente para a abertura da Operação Formosa, um exercício militar realizado anualmente pela Marinha. A cerimônia, no entanto, acabou servindo para aumentar o mal-estar político entre Bolsonaro e os integrantes do Legislativo e do Judiciário. Especialmente porque a passagem dos blindados pela área onde se localizam as sedes de todos os poderes foi vista como uma maneira de ameaçar o Congresso e garantir a votação da PEC.

Hamilton Mourão, vice-presidente da República. Foto: Dida Sampaio/Estadão

A proposta tem sido defendida insistentemente por Bolsonaro, que alega existir o risco de fraudes nas urnas eletrônicas. Mas, até hoje, o presidente não apresentou qualquer prova que sustente essa tese e tem apenas exibido vídeos sem veracidade que circulam há tempos pela internet. O presidente também tem ameaçado a realização das próximas eleições se o sistema de voto impresso não for adotado. 

Por ser general, a presença de Mourão num ato envolvendo militares era esperada. A relação do vice com o presidente, porém, tem sido de altos e baixos desde a posse. Bolsonaro já criticou publicamente o general, que muitas vezes discorda das opiniões do presidente. Bolsonaro também tem deixado claro que pretende procurar um outro nome para a vaga de vice-presidente nas próximas eleições. 

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