Bastidor: Lula diz à Defesa e ao Exército que está preocupado com institucionalidade nas Forças


Presidente teve reunião com ministro e chefe da Força Terrestre

Por Monica Gugliano
Atualização:

Às 8 horas desta sexta-feira, 16, ao chegar a seu gabinete no Quartel-General do Exército, o general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva já havia decidido barrar a designação do coronel Jean Lawand Júnior para o posto de adjunto do adido militar em Washington, após vir a público uma troca de mensagens entre ele e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ambos conversavam sobre um plano de golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

Lawand estava indicado para a função nos Estados Unidos. Porém, revelações sobre suas conversas publicadas pela revista Veja nesta quinta-feira, com o então auxiliar de Bolsonaro inviabilizaram sua ida.

Lula (à frente) e Tomás Paiva; Exército barrou ida aos EUA de coronal que debateu golpe com ex-auxiliar de Bolsonaro Foto: Ricardo Stuckert/PR
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Ainda cedo, pela manhã, o general Tomás ligou para o ministro da Defesa, José Múcio, para comunicar a decisão. Quando ambos chegaram ao Palácio da Alvorada, o comandante fez um relato das medidas que já havia tomado. Lula, evidentemente, estava bastante contrariado com o relato publicado na revista e preocupado com a institucionalidade nas Forças Armadas. O presidente acha que é preciso retomar projetos na área de defesa, punir os envolvidos nos atos golpistas e seguir em frente.

Antes do encontro com Lula, ainda no QG do Exército, junto com o chefe do Estado-Maior, o general Fernando José Sant’Ana Soares e Silva, o comandante havia conversado com Lawand Júnior a quem foi perguntado se os diálogos eram verídicos e se ele estava tomando parte de um movimento que era inconstitucional e contra a posição do Exército. Lawand Júnior, que é um dos coronéis lotados na Chefia, atua na área de Projetos Especiais, confirmou a versão da revista.

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Foi comunicado, então, que ele não assumiria o posto nos Estados Unidos e que ficaria no Brasil, onde responderá aos inquéritos da Polícia Federal sobre os atos golpistas do dia de 8 de janeiro. Naquela data, apoiadores de Bolsonaro tomaram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, e deixaram um rastro de destruição nos prédios do Congresso, Supremo Tribunal Federal e Planalto, em inconformismo com a posse de Lula.

No aparelho telefônico de Cid, a PF encontrou de mensagens com Lawand Júnior do início de novembro, após a eleição presidencial, até o fim de dezembro. Em uma delas, Lawand sugere que Bolsonaro precisava “dar a ordem” para que as Forças Armadas agissem. “Cidão (Mauro Cid), pelo amor de Deus, cara. Ele dê a ordem, que o povo está com ele (...). Acaba o Exército Brasileiro se esses caras não cumprirem a ordem do comandante supremo”, afirmou Lawand ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro por mensagem. Cid está preso.

Em conversas reservadas, alguns oficiais revelaram estar desconcertados com os diálogos e ponderaram que Lawand Júnior deveria, após a publicação, já ter se antecipado e ter pedido para desistir da missão. Entretanto, o coronel permanece em suas funções no Brasil até a conclusão dos inquéritos que estão no Supremo.

Às 8 horas desta sexta-feira, 16, ao chegar a seu gabinete no Quartel-General do Exército, o general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva já havia decidido barrar a designação do coronel Jean Lawand Júnior para o posto de adjunto do adido militar em Washington, após vir a público uma troca de mensagens entre ele e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ambos conversavam sobre um plano de golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

Lawand estava indicado para a função nos Estados Unidos. Porém, revelações sobre suas conversas publicadas pela revista Veja nesta quinta-feira, com o então auxiliar de Bolsonaro inviabilizaram sua ida.

Lula (à frente) e Tomás Paiva; Exército barrou ida aos EUA de coronal que debateu golpe com ex-auxiliar de Bolsonaro Foto: Ricardo Stuckert/PR

Ainda cedo, pela manhã, o general Tomás ligou para o ministro da Defesa, José Múcio, para comunicar a decisão. Quando ambos chegaram ao Palácio da Alvorada, o comandante fez um relato das medidas que já havia tomado. Lula, evidentemente, estava bastante contrariado com o relato publicado na revista e preocupado com a institucionalidade nas Forças Armadas. O presidente acha que é preciso retomar projetos na área de defesa, punir os envolvidos nos atos golpistas e seguir em frente.

Antes do encontro com Lula, ainda no QG do Exército, junto com o chefe do Estado-Maior, o general Fernando José Sant’Ana Soares e Silva, o comandante havia conversado com Lawand Júnior a quem foi perguntado se os diálogos eram verídicos e se ele estava tomando parte de um movimento que era inconstitucional e contra a posição do Exército. Lawand Júnior, que é um dos coronéis lotados na Chefia, atua na área de Projetos Especiais, confirmou a versão da revista.

Foi comunicado, então, que ele não assumiria o posto nos Estados Unidos e que ficaria no Brasil, onde responderá aos inquéritos da Polícia Federal sobre os atos golpistas do dia de 8 de janeiro. Naquela data, apoiadores de Bolsonaro tomaram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, e deixaram um rastro de destruição nos prédios do Congresso, Supremo Tribunal Federal e Planalto, em inconformismo com a posse de Lula.

No aparelho telefônico de Cid, a PF encontrou de mensagens com Lawand Júnior do início de novembro, após a eleição presidencial, até o fim de dezembro. Em uma delas, Lawand sugere que Bolsonaro precisava “dar a ordem” para que as Forças Armadas agissem. “Cidão (Mauro Cid), pelo amor de Deus, cara. Ele dê a ordem, que o povo está com ele (...). Acaba o Exército Brasileiro se esses caras não cumprirem a ordem do comandante supremo”, afirmou Lawand ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro por mensagem. Cid está preso.

Em conversas reservadas, alguns oficiais revelaram estar desconcertados com os diálogos e ponderaram que Lawand Júnior deveria, após a publicação, já ter se antecipado e ter pedido para desistir da missão. Entretanto, o coronel permanece em suas funções no Brasil até a conclusão dos inquéritos que estão no Supremo.

Às 8 horas desta sexta-feira, 16, ao chegar a seu gabinete no Quartel-General do Exército, o general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva já havia decidido barrar a designação do coronel Jean Lawand Júnior para o posto de adjunto do adido militar em Washington, após vir a público uma troca de mensagens entre ele e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ambos conversavam sobre um plano de golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

Lawand estava indicado para a função nos Estados Unidos. Porém, revelações sobre suas conversas publicadas pela revista Veja nesta quinta-feira, com o então auxiliar de Bolsonaro inviabilizaram sua ida.

Lula (à frente) e Tomás Paiva; Exército barrou ida aos EUA de coronal que debateu golpe com ex-auxiliar de Bolsonaro Foto: Ricardo Stuckert/PR

Ainda cedo, pela manhã, o general Tomás ligou para o ministro da Defesa, José Múcio, para comunicar a decisão. Quando ambos chegaram ao Palácio da Alvorada, o comandante fez um relato das medidas que já havia tomado. Lula, evidentemente, estava bastante contrariado com o relato publicado na revista e preocupado com a institucionalidade nas Forças Armadas. O presidente acha que é preciso retomar projetos na área de defesa, punir os envolvidos nos atos golpistas e seguir em frente.

Antes do encontro com Lula, ainda no QG do Exército, junto com o chefe do Estado-Maior, o general Fernando José Sant’Ana Soares e Silva, o comandante havia conversado com Lawand Júnior a quem foi perguntado se os diálogos eram verídicos e se ele estava tomando parte de um movimento que era inconstitucional e contra a posição do Exército. Lawand Júnior, que é um dos coronéis lotados na Chefia, atua na área de Projetos Especiais, confirmou a versão da revista.

Foi comunicado, então, que ele não assumiria o posto nos Estados Unidos e que ficaria no Brasil, onde responderá aos inquéritos da Polícia Federal sobre os atos golpistas do dia de 8 de janeiro. Naquela data, apoiadores de Bolsonaro tomaram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, e deixaram um rastro de destruição nos prédios do Congresso, Supremo Tribunal Federal e Planalto, em inconformismo com a posse de Lula.

No aparelho telefônico de Cid, a PF encontrou de mensagens com Lawand Júnior do início de novembro, após a eleição presidencial, até o fim de dezembro. Em uma delas, Lawand sugere que Bolsonaro precisava “dar a ordem” para que as Forças Armadas agissem. “Cidão (Mauro Cid), pelo amor de Deus, cara. Ele dê a ordem, que o povo está com ele (...). Acaba o Exército Brasileiro se esses caras não cumprirem a ordem do comandante supremo”, afirmou Lawand ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro por mensagem. Cid está preso.

Em conversas reservadas, alguns oficiais revelaram estar desconcertados com os diálogos e ponderaram que Lawand Júnior deveria, após a publicação, já ter se antecipado e ter pedido para desistir da missão. Entretanto, o coronel permanece em suas funções no Brasil até a conclusão dos inquéritos que estão no Supremo.

Às 8 horas desta sexta-feira, 16, ao chegar a seu gabinete no Quartel-General do Exército, o general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva já havia decidido barrar a designação do coronel Jean Lawand Júnior para o posto de adjunto do adido militar em Washington, após vir a público uma troca de mensagens entre ele e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ambos conversavam sobre um plano de golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

Lawand estava indicado para a função nos Estados Unidos. Porém, revelações sobre suas conversas publicadas pela revista Veja nesta quinta-feira, com o então auxiliar de Bolsonaro inviabilizaram sua ida.

Lula (à frente) e Tomás Paiva; Exército barrou ida aos EUA de coronal que debateu golpe com ex-auxiliar de Bolsonaro Foto: Ricardo Stuckert/PR

Ainda cedo, pela manhã, o general Tomás ligou para o ministro da Defesa, José Múcio, para comunicar a decisão. Quando ambos chegaram ao Palácio da Alvorada, o comandante fez um relato das medidas que já havia tomado. Lula, evidentemente, estava bastante contrariado com o relato publicado na revista e preocupado com a institucionalidade nas Forças Armadas. O presidente acha que é preciso retomar projetos na área de defesa, punir os envolvidos nos atos golpistas e seguir em frente.

Antes do encontro com Lula, ainda no QG do Exército, junto com o chefe do Estado-Maior, o general Fernando José Sant’Ana Soares e Silva, o comandante havia conversado com Lawand Júnior a quem foi perguntado se os diálogos eram verídicos e se ele estava tomando parte de um movimento que era inconstitucional e contra a posição do Exército. Lawand Júnior, que é um dos coronéis lotados na Chefia, atua na área de Projetos Especiais, confirmou a versão da revista.

Foi comunicado, então, que ele não assumiria o posto nos Estados Unidos e que ficaria no Brasil, onde responderá aos inquéritos da Polícia Federal sobre os atos golpistas do dia de 8 de janeiro. Naquela data, apoiadores de Bolsonaro tomaram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, e deixaram um rastro de destruição nos prédios do Congresso, Supremo Tribunal Federal e Planalto, em inconformismo com a posse de Lula.

No aparelho telefônico de Cid, a PF encontrou de mensagens com Lawand Júnior do início de novembro, após a eleição presidencial, até o fim de dezembro. Em uma delas, Lawand sugere que Bolsonaro precisava “dar a ordem” para que as Forças Armadas agissem. “Cidão (Mauro Cid), pelo amor de Deus, cara. Ele dê a ordem, que o povo está com ele (...). Acaba o Exército Brasileiro se esses caras não cumprirem a ordem do comandante supremo”, afirmou Lawand ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro por mensagem. Cid está preso.

Em conversas reservadas, alguns oficiais revelaram estar desconcertados com os diálogos e ponderaram que Lawand Júnior deveria, após a publicação, já ter se antecipado e ter pedido para desistir da missão. Entretanto, o coronel permanece em suas funções no Brasil até a conclusão dos inquéritos que estão no Supremo.

Às 8 horas desta sexta-feira, 16, ao chegar a seu gabinete no Quartel-General do Exército, o general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva já havia decidido barrar a designação do coronel Jean Lawand Júnior para o posto de adjunto do adido militar em Washington, após vir a público uma troca de mensagens entre ele e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ambos conversavam sobre um plano de golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

Lawand estava indicado para a função nos Estados Unidos. Porém, revelações sobre suas conversas publicadas pela revista Veja nesta quinta-feira, com o então auxiliar de Bolsonaro inviabilizaram sua ida.

Lula (à frente) e Tomás Paiva; Exército barrou ida aos EUA de coronal que debateu golpe com ex-auxiliar de Bolsonaro Foto: Ricardo Stuckert/PR

Ainda cedo, pela manhã, o general Tomás ligou para o ministro da Defesa, José Múcio, para comunicar a decisão. Quando ambos chegaram ao Palácio da Alvorada, o comandante fez um relato das medidas que já havia tomado. Lula, evidentemente, estava bastante contrariado com o relato publicado na revista e preocupado com a institucionalidade nas Forças Armadas. O presidente acha que é preciso retomar projetos na área de defesa, punir os envolvidos nos atos golpistas e seguir em frente.

Antes do encontro com Lula, ainda no QG do Exército, junto com o chefe do Estado-Maior, o general Fernando José Sant’Ana Soares e Silva, o comandante havia conversado com Lawand Júnior a quem foi perguntado se os diálogos eram verídicos e se ele estava tomando parte de um movimento que era inconstitucional e contra a posição do Exército. Lawand Júnior, que é um dos coronéis lotados na Chefia, atua na área de Projetos Especiais, confirmou a versão da revista.

Foi comunicado, então, que ele não assumiria o posto nos Estados Unidos e que ficaria no Brasil, onde responderá aos inquéritos da Polícia Federal sobre os atos golpistas do dia de 8 de janeiro. Naquela data, apoiadores de Bolsonaro tomaram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, e deixaram um rastro de destruição nos prédios do Congresso, Supremo Tribunal Federal e Planalto, em inconformismo com a posse de Lula.

No aparelho telefônico de Cid, a PF encontrou de mensagens com Lawand Júnior do início de novembro, após a eleição presidencial, até o fim de dezembro. Em uma delas, Lawand sugere que Bolsonaro precisava “dar a ordem” para que as Forças Armadas agissem. “Cidão (Mauro Cid), pelo amor de Deus, cara. Ele dê a ordem, que o povo está com ele (...). Acaba o Exército Brasileiro se esses caras não cumprirem a ordem do comandante supremo”, afirmou Lawand ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro por mensagem. Cid está preso.

Em conversas reservadas, alguns oficiais revelaram estar desconcertados com os diálogos e ponderaram que Lawand Júnior deveria, após a publicação, já ter se antecipado e ter pedido para desistir da missão. Entretanto, o coronel permanece em suas funções no Brasil até a conclusão dos inquéritos que estão no Supremo.

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