Deputado aliado de Bolsonaro cita frase nazista para ser contra feriado da Consciência Negra


Bibo Nunes disse que ‘o trabalho liberta’ ao se posicionar contrário à criação de um novo feriado; frase estampa a portaria do campo de concentração de Auschwitz. O parlamentar foi procurado, mas ainda não houve retorno

Por Gabriel de Sousa

BRASÍLIA – O deputado federal Bibo Nunes (PL-RS), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), citou uma frase utilizada no letreiro de Auschwitz, no campo de concentração nazista, para se opor a um projeto de lei que pretende tornar em feriado nacional o Dia da Consciência Negra. A declaração foi feita no plenário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 21.

Ao se mostrar contrário à proposta, o deputado disse que a sua posição não representa preconceito contra pessoas negras, e sim oposição à criação de novos feriados nacionais. Nesse momento, o deputado do PL disse que “o trabalho liberta”.

A frase, em alemão “Arbeit macht frei”, estampava a portaria de Auschwitz, local para onde judeus eram levados na Segunda Guerra Mundial e que se tornou o maior símbolo do genocídio realizado pelo regime nazista de Adolf Hitler.

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Deputado federal Bibo Nunes citou frase usada em letreiro de Auschwitz para se opor à criação de feriado nacional Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

“Não tem nada a ver com racismo, nada contra negros. É simplesmente não ter mais feriados no País. Temos feriados demais neste País. O trabalho dignifica, o trabalho liberta”, afirmou Bibo.

Depois do discurso de Bibo, nenhum outro parlamentar comentou sobre a frase utilizada pelo deputado. O Estadão procurou o deputado, mas não obteve retorno até o momento.

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Urgência para votação do projeto foi aprovada na Câmara

A Câmara aprovou nesta terça a urgência para votar o projeto de lei que pretende tornar o Dia da Consciência Negra em um feriado nacional, por 303 votos a favor e 115 contrários. O PL de Bibo e o Novo foram os únicos partidos a orientarem votos contrários. A proposta, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), foi aprovada pelo Senado em 2021.

Nesta segunda-feira, 20, Dia da Consciência Negra, o coordenador-geral da bancada negra da Câmara, deputado Damião Feliciano (União-PB), afirmou que havia se reunido com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e solicitado a celeridade na votação do projeto. Caso seja aprovado pela Casa, o projeto irá para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Atualmente, seis Estados brasileiros garantem um dia de folga no Dia da Consciência Negra: Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo. O Estado alagoano é onde morreu o líder Zumbi e onde foi organizado o Quilombo dos Palmares.

BRASÍLIA – O deputado federal Bibo Nunes (PL-RS), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), citou uma frase utilizada no letreiro de Auschwitz, no campo de concentração nazista, para se opor a um projeto de lei que pretende tornar em feriado nacional o Dia da Consciência Negra. A declaração foi feita no plenário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 21.

Ao se mostrar contrário à proposta, o deputado disse que a sua posição não representa preconceito contra pessoas negras, e sim oposição à criação de novos feriados nacionais. Nesse momento, o deputado do PL disse que “o trabalho liberta”.

A frase, em alemão “Arbeit macht frei”, estampava a portaria de Auschwitz, local para onde judeus eram levados na Segunda Guerra Mundial e que se tornou o maior símbolo do genocídio realizado pelo regime nazista de Adolf Hitler.

Deputado federal Bibo Nunes citou frase usada em letreiro de Auschwitz para se opor à criação de feriado nacional Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

“Não tem nada a ver com racismo, nada contra negros. É simplesmente não ter mais feriados no País. Temos feriados demais neste País. O trabalho dignifica, o trabalho liberta”, afirmou Bibo.

Depois do discurso de Bibo, nenhum outro parlamentar comentou sobre a frase utilizada pelo deputado. O Estadão procurou o deputado, mas não obteve retorno até o momento.

Urgência para votação do projeto foi aprovada na Câmara

A Câmara aprovou nesta terça a urgência para votar o projeto de lei que pretende tornar o Dia da Consciência Negra em um feriado nacional, por 303 votos a favor e 115 contrários. O PL de Bibo e o Novo foram os únicos partidos a orientarem votos contrários. A proposta, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), foi aprovada pelo Senado em 2021.

Nesta segunda-feira, 20, Dia da Consciência Negra, o coordenador-geral da bancada negra da Câmara, deputado Damião Feliciano (União-PB), afirmou que havia se reunido com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e solicitado a celeridade na votação do projeto. Caso seja aprovado pela Casa, o projeto irá para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Atualmente, seis Estados brasileiros garantem um dia de folga no Dia da Consciência Negra: Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo. O Estado alagoano é onde morreu o líder Zumbi e onde foi organizado o Quilombo dos Palmares.

BRASÍLIA – O deputado federal Bibo Nunes (PL-RS), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), citou uma frase utilizada no letreiro de Auschwitz, no campo de concentração nazista, para se opor a um projeto de lei que pretende tornar em feriado nacional o Dia da Consciência Negra. A declaração foi feita no plenário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 21.

Ao se mostrar contrário à proposta, o deputado disse que a sua posição não representa preconceito contra pessoas negras, e sim oposição à criação de novos feriados nacionais. Nesse momento, o deputado do PL disse que “o trabalho liberta”.

A frase, em alemão “Arbeit macht frei”, estampava a portaria de Auschwitz, local para onde judeus eram levados na Segunda Guerra Mundial e que se tornou o maior símbolo do genocídio realizado pelo regime nazista de Adolf Hitler.

Deputado federal Bibo Nunes citou frase usada em letreiro de Auschwitz para se opor à criação de feriado nacional Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

“Não tem nada a ver com racismo, nada contra negros. É simplesmente não ter mais feriados no País. Temos feriados demais neste País. O trabalho dignifica, o trabalho liberta”, afirmou Bibo.

Depois do discurso de Bibo, nenhum outro parlamentar comentou sobre a frase utilizada pelo deputado. O Estadão procurou o deputado, mas não obteve retorno até o momento.

Urgência para votação do projeto foi aprovada na Câmara

A Câmara aprovou nesta terça a urgência para votar o projeto de lei que pretende tornar o Dia da Consciência Negra em um feriado nacional, por 303 votos a favor e 115 contrários. O PL de Bibo e o Novo foram os únicos partidos a orientarem votos contrários. A proposta, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), foi aprovada pelo Senado em 2021.

Nesta segunda-feira, 20, Dia da Consciência Negra, o coordenador-geral da bancada negra da Câmara, deputado Damião Feliciano (União-PB), afirmou que havia se reunido com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e solicitado a celeridade na votação do projeto. Caso seja aprovado pela Casa, o projeto irá para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Atualmente, seis Estados brasileiros garantem um dia de folga no Dia da Consciência Negra: Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo. O Estado alagoano é onde morreu o líder Zumbi e onde foi organizado o Quilombo dos Palmares.

BRASÍLIA – O deputado federal Bibo Nunes (PL-RS), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), citou uma frase utilizada no letreiro de Auschwitz, no campo de concentração nazista, para se opor a um projeto de lei que pretende tornar em feriado nacional o Dia da Consciência Negra. A declaração foi feita no plenário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 21.

Ao se mostrar contrário à proposta, o deputado disse que a sua posição não representa preconceito contra pessoas negras, e sim oposição à criação de novos feriados nacionais. Nesse momento, o deputado do PL disse que “o trabalho liberta”.

A frase, em alemão “Arbeit macht frei”, estampava a portaria de Auschwitz, local para onde judeus eram levados na Segunda Guerra Mundial e que se tornou o maior símbolo do genocídio realizado pelo regime nazista de Adolf Hitler.

Deputado federal Bibo Nunes citou frase usada em letreiro de Auschwitz para se opor à criação de feriado nacional Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

“Não tem nada a ver com racismo, nada contra negros. É simplesmente não ter mais feriados no País. Temos feriados demais neste País. O trabalho dignifica, o trabalho liberta”, afirmou Bibo.

Depois do discurso de Bibo, nenhum outro parlamentar comentou sobre a frase utilizada pelo deputado. O Estadão procurou o deputado, mas não obteve retorno até o momento.

Urgência para votação do projeto foi aprovada na Câmara

A Câmara aprovou nesta terça a urgência para votar o projeto de lei que pretende tornar o Dia da Consciência Negra em um feriado nacional, por 303 votos a favor e 115 contrários. O PL de Bibo e o Novo foram os únicos partidos a orientarem votos contrários. A proposta, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), foi aprovada pelo Senado em 2021.

Nesta segunda-feira, 20, Dia da Consciência Negra, o coordenador-geral da bancada negra da Câmara, deputado Damião Feliciano (União-PB), afirmou que havia se reunido com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e solicitado a celeridade na votação do projeto. Caso seja aprovado pela Casa, o projeto irá para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Atualmente, seis Estados brasileiros garantem um dia de folga no Dia da Consciência Negra: Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo. O Estado alagoano é onde morreu o líder Zumbi e onde foi organizado o Quilombo dos Palmares.

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