Biden liga para Lula e presta solidariedade após atos golpistas


Evento aconteceu fora da agenda oficial do presidente brasileiro

Por Eduardo Gayer e Beatriz Bulla
Atualização:

BRASÍLIA – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, telefonou na tarde desta segunda-feira, 9, para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e prestou solidariedade após os atos golpistas deste domingo que resultaram na invasão do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, apurou o Estadão/Broadcast. A ligação não consta da agenda oficial de Lula.

Mais cedo, o assessor de segurança nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou que Biden deveria conversar com Lula “em algum momento”, mas disse que não havia telefonema agendado.

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No domingo, 8, Biden já havia condenado a ação dos golpistas nas redes sociais e reforçou apoio às instituições democráticas brasileiras. Na postagem, o presidente americano chamou os atos de “atentado à democracia e à transferência pacífica do poder no Brasil”.

Em Washington, há uma pressão interna por parte dos democratas, que são do partido de Biden, para que o presidente americano expulse o ex-presidente Jair Bolsonaro do país. Bolsonaro precisará pedir para o governo americano, no prazo de 30 dias após a entrada, para alterar seu visto, já que visto diplomático de quem não está mais em “missão” precisa ser atualizado nesse prazo.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, atende apoiadores em frente a casa onde passa férias em Orlando, na Flórida. Foto: Skyler Swisher/Orlando Sentinel via AP - 04/01/2023
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O governo americano pode, nesta ocasião, rejeitar concessão de novo visto a Bolsonaro ― uma opção que não precisaria de um pedido de extradição feito pelo Brasil.

O porta-voz do departamento de Estado americano, Ned Price, afirmou, nesta segunda-feira, que se um titular de visto do tipo A ― diplomático ― não está mais envolvido em missão oficial relacionada ao visto, a pessoa deve deixar os EUA ou pedir para o governo americano, dentro de 30 dias, a mudança de status imigratório. Caberá aos EUA conceder ou não um novo tipo de visto.

Price deixou claro que não falava sobre situação específica de Bolsonaro, mas afirmou que situação é válida para qualquer pessoa na mesma situação. Foto: Manuel Balce Ceneta/ AP - 10/03/2022
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Price deixou claro que não falava sobre situação específica, embora tenha respondido à questão, de maneira genérica, diante de pergunta de uma jornalista sobre o caso de Bolsonaro.

Segundo Price, se um indivíduo “não tem fundamento” para estar nos EUA, então o indivíduo está sujeito a ser deportado pelo Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês).

O diplomata, que fala em nome do secretário de Estado americano, Antony Blinken, também afirmou que não há pedidos de cooperação feitos pelo Brasil, com relação ao assunto, e disse que os governos dois países mantêm contato próximo.

BRASÍLIA – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, telefonou na tarde desta segunda-feira, 9, para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e prestou solidariedade após os atos golpistas deste domingo que resultaram na invasão do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, apurou o Estadão/Broadcast. A ligação não consta da agenda oficial de Lula.

Mais cedo, o assessor de segurança nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou que Biden deveria conversar com Lula “em algum momento”, mas disse que não havia telefonema agendado.

No domingo, 8, Biden já havia condenado a ação dos golpistas nas redes sociais e reforçou apoio às instituições democráticas brasileiras. Na postagem, o presidente americano chamou os atos de “atentado à democracia e à transferência pacífica do poder no Brasil”.

Em Washington, há uma pressão interna por parte dos democratas, que são do partido de Biden, para que o presidente americano expulse o ex-presidente Jair Bolsonaro do país. Bolsonaro precisará pedir para o governo americano, no prazo de 30 dias após a entrada, para alterar seu visto, já que visto diplomático de quem não está mais em “missão” precisa ser atualizado nesse prazo.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, atende apoiadores em frente a casa onde passa férias em Orlando, na Flórida. Foto: Skyler Swisher/Orlando Sentinel via AP - 04/01/2023

O governo americano pode, nesta ocasião, rejeitar concessão de novo visto a Bolsonaro ― uma opção que não precisaria de um pedido de extradição feito pelo Brasil.

O porta-voz do departamento de Estado americano, Ned Price, afirmou, nesta segunda-feira, que se um titular de visto do tipo A ― diplomático ― não está mais envolvido em missão oficial relacionada ao visto, a pessoa deve deixar os EUA ou pedir para o governo americano, dentro de 30 dias, a mudança de status imigratório. Caberá aos EUA conceder ou não um novo tipo de visto.

Price deixou claro que não falava sobre situação específica de Bolsonaro, mas afirmou que situação é válida para qualquer pessoa na mesma situação. Foto: Manuel Balce Ceneta/ AP - 10/03/2022

Price deixou claro que não falava sobre situação específica, embora tenha respondido à questão, de maneira genérica, diante de pergunta de uma jornalista sobre o caso de Bolsonaro.

Segundo Price, se um indivíduo “não tem fundamento” para estar nos EUA, então o indivíduo está sujeito a ser deportado pelo Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês).

O diplomata, que fala em nome do secretário de Estado americano, Antony Blinken, também afirmou que não há pedidos de cooperação feitos pelo Brasil, com relação ao assunto, e disse que os governos dois países mantêm contato próximo.

BRASÍLIA – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, telefonou na tarde desta segunda-feira, 9, para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e prestou solidariedade após os atos golpistas deste domingo que resultaram na invasão do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, apurou o Estadão/Broadcast. A ligação não consta da agenda oficial de Lula.

Mais cedo, o assessor de segurança nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou que Biden deveria conversar com Lula “em algum momento”, mas disse que não havia telefonema agendado.

No domingo, 8, Biden já havia condenado a ação dos golpistas nas redes sociais e reforçou apoio às instituições democráticas brasileiras. Na postagem, o presidente americano chamou os atos de “atentado à democracia e à transferência pacífica do poder no Brasil”.

Em Washington, há uma pressão interna por parte dos democratas, que são do partido de Biden, para que o presidente americano expulse o ex-presidente Jair Bolsonaro do país. Bolsonaro precisará pedir para o governo americano, no prazo de 30 dias após a entrada, para alterar seu visto, já que visto diplomático de quem não está mais em “missão” precisa ser atualizado nesse prazo.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, atende apoiadores em frente a casa onde passa férias em Orlando, na Flórida. Foto: Skyler Swisher/Orlando Sentinel via AP - 04/01/2023

O governo americano pode, nesta ocasião, rejeitar concessão de novo visto a Bolsonaro ― uma opção que não precisaria de um pedido de extradição feito pelo Brasil.

O porta-voz do departamento de Estado americano, Ned Price, afirmou, nesta segunda-feira, que se um titular de visto do tipo A ― diplomático ― não está mais envolvido em missão oficial relacionada ao visto, a pessoa deve deixar os EUA ou pedir para o governo americano, dentro de 30 dias, a mudança de status imigratório. Caberá aos EUA conceder ou não um novo tipo de visto.

Price deixou claro que não falava sobre situação específica de Bolsonaro, mas afirmou que situação é válida para qualquer pessoa na mesma situação. Foto: Manuel Balce Ceneta/ AP - 10/03/2022

Price deixou claro que não falava sobre situação específica, embora tenha respondido à questão, de maneira genérica, diante de pergunta de uma jornalista sobre o caso de Bolsonaro.

Segundo Price, se um indivíduo “não tem fundamento” para estar nos EUA, então o indivíduo está sujeito a ser deportado pelo Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês).

O diplomata, que fala em nome do secretário de Estado americano, Antony Blinken, também afirmou que não há pedidos de cooperação feitos pelo Brasil, com relação ao assunto, e disse que os governos dois países mantêm contato próximo.

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