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Opinião|A infiltração do crime organizado nas eleições e a polarização nas redes sociais: uma ameaça real


O poder de facções já está presente no processo eleitoral e continuar tratando isso como uma simples ameaça futura é um erro. Ao mesmo tempo, a questão da polarização alimentada por algoritmos nas redes sociais não deve ser ignorada

Por Erik Navarro

A recente declaração da Ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE, durante este período eleitoral, trouxe à tona dois temas de enorme relevância para a saúde democrática do país: a tentativa de infiltração do crime organizado no processo eleitoral e o impacto dos algoritmos polarizados nas redes sociais sobre o comportamento dos eleitores.

Primeiro, é importante reconhecer o posicionamento corajoso da Ministra ao abordar de forma direta o tema da influência das facções criminosas. A gravidade da situação não pode ser minimizada e a ação conjunta de órgãos, como as polícias estaduais e federais, as forças armadas e a presença de juízes em cada comarca eleitoral são medidas fundamentais. Contudo, acredito que o ponto mais estratégico e, talvez, subexplorado nas declarações da Ministra seja a importância da análise de dados no combate à atuação criminosa no ambiente eleitoral.

O Brasil enfrenta uma rede extensa e sofisticada de crime organizado e a realidade é que o policiamento ostensivo, por si só, não será suficiente para impedir a corrupção eleitoral e a infiltração nas campanhas. Grande parte do financiamento ilícito já ocorre por meios digitais, através de transações eletrônicas complexas, incluindo o uso de criptomoedas. Isso torna vital o uso de tecnologia para o rastreamento de fluxos financeiros suspeitos e a criação de mecanismos de cruzamento de dados para monitorar de perto essas movimentações.

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Concordo com a ministra Cármen Lúcia quando ela aponta para uma estratégia robusta de proteção ao processo eleitoral, mas meu receio é que, na prática, ainda não estamos adequadamente equipados para rastrear esse “dinheiro sujo” que circula nas sombras. A fragilidade no monitoramento digital pode ser um ponto de vulnerabilidade para a democracia brasileira. E mais preocupante ainda é a subestimação do tamanho e da força do crime organizado no Brasil. Tenho a sensação de que, como na época da pandemia, enfrentamos agora uma outra epidemia – a da criminalidade, que se infiltra não apenas nas ruas, mas também nos corredores do poder.

Negar ou minimizar essa realidade é um grave erro de política pública. O governo atual, em diversas instâncias, demonstra uma relutância em reconhecer a verdadeira extensão do problema, o que compromete a eficácia do combate à criminalidade. É uma questão que acaba, como muitas outras, recaindo sobre os ombros do Judiciário, que não possui todos os meios necessários para evitar o avanço desse fenômeno.

A infiltração do crime organizado na política é uma ameaça concreta, como bem apontado pela Ministra. O poder dessas facções já está presente no processo eleitoral e continuar tratando isso como uma simples ameaça futura é um erro. Já estamos diante de uma realidade consolidada; qualquer plano de ação precisa partir desse reconhecimento.

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Ao mesmo tempo, a questão da polarização alimentada por algoritmos nas redes sociais, destacada por Cármen Lúcia, não deve ser ignorada. Também concordo quando ela afirma que a polarização já foi maior em eleições anteriores, mas a violência e o extremismo presentes no debate público atual ainda são uma preocupação. O controle do discurso por meio de algoritmos que reforçam visões extremadas continua a influenciar, de forma nociva, a capacidade do eleitor de tomar decisões informadas. Nesse sentido, a transparência das plataformas digitais e o combate à desinformação são pilares para preservar a integridade das eleições, desde que não haja censura.

Resumidamente, as observações da Ministra Cármen Lúcia tocam em dois nervos expostos da nossa democracia: a influência do crime organizado e a manipulação dos algoritmos. Ambas são questões que exigem atenção imediata e ações coordenadas entre os poderes, especialmente no que diz respeito à estruturação tecnológica para combater o financiamento ilícito e ao fortalecimento de políticas públicas que reconheçam e enfrentem a realidade do crime no país. Se não tratarmos isso com a urgência e a seriedade necessárias, corremos o risco de ver nossa democracia fragilizada pela força conjunta da criminalidade e da desinformação.

A recente declaração da Ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE, durante este período eleitoral, trouxe à tona dois temas de enorme relevância para a saúde democrática do país: a tentativa de infiltração do crime organizado no processo eleitoral e o impacto dos algoritmos polarizados nas redes sociais sobre o comportamento dos eleitores.

Primeiro, é importante reconhecer o posicionamento corajoso da Ministra ao abordar de forma direta o tema da influência das facções criminosas. A gravidade da situação não pode ser minimizada e a ação conjunta de órgãos, como as polícias estaduais e federais, as forças armadas e a presença de juízes em cada comarca eleitoral são medidas fundamentais. Contudo, acredito que o ponto mais estratégico e, talvez, subexplorado nas declarações da Ministra seja a importância da análise de dados no combate à atuação criminosa no ambiente eleitoral.

O Brasil enfrenta uma rede extensa e sofisticada de crime organizado e a realidade é que o policiamento ostensivo, por si só, não será suficiente para impedir a corrupção eleitoral e a infiltração nas campanhas. Grande parte do financiamento ilícito já ocorre por meios digitais, através de transações eletrônicas complexas, incluindo o uso de criptomoedas. Isso torna vital o uso de tecnologia para o rastreamento de fluxos financeiros suspeitos e a criação de mecanismos de cruzamento de dados para monitorar de perto essas movimentações.

Concordo com a ministra Cármen Lúcia quando ela aponta para uma estratégia robusta de proteção ao processo eleitoral, mas meu receio é que, na prática, ainda não estamos adequadamente equipados para rastrear esse “dinheiro sujo” que circula nas sombras. A fragilidade no monitoramento digital pode ser um ponto de vulnerabilidade para a democracia brasileira. E mais preocupante ainda é a subestimação do tamanho e da força do crime organizado no Brasil. Tenho a sensação de que, como na época da pandemia, enfrentamos agora uma outra epidemia – a da criminalidade, que se infiltra não apenas nas ruas, mas também nos corredores do poder.

Negar ou minimizar essa realidade é um grave erro de política pública. O governo atual, em diversas instâncias, demonstra uma relutância em reconhecer a verdadeira extensão do problema, o que compromete a eficácia do combate à criminalidade. É uma questão que acaba, como muitas outras, recaindo sobre os ombros do Judiciário, que não possui todos os meios necessários para evitar o avanço desse fenômeno.

A infiltração do crime organizado na política é uma ameaça concreta, como bem apontado pela Ministra. O poder dessas facções já está presente no processo eleitoral e continuar tratando isso como uma simples ameaça futura é um erro. Já estamos diante de uma realidade consolidada; qualquer plano de ação precisa partir desse reconhecimento.

Ao mesmo tempo, a questão da polarização alimentada por algoritmos nas redes sociais, destacada por Cármen Lúcia, não deve ser ignorada. Também concordo quando ela afirma que a polarização já foi maior em eleições anteriores, mas a violência e o extremismo presentes no debate público atual ainda são uma preocupação. O controle do discurso por meio de algoritmos que reforçam visões extremadas continua a influenciar, de forma nociva, a capacidade do eleitor de tomar decisões informadas. Nesse sentido, a transparência das plataformas digitais e o combate à desinformação são pilares para preservar a integridade das eleições, desde que não haja censura.

Resumidamente, as observações da Ministra Cármen Lúcia tocam em dois nervos expostos da nossa democracia: a influência do crime organizado e a manipulação dos algoritmos. Ambas são questões que exigem atenção imediata e ações coordenadas entre os poderes, especialmente no que diz respeito à estruturação tecnológica para combater o financiamento ilícito e ao fortalecimento de políticas públicas que reconheçam e enfrentem a realidade do crime no país. Se não tratarmos isso com a urgência e a seriedade necessárias, corremos o risco de ver nossa democracia fragilizada pela força conjunta da criminalidade e da desinformação.

A recente declaração da Ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE, durante este período eleitoral, trouxe à tona dois temas de enorme relevância para a saúde democrática do país: a tentativa de infiltração do crime organizado no processo eleitoral e o impacto dos algoritmos polarizados nas redes sociais sobre o comportamento dos eleitores.

Primeiro, é importante reconhecer o posicionamento corajoso da Ministra ao abordar de forma direta o tema da influência das facções criminosas. A gravidade da situação não pode ser minimizada e a ação conjunta de órgãos, como as polícias estaduais e federais, as forças armadas e a presença de juízes em cada comarca eleitoral são medidas fundamentais. Contudo, acredito que o ponto mais estratégico e, talvez, subexplorado nas declarações da Ministra seja a importância da análise de dados no combate à atuação criminosa no ambiente eleitoral.

O Brasil enfrenta uma rede extensa e sofisticada de crime organizado e a realidade é que o policiamento ostensivo, por si só, não será suficiente para impedir a corrupção eleitoral e a infiltração nas campanhas. Grande parte do financiamento ilícito já ocorre por meios digitais, através de transações eletrônicas complexas, incluindo o uso de criptomoedas. Isso torna vital o uso de tecnologia para o rastreamento de fluxos financeiros suspeitos e a criação de mecanismos de cruzamento de dados para monitorar de perto essas movimentações.

Concordo com a ministra Cármen Lúcia quando ela aponta para uma estratégia robusta de proteção ao processo eleitoral, mas meu receio é que, na prática, ainda não estamos adequadamente equipados para rastrear esse “dinheiro sujo” que circula nas sombras. A fragilidade no monitoramento digital pode ser um ponto de vulnerabilidade para a democracia brasileira. E mais preocupante ainda é a subestimação do tamanho e da força do crime organizado no Brasil. Tenho a sensação de que, como na época da pandemia, enfrentamos agora uma outra epidemia – a da criminalidade, que se infiltra não apenas nas ruas, mas também nos corredores do poder.

Negar ou minimizar essa realidade é um grave erro de política pública. O governo atual, em diversas instâncias, demonstra uma relutância em reconhecer a verdadeira extensão do problema, o que compromete a eficácia do combate à criminalidade. É uma questão que acaba, como muitas outras, recaindo sobre os ombros do Judiciário, que não possui todos os meios necessários para evitar o avanço desse fenômeno.

A infiltração do crime organizado na política é uma ameaça concreta, como bem apontado pela Ministra. O poder dessas facções já está presente no processo eleitoral e continuar tratando isso como uma simples ameaça futura é um erro. Já estamos diante de uma realidade consolidada; qualquer plano de ação precisa partir desse reconhecimento.

Ao mesmo tempo, a questão da polarização alimentada por algoritmos nas redes sociais, destacada por Cármen Lúcia, não deve ser ignorada. Também concordo quando ela afirma que a polarização já foi maior em eleições anteriores, mas a violência e o extremismo presentes no debate público atual ainda são uma preocupação. O controle do discurso por meio de algoritmos que reforçam visões extremadas continua a influenciar, de forma nociva, a capacidade do eleitor de tomar decisões informadas. Nesse sentido, a transparência das plataformas digitais e o combate à desinformação são pilares para preservar a integridade das eleições, desde que não haja censura.

Resumidamente, as observações da Ministra Cármen Lúcia tocam em dois nervos expostos da nossa democracia: a influência do crime organizado e a manipulação dos algoritmos. Ambas são questões que exigem atenção imediata e ações coordenadas entre os poderes, especialmente no que diz respeito à estruturação tecnológica para combater o financiamento ilícito e ao fortalecimento de políticas públicas que reconheçam e enfrentem a realidade do crime no país. Se não tratarmos isso com a urgência e a seriedade necessárias, corremos o risco de ver nossa democracia fragilizada pela força conjunta da criminalidade e da desinformação.

A recente declaração da Ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE, durante este período eleitoral, trouxe à tona dois temas de enorme relevância para a saúde democrática do país: a tentativa de infiltração do crime organizado no processo eleitoral e o impacto dos algoritmos polarizados nas redes sociais sobre o comportamento dos eleitores.

Primeiro, é importante reconhecer o posicionamento corajoso da Ministra ao abordar de forma direta o tema da influência das facções criminosas. A gravidade da situação não pode ser minimizada e a ação conjunta de órgãos, como as polícias estaduais e federais, as forças armadas e a presença de juízes em cada comarca eleitoral são medidas fundamentais. Contudo, acredito que o ponto mais estratégico e, talvez, subexplorado nas declarações da Ministra seja a importância da análise de dados no combate à atuação criminosa no ambiente eleitoral.

O Brasil enfrenta uma rede extensa e sofisticada de crime organizado e a realidade é que o policiamento ostensivo, por si só, não será suficiente para impedir a corrupção eleitoral e a infiltração nas campanhas. Grande parte do financiamento ilícito já ocorre por meios digitais, através de transações eletrônicas complexas, incluindo o uso de criptomoedas. Isso torna vital o uso de tecnologia para o rastreamento de fluxos financeiros suspeitos e a criação de mecanismos de cruzamento de dados para monitorar de perto essas movimentações.

Concordo com a ministra Cármen Lúcia quando ela aponta para uma estratégia robusta de proteção ao processo eleitoral, mas meu receio é que, na prática, ainda não estamos adequadamente equipados para rastrear esse “dinheiro sujo” que circula nas sombras. A fragilidade no monitoramento digital pode ser um ponto de vulnerabilidade para a democracia brasileira. E mais preocupante ainda é a subestimação do tamanho e da força do crime organizado no Brasil. Tenho a sensação de que, como na época da pandemia, enfrentamos agora uma outra epidemia – a da criminalidade, que se infiltra não apenas nas ruas, mas também nos corredores do poder.

Negar ou minimizar essa realidade é um grave erro de política pública. O governo atual, em diversas instâncias, demonstra uma relutância em reconhecer a verdadeira extensão do problema, o que compromete a eficácia do combate à criminalidade. É uma questão que acaba, como muitas outras, recaindo sobre os ombros do Judiciário, que não possui todos os meios necessários para evitar o avanço desse fenômeno.

A infiltração do crime organizado na política é uma ameaça concreta, como bem apontado pela Ministra. O poder dessas facções já está presente no processo eleitoral e continuar tratando isso como uma simples ameaça futura é um erro. Já estamos diante de uma realidade consolidada; qualquer plano de ação precisa partir desse reconhecimento.

Ao mesmo tempo, a questão da polarização alimentada por algoritmos nas redes sociais, destacada por Cármen Lúcia, não deve ser ignorada. Também concordo quando ela afirma que a polarização já foi maior em eleições anteriores, mas a violência e o extremismo presentes no debate público atual ainda são uma preocupação. O controle do discurso por meio de algoritmos que reforçam visões extremadas continua a influenciar, de forma nociva, a capacidade do eleitor de tomar decisões informadas. Nesse sentido, a transparência das plataformas digitais e o combate à desinformação são pilares para preservar a integridade das eleições, desde que não haja censura.

Resumidamente, as observações da Ministra Cármen Lúcia tocam em dois nervos expostos da nossa democracia: a influência do crime organizado e a manipulação dos algoritmos. Ambas são questões que exigem atenção imediata e ações coordenadas entre os poderes, especialmente no que diz respeito à estruturação tecnológica para combater o financiamento ilícito e ao fortalecimento de políticas públicas que reconheçam e enfrentem a realidade do crime no país. Se não tratarmos isso com a urgência e a seriedade necessárias, corremos o risco de ver nossa democracia fragilizada pela força conjunta da criminalidade e da desinformação.

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