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Abin paralela monitorou Moraes, Toffoli, Barroso, Fux, Lira, Maia e jornalistas, diz PF


Operação Última Milha revela lista de nomes dos três poderes que teriam sido alvo de esquema paralelo montado na Agência Brasileira de Inteligência no governo Bolsonaro

Por Pepita Ortega e Eduardo Gayer
Atualização:
A Agência Brasileira de Inteligencia (Abin). Foto: WILTON JUNIOR

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Jair Bolsonaro monitorou ilegalmente, segundo a Polícia Federal, ao menos quatro ministros do Supremo Tribunal Federal, quatro deputados federais, quatro senadores, um ex-governador, dois servidores do Ibama, três auditores da Receita e quatro jornalistas. A lista foi descoberta pelos investigadores da Operação Última Milha, que teve sua quarta fase aberta nesta quinta-feira, 11. Foram presos quatro auxiliares do ex-chefe da Abin Alexandre Ramagem, além de integrantes do chamado ‘gabinete do ódio’.

Segundo a PF foram monitorados:

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  • Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal
  • Ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal
  • Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal
  • Ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal
  • Deputado Arthur Lira, presidente da Câmara
  • Deputado Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara
  • Deputado Kim Kataguiri
  • Ex-deputada Joice Hasselmann
  • Senador Alessandro Vieira
  • Senador Omar Aziz
  • Senador Renan Calheiros
  • Senador Randolfe Rodrigues
  • Ex-governador de São Paulo João Dória
  • Servidores do Ibama Hugo Ferreira Netto Loss e Roberto Cabral Borges
  • Auditores da Receita Christiano José Paes Leme Botelho, Cleber Homen da Silva e José Pereira de Barros Neto
  • Jornalistas Mônica Bergamo, Vera Magalhães, Luiza Alves Bandeira e Pedro Cesar Batista.

Ao longo de um relatório de 187 páginas, a Polícia Federal detalhou as ações de monitoramento de tais alvos, indicando que a Abin paralela não só reunia informações sobre os mesmos, mas também criava narrativas falsas, que abasteciam influenciadores do gabinete do ódio. Os dois principais operadores de tal esquema seriam o agente de Polícia Federal Marcelo Araújo Bormevet e o sargento Giancarlo Gomes Rodrigues, que integravam o Centro de Inteligência Nacional da Abin, cumprindo ordens do então chefe do órgão Alexandre Ramagem.

O documento também explica o que teria motivado a arapongagem dos alvos. No caso dos servidores do Ibama Hugo Ferreira Netto Loss e Roberto Cabral Borges, eles estariam “dando trabalho à gestão” Bolsonaro. De acordo com a PF, Hugo foi monitorado porque “atingiu o presidente diretamente”. Ele atuou como testemunha na Operação Akuanduba, que fechou o cerco ao ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles.

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Já a jornalista Luiza Alves Bandeiras, a ordem era para que se “futucasse até a unha”. A dupla reclamou que Luiza estava “denunciando perfis de direita”. Ela integra o Digital Forensic Research Lab, ligado ao Atlantic Council. Tal núcleo foi responsável por um relatório que levou o Facebook a derrubar, em 2020, uma rede de contas e perfis falsos ligados a integrantes do gabinete de Jair Bolsonaro, seus filhos, ao PSL e aliados. O jornalista Pedro Cesar Bartista, por sua vez, entrou na mira da ‘Abin Paralela’ por ter organizado um ato ‘Fora Bolsonaro’.

Além disso, foi verificada uma ação clandestina contra as agencias de checagem Aos Fatos e Lupa. Nesse caso, o trabalho da abin paralela abasteceu dois influenciadores investigados, que chegaram a elogiar o “trabalho profissional demais” da quadrilha instalada no órgão de inteligência.

A espionagem do grupo de senadores Alessandro Vieira, Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues foi motivada por sua atuação na CPI da Covid. Bormevet e Giancarlo comentaram que a arapongagem dos parlamentares atendeu a um pedido do ‘mestre’, que seria Ramagem, segundo a Polícia Federal. A ordem foi para que fossem achados os ‘podres’ dos senadores, visando o embaraço dos trabalhos da CPI. De acordo com a PF, as informações levantadas pela Abin paralela neste caso foi usada pelos “beneficiários da desinformação”, o núcleo político da quadrilha sob suspeita.

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Com relação ao senador Alessandro Vieira, a Polícia Federal lembra que o parlamentar foi autor de uma ação popular envolvendo o Pegasus, um sistema de espionagem cuja aquisição chegou a ser aventada no governo Bolsonaro. Como mostrou o Estadão, a Polícia Federal diz que há diligências em andamento para apurar a “extensão do uso de outras aplicações de monitoramento clandestino” pela Abin paralela. Nos diálogos, um dos auxiliares diz que já “está municiando o pessoal” com informações sobre Vieira.

Foram identificadas ainda ações da Abin Paralela contra a Sleeping Giants - organização que promoveu campanhas para que empresas deixassem de investir em publicidade junto a perfis que disseminassem desinformação - e o Instituto Sou da Paz - organização que prega a redução da violência no Brasil. Também foi promovido um levantamento sobre funcionários do Twitter, visando a exposição daqueles que combatiam a desinformação.

No caso das ações contra os ministros do STF, a Polícia Federal vê atentado ao livre poder do Judiciário, além de tentativa de embaraço a investigações, além de tentativa de desacreditar o sistema eleitoral - o que já havia vindo à tona em outras fases da Última Milha.

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COM A PALAVRA, RODRIGO MAIA

“Espionagem utilizando o aparato estatal a pessoas consideradas adversárias do antigo presidente é comportamento de governo totalitário e criminoso, típico das piores ditaduras. Assusta imaginar que Alexandre Ramagem, então servidor público, hoje deputado federal, comandou um esquema de monitoramento de pessoas. Tomarei todas as medidas legais cabíveis contra ele e os outros envolvidos nas esferas cível e criminal”.

COM A PALAVRA, OS INVESTIGADOS

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A reportagem busca contato com os alvos da Operação. O espaço está aberto para manifestações.

A Agência Brasileira de Inteligencia (Abin). Foto: WILTON JUNIOR

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Jair Bolsonaro monitorou ilegalmente, segundo a Polícia Federal, ao menos quatro ministros do Supremo Tribunal Federal, quatro deputados federais, quatro senadores, um ex-governador, dois servidores do Ibama, três auditores da Receita e quatro jornalistas. A lista foi descoberta pelos investigadores da Operação Última Milha, que teve sua quarta fase aberta nesta quinta-feira, 11. Foram presos quatro auxiliares do ex-chefe da Abin Alexandre Ramagem, além de integrantes do chamado ‘gabinete do ódio’.

Segundo a PF foram monitorados:

  • Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal
  • Ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal
  • Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal
  • Ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal
  • Deputado Arthur Lira, presidente da Câmara
  • Deputado Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara
  • Deputado Kim Kataguiri
  • Ex-deputada Joice Hasselmann
  • Senador Alessandro Vieira
  • Senador Omar Aziz
  • Senador Renan Calheiros
  • Senador Randolfe Rodrigues
  • Ex-governador de São Paulo João Dória
  • Servidores do Ibama Hugo Ferreira Netto Loss e Roberto Cabral Borges
  • Auditores da Receita Christiano José Paes Leme Botelho, Cleber Homen da Silva e José Pereira de Barros Neto
  • Jornalistas Mônica Bergamo, Vera Magalhães, Luiza Alves Bandeira e Pedro Cesar Batista.

Ao longo de um relatório de 187 páginas, a Polícia Federal detalhou as ações de monitoramento de tais alvos, indicando que a Abin paralela não só reunia informações sobre os mesmos, mas também criava narrativas falsas, que abasteciam influenciadores do gabinete do ódio. Os dois principais operadores de tal esquema seriam o agente de Polícia Federal Marcelo Araújo Bormevet e o sargento Giancarlo Gomes Rodrigues, que integravam o Centro de Inteligência Nacional da Abin, cumprindo ordens do então chefe do órgão Alexandre Ramagem.

O documento também explica o que teria motivado a arapongagem dos alvos. No caso dos servidores do Ibama Hugo Ferreira Netto Loss e Roberto Cabral Borges, eles estariam “dando trabalho à gestão” Bolsonaro. De acordo com a PF, Hugo foi monitorado porque “atingiu o presidente diretamente”. Ele atuou como testemunha na Operação Akuanduba, que fechou o cerco ao ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles.

Já a jornalista Luiza Alves Bandeiras, a ordem era para que se “futucasse até a unha”. A dupla reclamou que Luiza estava “denunciando perfis de direita”. Ela integra o Digital Forensic Research Lab, ligado ao Atlantic Council. Tal núcleo foi responsável por um relatório que levou o Facebook a derrubar, em 2020, uma rede de contas e perfis falsos ligados a integrantes do gabinete de Jair Bolsonaro, seus filhos, ao PSL e aliados. O jornalista Pedro Cesar Bartista, por sua vez, entrou na mira da ‘Abin Paralela’ por ter organizado um ato ‘Fora Bolsonaro’.

Além disso, foi verificada uma ação clandestina contra as agencias de checagem Aos Fatos e Lupa. Nesse caso, o trabalho da abin paralela abasteceu dois influenciadores investigados, que chegaram a elogiar o “trabalho profissional demais” da quadrilha instalada no órgão de inteligência.

A espionagem do grupo de senadores Alessandro Vieira, Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues foi motivada por sua atuação na CPI da Covid. Bormevet e Giancarlo comentaram que a arapongagem dos parlamentares atendeu a um pedido do ‘mestre’, que seria Ramagem, segundo a Polícia Federal. A ordem foi para que fossem achados os ‘podres’ dos senadores, visando o embaraço dos trabalhos da CPI. De acordo com a PF, as informações levantadas pela Abin paralela neste caso foi usada pelos “beneficiários da desinformação”, o núcleo político da quadrilha sob suspeita.

Com relação ao senador Alessandro Vieira, a Polícia Federal lembra que o parlamentar foi autor de uma ação popular envolvendo o Pegasus, um sistema de espionagem cuja aquisição chegou a ser aventada no governo Bolsonaro. Como mostrou o Estadão, a Polícia Federal diz que há diligências em andamento para apurar a “extensão do uso de outras aplicações de monitoramento clandestino” pela Abin paralela. Nos diálogos, um dos auxiliares diz que já “está municiando o pessoal” com informações sobre Vieira.

Foram identificadas ainda ações da Abin Paralela contra a Sleeping Giants - organização que promoveu campanhas para que empresas deixassem de investir em publicidade junto a perfis que disseminassem desinformação - e o Instituto Sou da Paz - organização que prega a redução da violência no Brasil. Também foi promovido um levantamento sobre funcionários do Twitter, visando a exposição daqueles que combatiam a desinformação.

No caso das ações contra os ministros do STF, a Polícia Federal vê atentado ao livre poder do Judiciário, além de tentativa de embaraço a investigações, além de tentativa de desacreditar o sistema eleitoral - o que já havia vindo à tona em outras fases da Última Milha.

COM A PALAVRA, RODRIGO MAIA

“Espionagem utilizando o aparato estatal a pessoas consideradas adversárias do antigo presidente é comportamento de governo totalitário e criminoso, típico das piores ditaduras. Assusta imaginar que Alexandre Ramagem, então servidor público, hoje deputado federal, comandou um esquema de monitoramento de pessoas. Tomarei todas as medidas legais cabíveis contra ele e os outros envolvidos nas esferas cível e criminal”.

COM A PALAVRA, OS INVESTIGADOS

A reportagem busca contato com os alvos da Operação. O espaço está aberto para manifestações.

A Agência Brasileira de Inteligencia (Abin). Foto: WILTON JUNIOR

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Jair Bolsonaro monitorou ilegalmente, segundo a Polícia Federal, ao menos quatro ministros do Supremo Tribunal Federal, quatro deputados federais, quatro senadores, um ex-governador, dois servidores do Ibama, três auditores da Receita e quatro jornalistas. A lista foi descoberta pelos investigadores da Operação Última Milha, que teve sua quarta fase aberta nesta quinta-feira, 11. Foram presos quatro auxiliares do ex-chefe da Abin Alexandre Ramagem, além de integrantes do chamado ‘gabinete do ódio’.

Segundo a PF foram monitorados:

  • Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal
  • Ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal
  • Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal
  • Ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal
  • Deputado Arthur Lira, presidente da Câmara
  • Deputado Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara
  • Deputado Kim Kataguiri
  • Ex-deputada Joice Hasselmann
  • Senador Alessandro Vieira
  • Senador Omar Aziz
  • Senador Renan Calheiros
  • Senador Randolfe Rodrigues
  • Ex-governador de São Paulo João Dória
  • Servidores do Ibama Hugo Ferreira Netto Loss e Roberto Cabral Borges
  • Auditores da Receita Christiano José Paes Leme Botelho, Cleber Homen da Silva e José Pereira de Barros Neto
  • Jornalistas Mônica Bergamo, Vera Magalhães, Luiza Alves Bandeira e Pedro Cesar Batista.

Ao longo de um relatório de 187 páginas, a Polícia Federal detalhou as ações de monitoramento de tais alvos, indicando que a Abin paralela não só reunia informações sobre os mesmos, mas também criava narrativas falsas, que abasteciam influenciadores do gabinete do ódio. Os dois principais operadores de tal esquema seriam o agente de Polícia Federal Marcelo Araújo Bormevet e o sargento Giancarlo Gomes Rodrigues, que integravam o Centro de Inteligência Nacional da Abin, cumprindo ordens do então chefe do órgão Alexandre Ramagem.

O documento também explica o que teria motivado a arapongagem dos alvos. No caso dos servidores do Ibama Hugo Ferreira Netto Loss e Roberto Cabral Borges, eles estariam “dando trabalho à gestão” Bolsonaro. De acordo com a PF, Hugo foi monitorado porque “atingiu o presidente diretamente”. Ele atuou como testemunha na Operação Akuanduba, que fechou o cerco ao ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles.

Já a jornalista Luiza Alves Bandeiras, a ordem era para que se “futucasse até a unha”. A dupla reclamou que Luiza estava “denunciando perfis de direita”. Ela integra o Digital Forensic Research Lab, ligado ao Atlantic Council. Tal núcleo foi responsável por um relatório que levou o Facebook a derrubar, em 2020, uma rede de contas e perfis falsos ligados a integrantes do gabinete de Jair Bolsonaro, seus filhos, ao PSL e aliados. O jornalista Pedro Cesar Bartista, por sua vez, entrou na mira da ‘Abin Paralela’ por ter organizado um ato ‘Fora Bolsonaro’.

Além disso, foi verificada uma ação clandestina contra as agencias de checagem Aos Fatos e Lupa. Nesse caso, o trabalho da abin paralela abasteceu dois influenciadores investigados, que chegaram a elogiar o “trabalho profissional demais” da quadrilha instalada no órgão de inteligência.

A espionagem do grupo de senadores Alessandro Vieira, Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues foi motivada por sua atuação na CPI da Covid. Bormevet e Giancarlo comentaram que a arapongagem dos parlamentares atendeu a um pedido do ‘mestre’, que seria Ramagem, segundo a Polícia Federal. A ordem foi para que fossem achados os ‘podres’ dos senadores, visando o embaraço dos trabalhos da CPI. De acordo com a PF, as informações levantadas pela Abin paralela neste caso foi usada pelos “beneficiários da desinformação”, o núcleo político da quadrilha sob suspeita.

Com relação ao senador Alessandro Vieira, a Polícia Federal lembra que o parlamentar foi autor de uma ação popular envolvendo o Pegasus, um sistema de espionagem cuja aquisição chegou a ser aventada no governo Bolsonaro. Como mostrou o Estadão, a Polícia Federal diz que há diligências em andamento para apurar a “extensão do uso de outras aplicações de monitoramento clandestino” pela Abin paralela. Nos diálogos, um dos auxiliares diz que já “está municiando o pessoal” com informações sobre Vieira.

Foram identificadas ainda ações da Abin Paralela contra a Sleeping Giants - organização que promoveu campanhas para que empresas deixassem de investir em publicidade junto a perfis que disseminassem desinformação - e o Instituto Sou da Paz - organização que prega a redução da violência no Brasil. Também foi promovido um levantamento sobre funcionários do Twitter, visando a exposição daqueles que combatiam a desinformação.

No caso das ações contra os ministros do STF, a Polícia Federal vê atentado ao livre poder do Judiciário, além de tentativa de embaraço a investigações, além de tentativa de desacreditar o sistema eleitoral - o que já havia vindo à tona em outras fases da Última Milha.

COM A PALAVRA, RODRIGO MAIA

“Espionagem utilizando o aparato estatal a pessoas consideradas adversárias do antigo presidente é comportamento de governo totalitário e criminoso, típico das piores ditaduras. Assusta imaginar que Alexandre Ramagem, então servidor público, hoje deputado federal, comandou um esquema de monitoramento de pessoas. Tomarei todas as medidas legais cabíveis contra ele e os outros envolvidos nas esferas cível e criminal”.

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