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Acordo de R$ 1 bi da Uninove com MP e Prefeitura de SP ‘racha’ sócios, mas é homologado pela Justiça


Universidade Nove de Julho assinou Acordo de Não Persecução Cível com Ministério Público e Procuradoria Geral do Município para encerrar ação por suposto pagamento de R$ 5,6 milhões a dois ex-agentes fiscais para obter direito à imunidade tributária; irmãos que controlam o grupo de ensino não chegaram a consenso

Por Rayssa Motta e Fausto Macedo
Atualização:

A Justiça homologou nesta segunda-feira, 25, o acordo de R$ 1 bilhão fechado pela Prefeitura de São Paulo e pelo Ministério Público do Estado com a Universidade Nove de Julho (Uninove), uma das maiores universidades privadas do País.

O grupo de ensino se comprometeu a pagar a multa bilionária para se livrar de um processo por propinas a fiscais municipais em troca de imunidade tributária.

O que prevê o acordo:

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  • Verbas para a implantação do Parque Municipal do Rio Bixiga, no centro de São Paulo;
  • Construção de um edifício para abrigar o Cartório da 6.ª Zona Eleitoral de São Paulo;
  • Cessão de imóveis à Secretaria Municipal de Saúde;
  • Doação de um imóvel no bairro Cambuci à prefeitura.

O juiz José Eduardo Cordeiro Rocha, da 14.ª Vara da Fazenda Pública, concluiu que todo o processo de negociação e aprovação do acordo foi regular.

“Considerando a ausência de vício na representação processual da Associação Educacional Nove de Julho, homologo por sentença, o Acordo de Não Persecução Civil”, escreveu.

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Os dois ex-agentes fiscais municipais teriam recebido R$ 5,6 milhões entre 2003 e 2012, segundo a investigação. O Ministério Público afirmou que a Uninove colaborou “decisivamente” para a a reunião de provas no caso.

O promotor de Justiça Silvio Marques, da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, informou que esse é o maior acordo sobre improbidade administrativa firmado pelo Ministério Público de São Paulo.

Uninove fechou acordo com Ministério Público e Prefeitura de São Paulo para encerrar ação civil.  Foto: Epitacio Pessoa/AE
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Disputa em família

O acordo foi assinado em dezembro, mas um impasse entre os irmãos que controlam a universidade atrasou o desfecho na Justiça.

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O reitor, Eduardo Storópoli, e sua irmã, Josely Storópoli Tzortzis, votaram a favor da iniciativa na assembleia geral extraordinária convocada para debater o assunto, em 26 de junho de 2023, o que garantiu o quórum necessário para fazer avançar o acordo.

Ocorre que o terceiro irmão, Anunciato Storópoli Neto, que é diretor-presidente da mantenedora da Uninove, tentou anular o negócio alegando ter sido pego de “surpresa”.

Apesar os questionamentos, o juiz validou o acordo, por considerar que ele estava a par das conversas. “Restou bem delineada não só a regularidade da representação processual da Associação Educacional Nove de Julho, como também a observância das regras estatutárias.”

A Justiça homologou nesta segunda-feira, 25, o acordo de R$ 1 bilhão fechado pela Prefeitura de São Paulo e pelo Ministério Público do Estado com a Universidade Nove de Julho (Uninove), uma das maiores universidades privadas do País.

O grupo de ensino se comprometeu a pagar a multa bilionária para se livrar de um processo por propinas a fiscais municipais em troca de imunidade tributária.

O que prevê o acordo:

  • Verbas para a implantação do Parque Municipal do Rio Bixiga, no centro de São Paulo;
  • Construção de um edifício para abrigar o Cartório da 6.ª Zona Eleitoral de São Paulo;
  • Cessão de imóveis à Secretaria Municipal de Saúde;
  • Doação de um imóvel no bairro Cambuci à prefeitura.

O juiz José Eduardo Cordeiro Rocha, da 14.ª Vara da Fazenda Pública, concluiu que todo o processo de negociação e aprovação do acordo foi regular.

“Considerando a ausência de vício na representação processual da Associação Educacional Nove de Julho, homologo por sentença, o Acordo de Não Persecução Civil”, escreveu.

Os dois ex-agentes fiscais municipais teriam recebido R$ 5,6 milhões entre 2003 e 2012, segundo a investigação. O Ministério Público afirmou que a Uninove colaborou “decisivamente” para a a reunião de provas no caso.

O promotor de Justiça Silvio Marques, da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, informou que esse é o maior acordo sobre improbidade administrativa firmado pelo Ministério Público de São Paulo.

Uninove fechou acordo com Ministério Público e Prefeitura de São Paulo para encerrar ação civil.  Foto: Epitacio Pessoa/AE

Disputa em família

O acordo foi assinado em dezembro, mas um impasse entre os irmãos que controlam a universidade atrasou o desfecho na Justiça.

O reitor, Eduardo Storópoli, e sua irmã, Josely Storópoli Tzortzis, votaram a favor da iniciativa na assembleia geral extraordinária convocada para debater o assunto, em 26 de junho de 2023, o que garantiu o quórum necessário para fazer avançar o acordo.

Ocorre que o terceiro irmão, Anunciato Storópoli Neto, que é diretor-presidente da mantenedora da Uninove, tentou anular o negócio alegando ter sido pego de “surpresa”.

Apesar os questionamentos, o juiz validou o acordo, por considerar que ele estava a par das conversas. “Restou bem delineada não só a regularidade da representação processual da Associação Educacional Nove de Julho, como também a observância das regras estatutárias.”

A Justiça homologou nesta segunda-feira, 25, o acordo de R$ 1 bilhão fechado pela Prefeitura de São Paulo e pelo Ministério Público do Estado com a Universidade Nove de Julho (Uninove), uma das maiores universidades privadas do País.

O grupo de ensino se comprometeu a pagar a multa bilionária para se livrar de um processo por propinas a fiscais municipais em troca de imunidade tributária.

O que prevê o acordo:

  • Verbas para a implantação do Parque Municipal do Rio Bixiga, no centro de São Paulo;
  • Construção de um edifício para abrigar o Cartório da 6.ª Zona Eleitoral de São Paulo;
  • Cessão de imóveis à Secretaria Municipal de Saúde;
  • Doação de um imóvel no bairro Cambuci à prefeitura.

O juiz José Eduardo Cordeiro Rocha, da 14.ª Vara da Fazenda Pública, concluiu que todo o processo de negociação e aprovação do acordo foi regular.

“Considerando a ausência de vício na representação processual da Associação Educacional Nove de Julho, homologo por sentença, o Acordo de Não Persecução Civil”, escreveu.

Os dois ex-agentes fiscais municipais teriam recebido R$ 5,6 milhões entre 2003 e 2012, segundo a investigação. O Ministério Público afirmou que a Uninove colaborou “decisivamente” para a a reunião de provas no caso.

O promotor de Justiça Silvio Marques, da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, informou que esse é o maior acordo sobre improbidade administrativa firmado pelo Ministério Público de São Paulo.

Uninove fechou acordo com Ministério Público e Prefeitura de São Paulo para encerrar ação civil.  Foto: Epitacio Pessoa/AE

Disputa em família

O acordo foi assinado em dezembro, mas um impasse entre os irmãos que controlam a universidade atrasou o desfecho na Justiça.

O reitor, Eduardo Storópoli, e sua irmã, Josely Storópoli Tzortzis, votaram a favor da iniciativa na assembleia geral extraordinária convocada para debater o assunto, em 26 de junho de 2023, o que garantiu o quórum necessário para fazer avançar o acordo.

Ocorre que o terceiro irmão, Anunciato Storópoli Neto, que é diretor-presidente da mantenedora da Uninove, tentou anular o negócio alegando ter sido pego de “surpresa”.

Apesar os questionamentos, o juiz validou o acordo, por considerar que ele estava a par das conversas. “Restou bem delineada não só a regularidade da representação processual da Associação Educacional Nove de Julho, como também a observância das regras estatutárias.”

A Justiça homologou nesta segunda-feira, 25, o acordo de R$ 1 bilhão fechado pela Prefeitura de São Paulo e pelo Ministério Público do Estado com a Universidade Nove de Julho (Uninove), uma das maiores universidades privadas do País.

O grupo de ensino se comprometeu a pagar a multa bilionária para se livrar de um processo por propinas a fiscais municipais em troca de imunidade tributária.

O que prevê o acordo:

  • Verbas para a implantação do Parque Municipal do Rio Bixiga, no centro de São Paulo;
  • Construção de um edifício para abrigar o Cartório da 6.ª Zona Eleitoral de São Paulo;
  • Cessão de imóveis à Secretaria Municipal de Saúde;
  • Doação de um imóvel no bairro Cambuci à prefeitura.

O juiz José Eduardo Cordeiro Rocha, da 14.ª Vara da Fazenda Pública, concluiu que todo o processo de negociação e aprovação do acordo foi regular.

“Considerando a ausência de vício na representação processual da Associação Educacional Nove de Julho, homologo por sentença, o Acordo de Não Persecução Civil”, escreveu.

Os dois ex-agentes fiscais municipais teriam recebido R$ 5,6 milhões entre 2003 e 2012, segundo a investigação. O Ministério Público afirmou que a Uninove colaborou “decisivamente” para a a reunião de provas no caso.

O promotor de Justiça Silvio Marques, da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, informou que esse é o maior acordo sobre improbidade administrativa firmado pelo Ministério Público de São Paulo.

Uninove fechou acordo com Ministério Público e Prefeitura de São Paulo para encerrar ação civil.  Foto: Epitacio Pessoa/AE

Disputa em família

O acordo foi assinado em dezembro, mas um impasse entre os irmãos que controlam a universidade atrasou o desfecho na Justiça.

O reitor, Eduardo Storópoli, e sua irmã, Josely Storópoli Tzortzis, votaram a favor da iniciativa na assembleia geral extraordinária convocada para debater o assunto, em 26 de junho de 2023, o que garantiu o quórum necessário para fazer avançar o acordo.

Ocorre que o terceiro irmão, Anunciato Storópoli Neto, que é diretor-presidente da mantenedora da Uninove, tentou anular o negócio alegando ter sido pego de “surpresa”.

Apesar os questionamentos, o juiz validou o acordo, por considerar que ele estava a par das conversas. “Restou bem delineada não só a regularidade da representação processual da Associação Educacional Nove de Julho, como também a observância das regras estatutárias.”

A Justiça homologou nesta segunda-feira, 25, o acordo de R$ 1 bilhão fechado pela Prefeitura de São Paulo e pelo Ministério Público do Estado com a Universidade Nove de Julho (Uninove), uma das maiores universidades privadas do País.

O grupo de ensino se comprometeu a pagar a multa bilionária para se livrar de um processo por propinas a fiscais municipais em troca de imunidade tributária.

O que prevê o acordo:

  • Verbas para a implantação do Parque Municipal do Rio Bixiga, no centro de São Paulo;
  • Construção de um edifício para abrigar o Cartório da 6.ª Zona Eleitoral de São Paulo;
  • Cessão de imóveis à Secretaria Municipal de Saúde;
  • Doação de um imóvel no bairro Cambuci à prefeitura.

O juiz José Eduardo Cordeiro Rocha, da 14.ª Vara da Fazenda Pública, concluiu que todo o processo de negociação e aprovação do acordo foi regular.

“Considerando a ausência de vício na representação processual da Associação Educacional Nove de Julho, homologo por sentença, o Acordo de Não Persecução Civil”, escreveu.

Os dois ex-agentes fiscais municipais teriam recebido R$ 5,6 milhões entre 2003 e 2012, segundo a investigação. O Ministério Público afirmou que a Uninove colaborou “decisivamente” para a a reunião de provas no caso.

O promotor de Justiça Silvio Marques, da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, informou que esse é o maior acordo sobre improbidade administrativa firmado pelo Ministério Público de São Paulo.

Uninove fechou acordo com Ministério Público e Prefeitura de São Paulo para encerrar ação civil.  Foto: Epitacio Pessoa/AE

Disputa em família

O acordo foi assinado em dezembro, mas um impasse entre os irmãos que controlam a universidade atrasou o desfecho na Justiça.

O reitor, Eduardo Storópoli, e sua irmã, Josely Storópoli Tzortzis, votaram a favor da iniciativa na assembleia geral extraordinária convocada para debater o assunto, em 26 de junho de 2023, o que garantiu o quórum necessário para fazer avançar o acordo.

Ocorre que o terceiro irmão, Anunciato Storópoli Neto, que é diretor-presidente da mantenedora da Uninove, tentou anular o negócio alegando ter sido pego de “surpresa”.

Apesar os questionamentos, o juiz validou o acordo, por considerar que ele estava a par das conversas. “Restou bem delineada não só a regularidade da representação processual da Associação Educacional Nove de Julho, como também a observância das regras estatutárias.”

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