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Acorrentado e algemado, Cabral é levado ao IML de Curitiba


Ex-governador do Rio foi submetido a exames no Instituto Médico Legal, antes de ser transferido para a prisão da Lava Jato na região metropolitana da capital paranaense

Por Julia Affonso, Fausto Macedo e Constança Rezende
Sérgio Cabral. 19/01/2018 - Foto: GIULIANO GOMES/PR PRESS

Acorrentado e algemado, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB) foi levado ao Instituto Médico-Legal de Curitiba nesta sexta-feira, 19. O emedebista foi submetido a exames antes de ser transferido para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na região metropolitana da capital paranaense.

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Ao chegar ao IML, escoltando por agentes federais, o ex-governador se queixou. "O sr está me machucando."

Sérgio Cabral. 19/01/2018 - Foto: CASSIANO ROSÁRIO/FUTURA PRESS
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Na quinta-feira, 18, os juízes federais Sérgio Moro, da 13.ª Vara Federal, em Curitiba, e Caroline Vieira Figueiredo, da 7.ª Vara Federal, do Rio, determinaram a remoção do ex-governador para o presídio no Paraná por causa de regalias na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, no Rio, onde o emedebista estava custodiado. Sérgio Cabral chegou a Curitiba no fim do dia.

'Colarinho branco' não pode ter tratamento mais benéfico que outros, diz juíza

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Sérgio Cabral. 19/01/2018 - Foto: GIULIANO GOMES/PR PRESS
Sérgio Cabral. Foto: Giuliano Gomes/PR Press
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Relatório do Ministério Público do Rio apontou luxos e muitas regalias na prisão em Benfica. A 11.ª Promotoria de Investigação Penal fiscalizou o local em 24 de novembro e destacou que na Galeria 'C', onde ainda estava preso Sérgio Cabral e onde estão outros alvos da Lava Jato havia 'linguiças fritas ainda quentes'. Os promotores encontraram 'alimentos in natura diversos de frutas, como queijos e frios, pó de café, chás e alimentos que necessitavam de preparo com calor dentro da cela'.

O Ministério Público do Rio ajuizou ação civil pública por improbidade administrativa contra o ex-governador, o secretário de administração penitenciária, o subsecretário de gestão penitenciária, os diretores e subdiretores de Bangu VIII e da Cadeia Pública de Benfica, unidades prisionais que abrigaram o emedebista, em razão do tratamento diferenciado.

Sérgio Cabral está condenado a 87 anos de prisão na Lava Jato. Deste total, 14 anos e dois meses de reclusão por corrupção e lavagem de dinheiro foram impostos pelo juiz Sérgio Moro.

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O ex-governador foi alvo de dois mandados de prisão preventiva em novembro de 2016, um de Moro e outro do juiz federal Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal, do Rio, que comanda a Lava Jato no Estado. Cabral já esteve custodiado em Curitiba por cerca de uma semana, em dezembro de 2016.

COM A PALAVRA, SÉRGIO CABRAL

O advogado Rodrigo Roca, que defende Sérgio Cabral, afirmou. "Sérgio Cabral está proibido de falar, com pés e mãos algemados. Esqueceram apenas de colocar o capuz e a corda. A defesa está indignada e estarrecida com tamanho espetáculo e crueldade."

Sérgio Cabral. 19/01/2018 - Foto: GIULIANO GOMES/PR PRESS

Acorrentado e algemado, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB) foi levado ao Instituto Médico-Legal de Curitiba nesta sexta-feira, 19. O emedebista foi submetido a exames antes de ser transferido para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na região metropolitana da capital paranaense.

Ao chegar ao IML, escoltando por agentes federais, o ex-governador se queixou. "O sr está me machucando."

Sérgio Cabral. 19/01/2018 - Foto: CASSIANO ROSÁRIO/FUTURA PRESS

Na quinta-feira, 18, os juízes federais Sérgio Moro, da 13.ª Vara Federal, em Curitiba, e Caroline Vieira Figueiredo, da 7.ª Vara Federal, do Rio, determinaram a remoção do ex-governador para o presídio no Paraná por causa de regalias na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, no Rio, onde o emedebista estava custodiado. Sérgio Cabral chegou a Curitiba no fim do dia.

'Colarinho branco' não pode ter tratamento mais benéfico que outros, diz juíza

Sérgio Cabral. 19/01/2018 - Foto: GIULIANO GOMES/PR PRESS
Sérgio Cabral. Foto: Giuliano Gomes/PR Press

Relatório do Ministério Público do Rio apontou luxos e muitas regalias na prisão em Benfica. A 11.ª Promotoria de Investigação Penal fiscalizou o local em 24 de novembro e destacou que na Galeria 'C', onde ainda estava preso Sérgio Cabral e onde estão outros alvos da Lava Jato havia 'linguiças fritas ainda quentes'. Os promotores encontraram 'alimentos in natura diversos de frutas, como queijos e frios, pó de café, chás e alimentos que necessitavam de preparo com calor dentro da cela'.

O Ministério Público do Rio ajuizou ação civil pública por improbidade administrativa contra o ex-governador, o secretário de administração penitenciária, o subsecretário de gestão penitenciária, os diretores e subdiretores de Bangu VIII e da Cadeia Pública de Benfica, unidades prisionais que abrigaram o emedebista, em razão do tratamento diferenciado.

Sérgio Cabral está condenado a 87 anos de prisão na Lava Jato. Deste total, 14 anos e dois meses de reclusão por corrupção e lavagem de dinheiro foram impostos pelo juiz Sérgio Moro.

O ex-governador foi alvo de dois mandados de prisão preventiva em novembro de 2016, um de Moro e outro do juiz federal Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal, do Rio, que comanda a Lava Jato no Estado. Cabral já esteve custodiado em Curitiba por cerca de uma semana, em dezembro de 2016.

COM A PALAVRA, SÉRGIO CABRAL

O advogado Rodrigo Roca, que defende Sérgio Cabral, afirmou. "Sérgio Cabral está proibido de falar, com pés e mãos algemados. Esqueceram apenas de colocar o capuz e a corda. A defesa está indignada e estarrecida com tamanho espetáculo e crueldade."

Sérgio Cabral. 19/01/2018 - Foto: GIULIANO GOMES/PR PRESS

Acorrentado e algemado, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB) foi levado ao Instituto Médico-Legal de Curitiba nesta sexta-feira, 19. O emedebista foi submetido a exames antes de ser transferido para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na região metropolitana da capital paranaense.

Ao chegar ao IML, escoltando por agentes federais, o ex-governador se queixou. "O sr está me machucando."

Sérgio Cabral. 19/01/2018 - Foto: CASSIANO ROSÁRIO/FUTURA PRESS

Na quinta-feira, 18, os juízes federais Sérgio Moro, da 13.ª Vara Federal, em Curitiba, e Caroline Vieira Figueiredo, da 7.ª Vara Federal, do Rio, determinaram a remoção do ex-governador para o presídio no Paraná por causa de regalias na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, no Rio, onde o emedebista estava custodiado. Sérgio Cabral chegou a Curitiba no fim do dia.

'Colarinho branco' não pode ter tratamento mais benéfico que outros, diz juíza

Sérgio Cabral. 19/01/2018 - Foto: GIULIANO GOMES/PR PRESS
Sérgio Cabral. Foto: Giuliano Gomes/PR Press

Relatório do Ministério Público do Rio apontou luxos e muitas regalias na prisão em Benfica. A 11.ª Promotoria de Investigação Penal fiscalizou o local em 24 de novembro e destacou que na Galeria 'C', onde ainda estava preso Sérgio Cabral e onde estão outros alvos da Lava Jato havia 'linguiças fritas ainda quentes'. Os promotores encontraram 'alimentos in natura diversos de frutas, como queijos e frios, pó de café, chás e alimentos que necessitavam de preparo com calor dentro da cela'.

O Ministério Público do Rio ajuizou ação civil pública por improbidade administrativa contra o ex-governador, o secretário de administração penitenciária, o subsecretário de gestão penitenciária, os diretores e subdiretores de Bangu VIII e da Cadeia Pública de Benfica, unidades prisionais que abrigaram o emedebista, em razão do tratamento diferenciado.

Sérgio Cabral está condenado a 87 anos de prisão na Lava Jato. Deste total, 14 anos e dois meses de reclusão por corrupção e lavagem de dinheiro foram impostos pelo juiz Sérgio Moro.

O ex-governador foi alvo de dois mandados de prisão preventiva em novembro de 2016, um de Moro e outro do juiz federal Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal, do Rio, que comanda a Lava Jato no Estado. Cabral já esteve custodiado em Curitiba por cerca de uma semana, em dezembro de 2016.

COM A PALAVRA, SÉRGIO CABRAL

O advogado Rodrigo Roca, que defende Sérgio Cabral, afirmou. "Sérgio Cabral está proibido de falar, com pés e mãos algemados. Esqueceram apenas de colocar o capuz e a corda. A defesa está indignada e estarrecida com tamanho espetáculo e crueldade."

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