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‘Seria esquizofrênico eu, como presidente do TSE, me auto-oficiar’, rebate Moraes


Ministro do Supremo Tribunal Federal se pronunciou nesta quarta-feira, 14, no plenário do Supremo Tribunal Federal, sobre produção de relatórios usados nos inquérito das fake news e das milícias digitais: ‘Não há nada a esconder’

Por Rayssa Motta
Atualização:

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), se defendeu nesta quarta-feira, 14, das suspeitas de irregularidades na condução dos inquéritos das fake news e das milícias digitais.

Reportagens publicadas pela Folha de S. Paulo afirmam que o ministro ordenou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), enquanto presidiu a corte, a produção de relatórios para embasar as investigações em curso no STF. A reportagem aponta que isso ocorreu “fora do rito”.

Antes da sessão plenária do STF, Alexandre de Moraes afirmou que todos os documentos produzidos foram juntados aos processos e compartilhados com a Procuradoria-Geral da República e com a Polícia Federal.

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“Não há nada a esconder”, afirmou. “Seria esquizofrênico eu, como presidente do TSE, me auto-oficiar. Até porque, como presidente do TSE, no exercício do poder de polícia, eu tinha o poder, pela lei, de determinar a feitura dos relatórios.”

Moraes afirma que todos os procedimentos solicitados por ele 'foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados'.  Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

Moraes também justificou que os documentos foram requisitados para verificar condutas reincidentes, ou seja, segundo o ministro, os alvos já vinham sendo investigados por incitar atos golpistas e antidemocráticos.

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Outro argumento do ministro é que os relatórios seriam a forma mais rápida de registrar publicações criminosas antes que elas fossem apagadas pelos usuários.

O caminho alternativo, afirmou Moraes, seria encaminhar o pedido ao TSE por meio da Polícia Federal, mas segundo ele a corporação ficou sem estrutura no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Obviamente o caminho mais eficiente da investigação naquele momento era a solicitação ao TSE, uma vez que a Polícia Federal lamentavelmente, em um determinado momento, pouco colaborava, nós sabemos, com as investigações. O delegado que atuava nos inquéritos chegou a ficar com um único agente policial para poder realizar todas as diligências”, disse.

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O ministro afirmou ainda que o caso está sendo usado para “novamente tentar desacreditar o Supremo Tribunal Federal, as eleições de 2022 e a própria democracia no Brasil”.

“Lamento que interpretações falsas, interpretações errôneas, de boa ou má-fé, acabem produzindo o que nós precisamos combater nesse País, que são notícias fraudulentas”, disparou. “Algumas pessoas preferem continuar glorificando o extremismo, o populismo extremista que se vale da instrumentalização das redes sociais.”

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Os ministros Luís Roberto Barroso, presidente do STF, e Gilmar Mendes, decano do tribunal, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, saíram em defesa de Alexandre de Moraes antes da sessão.

“Todos os atos praticados pelo ministro Alexandre de Moraes se deram no cumprimento do dever e nós que o acompanhamos de perto sabemos o custo pessoal e a coragem moral e física que exigiu enfrentar esse tipo de movimentação antidemocrática”, disse Barroso em seu desagravo.

Ouça as conversas entre o juiz auxiliar do gabinete de Moraes e o perito do TSE:

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), se defendeu nesta quarta-feira, 14, das suspeitas de irregularidades na condução dos inquéritos das fake news e das milícias digitais.

Reportagens publicadas pela Folha de S. Paulo afirmam que o ministro ordenou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), enquanto presidiu a corte, a produção de relatórios para embasar as investigações em curso no STF. A reportagem aponta que isso ocorreu “fora do rito”.

Antes da sessão plenária do STF, Alexandre de Moraes afirmou que todos os documentos produzidos foram juntados aos processos e compartilhados com a Procuradoria-Geral da República e com a Polícia Federal.

“Não há nada a esconder”, afirmou. “Seria esquizofrênico eu, como presidente do TSE, me auto-oficiar. Até porque, como presidente do TSE, no exercício do poder de polícia, eu tinha o poder, pela lei, de determinar a feitura dos relatórios.”

Moraes afirma que todos os procedimentos solicitados por ele 'foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados'.  Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

Moraes também justificou que os documentos foram requisitados para verificar condutas reincidentes, ou seja, segundo o ministro, os alvos já vinham sendo investigados por incitar atos golpistas e antidemocráticos.

Outro argumento do ministro é que os relatórios seriam a forma mais rápida de registrar publicações criminosas antes que elas fossem apagadas pelos usuários.

O caminho alternativo, afirmou Moraes, seria encaminhar o pedido ao TSE por meio da Polícia Federal, mas segundo ele a corporação ficou sem estrutura no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Obviamente o caminho mais eficiente da investigação naquele momento era a solicitação ao TSE, uma vez que a Polícia Federal lamentavelmente, em um determinado momento, pouco colaborava, nós sabemos, com as investigações. O delegado que atuava nos inquéritos chegou a ficar com um único agente policial para poder realizar todas as diligências”, disse.

O ministro afirmou ainda que o caso está sendo usado para “novamente tentar desacreditar o Supremo Tribunal Federal, as eleições de 2022 e a própria democracia no Brasil”.

“Lamento que interpretações falsas, interpretações errôneas, de boa ou má-fé, acabem produzindo o que nós precisamos combater nesse País, que são notícias fraudulentas”, disparou. “Algumas pessoas preferem continuar glorificando o extremismo, o populismo extremista que se vale da instrumentalização das redes sociais.”

Os ministros Luís Roberto Barroso, presidente do STF, e Gilmar Mendes, decano do tribunal, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, saíram em defesa de Alexandre de Moraes antes da sessão.

“Todos os atos praticados pelo ministro Alexandre de Moraes se deram no cumprimento do dever e nós que o acompanhamos de perto sabemos o custo pessoal e a coragem moral e física que exigiu enfrentar esse tipo de movimentação antidemocrática”, disse Barroso em seu desagravo.

Ouça as conversas entre o juiz auxiliar do gabinete de Moraes e o perito do TSE:

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), se defendeu nesta quarta-feira, 14, das suspeitas de irregularidades na condução dos inquéritos das fake news e das milícias digitais.

Reportagens publicadas pela Folha de S. Paulo afirmam que o ministro ordenou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), enquanto presidiu a corte, a produção de relatórios para embasar as investigações em curso no STF. A reportagem aponta que isso ocorreu “fora do rito”.

Antes da sessão plenária do STF, Alexandre de Moraes afirmou que todos os documentos produzidos foram juntados aos processos e compartilhados com a Procuradoria-Geral da República e com a Polícia Federal.

“Não há nada a esconder”, afirmou. “Seria esquizofrênico eu, como presidente do TSE, me auto-oficiar. Até porque, como presidente do TSE, no exercício do poder de polícia, eu tinha o poder, pela lei, de determinar a feitura dos relatórios.”

Moraes afirma que todos os procedimentos solicitados por ele 'foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados'.  Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

Moraes também justificou que os documentos foram requisitados para verificar condutas reincidentes, ou seja, segundo o ministro, os alvos já vinham sendo investigados por incitar atos golpistas e antidemocráticos.

Outro argumento do ministro é que os relatórios seriam a forma mais rápida de registrar publicações criminosas antes que elas fossem apagadas pelos usuários.

O caminho alternativo, afirmou Moraes, seria encaminhar o pedido ao TSE por meio da Polícia Federal, mas segundo ele a corporação ficou sem estrutura no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Obviamente o caminho mais eficiente da investigação naquele momento era a solicitação ao TSE, uma vez que a Polícia Federal lamentavelmente, em um determinado momento, pouco colaborava, nós sabemos, com as investigações. O delegado que atuava nos inquéritos chegou a ficar com um único agente policial para poder realizar todas as diligências”, disse.

O ministro afirmou ainda que o caso está sendo usado para “novamente tentar desacreditar o Supremo Tribunal Federal, as eleições de 2022 e a própria democracia no Brasil”.

“Lamento que interpretações falsas, interpretações errôneas, de boa ou má-fé, acabem produzindo o que nós precisamos combater nesse País, que são notícias fraudulentas”, disparou. “Algumas pessoas preferem continuar glorificando o extremismo, o populismo extremista que se vale da instrumentalização das redes sociais.”

Os ministros Luís Roberto Barroso, presidente do STF, e Gilmar Mendes, decano do tribunal, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, saíram em defesa de Alexandre de Moraes antes da sessão.

“Todos os atos praticados pelo ministro Alexandre de Moraes se deram no cumprimento do dever e nós que o acompanhamos de perto sabemos o custo pessoal e a coragem moral e física que exigiu enfrentar esse tipo de movimentação antidemocrática”, disse Barroso em seu desagravo.

Ouça as conversas entre o juiz auxiliar do gabinete de Moraes e o perito do TSE:

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), se defendeu nesta quarta-feira, 14, das suspeitas de irregularidades na condução dos inquéritos das fake news e das milícias digitais.

Reportagens publicadas pela Folha de S. Paulo afirmam que o ministro ordenou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), enquanto presidiu a corte, a produção de relatórios para embasar as investigações em curso no STF. A reportagem aponta que isso ocorreu “fora do rito”.

Antes da sessão plenária do STF, Alexandre de Moraes afirmou que todos os documentos produzidos foram juntados aos processos e compartilhados com a Procuradoria-Geral da República e com a Polícia Federal.

“Não há nada a esconder”, afirmou. “Seria esquizofrênico eu, como presidente do TSE, me auto-oficiar. Até porque, como presidente do TSE, no exercício do poder de polícia, eu tinha o poder, pela lei, de determinar a feitura dos relatórios.”

Moraes afirma que todos os procedimentos solicitados por ele 'foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados'.  Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

Moraes também justificou que os documentos foram requisitados para verificar condutas reincidentes, ou seja, segundo o ministro, os alvos já vinham sendo investigados por incitar atos golpistas e antidemocráticos.

Outro argumento do ministro é que os relatórios seriam a forma mais rápida de registrar publicações criminosas antes que elas fossem apagadas pelos usuários.

O caminho alternativo, afirmou Moraes, seria encaminhar o pedido ao TSE por meio da Polícia Federal, mas segundo ele a corporação ficou sem estrutura no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Obviamente o caminho mais eficiente da investigação naquele momento era a solicitação ao TSE, uma vez que a Polícia Federal lamentavelmente, em um determinado momento, pouco colaborava, nós sabemos, com as investigações. O delegado que atuava nos inquéritos chegou a ficar com um único agente policial para poder realizar todas as diligências”, disse.

O ministro afirmou ainda que o caso está sendo usado para “novamente tentar desacreditar o Supremo Tribunal Federal, as eleições de 2022 e a própria democracia no Brasil”.

“Lamento que interpretações falsas, interpretações errôneas, de boa ou má-fé, acabem produzindo o que nós precisamos combater nesse País, que são notícias fraudulentas”, disparou. “Algumas pessoas preferem continuar glorificando o extremismo, o populismo extremista que se vale da instrumentalização das redes sociais.”

Os ministros Luís Roberto Barroso, presidente do STF, e Gilmar Mendes, decano do tribunal, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, saíram em defesa de Alexandre de Moraes antes da sessão.

“Todos os atos praticados pelo ministro Alexandre de Moraes se deram no cumprimento do dever e nós que o acompanhamos de perto sabemos o custo pessoal e a coragem moral e física que exigiu enfrentar esse tipo de movimentação antidemocrática”, disse Barroso em seu desagravo.

Ouça as conversas entre o juiz auxiliar do gabinete de Moraes e o perito do TSE:

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), se defendeu nesta quarta-feira, 14, das suspeitas de irregularidades na condução dos inquéritos das fake news e das milícias digitais.

Reportagens publicadas pela Folha de S. Paulo afirmam que o ministro ordenou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), enquanto presidiu a corte, a produção de relatórios para embasar as investigações em curso no STF. A reportagem aponta que isso ocorreu “fora do rito”.

Antes da sessão plenária do STF, Alexandre de Moraes afirmou que todos os documentos produzidos foram juntados aos processos e compartilhados com a Procuradoria-Geral da República e com a Polícia Federal.

“Não há nada a esconder”, afirmou. “Seria esquizofrênico eu, como presidente do TSE, me auto-oficiar. Até porque, como presidente do TSE, no exercício do poder de polícia, eu tinha o poder, pela lei, de determinar a feitura dos relatórios.”

Moraes afirma que todos os procedimentos solicitados por ele 'foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados'.  Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

Moraes também justificou que os documentos foram requisitados para verificar condutas reincidentes, ou seja, segundo o ministro, os alvos já vinham sendo investigados por incitar atos golpistas e antidemocráticos.

Outro argumento do ministro é que os relatórios seriam a forma mais rápida de registrar publicações criminosas antes que elas fossem apagadas pelos usuários.

O caminho alternativo, afirmou Moraes, seria encaminhar o pedido ao TSE por meio da Polícia Federal, mas segundo ele a corporação ficou sem estrutura no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Obviamente o caminho mais eficiente da investigação naquele momento era a solicitação ao TSE, uma vez que a Polícia Federal lamentavelmente, em um determinado momento, pouco colaborava, nós sabemos, com as investigações. O delegado que atuava nos inquéritos chegou a ficar com um único agente policial para poder realizar todas as diligências”, disse.

O ministro afirmou ainda que o caso está sendo usado para “novamente tentar desacreditar o Supremo Tribunal Federal, as eleições de 2022 e a própria democracia no Brasil”.

“Lamento que interpretações falsas, interpretações errôneas, de boa ou má-fé, acabem produzindo o que nós precisamos combater nesse País, que são notícias fraudulentas”, disparou. “Algumas pessoas preferem continuar glorificando o extremismo, o populismo extremista que se vale da instrumentalização das redes sociais.”

Os ministros Luís Roberto Barroso, presidente do STF, e Gilmar Mendes, decano do tribunal, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, saíram em defesa de Alexandre de Moraes antes da sessão.

“Todos os atos praticados pelo ministro Alexandre de Moraes se deram no cumprimento do dever e nós que o acompanhamos de perto sabemos o custo pessoal e a coragem moral e física que exigiu enfrentar esse tipo de movimentação antidemocrática”, disse Barroso em seu desagravo.

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