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Anderson Torres depõe por dez horas à PF e diz que não sabe quem escreveu minuta golpista


Por Rayssa Motta e Fausto Macedo
Anderson Torres está preso preventivamente na investigação sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Foto: Isaac Amorim/MJSP

O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal Anderson Torres prestou depoimento por cerca de dez horas à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, 2, e negou ter escrito a minuta golpista apreendida na sua casa. Ele também negou ter conversado sobre o documento com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Anderson Torres está preso preventivamente por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) na investigação sobre o papel de autoridades públicas nos atos golpistas na Praça dos Três Poderes.

O ex-ministro disse que 'não tem ideia' de quem elaborou a minuta para Bolsonaro intervir no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e anular o resultado da eleição e que acredita ter recebido o documento em seu gabinete no Ministério da Justiça. Ele afirmou que era comum levar o material do gabinete para casa, por causa da sobrecarga de trabalho, e que a cópia 'já era pra ter sido descartada'.

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Torres também disse que 'ignorou completamente' o documento, classificado por ele como 'tecnicamente muito ruim, com erros de português', sem viabilidade jurídica ou fundamento legal. "Não é por ter sido encontrado na estante que teria importância", declarou ao emendar que acredita que alguma funcionária possa ter colocado a minuta no armário ao arrumar a casa.

 Foto: Estadão

Quando bolsonaristas invadiram os prédios do STF, do Congresso e do Planalto, no dia 8 de janeiro, Anderson Torres estava de férias com a família em Miami. Ele havia sido nomeado há uma semana para comandar a Secretaria de Segurança do Distrito Federal, cargo que ocupava antes de integrar o governo federal, e já havia promovido mudanças na cadeia de comando da pasta e das Polícias Civil e Militar. O ex-ministro disse que a viagem estava planejada desde novembro e não teve 'relação nenhuma' com Bolsonaro. O ex-presidente está nos Estados Unidos desde dezembro. Também afirmou que nenhuma autoridade de segurança recomendou que ele abrisse mão da viagem.

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Torres foi perguntado se recebeu algum alerta sobre o risco de atos violentos na Praça dos Três Poderes. Ele disse que as informações não indicavam 'ações radicais' e que um protocolo de ações integradas foi elaborado com base com nos dados disponibilizados até então. "A Secretaria de Segurança Pública não possui atribuições de responsabilidades operacionais", destacou ao afirmar que vê 'grave falha' na execução do plano, que em sua avaliação estava 'adequado'.

O ex-ministro ainda declarou 'estranhar a facilidade' com que os extremistas invadiram e depredaram o Palácio do Planalto.

Anderson Torres também precisou explicar por que não trouxe o celular quando se entregou à PF para ser preso preventivamente no último dia 14. Ele disse que perdeu o aparelho quando estava nos Estados Unidos, mas se comprometeu a passar as senhas para acesso dos dados registrados na nuvem.

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 Foto: Estadão

O ex-ministro afirmou ainda que nunca questionou o resultado da eleição, que não acredita na narrativa fraude nas urnas e que percebeu que Bolsonaro 'passou por um processo de aceitação' da derrota.

Em outro trecho do depoimento, Torres disse que, após a tentativa de atentado terrorista no dia 12 de dezembro, quando extremistas tentaram explodir uma bomba perto do aeroporto de Brasília, ele passou a considerar que o acampamento montado por bolsonaristas em frente ao Quartel General do Exército pudesse ser 'foco de criminosos'.

Anderson Torres está preso preventivamente na investigação sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Foto: Isaac Amorim/MJSP

O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal Anderson Torres prestou depoimento por cerca de dez horas à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, 2, e negou ter escrito a minuta golpista apreendida na sua casa. Ele também negou ter conversado sobre o documento com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Anderson Torres está preso preventivamente por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) na investigação sobre o papel de autoridades públicas nos atos golpistas na Praça dos Três Poderes.

O ex-ministro disse que 'não tem ideia' de quem elaborou a minuta para Bolsonaro intervir no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e anular o resultado da eleição e que acredita ter recebido o documento em seu gabinete no Ministério da Justiça. Ele afirmou que era comum levar o material do gabinete para casa, por causa da sobrecarga de trabalho, e que a cópia 'já era pra ter sido descartada'.

Torres também disse que 'ignorou completamente' o documento, classificado por ele como 'tecnicamente muito ruim, com erros de português', sem viabilidade jurídica ou fundamento legal. "Não é por ter sido encontrado na estante que teria importância", declarou ao emendar que acredita que alguma funcionária possa ter colocado a minuta no armário ao arrumar a casa.

 Foto: Estadão

Quando bolsonaristas invadiram os prédios do STF, do Congresso e do Planalto, no dia 8 de janeiro, Anderson Torres estava de férias com a família em Miami. Ele havia sido nomeado há uma semana para comandar a Secretaria de Segurança do Distrito Federal, cargo que ocupava antes de integrar o governo federal, e já havia promovido mudanças na cadeia de comando da pasta e das Polícias Civil e Militar. O ex-ministro disse que a viagem estava planejada desde novembro e não teve 'relação nenhuma' com Bolsonaro. O ex-presidente está nos Estados Unidos desde dezembro. Também afirmou que nenhuma autoridade de segurança recomendou que ele abrisse mão da viagem.

Torres foi perguntado se recebeu algum alerta sobre o risco de atos violentos na Praça dos Três Poderes. Ele disse que as informações não indicavam 'ações radicais' e que um protocolo de ações integradas foi elaborado com base com nos dados disponibilizados até então. "A Secretaria de Segurança Pública não possui atribuições de responsabilidades operacionais", destacou ao afirmar que vê 'grave falha' na execução do plano, que em sua avaliação estava 'adequado'.

O ex-ministro ainda declarou 'estranhar a facilidade' com que os extremistas invadiram e depredaram o Palácio do Planalto.

Anderson Torres também precisou explicar por que não trouxe o celular quando se entregou à PF para ser preso preventivamente no último dia 14. Ele disse que perdeu o aparelho quando estava nos Estados Unidos, mas se comprometeu a passar as senhas para acesso dos dados registrados na nuvem.

 Foto: Estadão

O ex-ministro afirmou ainda que nunca questionou o resultado da eleição, que não acredita na narrativa fraude nas urnas e que percebeu que Bolsonaro 'passou por um processo de aceitação' da derrota.

Em outro trecho do depoimento, Torres disse que, após a tentativa de atentado terrorista no dia 12 de dezembro, quando extremistas tentaram explodir uma bomba perto do aeroporto de Brasília, ele passou a considerar que o acampamento montado por bolsonaristas em frente ao Quartel General do Exército pudesse ser 'foco de criminosos'.

Anderson Torres está preso preventivamente na investigação sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Foto: Isaac Amorim/MJSP

O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal Anderson Torres prestou depoimento por cerca de dez horas à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, 2, e negou ter escrito a minuta golpista apreendida na sua casa. Ele também negou ter conversado sobre o documento com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Anderson Torres está preso preventivamente por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) na investigação sobre o papel de autoridades públicas nos atos golpistas na Praça dos Três Poderes.

O ex-ministro disse que 'não tem ideia' de quem elaborou a minuta para Bolsonaro intervir no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e anular o resultado da eleição e que acredita ter recebido o documento em seu gabinete no Ministério da Justiça. Ele afirmou que era comum levar o material do gabinete para casa, por causa da sobrecarga de trabalho, e que a cópia 'já era pra ter sido descartada'.

Torres também disse que 'ignorou completamente' o documento, classificado por ele como 'tecnicamente muito ruim, com erros de português', sem viabilidade jurídica ou fundamento legal. "Não é por ter sido encontrado na estante que teria importância", declarou ao emendar que acredita que alguma funcionária possa ter colocado a minuta no armário ao arrumar a casa.

 Foto: Estadão

Quando bolsonaristas invadiram os prédios do STF, do Congresso e do Planalto, no dia 8 de janeiro, Anderson Torres estava de férias com a família em Miami. Ele havia sido nomeado há uma semana para comandar a Secretaria de Segurança do Distrito Federal, cargo que ocupava antes de integrar o governo federal, e já havia promovido mudanças na cadeia de comando da pasta e das Polícias Civil e Militar. O ex-ministro disse que a viagem estava planejada desde novembro e não teve 'relação nenhuma' com Bolsonaro. O ex-presidente está nos Estados Unidos desde dezembro. Também afirmou que nenhuma autoridade de segurança recomendou que ele abrisse mão da viagem.

Torres foi perguntado se recebeu algum alerta sobre o risco de atos violentos na Praça dos Três Poderes. Ele disse que as informações não indicavam 'ações radicais' e que um protocolo de ações integradas foi elaborado com base com nos dados disponibilizados até então. "A Secretaria de Segurança Pública não possui atribuições de responsabilidades operacionais", destacou ao afirmar que vê 'grave falha' na execução do plano, que em sua avaliação estava 'adequado'.

O ex-ministro ainda declarou 'estranhar a facilidade' com que os extremistas invadiram e depredaram o Palácio do Planalto.

Anderson Torres também precisou explicar por que não trouxe o celular quando se entregou à PF para ser preso preventivamente no último dia 14. Ele disse que perdeu o aparelho quando estava nos Estados Unidos, mas se comprometeu a passar as senhas para acesso dos dados registrados na nuvem.

 Foto: Estadão

O ex-ministro afirmou ainda que nunca questionou o resultado da eleição, que não acredita na narrativa fraude nas urnas e que percebeu que Bolsonaro 'passou por um processo de aceitação' da derrota.

Em outro trecho do depoimento, Torres disse que, após a tentativa de atentado terrorista no dia 12 de dezembro, quando extremistas tentaram explodir uma bomba perto do aeroporto de Brasília, ele passou a considerar que o acampamento montado por bolsonaristas em frente ao Quartel General do Exército pudesse ser 'foco de criminosos'.

Anderson Torres está preso preventivamente na investigação sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Foto: Isaac Amorim/MJSP

O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal Anderson Torres prestou depoimento por cerca de dez horas à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, 2, e negou ter escrito a minuta golpista apreendida na sua casa. Ele também negou ter conversado sobre o documento com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Anderson Torres está preso preventivamente por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) na investigação sobre o papel de autoridades públicas nos atos golpistas na Praça dos Três Poderes.

O ex-ministro disse que 'não tem ideia' de quem elaborou a minuta para Bolsonaro intervir no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e anular o resultado da eleição e que acredita ter recebido o documento em seu gabinete no Ministério da Justiça. Ele afirmou que era comum levar o material do gabinete para casa, por causa da sobrecarga de trabalho, e que a cópia 'já era pra ter sido descartada'.

Torres também disse que 'ignorou completamente' o documento, classificado por ele como 'tecnicamente muito ruim, com erros de português', sem viabilidade jurídica ou fundamento legal. "Não é por ter sido encontrado na estante que teria importância", declarou ao emendar que acredita que alguma funcionária possa ter colocado a minuta no armário ao arrumar a casa.

 Foto: Estadão

Quando bolsonaristas invadiram os prédios do STF, do Congresso e do Planalto, no dia 8 de janeiro, Anderson Torres estava de férias com a família em Miami. Ele havia sido nomeado há uma semana para comandar a Secretaria de Segurança do Distrito Federal, cargo que ocupava antes de integrar o governo federal, e já havia promovido mudanças na cadeia de comando da pasta e das Polícias Civil e Militar. O ex-ministro disse que a viagem estava planejada desde novembro e não teve 'relação nenhuma' com Bolsonaro. O ex-presidente está nos Estados Unidos desde dezembro. Também afirmou que nenhuma autoridade de segurança recomendou que ele abrisse mão da viagem.

Torres foi perguntado se recebeu algum alerta sobre o risco de atos violentos na Praça dos Três Poderes. Ele disse que as informações não indicavam 'ações radicais' e que um protocolo de ações integradas foi elaborado com base com nos dados disponibilizados até então. "A Secretaria de Segurança Pública não possui atribuições de responsabilidades operacionais", destacou ao afirmar que vê 'grave falha' na execução do plano, que em sua avaliação estava 'adequado'.

O ex-ministro ainda declarou 'estranhar a facilidade' com que os extremistas invadiram e depredaram o Palácio do Planalto.

Anderson Torres também precisou explicar por que não trouxe o celular quando se entregou à PF para ser preso preventivamente no último dia 14. Ele disse que perdeu o aparelho quando estava nos Estados Unidos, mas se comprometeu a passar as senhas para acesso dos dados registrados na nuvem.

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O ex-ministro afirmou ainda que nunca questionou o resultado da eleição, que não acredita na narrativa fraude nas urnas e que percebeu que Bolsonaro 'passou por um processo de aceitação' da derrota.

Em outro trecho do depoimento, Torres disse que, após a tentativa de atentado terrorista no dia 12 de dezembro, quando extremistas tentaram explodir uma bomba perto do aeroporto de Brasília, ele passou a considerar que o acampamento montado por bolsonaristas em frente ao Quartel General do Exército pudesse ser 'foco de criminosos'.

Anderson Torres está preso preventivamente na investigação sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Foto: Isaac Amorim/MJSP

O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal Anderson Torres prestou depoimento por cerca de dez horas à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, 2, e negou ter escrito a minuta golpista apreendida na sua casa. Ele também negou ter conversado sobre o documento com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Anderson Torres está preso preventivamente por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) na investigação sobre o papel de autoridades públicas nos atos golpistas na Praça dos Três Poderes.

O ex-ministro disse que 'não tem ideia' de quem elaborou a minuta para Bolsonaro intervir no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e anular o resultado da eleição e que acredita ter recebido o documento em seu gabinete no Ministério da Justiça. Ele afirmou que era comum levar o material do gabinete para casa, por causa da sobrecarga de trabalho, e que a cópia 'já era pra ter sido descartada'.

Torres também disse que 'ignorou completamente' o documento, classificado por ele como 'tecnicamente muito ruim, com erros de português', sem viabilidade jurídica ou fundamento legal. "Não é por ter sido encontrado na estante que teria importância", declarou ao emendar que acredita que alguma funcionária possa ter colocado a minuta no armário ao arrumar a casa.

 Foto: Estadão

Quando bolsonaristas invadiram os prédios do STF, do Congresso e do Planalto, no dia 8 de janeiro, Anderson Torres estava de férias com a família em Miami. Ele havia sido nomeado há uma semana para comandar a Secretaria de Segurança do Distrito Federal, cargo que ocupava antes de integrar o governo federal, e já havia promovido mudanças na cadeia de comando da pasta e das Polícias Civil e Militar. O ex-ministro disse que a viagem estava planejada desde novembro e não teve 'relação nenhuma' com Bolsonaro. O ex-presidente está nos Estados Unidos desde dezembro. Também afirmou que nenhuma autoridade de segurança recomendou que ele abrisse mão da viagem.

Torres foi perguntado se recebeu algum alerta sobre o risco de atos violentos na Praça dos Três Poderes. Ele disse que as informações não indicavam 'ações radicais' e que um protocolo de ações integradas foi elaborado com base com nos dados disponibilizados até então. "A Secretaria de Segurança Pública não possui atribuições de responsabilidades operacionais", destacou ao afirmar que vê 'grave falha' na execução do plano, que em sua avaliação estava 'adequado'.

O ex-ministro ainda declarou 'estranhar a facilidade' com que os extremistas invadiram e depredaram o Palácio do Planalto.

Anderson Torres também precisou explicar por que não trouxe o celular quando se entregou à PF para ser preso preventivamente no último dia 14. Ele disse que perdeu o aparelho quando estava nos Estados Unidos, mas se comprometeu a passar as senhas para acesso dos dados registrados na nuvem.

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O ex-ministro afirmou ainda que nunca questionou o resultado da eleição, que não acredita na narrativa fraude nas urnas e que percebeu que Bolsonaro 'passou por um processo de aceitação' da derrota.

Em outro trecho do depoimento, Torres disse que, após a tentativa de atentado terrorista no dia 12 de dezembro, quando extremistas tentaram explodir uma bomba perto do aeroporto de Brasília, ele passou a considerar que o acampamento montado por bolsonaristas em frente ao Quartel General do Exército pudesse ser 'foco de criminosos'.

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