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Opinião|Ano de notícias em profusão. Como fica a cabeça de jovens e crianças?


Por Maria Clara Cabral*

Enquanto o ano se despede com a intensidade dos acontecimentos históricos, seja na posse de um novo presidente, nas evidentes mudanças climáticas ou nas tensões globais entre nações, surge a inquietação: como as crianças e os jovens conectados enfrentam esse turbilhão de notícias? Neste cenário, torna-se imperativo reconhecer a necessidade urgente de investir na educação midiática, unindo famílias, escolas e sociedade para guiar as novas gerações no entendimento crítico do mundo que as cerca, utilizando o jornalismo como ferramenta fundamental nesse processo.

Maria Clara Cabral Foto: Arquivo pessoal

No noticiário internacional, por exemplo, destacaram-se, em 2023, a guerra entre Hamas e Israel, o debate sobre o uso da inteligência artificial, a intensificação da corrida espacial e, infelizmente, ainda presenciamos episódios estarrecedores de racismo, como o sofrido pelo jogador brasileiro Vini Jr. na Espanha.

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Esses são apenas alguns dos casos que ocupam as manchetes dos jornais e das redes sociais, alcançando inevitavelmente nossas crianças e jovens. Com os celulares sempre à mão e os computadores integrados ao cotidiano da nova geração, é natural que 92% deles (entre 9 e 17 anos) usem a internet, e 86% possuam perfis em redes sociais, conforme indicou a última pesquisa TIC Kids Online Brasil 2022. Em outras palavras, privá-los do contato com os últimos acontecimentos torna-se uma missão praticamente impossível.

Ao contrário, o que devemos fazer cada vez mais cedo é investir na educação midiática – algo que deve ser reconhecido por todos que participam da vida desses jovens, não apenas pelos educadores. Famílias e escolas precisam unir esforços em um pacto coletivo em prol da construção cidadã para o mundo conectado, buscando informação de maneira apropriada, com linguagem adequada à faixa etária, respaldo de especialistas e, frequentemente, com suporte de material visual.

Além disso, engana-se quem pensa que crianças e jovens não se preocupam com a situação do mundo que os cerca. Ainda de acordo com a TIC Kids Online Brasil, quase 20% deles “sempre ou quase sempre” ficam chateados ou incomodados com coisas que acontecem na Internet. Grandes temas como a depressão e ansiedade infantil, o bullying, as fake news e os cuidados nas redes também preocupam cada vez mais as crianças e os jovens. Então, que outra ferramenta senão o jornalismo para abordar todos esses fatos do cotidiano?

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Além de contribuir para o desempenho escolar em diversas habilidades, como o aumento do repertório de fala, a leitura, a compreensão, o poder de argumentação e o pensamento crítico, o jornalismo também potencializa a sensação de pertencimento à sociedade como cidadão, possibilitando que as crianças cresçam como seres ativos da mudança.

Como já mencionado, essa é uma geração que está crescendo bombardeada por informações, nem sempre reais. Nesse contexto, introduzir o jornalismo desde cedo pode auxiliar no discernimento do que é fake (ou seja, no combate às fake news, desinformação e discurso de ódio), habilidade que servirá aos leitores até a idade adulta.

Portanto, que em 2024 possamos aproximar ainda mais o jornalismo de nossas crianças e jovens, sendo as salas de aula um bom caminho para dar início a isso. Juntos, podemos formar cidadãos críticos de fato, capazes de apresentar soluções e atentos aos problemas que os cercam.

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*Maria Clara Cabral é jornalista, pós-graduada em Comunicação Integrada e Marketing e fundadora da revista Qualé

Enquanto o ano se despede com a intensidade dos acontecimentos históricos, seja na posse de um novo presidente, nas evidentes mudanças climáticas ou nas tensões globais entre nações, surge a inquietação: como as crianças e os jovens conectados enfrentam esse turbilhão de notícias? Neste cenário, torna-se imperativo reconhecer a necessidade urgente de investir na educação midiática, unindo famílias, escolas e sociedade para guiar as novas gerações no entendimento crítico do mundo que as cerca, utilizando o jornalismo como ferramenta fundamental nesse processo.

Maria Clara Cabral Foto: Arquivo pessoal

No noticiário internacional, por exemplo, destacaram-se, em 2023, a guerra entre Hamas e Israel, o debate sobre o uso da inteligência artificial, a intensificação da corrida espacial e, infelizmente, ainda presenciamos episódios estarrecedores de racismo, como o sofrido pelo jogador brasileiro Vini Jr. na Espanha.

Esses são apenas alguns dos casos que ocupam as manchetes dos jornais e das redes sociais, alcançando inevitavelmente nossas crianças e jovens. Com os celulares sempre à mão e os computadores integrados ao cotidiano da nova geração, é natural que 92% deles (entre 9 e 17 anos) usem a internet, e 86% possuam perfis em redes sociais, conforme indicou a última pesquisa TIC Kids Online Brasil 2022. Em outras palavras, privá-los do contato com os últimos acontecimentos torna-se uma missão praticamente impossível.

Ao contrário, o que devemos fazer cada vez mais cedo é investir na educação midiática – algo que deve ser reconhecido por todos que participam da vida desses jovens, não apenas pelos educadores. Famílias e escolas precisam unir esforços em um pacto coletivo em prol da construção cidadã para o mundo conectado, buscando informação de maneira apropriada, com linguagem adequada à faixa etária, respaldo de especialistas e, frequentemente, com suporte de material visual.

Além disso, engana-se quem pensa que crianças e jovens não se preocupam com a situação do mundo que os cerca. Ainda de acordo com a TIC Kids Online Brasil, quase 20% deles “sempre ou quase sempre” ficam chateados ou incomodados com coisas que acontecem na Internet. Grandes temas como a depressão e ansiedade infantil, o bullying, as fake news e os cuidados nas redes também preocupam cada vez mais as crianças e os jovens. Então, que outra ferramenta senão o jornalismo para abordar todos esses fatos do cotidiano?

Além de contribuir para o desempenho escolar em diversas habilidades, como o aumento do repertório de fala, a leitura, a compreensão, o poder de argumentação e o pensamento crítico, o jornalismo também potencializa a sensação de pertencimento à sociedade como cidadão, possibilitando que as crianças cresçam como seres ativos da mudança.

Como já mencionado, essa é uma geração que está crescendo bombardeada por informações, nem sempre reais. Nesse contexto, introduzir o jornalismo desde cedo pode auxiliar no discernimento do que é fake (ou seja, no combate às fake news, desinformação e discurso de ódio), habilidade que servirá aos leitores até a idade adulta.

Portanto, que em 2024 possamos aproximar ainda mais o jornalismo de nossas crianças e jovens, sendo as salas de aula um bom caminho para dar início a isso. Juntos, podemos formar cidadãos críticos de fato, capazes de apresentar soluções e atentos aos problemas que os cercam.

*Maria Clara Cabral é jornalista, pós-graduada em Comunicação Integrada e Marketing e fundadora da revista Qualé

Enquanto o ano se despede com a intensidade dos acontecimentos históricos, seja na posse de um novo presidente, nas evidentes mudanças climáticas ou nas tensões globais entre nações, surge a inquietação: como as crianças e os jovens conectados enfrentam esse turbilhão de notícias? Neste cenário, torna-se imperativo reconhecer a necessidade urgente de investir na educação midiática, unindo famílias, escolas e sociedade para guiar as novas gerações no entendimento crítico do mundo que as cerca, utilizando o jornalismo como ferramenta fundamental nesse processo.

Maria Clara Cabral Foto: Arquivo pessoal

No noticiário internacional, por exemplo, destacaram-se, em 2023, a guerra entre Hamas e Israel, o debate sobre o uso da inteligência artificial, a intensificação da corrida espacial e, infelizmente, ainda presenciamos episódios estarrecedores de racismo, como o sofrido pelo jogador brasileiro Vini Jr. na Espanha.

Esses são apenas alguns dos casos que ocupam as manchetes dos jornais e das redes sociais, alcançando inevitavelmente nossas crianças e jovens. Com os celulares sempre à mão e os computadores integrados ao cotidiano da nova geração, é natural que 92% deles (entre 9 e 17 anos) usem a internet, e 86% possuam perfis em redes sociais, conforme indicou a última pesquisa TIC Kids Online Brasil 2022. Em outras palavras, privá-los do contato com os últimos acontecimentos torna-se uma missão praticamente impossível.

Ao contrário, o que devemos fazer cada vez mais cedo é investir na educação midiática – algo que deve ser reconhecido por todos que participam da vida desses jovens, não apenas pelos educadores. Famílias e escolas precisam unir esforços em um pacto coletivo em prol da construção cidadã para o mundo conectado, buscando informação de maneira apropriada, com linguagem adequada à faixa etária, respaldo de especialistas e, frequentemente, com suporte de material visual.

Além disso, engana-se quem pensa que crianças e jovens não se preocupam com a situação do mundo que os cerca. Ainda de acordo com a TIC Kids Online Brasil, quase 20% deles “sempre ou quase sempre” ficam chateados ou incomodados com coisas que acontecem na Internet. Grandes temas como a depressão e ansiedade infantil, o bullying, as fake news e os cuidados nas redes também preocupam cada vez mais as crianças e os jovens. Então, que outra ferramenta senão o jornalismo para abordar todos esses fatos do cotidiano?

Além de contribuir para o desempenho escolar em diversas habilidades, como o aumento do repertório de fala, a leitura, a compreensão, o poder de argumentação e o pensamento crítico, o jornalismo também potencializa a sensação de pertencimento à sociedade como cidadão, possibilitando que as crianças cresçam como seres ativos da mudança.

Como já mencionado, essa é uma geração que está crescendo bombardeada por informações, nem sempre reais. Nesse contexto, introduzir o jornalismo desde cedo pode auxiliar no discernimento do que é fake (ou seja, no combate às fake news, desinformação e discurso de ódio), habilidade que servirá aos leitores até a idade adulta.

Portanto, que em 2024 possamos aproximar ainda mais o jornalismo de nossas crianças e jovens, sendo as salas de aula um bom caminho para dar início a isso. Juntos, podemos formar cidadãos críticos de fato, capazes de apresentar soluções e atentos aos problemas que os cercam.

*Maria Clara Cabral é jornalista, pós-graduada em Comunicação Integrada e Marketing e fundadora da revista Qualé

Enquanto o ano se despede com a intensidade dos acontecimentos históricos, seja na posse de um novo presidente, nas evidentes mudanças climáticas ou nas tensões globais entre nações, surge a inquietação: como as crianças e os jovens conectados enfrentam esse turbilhão de notícias? Neste cenário, torna-se imperativo reconhecer a necessidade urgente de investir na educação midiática, unindo famílias, escolas e sociedade para guiar as novas gerações no entendimento crítico do mundo que as cerca, utilizando o jornalismo como ferramenta fundamental nesse processo.

Maria Clara Cabral Foto: Arquivo pessoal

No noticiário internacional, por exemplo, destacaram-se, em 2023, a guerra entre Hamas e Israel, o debate sobre o uso da inteligência artificial, a intensificação da corrida espacial e, infelizmente, ainda presenciamos episódios estarrecedores de racismo, como o sofrido pelo jogador brasileiro Vini Jr. na Espanha.

Esses são apenas alguns dos casos que ocupam as manchetes dos jornais e das redes sociais, alcançando inevitavelmente nossas crianças e jovens. Com os celulares sempre à mão e os computadores integrados ao cotidiano da nova geração, é natural que 92% deles (entre 9 e 17 anos) usem a internet, e 86% possuam perfis em redes sociais, conforme indicou a última pesquisa TIC Kids Online Brasil 2022. Em outras palavras, privá-los do contato com os últimos acontecimentos torna-se uma missão praticamente impossível.

Ao contrário, o que devemos fazer cada vez mais cedo é investir na educação midiática – algo que deve ser reconhecido por todos que participam da vida desses jovens, não apenas pelos educadores. Famílias e escolas precisam unir esforços em um pacto coletivo em prol da construção cidadã para o mundo conectado, buscando informação de maneira apropriada, com linguagem adequada à faixa etária, respaldo de especialistas e, frequentemente, com suporte de material visual.

Além disso, engana-se quem pensa que crianças e jovens não se preocupam com a situação do mundo que os cerca. Ainda de acordo com a TIC Kids Online Brasil, quase 20% deles “sempre ou quase sempre” ficam chateados ou incomodados com coisas que acontecem na Internet. Grandes temas como a depressão e ansiedade infantil, o bullying, as fake news e os cuidados nas redes também preocupam cada vez mais as crianças e os jovens. Então, que outra ferramenta senão o jornalismo para abordar todos esses fatos do cotidiano?

Além de contribuir para o desempenho escolar em diversas habilidades, como o aumento do repertório de fala, a leitura, a compreensão, o poder de argumentação e o pensamento crítico, o jornalismo também potencializa a sensação de pertencimento à sociedade como cidadão, possibilitando que as crianças cresçam como seres ativos da mudança.

Como já mencionado, essa é uma geração que está crescendo bombardeada por informações, nem sempre reais. Nesse contexto, introduzir o jornalismo desde cedo pode auxiliar no discernimento do que é fake (ou seja, no combate às fake news, desinformação e discurso de ódio), habilidade que servirá aos leitores até a idade adulta.

Portanto, que em 2024 possamos aproximar ainda mais o jornalismo de nossas crianças e jovens, sendo as salas de aula um bom caminho para dar início a isso. Juntos, podemos formar cidadãos críticos de fato, capazes de apresentar soluções e atentos aos problemas que os cercam.

*Maria Clara Cabral é jornalista, pós-graduada em Comunicação Integrada e Marketing e fundadora da revista Qualé

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