Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

Juízes fazem desagravo a corregedor do TSE após ‘ilações’ de Deltan


Associação dos Juízes Federais do Brasil divulga nota de repúdio ao deputado cassado e critica ‘ofensas pessoais’ a Benedito Gonçalves

Por Redação
Atualização:
Associação de juízes repudiou declarações do deputado cassado. Foto: Denis Ferreira Neto/Estadão 

A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) divulgou uma nota de repúdio contra o deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) pelos ataques aos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que cassaram seu mandato.

O estopim foi a declaração de que o ministro Benedito Gonçalves, que liderou o julgamento, teria trocado a decisão pela possibilidade de uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

continua após a publicidade

“O ministro condutor do voto trouxe um voto que objetiva entregar a minha cabeça em troca da perspectiva de fortalecer a sua candidatura ao Supremo”, afirmou Dallagnol em entrevista à Folha de S. Paulo.

A entidade afirma que os ataques pessoais são ‘inadmissíveis’. “Lançar ofensas descabidas e fazer ilações contra os magistrados só serve para alimentar narrativas e conjecturas desprovidas de fundamentação fática e jurídica”, diz o texto.

continua após a publicidade

A associação disse ainda que não vai aceitar questionamentos a decisões ‘fundamentadas tecnicamente’ e baseadas no ‘livre convencimento’ dos magistrados.

“A legislação brasileira dispõe dos instrumentos processuais para se questionar qualquer decisão”, acrescenta a entidade.

Benedito Gonçalves já foi alvo de uma apuração administrativa no Conselho Nacional de Justiça por suposta relação com um dos principais delatores da Operação Lava Jato, o ex-presidente da OAS Leo Pinheiro. O procedimento acabou arquivado.

Associação de juízes repudiou declarações do deputado cassado. Foto: Denis Ferreira Neto/Estadão 

A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) divulgou uma nota de repúdio contra o deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) pelos ataques aos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que cassaram seu mandato.

O estopim foi a declaração de que o ministro Benedito Gonçalves, que liderou o julgamento, teria trocado a decisão pela possibilidade de uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

“O ministro condutor do voto trouxe um voto que objetiva entregar a minha cabeça em troca da perspectiva de fortalecer a sua candidatura ao Supremo”, afirmou Dallagnol em entrevista à Folha de S. Paulo.

A entidade afirma que os ataques pessoais são ‘inadmissíveis’. “Lançar ofensas descabidas e fazer ilações contra os magistrados só serve para alimentar narrativas e conjecturas desprovidas de fundamentação fática e jurídica”, diz o texto.

A associação disse ainda que não vai aceitar questionamentos a decisões ‘fundamentadas tecnicamente’ e baseadas no ‘livre convencimento’ dos magistrados.

“A legislação brasileira dispõe dos instrumentos processuais para se questionar qualquer decisão”, acrescenta a entidade.

Benedito Gonçalves já foi alvo de uma apuração administrativa no Conselho Nacional de Justiça por suposta relação com um dos principais delatores da Operação Lava Jato, o ex-presidente da OAS Leo Pinheiro. O procedimento acabou arquivado.

Associação de juízes repudiou declarações do deputado cassado. Foto: Denis Ferreira Neto/Estadão 

A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) divulgou uma nota de repúdio contra o deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) pelos ataques aos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que cassaram seu mandato.

O estopim foi a declaração de que o ministro Benedito Gonçalves, que liderou o julgamento, teria trocado a decisão pela possibilidade de uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

“O ministro condutor do voto trouxe um voto que objetiva entregar a minha cabeça em troca da perspectiva de fortalecer a sua candidatura ao Supremo”, afirmou Dallagnol em entrevista à Folha de S. Paulo.

A entidade afirma que os ataques pessoais são ‘inadmissíveis’. “Lançar ofensas descabidas e fazer ilações contra os magistrados só serve para alimentar narrativas e conjecturas desprovidas de fundamentação fática e jurídica”, diz o texto.

A associação disse ainda que não vai aceitar questionamentos a decisões ‘fundamentadas tecnicamente’ e baseadas no ‘livre convencimento’ dos magistrados.

“A legislação brasileira dispõe dos instrumentos processuais para se questionar qualquer decisão”, acrescenta a entidade.

Benedito Gonçalves já foi alvo de uma apuração administrativa no Conselho Nacional de Justiça por suposta relação com um dos principais delatores da Operação Lava Jato, o ex-presidente da OAS Leo Pinheiro. O procedimento acabou arquivado.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.