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'Triste capítulo na história do Ministério Público', reagem procuradores à condenação de quadros da extinta Lava Jato Rio


Em nota divulgada na noite desta segunda, 19, Associação Nacional dos Procuradores da República repudia sanções impostas pelo Conselhão do MP aos procuradores Eduardo El Hage (suspensão por 30 dias) e Gabriela Góis Tavares (censura), sob acusação de que divulgaram notícia no site do MPF com detalhes de uma denúncia criminal envolvendo Jucá, Lobão e o filho em suposto esquema de propinas de empreiteiras nas obras de Angra 3

Por Pepita Ortega
O procurador Eduardo El Hage foi coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A Associação Nacional dos Procuradores da República reagiu enfaticamente à decisão do Conselho Nacional do Ministério Público de punir dois ex-integrantes da extinta Operação Lava Jato no Rio por causa da divulgação no site do Ministério Público Federal de detalhes de uma denúncia que atribuiu ao ex-senador Romero Jucá, ao ex-ministro Edison Lobão e ao filho dele, Márcio Lobão, suposto recebimento de propinas de empreiteiras nas obras da usina de Angra 3.

A entidade classificou as sanções como 'injustas e desproporcionais'. O ex-coordenador do braço fluminense da Lava Jato, Eduardo El Hage, pegou suspensão de 30 dias. À procuradora Gabriela Góis Tavares foi imposta pena de censura.

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"A punição representa um triste capítulo na história do Ministério Público brasileiro. Ela não atinge apenas os dois colegas punidos, mas a instituição como um todo, que caminha da transparência à opacidade", ressaltou a entidade em nota.

As sanções foram aplicadas pelo Conselhão do MP em julgamento realizado nesta segunda-feira, 19. Os conselheiros entenderam que os procuradores 'violaram o sigilo funcional' ao repassarem informações para a divulgação da notícia antes do recebimento da denúncia pela Justiça Federal.

A entidade que representa os procuradores destaca que vai contestar a decisão do Conselhão, alegando que ela 'não fortalece o sistema de justiça e, menos ainda, a sociedade'.

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A entidade diz manifestar 'irresignação, dor e pesar' com as punições impostas pelo Conselhão.

ANPR argumenta que o entendimento fixado pelo colegiado contraria o parecer da comissão processante, que concluiu pela absolvição dos procuradores julgados nesta segunda-feira, 19.

"E não poderia ser diferente: a divulgação de atos públicos, desprovidos de sigilo, é uma decorrência lógica da atuação do Ministério Público Federal, que deve estar sempre comprometida com o interesse da coletividade e com a transparência", argumenta a Associação Nacional dos Procuradores da República.

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A entidade aponta ainda 'restrição indevida' do dever dos procuradores de 'informar à sociedade' sobre as medidas por eles adotadas. A ANPR considera que o resultado do julgamento desestimula 'a atuação independente de procuradores da República, ainda mais quando agem no estrito cumprimento de seu dever legal'.

Leia a íntegra da nota da ANPR

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) manifesta irresignação, dor e pesar com a decisão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que, de forma injusta e desproporcional, puniu dois colegas de Ministério Público Federal que atuavam na extinta Força-Tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro.

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A deliberação do colegiado contraria o parecer da comissão processante, que concluiu pela absolvição de todos os acusados. E não poderia ser diferente: a divulgação de atos públicos, desprovidos de sigilo, é uma decorrência lógica da atuação do Ministério Público Federal, que deve estar sempre comprometida com o interesse da coletividade e com a transparência.

Mesmo que se possa aperfeiçoar a política de comunicação da instituição, para refletir melhor o nosso papel institucional e evitar maniqueísmos na descrição de pessoas e fatos que sejam objeto de nossa atuação, tal constatação não pode servir à restrição indevida do nosso dever de informar à sociedade as medidas que adotamos, nem desestimular a atuação independente de Procuradores e Procuradoras da República, ainda mais quando agem no estrito cumprimento de seu dever legal.

A punição representa um triste capítulo na história do Ministério Público brasileiro. Ela não atinge apenas os dois colegas punidos, mas a instituição como um todo, que caminha da transparência à opacidade. Não deixaremos de lutar para enfrentar essa injustiça e de reconhecer o trabalho dos nossos colegas, buscando, onde se fizer necessário, a reparação de uma decisão que não fortalece o sistema de justiça e, menos ainda, a sociedade.

O procurador Eduardo El Hage foi coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A Associação Nacional dos Procuradores da República reagiu enfaticamente à decisão do Conselho Nacional do Ministério Público de punir dois ex-integrantes da extinta Operação Lava Jato no Rio por causa da divulgação no site do Ministério Público Federal de detalhes de uma denúncia que atribuiu ao ex-senador Romero Jucá, ao ex-ministro Edison Lobão e ao filho dele, Márcio Lobão, suposto recebimento de propinas de empreiteiras nas obras da usina de Angra 3.

A entidade classificou as sanções como 'injustas e desproporcionais'. O ex-coordenador do braço fluminense da Lava Jato, Eduardo El Hage, pegou suspensão de 30 dias. À procuradora Gabriela Góis Tavares foi imposta pena de censura.

"A punição representa um triste capítulo na história do Ministério Público brasileiro. Ela não atinge apenas os dois colegas punidos, mas a instituição como um todo, que caminha da transparência à opacidade", ressaltou a entidade em nota.

As sanções foram aplicadas pelo Conselhão do MP em julgamento realizado nesta segunda-feira, 19. Os conselheiros entenderam que os procuradores 'violaram o sigilo funcional' ao repassarem informações para a divulgação da notícia antes do recebimento da denúncia pela Justiça Federal.

A entidade que representa os procuradores destaca que vai contestar a decisão do Conselhão, alegando que ela 'não fortalece o sistema de justiça e, menos ainda, a sociedade'.

A entidade diz manifestar 'irresignação, dor e pesar' com as punições impostas pelo Conselhão.

ANPR argumenta que o entendimento fixado pelo colegiado contraria o parecer da comissão processante, que concluiu pela absolvição dos procuradores julgados nesta segunda-feira, 19.

"E não poderia ser diferente: a divulgação de atos públicos, desprovidos de sigilo, é uma decorrência lógica da atuação do Ministério Público Federal, que deve estar sempre comprometida com o interesse da coletividade e com a transparência", argumenta a Associação Nacional dos Procuradores da República.

A entidade aponta ainda 'restrição indevida' do dever dos procuradores de 'informar à sociedade' sobre as medidas por eles adotadas. A ANPR considera que o resultado do julgamento desestimula 'a atuação independente de procuradores da República, ainda mais quando agem no estrito cumprimento de seu dever legal'.

Leia a íntegra da nota da ANPR

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) manifesta irresignação, dor e pesar com a decisão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que, de forma injusta e desproporcional, puniu dois colegas de Ministério Público Federal que atuavam na extinta Força-Tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro.

A deliberação do colegiado contraria o parecer da comissão processante, que concluiu pela absolvição de todos os acusados. E não poderia ser diferente: a divulgação de atos públicos, desprovidos de sigilo, é uma decorrência lógica da atuação do Ministério Público Federal, que deve estar sempre comprometida com o interesse da coletividade e com a transparência.

Mesmo que se possa aperfeiçoar a política de comunicação da instituição, para refletir melhor o nosso papel institucional e evitar maniqueísmos na descrição de pessoas e fatos que sejam objeto de nossa atuação, tal constatação não pode servir à restrição indevida do nosso dever de informar à sociedade as medidas que adotamos, nem desestimular a atuação independente de Procuradores e Procuradoras da República, ainda mais quando agem no estrito cumprimento de seu dever legal.

A punição representa um triste capítulo na história do Ministério Público brasileiro. Ela não atinge apenas os dois colegas punidos, mas a instituição como um todo, que caminha da transparência à opacidade. Não deixaremos de lutar para enfrentar essa injustiça e de reconhecer o trabalho dos nossos colegas, buscando, onde se fizer necessário, a reparação de uma decisão que não fortalece o sistema de justiça e, menos ainda, a sociedade.

O procurador Eduardo El Hage foi coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A Associação Nacional dos Procuradores da República reagiu enfaticamente à decisão do Conselho Nacional do Ministério Público de punir dois ex-integrantes da extinta Operação Lava Jato no Rio por causa da divulgação no site do Ministério Público Federal de detalhes de uma denúncia que atribuiu ao ex-senador Romero Jucá, ao ex-ministro Edison Lobão e ao filho dele, Márcio Lobão, suposto recebimento de propinas de empreiteiras nas obras da usina de Angra 3.

A entidade classificou as sanções como 'injustas e desproporcionais'. O ex-coordenador do braço fluminense da Lava Jato, Eduardo El Hage, pegou suspensão de 30 dias. À procuradora Gabriela Góis Tavares foi imposta pena de censura.

"A punição representa um triste capítulo na história do Ministério Público brasileiro. Ela não atinge apenas os dois colegas punidos, mas a instituição como um todo, que caminha da transparência à opacidade", ressaltou a entidade em nota.

As sanções foram aplicadas pelo Conselhão do MP em julgamento realizado nesta segunda-feira, 19. Os conselheiros entenderam que os procuradores 'violaram o sigilo funcional' ao repassarem informações para a divulgação da notícia antes do recebimento da denúncia pela Justiça Federal.

A entidade que representa os procuradores destaca que vai contestar a decisão do Conselhão, alegando que ela 'não fortalece o sistema de justiça e, menos ainda, a sociedade'.

A entidade diz manifestar 'irresignação, dor e pesar' com as punições impostas pelo Conselhão.

ANPR argumenta que o entendimento fixado pelo colegiado contraria o parecer da comissão processante, que concluiu pela absolvição dos procuradores julgados nesta segunda-feira, 19.

"E não poderia ser diferente: a divulgação de atos públicos, desprovidos de sigilo, é uma decorrência lógica da atuação do Ministério Público Federal, que deve estar sempre comprometida com o interesse da coletividade e com a transparência", argumenta a Associação Nacional dos Procuradores da República.

A entidade aponta ainda 'restrição indevida' do dever dos procuradores de 'informar à sociedade' sobre as medidas por eles adotadas. A ANPR considera que o resultado do julgamento desestimula 'a atuação independente de procuradores da República, ainda mais quando agem no estrito cumprimento de seu dever legal'.

Leia a íntegra da nota da ANPR

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) manifesta irresignação, dor e pesar com a decisão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que, de forma injusta e desproporcional, puniu dois colegas de Ministério Público Federal que atuavam na extinta Força-Tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro.

A deliberação do colegiado contraria o parecer da comissão processante, que concluiu pela absolvição de todos os acusados. E não poderia ser diferente: a divulgação de atos públicos, desprovidos de sigilo, é uma decorrência lógica da atuação do Ministério Público Federal, que deve estar sempre comprometida com o interesse da coletividade e com a transparência.

Mesmo que se possa aperfeiçoar a política de comunicação da instituição, para refletir melhor o nosso papel institucional e evitar maniqueísmos na descrição de pessoas e fatos que sejam objeto de nossa atuação, tal constatação não pode servir à restrição indevida do nosso dever de informar à sociedade as medidas que adotamos, nem desestimular a atuação independente de Procuradores e Procuradoras da República, ainda mais quando agem no estrito cumprimento de seu dever legal.

A punição representa um triste capítulo na história do Ministério Público brasileiro. Ela não atinge apenas os dois colegas punidos, mas a instituição como um todo, que caminha da transparência à opacidade. Não deixaremos de lutar para enfrentar essa injustiça e de reconhecer o trabalho dos nossos colegas, buscando, onde se fizer necessário, a reparação de uma decisão que não fortalece o sistema de justiça e, menos ainda, a sociedade.

O procurador Eduardo El Hage foi coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A Associação Nacional dos Procuradores da República reagiu enfaticamente à decisão do Conselho Nacional do Ministério Público de punir dois ex-integrantes da extinta Operação Lava Jato no Rio por causa da divulgação no site do Ministério Público Federal de detalhes de uma denúncia que atribuiu ao ex-senador Romero Jucá, ao ex-ministro Edison Lobão e ao filho dele, Márcio Lobão, suposto recebimento de propinas de empreiteiras nas obras da usina de Angra 3.

A entidade classificou as sanções como 'injustas e desproporcionais'. O ex-coordenador do braço fluminense da Lava Jato, Eduardo El Hage, pegou suspensão de 30 dias. À procuradora Gabriela Góis Tavares foi imposta pena de censura.

"A punição representa um triste capítulo na história do Ministério Público brasileiro. Ela não atinge apenas os dois colegas punidos, mas a instituição como um todo, que caminha da transparência à opacidade", ressaltou a entidade em nota.

As sanções foram aplicadas pelo Conselhão do MP em julgamento realizado nesta segunda-feira, 19. Os conselheiros entenderam que os procuradores 'violaram o sigilo funcional' ao repassarem informações para a divulgação da notícia antes do recebimento da denúncia pela Justiça Federal.

A entidade que representa os procuradores destaca que vai contestar a decisão do Conselhão, alegando que ela 'não fortalece o sistema de justiça e, menos ainda, a sociedade'.

A entidade diz manifestar 'irresignação, dor e pesar' com as punições impostas pelo Conselhão.

ANPR argumenta que o entendimento fixado pelo colegiado contraria o parecer da comissão processante, que concluiu pela absolvição dos procuradores julgados nesta segunda-feira, 19.

"E não poderia ser diferente: a divulgação de atos públicos, desprovidos de sigilo, é uma decorrência lógica da atuação do Ministério Público Federal, que deve estar sempre comprometida com o interesse da coletividade e com a transparência", argumenta a Associação Nacional dos Procuradores da República.

A entidade aponta ainda 'restrição indevida' do dever dos procuradores de 'informar à sociedade' sobre as medidas por eles adotadas. A ANPR considera que o resultado do julgamento desestimula 'a atuação independente de procuradores da República, ainda mais quando agem no estrito cumprimento de seu dever legal'.

Leia a íntegra da nota da ANPR

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) manifesta irresignação, dor e pesar com a decisão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que, de forma injusta e desproporcional, puniu dois colegas de Ministério Público Federal que atuavam na extinta Força-Tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro.

A deliberação do colegiado contraria o parecer da comissão processante, que concluiu pela absolvição de todos os acusados. E não poderia ser diferente: a divulgação de atos públicos, desprovidos de sigilo, é uma decorrência lógica da atuação do Ministério Público Federal, que deve estar sempre comprometida com o interesse da coletividade e com a transparência.

Mesmo que se possa aperfeiçoar a política de comunicação da instituição, para refletir melhor o nosso papel institucional e evitar maniqueísmos na descrição de pessoas e fatos que sejam objeto de nossa atuação, tal constatação não pode servir à restrição indevida do nosso dever de informar à sociedade as medidas que adotamos, nem desestimular a atuação independente de Procuradores e Procuradoras da República, ainda mais quando agem no estrito cumprimento de seu dever legal.

A punição representa um triste capítulo na história do Ministério Público brasileiro. Ela não atinge apenas os dois colegas punidos, mas a instituição como um todo, que caminha da transparência à opacidade. Não deixaremos de lutar para enfrentar essa injustiça e de reconhecer o trabalho dos nossos colegas, buscando, onde se fizer necessário, a reparação de uma decisão que não fortalece o sistema de justiça e, menos ainda, a sociedade.

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