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Áudio indica ligação de ex-número 2 da Saúde de Bolsonaro em trama golpista


Coronel Élcio Franco, que trabalhou com general Eduardo Pazzuelo na Pasta, sugeriu em dezembro que o então comandante do Exército, Freire Gomes, estaria 'com medo das consequências'; transcrição do diálogo foi divulgada pela CNN

Por Redação
Élcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde durante coletiva sobre o combate ao coronavírus. 

Mensagens que constam na investigação da Operação Venire indicam interlocução do major Ailton Barros em 'tratativas para golpe' não só com o ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro Cid, mas também com o ex-assessor especial da Casa Civil Elcio Franco. Em áudio, o coronel que foi número 2 do Ministério da Saúde na gestão de Eduardo Pazuello no auge da pandemia diz que o então comandante do Exército, Freire Gomes, 'teria medo das consequências' de uma eventual tentativa golpista.

Em áudio, cuja transcrição foi divulgada pela jornalista Daniela Lima, da CNN Brasil, nesta segunda-feira, 8, o coronel teria afirmado: "Olha, eu entendo o seguinte: é Virgílio. Essa enrolação vai continuar acontecendo. O Freire não vai. Você não vai esperar dele que ele tome a frente nesse assunto, mas ele não pode impedir de receber a ordem. Ele vai dizer, morrer de pé junto, porque ele está mostrando. E está com medo das consequências, pô. Medo das consequências é o quê? Ele ter insuflado? Qual foi a sua assessoria. Ele está indo para a pior hipótese. Qual é a pior hipótese? Ah deu tudo errado, o presidente foi preso e ele foi chamado a responder".

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O coronel segue, ensaiando uma eventual autodefesa para o comandante do Exército: "Eu falei ó, eu, durante o tempo todo diz que [trecho ininteligível] contra o presidente. Falei que não, que não deveria fazer. E pronto. Vai para o Tribunal de Nuremberg desse jeito. Depois que ele me deu a ordem por escrito, eu, comandante da força, tive que cumprir. Essa é a defesa dele, entendeu? Então sinceramente é dessa forma que tem que ser visto".

O interlocutor de Elcio é o major Ailton Gonçalves Moraes Barros, que é considerado peça-chave no 'êxito' de fraude na carteira de vacinação da mulher do tenente-coronel Mauro Cid. Além disso, o militar que foi expulso do Exército está na mira da PF por trocar mensagens com 'tratativas de um golpe de Estado'.

Élcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde durante coletiva sobre o combate ao coronavírus. 

Mensagens que constam na investigação da Operação Venire indicam interlocução do major Ailton Barros em 'tratativas para golpe' não só com o ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro Cid, mas também com o ex-assessor especial da Casa Civil Elcio Franco. Em áudio, o coronel que foi número 2 do Ministério da Saúde na gestão de Eduardo Pazuello no auge da pandemia diz que o então comandante do Exército, Freire Gomes, 'teria medo das consequências' de uma eventual tentativa golpista.

Em áudio, cuja transcrição foi divulgada pela jornalista Daniela Lima, da CNN Brasil, nesta segunda-feira, 8, o coronel teria afirmado: "Olha, eu entendo o seguinte: é Virgílio. Essa enrolação vai continuar acontecendo. O Freire não vai. Você não vai esperar dele que ele tome a frente nesse assunto, mas ele não pode impedir de receber a ordem. Ele vai dizer, morrer de pé junto, porque ele está mostrando. E está com medo das consequências, pô. Medo das consequências é o quê? Ele ter insuflado? Qual foi a sua assessoria. Ele está indo para a pior hipótese. Qual é a pior hipótese? Ah deu tudo errado, o presidente foi preso e ele foi chamado a responder".

O coronel segue, ensaiando uma eventual autodefesa para o comandante do Exército: "Eu falei ó, eu, durante o tempo todo diz que [trecho ininteligível] contra o presidente. Falei que não, que não deveria fazer. E pronto. Vai para o Tribunal de Nuremberg desse jeito. Depois que ele me deu a ordem por escrito, eu, comandante da força, tive que cumprir. Essa é a defesa dele, entendeu? Então sinceramente é dessa forma que tem que ser visto".

O interlocutor de Elcio é o major Ailton Gonçalves Moraes Barros, que é considerado peça-chave no 'êxito' de fraude na carteira de vacinação da mulher do tenente-coronel Mauro Cid. Além disso, o militar que foi expulso do Exército está na mira da PF por trocar mensagens com 'tratativas de um golpe de Estado'.

Élcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde durante coletiva sobre o combate ao coronavírus. 

Mensagens que constam na investigação da Operação Venire indicam interlocução do major Ailton Barros em 'tratativas para golpe' não só com o ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro Cid, mas também com o ex-assessor especial da Casa Civil Elcio Franco. Em áudio, o coronel que foi número 2 do Ministério da Saúde na gestão de Eduardo Pazuello no auge da pandemia diz que o então comandante do Exército, Freire Gomes, 'teria medo das consequências' de uma eventual tentativa golpista.

Em áudio, cuja transcrição foi divulgada pela jornalista Daniela Lima, da CNN Brasil, nesta segunda-feira, 8, o coronel teria afirmado: "Olha, eu entendo o seguinte: é Virgílio. Essa enrolação vai continuar acontecendo. O Freire não vai. Você não vai esperar dele que ele tome a frente nesse assunto, mas ele não pode impedir de receber a ordem. Ele vai dizer, morrer de pé junto, porque ele está mostrando. E está com medo das consequências, pô. Medo das consequências é o quê? Ele ter insuflado? Qual foi a sua assessoria. Ele está indo para a pior hipótese. Qual é a pior hipótese? Ah deu tudo errado, o presidente foi preso e ele foi chamado a responder".

O coronel segue, ensaiando uma eventual autodefesa para o comandante do Exército: "Eu falei ó, eu, durante o tempo todo diz que [trecho ininteligível] contra o presidente. Falei que não, que não deveria fazer. E pronto. Vai para o Tribunal de Nuremberg desse jeito. Depois que ele me deu a ordem por escrito, eu, comandante da força, tive que cumprir. Essa é a defesa dele, entendeu? Então sinceramente é dessa forma que tem que ser visto".

O interlocutor de Elcio é o major Ailton Gonçalves Moraes Barros, que é considerado peça-chave no 'êxito' de fraude na carteira de vacinação da mulher do tenente-coronel Mauro Cid. Além disso, o militar que foi expulso do Exército está na mira da PF por trocar mensagens com 'tratativas de um golpe de Estado'.

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