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PF recupera áudio e diz que irmão de Gladson discutiu ‘abertamente’ criação de empresa laranja


Mensagem obtida após apreensão do computador do empresário Gledson Cameli na terceira fase da Operação Ptolomeu

Por Rayssa Motta e Fausto Macedo
Atualização:

Um áudio recuperado pela Polícia Federal na etapa mais recente da Operação Ptolomeu reforça as suspeitas de que o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), usou familiares em um suposto esquema para desviar dinheiro público.

A PF descobriu a mensagem no computador do empresário Gledson Cameli, irmão do governador, apreendido em março na terceira fase da operação.

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Ele conversa sobre a compra de uma empresa em Brasília para substituir a Construtora Rio Negro, da qual é sócio, em um ‘acordo’.

“Eu realmente também fico muito preocupado assim com a CRN (Construtora Rio Negro) estar dentro aí desse acordo, entendeu, mesmo que afastada né, mas com movimentação financeira, com recebimento, com repasse, isso me preocupa e muito”, afirma Gledson no áudio.

O irmão do governador argumenta que essa seria uma opção mais ‘segura’: “A gente acha que o mais interessante, o mais seguro, seria realmente a gente colocar uma outra, outra pessoa que não tem nada a ver comigo.”

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Áudio enviado por Gledson Cameli, do irmão do governador do Acre, foi recuperado pela PF na terceira fase da Operação Ptolomeu Foto: Reprodução

Os investigadores avaliam que esse teria sido o pontapé de uma série de articulações para montar empresas em nome de testas de ferro e blindar o governador e seu núcleo familiar no suposto esquema.

“Temos a evidente constituição de uma empresa laranja discutida abertamente”, afirma a PF em um relatório parcial da investigação enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e obtido pelo Estadão.

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Antes de criar CNPJs novos, o grupo teria tentado usar uma empresa que já existia. O objeto social foi alterado de nutrição e psicologia para construção civil.

No relatório enviado ao STJ, a Polícia Federal afirma que as negociações para a criação dessas empresas teriam continuado mesmo após a investigação vir a público.

“É possível cogitar, inclusive, que mesmo com a prorrogação das cautelares diversas da prisão, o irmão do governador e seu subordinado adquiriram outra empresa para utilizá-las em licitações e contratos acreanos, dando continuidade ao esquema”, alertam os investigadores.

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A PF pediu que a ministra Nancy Andrighi, relatora do inquérito, prorrogue medidas cautelares que atingem os investigados, inclusive a suspensão das atividades econômicas das empresas sob suspeita.

Não é a primeira vez que os investigadores encontram indícios contra o governador a partir de ‘rastros’ deixados por seu irmão. Uma das provas que, segundo a Polícia Federal, ligam Gladson a um apartamento, avaliado em R$ 6 milhões, no bairro dos Jardins, em São Paulo, é uma transferência feita pela Construtora Rio Negro. O imóvel teria sido comprado com dinheiro desviado, segundo a PF.

COM A PALAVRA, O GOVERNADOR DO ACRE

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O governador nega irregularidades. Quando a fase mais recente da Operação Ptolomeu foi deflagrada, em março, por meio de sua assessoria, ele rechaçou os crimes que a Polícia Federal lhe atribui. Em nota divulgada na ocasião, Gladson Camelli alegou:

“Com o andamento do processo, o governador confia que tudo será apurado e esclarecido;

Mais uma vez, o governador se coloca à disposição das autoridades, colaborando com mais essa etapa das investigações;

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O governador reafirma o seu apoio e confiança na Justiça, para que a verdade sempre prevaleça.”

COM A PALAVRA, O IRMÃO DO GOVERNADOR

A reportagem do Estadão busca contato com Gledson Cameli. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com).

Um áudio recuperado pela Polícia Federal na etapa mais recente da Operação Ptolomeu reforça as suspeitas de que o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), usou familiares em um suposto esquema para desviar dinheiro público.

A PF descobriu a mensagem no computador do empresário Gledson Cameli, irmão do governador, apreendido em março na terceira fase da operação.

Ele conversa sobre a compra de uma empresa em Brasília para substituir a Construtora Rio Negro, da qual é sócio, em um ‘acordo’.

“Eu realmente também fico muito preocupado assim com a CRN (Construtora Rio Negro) estar dentro aí desse acordo, entendeu, mesmo que afastada né, mas com movimentação financeira, com recebimento, com repasse, isso me preocupa e muito”, afirma Gledson no áudio.

O irmão do governador argumenta que essa seria uma opção mais ‘segura’: “A gente acha que o mais interessante, o mais seguro, seria realmente a gente colocar uma outra, outra pessoa que não tem nada a ver comigo.”

Áudio enviado por Gledson Cameli, do irmão do governador do Acre, foi recuperado pela PF na terceira fase da Operação Ptolomeu Foto: Reprodução

Os investigadores avaliam que esse teria sido o pontapé de uma série de articulações para montar empresas em nome de testas de ferro e blindar o governador e seu núcleo familiar no suposto esquema.

“Temos a evidente constituição de uma empresa laranja discutida abertamente”, afirma a PF em um relatório parcial da investigação enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e obtido pelo Estadão.

Antes de criar CNPJs novos, o grupo teria tentado usar uma empresa que já existia. O objeto social foi alterado de nutrição e psicologia para construção civil.

No relatório enviado ao STJ, a Polícia Federal afirma que as negociações para a criação dessas empresas teriam continuado mesmo após a investigação vir a público.

“É possível cogitar, inclusive, que mesmo com a prorrogação das cautelares diversas da prisão, o irmão do governador e seu subordinado adquiriram outra empresa para utilizá-las em licitações e contratos acreanos, dando continuidade ao esquema”, alertam os investigadores.

A PF pediu que a ministra Nancy Andrighi, relatora do inquérito, prorrogue medidas cautelares que atingem os investigados, inclusive a suspensão das atividades econômicas das empresas sob suspeita.

Não é a primeira vez que os investigadores encontram indícios contra o governador a partir de ‘rastros’ deixados por seu irmão. Uma das provas que, segundo a Polícia Federal, ligam Gladson a um apartamento, avaliado em R$ 6 milhões, no bairro dos Jardins, em São Paulo, é uma transferência feita pela Construtora Rio Negro. O imóvel teria sido comprado com dinheiro desviado, segundo a PF.

COM A PALAVRA, O GOVERNADOR DO ACRE

O governador nega irregularidades. Quando a fase mais recente da Operação Ptolomeu foi deflagrada, em março, por meio de sua assessoria, ele rechaçou os crimes que a Polícia Federal lhe atribui. Em nota divulgada na ocasião, Gladson Camelli alegou:

“Com o andamento do processo, o governador confia que tudo será apurado e esclarecido;

Mais uma vez, o governador se coloca à disposição das autoridades, colaborando com mais essa etapa das investigações;

O governador reafirma o seu apoio e confiança na Justiça, para que a verdade sempre prevaleça.”

COM A PALAVRA, O IRMÃO DO GOVERNADOR

A reportagem do Estadão busca contato com Gledson Cameli. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com).

Um áudio recuperado pela Polícia Federal na etapa mais recente da Operação Ptolomeu reforça as suspeitas de que o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), usou familiares em um suposto esquema para desviar dinheiro público.

A PF descobriu a mensagem no computador do empresário Gledson Cameli, irmão do governador, apreendido em março na terceira fase da operação.

Ele conversa sobre a compra de uma empresa em Brasília para substituir a Construtora Rio Negro, da qual é sócio, em um ‘acordo’.

“Eu realmente também fico muito preocupado assim com a CRN (Construtora Rio Negro) estar dentro aí desse acordo, entendeu, mesmo que afastada né, mas com movimentação financeira, com recebimento, com repasse, isso me preocupa e muito”, afirma Gledson no áudio.

O irmão do governador argumenta que essa seria uma opção mais ‘segura’: “A gente acha que o mais interessante, o mais seguro, seria realmente a gente colocar uma outra, outra pessoa que não tem nada a ver comigo.”

Áudio enviado por Gledson Cameli, do irmão do governador do Acre, foi recuperado pela PF na terceira fase da Operação Ptolomeu Foto: Reprodução

Os investigadores avaliam que esse teria sido o pontapé de uma série de articulações para montar empresas em nome de testas de ferro e blindar o governador e seu núcleo familiar no suposto esquema.

“Temos a evidente constituição de uma empresa laranja discutida abertamente”, afirma a PF em um relatório parcial da investigação enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e obtido pelo Estadão.

Antes de criar CNPJs novos, o grupo teria tentado usar uma empresa que já existia. O objeto social foi alterado de nutrição e psicologia para construção civil.

No relatório enviado ao STJ, a Polícia Federal afirma que as negociações para a criação dessas empresas teriam continuado mesmo após a investigação vir a público.

“É possível cogitar, inclusive, que mesmo com a prorrogação das cautelares diversas da prisão, o irmão do governador e seu subordinado adquiriram outra empresa para utilizá-las em licitações e contratos acreanos, dando continuidade ao esquema”, alertam os investigadores.

A PF pediu que a ministra Nancy Andrighi, relatora do inquérito, prorrogue medidas cautelares que atingem os investigados, inclusive a suspensão das atividades econômicas das empresas sob suspeita.

Não é a primeira vez que os investigadores encontram indícios contra o governador a partir de ‘rastros’ deixados por seu irmão. Uma das provas que, segundo a Polícia Federal, ligam Gladson a um apartamento, avaliado em R$ 6 milhões, no bairro dos Jardins, em São Paulo, é uma transferência feita pela Construtora Rio Negro. O imóvel teria sido comprado com dinheiro desviado, segundo a PF.

COM A PALAVRA, O GOVERNADOR DO ACRE

O governador nega irregularidades. Quando a fase mais recente da Operação Ptolomeu foi deflagrada, em março, por meio de sua assessoria, ele rechaçou os crimes que a Polícia Federal lhe atribui. Em nota divulgada na ocasião, Gladson Camelli alegou:

“Com o andamento do processo, o governador confia que tudo será apurado e esclarecido;

Mais uma vez, o governador se coloca à disposição das autoridades, colaborando com mais essa etapa das investigações;

O governador reafirma o seu apoio e confiança na Justiça, para que a verdade sempre prevaleça.”

COM A PALAVRA, O IRMÃO DO GOVERNADOR

A reportagem do Estadão busca contato com Gledson Cameli. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com).

Um áudio recuperado pela Polícia Federal na etapa mais recente da Operação Ptolomeu reforça as suspeitas de que o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), usou familiares em um suposto esquema para desviar dinheiro público.

A PF descobriu a mensagem no computador do empresário Gledson Cameli, irmão do governador, apreendido em março na terceira fase da operação.

Ele conversa sobre a compra de uma empresa em Brasília para substituir a Construtora Rio Negro, da qual é sócio, em um ‘acordo’.

“Eu realmente também fico muito preocupado assim com a CRN (Construtora Rio Negro) estar dentro aí desse acordo, entendeu, mesmo que afastada né, mas com movimentação financeira, com recebimento, com repasse, isso me preocupa e muito”, afirma Gledson no áudio.

O irmão do governador argumenta que essa seria uma opção mais ‘segura’: “A gente acha que o mais interessante, o mais seguro, seria realmente a gente colocar uma outra, outra pessoa que não tem nada a ver comigo.”

Áudio enviado por Gledson Cameli, do irmão do governador do Acre, foi recuperado pela PF na terceira fase da Operação Ptolomeu Foto: Reprodução

Os investigadores avaliam que esse teria sido o pontapé de uma série de articulações para montar empresas em nome de testas de ferro e blindar o governador e seu núcleo familiar no suposto esquema.

“Temos a evidente constituição de uma empresa laranja discutida abertamente”, afirma a PF em um relatório parcial da investigação enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e obtido pelo Estadão.

Antes de criar CNPJs novos, o grupo teria tentado usar uma empresa que já existia. O objeto social foi alterado de nutrição e psicologia para construção civil.

No relatório enviado ao STJ, a Polícia Federal afirma que as negociações para a criação dessas empresas teriam continuado mesmo após a investigação vir a público.

“É possível cogitar, inclusive, que mesmo com a prorrogação das cautelares diversas da prisão, o irmão do governador e seu subordinado adquiriram outra empresa para utilizá-las em licitações e contratos acreanos, dando continuidade ao esquema”, alertam os investigadores.

A PF pediu que a ministra Nancy Andrighi, relatora do inquérito, prorrogue medidas cautelares que atingem os investigados, inclusive a suspensão das atividades econômicas das empresas sob suspeita.

Não é a primeira vez que os investigadores encontram indícios contra o governador a partir de ‘rastros’ deixados por seu irmão. Uma das provas que, segundo a Polícia Federal, ligam Gladson a um apartamento, avaliado em R$ 6 milhões, no bairro dos Jardins, em São Paulo, é uma transferência feita pela Construtora Rio Negro. O imóvel teria sido comprado com dinheiro desviado, segundo a PF.

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O governador nega irregularidades. Quando a fase mais recente da Operação Ptolomeu foi deflagrada, em março, por meio de sua assessoria, ele rechaçou os crimes que a Polícia Federal lhe atribui. Em nota divulgada na ocasião, Gladson Camelli alegou:

“Com o andamento do processo, o governador confia que tudo será apurado e esclarecido;

Mais uma vez, o governador se coloca à disposição das autoridades, colaborando com mais essa etapa das investigações;

O governador reafirma o seu apoio e confiança na Justiça, para que a verdade sempre prevaleça.”

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