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Auditor preso na Lava Jato fez palestra sobre combate à corrupção


Marco Aurélio da Silva Canal era bem visto entre seus pares, ministrando inclusive palestras envolvendo sua atuação junto à Lava Jato

Por Marcio Dolzan

Um dos presos na Operação Armadeira - desdobramento da Lava Jato que mira servidores da Receita Federal -, o auditor Marco Aurélio da Silva Canal, era bem visto entre seus pares, ministrando inclusive palestras envolvendo sua atuação junto à Lava Jato e o enfrentamento da corrupção.

O auditor Marco Aurélio Canal, preso nesta manhã pela Polícia Federal. Foto: Wilton Junior / Estadão
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Em dezembro de 2016, Canal foi o último a falar no seminário 'Dia Internacional do Combate à Corrupção', realizado no Rio de Janeiro e promovido pela regional do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco-RJ). À época já destacado como supervisor da Equipe de Programação da Operação Lava Jato, Marco Aurélio palestrou sobre a operação, sobre a CPI dos Fundos de Pensão e sobre a Divisão de Fiscalização da Receita.

O auditor também mereceu nota de desagravo de seus pares em agosto deste ano. O Sindifisco publicou texto em que manifestava sua preocupação "com a instabilidade institucional suscitada com a decisão monocrática do STF de afastar dois auditores-fiscais", após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de suspender investigação contra 133 contribuintes. Canal não era um dos afastados, mas havia sido citado.

Em nota divulgada nesta quarta, o Sindifisco afirmou que Receita combate corrupção dentro de 'suas próprias paredes'. "É desejo dos auditores-fiscais que todos os fatos sejam minuciosamente apurados e que, confirmando-se as suspeitas, os envolvidos sejam exemplarmente punidos", afirmou o Sindicato.

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"Os auditores-fiscais das Equipes de Combate a Fraudes Fiscais (EFRAU) manifestam expresso apoio (...) ao colega Marco Aurélio da Silva Canal, que, em que pese sua legítima atuação como AFRFB responsável pela seleção e programação de contribuintes a serem fiscalizados, está sendo indevidamente acusado de ação abusiva e policialesca contra ministro do STF", dizia o texto.

A referência era a Gilmar Mendes, que em fevereiro teria tido seus dados fiscais e o de sua mulher, Guiomar Feitosa, acessados de forma indevida pela equipe de Canal.

COM A PALAVRA, O SINDIFISCO-RJA reportagem pediu posicionamento ao Sindifisco-RJ, mas ainda não obteve retorno. O espaço está aberto para manifestações.

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COM A PALAVRA, MARCO AURÉLIO CANAL A defesa do auditor fiscal da Receita Federal Marco Aurélio Canal classificou a prisão de seu cliente como "ilegal", "de viés exclusivamente político" e "pautada em supostas informações obtidas através de 'ouvi dizer'".

O advogado Fernando Martins, responsável pela defesa de Canal, declarou, por meio de nota, "que se trata de mais uma prisão ilegal praticada no âmbito da denominada operação Lava Jato, eis que de viés exclusivamente político, atribuindo a Marco Canal responsabilidades e condutas estranhas à sua atribuição funcional e pautada exclusivamente em supostas informações obtidas através de 'ouvi dizer' de delatores".

Um dos presos na Operação Armadeira - desdobramento da Lava Jato que mira servidores da Receita Federal -, o auditor Marco Aurélio da Silva Canal, era bem visto entre seus pares, ministrando inclusive palestras envolvendo sua atuação junto à Lava Jato e o enfrentamento da corrupção.

O auditor Marco Aurélio Canal, preso nesta manhã pela Polícia Federal. Foto: Wilton Junior / Estadão

Em dezembro de 2016, Canal foi o último a falar no seminário 'Dia Internacional do Combate à Corrupção', realizado no Rio de Janeiro e promovido pela regional do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco-RJ). À época já destacado como supervisor da Equipe de Programação da Operação Lava Jato, Marco Aurélio palestrou sobre a operação, sobre a CPI dos Fundos de Pensão e sobre a Divisão de Fiscalização da Receita.

O auditor também mereceu nota de desagravo de seus pares em agosto deste ano. O Sindifisco publicou texto em que manifestava sua preocupação "com a instabilidade institucional suscitada com a decisão monocrática do STF de afastar dois auditores-fiscais", após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de suspender investigação contra 133 contribuintes. Canal não era um dos afastados, mas havia sido citado.

Em nota divulgada nesta quarta, o Sindifisco afirmou que Receita combate corrupção dentro de 'suas próprias paredes'. "É desejo dos auditores-fiscais que todos os fatos sejam minuciosamente apurados e que, confirmando-se as suspeitas, os envolvidos sejam exemplarmente punidos", afirmou o Sindicato.

"Os auditores-fiscais das Equipes de Combate a Fraudes Fiscais (EFRAU) manifestam expresso apoio (...) ao colega Marco Aurélio da Silva Canal, que, em que pese sua legítima atuação como AFRFB responsável pela seleção e programação de contribuintes a serem fiscalizados, está sendo indevidamente acusado de ação abusiva e policialesca contra ministro do STF", dizia o texto.

A referência era a Gilmar Mendes, que em fevereiro teria tido seus dados fiscais e o de sua mulher, Guiomar Feitosa, acessados de forma indevida pela equipe de Canal.

COM A PALAVRA, O SINDIFISCO-RJA reportagem pediu posicionamento ao Sindifisco-RJ, mas ainda não obteve retorno. O espaço está aberto para manifestações.

COM A PALAVRA, MARCO AURÉLIO CANAL A defesa do auditor fiscal da Receita Federal Marco Aurélio Canal classificou a prisão de seu cliente como "ilegal", "de viés exclusivamente político" e "pautada em supostas informações obtidas através de 'ouvi dizer'".

O advogado Fernando Martins, responsável pela defesa de Canal, declarou, por meio de nota, "que se trata de mais uma prisão ilegal praticada no âmbito da denominada operação Lava Jato, eis que de viés exclusivamente político, atribuindo a Marco Canal responsabilidades e condutas estranhas à sua atribuição funcional e pautada exclusivamente em supostas informações obtidas através de 'ouvi dizer' de delatores".

Um dos presos na Operação Armadeira - desdobramento da Lava Jato que mira servidores da Receita Federal -, o auditor Marco Aurélio da Silva Canal, era bem visto entre seus pares, ministrando inclusive palestras envolvendo sua atuação junto à Lava Jato e o enfrentamento da corrupção.

O auditor Marco Aurélio Canal, preso nesta manhã pela Polícia Federal. Foto: Wilton Junior / Estadão

Em dezembro de 2016, Canal foi o último a falar no seminário 'Dia Internacional do Combate à Corrupção', realizado no Rio de Janeiro e promovido pela regional do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco-RJ). À época já destacado como supervisor da Equipe de Programação da Operação Lava Jato, Marco Aurélio palestrou sobre a operação, sobre a CPI dos Fundos de Pensão e sobre a Divisão de Fiscalização da Receita.

O auditor também mereceu nota de desagravo de seus pares em agosto deste ano. O Sindifisco publicou texto em que manifestava sua preocupação "com a instabilidade institucional suscitada com a decisão monocrática do STF de afastar dois auditores-fiscais", após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de suspender investigação contra 133 contribuintes. Canal não era um dos afastados, mas havia sido citado.

Em nota divulgada nesta quarta, o Sindifisco afirmou que Receita combate corrupção dentro de 'suas próprias paredes'. "É desejo dos auditores-fiscais que todos os fatos sejam minuciosamente apurados e que, confirmando-se as suspeitas, os envolvidos sejam exemplarmente punidos", afirmou o Sindicato.

"Os auditores-fiscais das Equipes de Combate a Fraudes Fiscais (EFRAU) manifestam expresso apoio (...) ao colega Marco Aurélio da Silva Canal, que, em que pese sua legítima atuação como AFRFB responsável pela seleção e programação de contribuintes a serem fiscalizados, está sendo indevidamente acusado de ação abusiva e policialesca contra ministro do STF", dizia o texto.

A referência era a Gilmar Mendes, que em fevereiro teria tido seus dados fiscais e o de sua mulher, Guiomar Feitosa, acessados de forma indevida pela equipe de Canal.

COM A PALAVRA, O SINDIFISCO-RJA reportagem pediu posicionamento ao Sindifisco-RJ, mas ainda não obteve retorno. O espaço está aberto para manifestações.

COM A PALAVRA, MARCO AURÉLIO CANAL A defesa do auditor fiscal da Receita Federal Marco Aurélio Canal classificou a prisão de seu cliente como "ilegal", "de viés exclusivamente político" e "pautada em supostas informações obtidas através de 'ouvi dizer'".

O advogado Fernando Martins, responsável pela defesa de Canal, declarou, por meio de nota, "que se trata de mais uma prisão ilegal praticada no âmbito da denominada operação Lava Jato, eis que de viés exclusivamente político, atribuindo a Marco Canal responsabilidades e condutas estranhas à sua atribuição funcional e pautada exclusivamente em supostas informações obtidas através de 'ouvi dizer' de delatores".

Um dos presos na Operação Armadeira - desdobramento da Lava Jato que mira servidores da Receita Federal -, o auditor Marco Aurélio da Silva Canal, era bem visto entre seus pares, ministrando inclusive palestras envolvendo sua atuação junto à Lava Jato e o enfrentamento da corrupção.

O auditor Marco Aurélio Canal, preso nesta manhã pela Polícia Federal. Foto: Wilton Junior / Estadão

Em dezembro de 2016, Canal foi o último a falar no seminário 'Dia Internacional do Combate à Corrupção', realizado no Rio de Janeiro e promovido pela regional do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco-RJ). À época já destacado como supervisor da Equipe de Programação da Operação Lava Jato, Marco Aurélio palestrou sobre a operação, sobre a CPI dos Fundos de Pensão e sobre a Divisão de Fiscalização da Receita.

O auditor também mereceu nota de desagravo de seus pares em agosto deste ano. O Sindifisco publicou texto em que manifestava sua preocupação "com a instabilidade institucional suscitada com a decisão monocrática do STF de afastar dois auditores-fiscais", após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de suspender investigação contra 133 contribuintes. Canal não era um dos afastados, mas havia sido citado.

Em nota divulgada nesta quarta, o Sindifisco afirmou que Receita combate corrupção dentro de 'suas próprias paredes'. "É desejo dos auditores-fiscais que todos os fatos sejam minuciosamente apurados e que, confirmando-se as suspeitas, os envolvidos sejam exemplarmente punidos", afirmou o Sindicato.

"Os auditores-fiscais das Equipes de Combate a Fraudes Fiscais (EFRAU) manifestam expresso apoio (...) ao colega Marco Aurélio da Silva Canal, que, em que pese sua legítima atuação como AFRFB responsável pela seleção e programação de contribuintes a serem fiscalizados, está sendo indevidamente acusado de ação abusiva e policialesca contra ministro do STF", dizia o texto.

A referência era a Gilmar Mendes, que em fevereiro teria tido seus dados fiscais e o de sua mulher, Guiomar Feitosa, acessados de forma indevida pela equipe de Canal.

COM A PALAVRA, O SINDIFISCO-RJA reportagem pediu posicionamento ao Sindifisco-RJ, mas ainda não obteve retorno. O espaço está aberto para manifestações.

COM A PALAVRA, MARCO AURÉLIO CANAL A defesa do auditor fiscal da Receita Federal Marco Aurélio Canal classificou a prisão de seu cliente como "ilegal", "de viés exclusivamente político" e "pautada em supostas informações obtidas através de 'ouvi dizer'".

O advogado Fernando Martins, responsável pela defesa de Canal, declarou, por meio de nota, "que se trata de mais uma prisão ilegal praticada no âmbito da denominada operação Lava Jato, eis que de viés exclusivamente político, atribuindo a Marco Canal responsabilidades e condutas estranhas à sua atribuição funcional e pautada exclusivamente em supostas informações obtidas através de 'ouvi dizer' de delatores".

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