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Auditores dizem que ‘não procede’ versão de que TCU descartou irregularidades na Federal de SC


Em nota pública, Associação da Auditoria de Controle Externo do Tribunal de Contas da União aponta ‘distorções’ na repercussão sobre uma decisão da Corte referente a contratos da gestão do ex-reitor Luís Carlos Cancellier Olivo, que se suicidou dias após ser alvo da Operação Ouvidos Moucos, da Polícia Federal

Por Redação
TCU. Foto: Dida Sampaio/Estadão Foto:

A Associação da Auditoria de Controle Externo do Tribunal de Contas da União diz que ‘não procede a ideia de que o TCU teria descartado qualquer irregularidade cometida no episódio pelo ex-reitor’.

Auditores do Tribunal de Contas da União reagiram ao que chamaram de ‘distorções’ na repercussão sobre a decisão da Corte de arquivar uma representação sobre supostos desvios com recursos do programa Universidade Aberta do Brasil enviados para a Universidade Federal de Santa Catarina.

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A decisão foi dada na terça-feira, 4, quase seis anos depois de a Operação Ouvidos Moucos, da Polícia Federal, ser aberta para investigar suspeitas de irregularidades em repasses da UAB para a federal catarinense.

A Associação da Auditoria de Controle Externo do Tribunal de Contas da União destaca que a recente decisão do TCU ‘não leva à conclusão de que não houve irregularidades no programa’, no âmbito da federal catarinense. Como mostrou o Estadão, a decisão da Corte de Contas tratou de contratos de locação de veículos.

Quando a Operação Ouvidos Moucos foi aberta, em 2017, a investigação se debruçou sobre uma série de indícios de irregularidades, não só na locação de veículos. Também foram averiguados, por exemplo, supostos desvios em bolsas de tutoria.

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É o que frisam os auditores em nota divulgada nesta quarta, 12.

Após a divulgação de entendimento da Corte de Contas, o ministro da Justiça Flávio Dino anunciou que vai ‘adotar as providências cabíveis em face de possíveis abusos e irregularidades na conduta de agentes públicos federais’. Ele não citou nomes.

A indicação se deu com uma citação ao ex-reitor da UFSC Luis Carlos Cancellier Olivo, que se suicidou dias após ser alvo da Ouvidos Moucos.

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A federal catarinense divulgou nota comentando a decisão, afirmando que ‘direitos essenciais’ - ‘à ampla defesa e ao devido procedimento legal antes de qualquer julgamento’ - foram negados a Cancellier.

“Hoje, quase 6 anos depois, a sociedade recebe a notícia da sua inocência, mais ainda, de que não há no TCU qualquer pendência que envolva Cancellier”, registrou a universidade.

A Associação da Auditoria de Controle Externo do Tribunal de Contas da União diz que ‘não procede a ideia de que o TCU teria descartado qualquer irregularidade cometida no episódio pelo ex-reitor’.

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A entidade explica que a representação agora arquivada pelo TCU é derivada de um processo apreciado em 2019 na Corte de Contas.

No bojo de tal processo foi realizada uma auditoria na UFSC, com três eixos - bolsas pagas a bolsistas da federal catarinense; o contrato celebrado entre a universidade e a Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária para a gestão das despesas de cursos EaD; e os contratos de locação de veículos com motoristas.

Após a investigação, o TCU determinou a adoção de uma série de medidas corretivas. Segundo os auditores, nenhuma das determinações foi contestada. “Portanto, houve irregularidades em valores que superaram R$ 2,4 milhões, expedidas e cumpridas as determinações sem contestação processual”, destacou a Associação da Auditoria de Controle Externo do Tribunal de Contas da União.

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Na ocasião, a Corte de Contas também ordenou que fosse aberto um processo à parte para apurar o suposto superfaturamento em um contrato de locação de veículos com motoristas, no valor de R$ 43,2 mil. Esse foi o processo avaliado no último dia 4 pelo plenário do TCU e arquivado.

“Como se verifica, a recente decisão diz respeito a um dos três eixos da auditoria, de baixa materialidade, que não tem relação e não afasta as irregularidades constatadas no pagamento de bolsas em valor superior a R$ 2,4 milhões, confirmadas pelo colegiado do TCU e para as quais foram expedidas determinações para que a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) adotasse medidas corretivas, que as cumpriu sem contestar a decisão pelos meios processualmente adequados”, ressaltaram os auditores.

TCU. Foto: Dida Sampaio/Estadão Foto:

A Associação da Auditoria de Controle Externo do Tribunal de Contas da União diz que ‘não procede a ideia de que o TCU teria descartado qualquer irregularidade cometida no episódio pelo ex-reitor’.

Auditores do Tribunal de Contas da União reagiram ao que chamaram de ‘distorções’ na repercussão sobre a decisão da Corte de arquivar uma representação sobre supostos desvios com recursos do programa Universidade Aberta do Brasil enviados para a Universidade Federal de Santa Catarina.

A decisão foi dada na terça-feira, 4, quase seis anos depois de a Operação Ouvidos Moucos, da Polícia Federal, ser aberta para investigar suspeitas de irregularidades em repasses da UAB para a federal catarinense.

A Associação da Auditoria de Controle Externo do Tribunal de Contas da União destaca que a recente decisão do TCU ‘não leva à conclusão de que não houve irregularidades no programa’, no âmbito da federal catarinense. Como mostrou o Estadão, a decisão da Corte de Contas tratou de contratos de locação de veículos.

Quando a Operação Ouvidos Moucos foi aberta, em 2017, a investigação se debruçou sobre uma série de indícios de irregularidades, não só na locação de veículos. Também foram averiguados, por exemplo, supostos desvios em bolsas de tutoria.

É o que frisam os auditores em nota divulgada nesta quarta, 12.

Após a divulgação de entendimento da Corte de Contas, o ministro da Justiça Flávio Dino anunciou que vai ‘adotar as providências cabíveis em face de possíveis abusos e irregularidades na conduta de agentes públicos federais’. Ele não citou nomes.

A indicação se deu com uma citação ao ex-reitor da UFSC Luis Carlos Cancellier Olivo, que se suicidou dias após ser alvo da Ouvidos Moucos.

A federal catarinense divulgou nota comentando a decisão, afirmando que ‘direitos essenciais’ - ‘à ampla defesa e ao devido procedimento legal antes de qualquer julgamento’ - foram negados a Cancellier.

“Hoje, quase 6 anos depois, a sociedade recebe a notícia da sua inocência, mais ainda, de que não há no TCU qualquer pendência que envolva Cancellier”, registrou a universidade.

A Associação da Auditoria de Controle Externo do Tribunal de Contas da União diz que ‘não procede a ideia de que o TCU teria descartado qualquer irregularidade cometida no episódio pelo ex-reitor’.

A entidade explica que a representação agora arquivada pelo TCU é derivada de um processo apreciado em 2019 na Corte de Contas.

No bojo de tal processo foi realizada uma auditoria na UFSC, com três eixos - bolsas pagas a bolsistas da federal catarinense; o contrato celebrado entre a universidade e a Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária para a gestão das despesas de cursos EaD; e os contratos de locação de veículos com motoristas.

Após a investigação, o TCU determinou a adoção de uma série de medidas corretivas. Segundo os auditores, nenhuma das determinações foi contestada. “Portanto, houve irregularidades em valores que superaram R$ 2,4 milhões, expedidas e cumpridas as determinações sem contestação processual”, destacou a Associação da Auditoria de Controle Externo do Tribunal de Contas da União.

Na ocasião, a Corte de Contas também ordenou que fosse aberto um processo à parte para apurar o suposto superfaturamento em um contrato de locação de veículos com motoristas, no valor de R$ 43,2 mil. Esse foi o processo avaliado no último dia 4 pelo plenário do TCU e arquivado.

“Como se verifica, a recente decisão diz respeito a um dos três eixos da auditoria, de baixa materialidade, que não tem relação e não afasta as irregularidades constatadas no pagamento de bolsas em valor superior a R$ 2,4 milhões, confirmadas pelo colegiado do TCU e para as quais foram expedidas determinações para que a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) adotasse medidas corretivas, que as cumpriu sem contestar a decisão pelos meios processualmente adequados”, ressaltaram os auditores.

TCU. Foto: Dida Sampaio/Estadão Foto:

A Associação da Auditoria de Controle Externo do Tribunal de Contas da União diz que ‘não procede a ideia de que o TCU teria descartado qualquer irregularidade cometida no episódio pelo ex-reitor’.

Auditores do Tribunal de Contas da União reagiram ao que chamaram de ‘distorções’ na repercussão sobre a decisão da Corte de arquivar uma representação sobre supostos desvios com recursos do programa Universidade Aberta do Brasil enviados para a Universidade Federal de Santa Catarina.

A decisão foi dada na terça-feira, 4, quase seis anos depois de a Operação Ouvidos Moucos, da Polícia Federal, ser aberta para investigar suspeitas de irregularidades em repasses da UAB para a federal catarinense.

A Associação da Auditoria de Controle Externo do Tribunal de Contas da União destaca que a recente decisão do TCU ‘não leva à conclusão de que não houve irregularidades no programa’, no âmbito da federal catarinense. Como mostrou o Estadão, a decisão da Corte de Contas tratou de contratos de locação de veículos.

Quando a Operação Ouvidos Moucos foi aberta, em 2017, a investigação se debruçou sobre uma série de indícios de irregularidades, não só na locação de veículos. Também foram averiguados, por exemplo, supostos desvios em bolsas de tutoria.

É o que frisam os auditores em nota divulgada nesta quarta, 12.

Após a divulgação de entendimento da Corte de Contas, o ministro da Justiça Flávio Dino anunciou que vai ‘adotar as providências cabíveis em face de possíveis abusos e irregularidades na conduta de agentes públicos federais’. Ele não citou nomes.

A indicação se deu com uma citação ao ex-reitor da UFSC Luis Carlos Cancellier Olivo, que se suicidou dias após ser alvo da Ouvidos Moucos.

A federal catarinense divulgou nota comentando a decisão, afirmando que ‘direitos essenciais’ - ‘à ampla defesa e ao devido procedimento legal antes de qualquer julgamento’ - foram negados a Cancellier.

“Hoje, quase 6 anos depois, a sociedade recebe a notícia da sua inocência, mais ainda, de que não há no TCU qualquer pendência que envolva Cancellier”, registrou a universidade.

A Associação da Auditoria de Controle Externo do Tribunal de Contas da União diz que ‘não procede a ideia de que o TCU teria descartado qualquer irregularidade cometida no episódio pelo ex-reitor’.

A entidade explica que a representação agora arquivada pelo TCU é derivada de um processo apreciado em 2019 na Corte de Contas.

No bojo de tal processo foi realizada uma auditoria na UFSC, com três eixos - bolsas pagas a bolsistas da federal catarinense; o contrato celebrado entre a universidade e a Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária para a gestão das despesas de cursos EaD; e os contratos de locação de veículos com motoristas.

Após a investigação, o TCU determinou a adoção de uma série de medidas corretivas. Segundo os auditores, nenhuma das determinações foi contestada. “Portanto, houve irregularidades em valores que superaram R$ 2,4 milhões, expedidas e cumpridas as determinações sem contestação processual”, destacou a Associação da Auditoria de Controle Externo do Tribunal de Contas da União.

Na ocasião, a Corte de Contas também ordenou que fosse aberto um processo à parte para apurar o suposto superfaturamento em um contrato de locação de veículos com motoristas, no valor de R$ 43,2 mil. Esse foi o processo avaliado no último dia 4 pelo plenário do TCU e arquivado.

“Como se verifica, a recente decisão diz respeito a um dos três eixos da auditoria, de baixa materialidade, que não tem relação e não afasta as irregularidades constatadas no pagamento de bolsas em valor superior a R$ 2,4 milhões, confirmadas pelo colegiado do TCU e para as quais foram expedidas determinações para que a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) adotasse medidas corretivas, que as cumpriu sem contestar a decisão pelos meios processualmente adequados”, ressaltaram os auditores.

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