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PF encontra 8 bombas improvisadas em casa alugada por autor das explosões em Brasília


Dispositivos do mesmo padrão de alta lesividade, chamados ‘pipe bombs’, foram usados nas explosões na Praça dos Três Poderes

Por Rayssa Motta e Fausto Macedo
Atualização:
Bomba apreendida na casa em Ceilândia alugada por Francisco Wanderley Luiz, autor de atentado próximo ao STF. Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) encontrou pelo menos oito bombas improvisadas na casa alugada em Ceilândia, no entorno de Brasília, por Francisco Wanderley Luiz, o Tiü França, autor do atentado próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O Estadão apurou que os dispositivos, chamados de “pipe bombs”, também foram usados nas explosões na Praça dos Três Poderes.

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A Polícia Federal identificou que as bombas foram montadas com pólvora e fragmentos metálicos, como porcas e arruelas.

As “pipe bombs” são feitas a partir de tubos de metal ou PVC, que depois são preenchidos com material explosivo e selados nas duas extremidades.

Perícia concluiu que dispositivos semelhantes aos apreendidos na casa foram usados em explosão na Praça dos Três Poderes. Foto: Reprodução
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Esse tipo de bomba cria uma contenção que aumenta a pressão dentro do tubo. Ao ser detonado, o tubo se rompe, lançando estilhaços com grande força e alcance, o que pode causar ferimentos graves em quem estiver próximo.

Uma armadilha com bomba foi deixada na casa que Francisco alugava. Os explosivos foram acessados por um robô antibombas, após a PF isolar o local, e ninguém se feriu.

Em um espelho da casa, o autor do atentado deixou uma mensagem com alusão aos atos de 8 de Janeiro. Ele mencionou Débora Rodrigues, a golpista que pichou a estátua da Justiça em 2023 e acabou condenada. Francisco escreveu que não se deveria desperdiçar “batom” com a estátua, mas dinamite.

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Dispositivo foi montado a partir de cano, preenchido com pólvora e fragmentos metálicos, e selado nas extremidades. Foto: Reprodução

Imagens obtidas pela Polícia Civil do Distrito Federal mostram que Francisco comprou fogos artifícios em uma loja regular na semana anterior ao atentado. Informações preliminares apontam que ele modificou o material, de forma caseira, para potencializar o efeito explosivo.

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Peritos da Polícia Federal acessaram os dados do celular de Francisco e agora tentam identificar quem eram seus interlocutores e se eles estavam cientes do ataque. Um dos objetivos é verificar se ele mantinha relações políticas, tanto em Brasília quanto em Santa Catarina, seu Estado natal. Francisco era filiado ao Partido Liberal (PL) e chegou a se lançar candidato a vereador nas eleições de 2020, mas não se elegeu. Os peritos analisam os históricos de buscas e mensagens atrás de provas. Outros bens apreendidos, incluindo um trailer carregado com explosivos, também estão sendo periciados.

Bomba apreendida na casa em Ceilândia alugada por Francisco Wanderley Luiz, autor de atentado próximo ao STF. Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) encontrou pelo menos oito bombas improvisadas na casa alugada em Ceilândia, no entorno de Brasília, por Francisco Wanderley Luiz, o Tiü França, autor do atentado próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O Estadão apurou que os dispositivos, chamados de “pipe bombs”, também foram usados nas explosões na Praça dos Três Poderes.

A Polícia Federal identificou que as bombas foram montadas com pólvora e fragmentos metálicos, como porcas e arruelas.

As “pipe bombs” são feitas a partir de tubos de metal ou PVC, que depois são preenchidos com material explosivo e selados nas duas extremidades.

Perícia concluiu que dispositivos semelhantes aos apreendidos na casa foram usados em explosão na Praça dos Três Poderes. Foto: Reprodução

Esse tipo de bomba cria uma contenção que aumenta a pressão dentro do tubo. Ao ser detonado, o tubo se rompe, lançando estilhaços com grande força e alcance, o que pode causar ferimentos graves em quem estiver próximo.

Uma armadilha com bomba foi deixada na casa que Francisco alugava. Os explosivos foram acessados por um robô antibombas, após a PF isolar o local, e ninguém se feriu.

Em um espelho da casa, o autor do atentado deixou uma mensagem com alusão aos atos de 8 de Janeiro. Ele mencionou Débora Rodrigues, a golpista que pichou a estátua da Justiça em 2023 e acabou condenada. Francisco escreveu que não se deveria desperdiçar “batom” com a estátua, mas dinamite.

Dispositivo foi montado a partir de cano, preenchido com pólvora e fragmentos metálicos, e selado nas extremidades. Foto: Reprodução

Imagens obtidas pela Polícia Civil do Distrito Federal mostram que Francisco comprou fogos artifícios em uma loja regular na semana anterior ao atentado. Informações preliminares apontam que ele modificou o material, de forma caseira, para potencializar o efeito explosivo.

Peritos da Polícia Federal acessaram os dados do celular de Francisco e agora tentam identificar quem eram seus interlocutores e se eles estavam cientes do ataque. Um dos objetivos é verificar se ele mantinha relações políticas, tanto em Brasília quanto em Santa Catarina, seu Estado natal. Francisco era filiado ao Partido Liberal (PL) e chegou a se lançar candidato a vereador nas eleições de 2020, mas não se elegeu. Os peritos analisam os históricos de buscas e mensagens atrás de provas. Outros bens apreendidos, incluindo um trailer carregado com explosivos, também estão sendo periciados.

Bomba apreendida na casa em Ceilândia alugada por Francisco Wanderley Luiz, autor de atentado próximo ao STF. Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) encontrou pelo menos oito bombas improvisadas na casa alugada em Ceilândia, no entorno de Brasília, por Francisco Wanderley Luiz, o Tiü França, autor do atentado próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O Estadão apurou que os dispositivos, chamados de “pipe bombs”, também foram usados nas explosões na Praça dos Três Poderes.

A Polícia Federal identificou que as bombas foram montadas com pólvora e fragmentos metálicos, como porcas e arruelas.

As “pipe bombs” são feitas a partir de tubos de metal ou PVC, que depois são preenchidos com material explosivo e selados nas duas extremidades.

Perícia concluiu que dispositivos semelhantes aos apreendidos na casa foram usados em explosão na Praça dos Três Poderes. Foto: Reprodução

Esse tipo de bomba cria uma contenção que aumenta a pressão dentro do tubo. Ao ser detonado, o tubo se rompe, lançando estilhaços com grande força e alcance, o que pode causar ferimentos graves em quem estiver próximo.

Uma armadilha com bomba foi deixada na casa que Francisco alugava. Os explosivos foram acessados por um robô antibombas, após a PF isolar o local, e ninguém se feriu.

Em um espelho da casa, o autor do atentado deixou uma mensagem com alusão aos atos de 8 de Janeiro. Ele mencionou Débora Rodrigues, a golpista que pichou a estátua da Justiça em 2023 e acabou condenada. Francisco escreveu que não se deveria desperdiçar “batom” com a estátua, mas dinamite.

Dispositivo foi montado a partir de cano, preenchido com pólvora e fragmentos metálicos, e selado nas extremidades. Foto: Reprodução

Imagens obtidas pela Polícia Civil do Distrito Federal mostram que Francisco comprou fogos artifícios em uma loja regular na semana anterior ao atentado. Informações preliminares apontam que ele modificou o material, de forma caseira, para potencializar o efeito explosivo.

Peritos da Polícia Federal acessaram os dados do celular de Francisco e agora tentam identificar quem eram seus interlocutores e se eles estavam cientes do ataque. Um dos objetivos é verificar se ele mantinha relações políticas, tanto em Brasília quanto em Santa Catarina, seu Estado natal. Francisco era filiado ao Partido Liberal (PL) e chegou a se lançar candidato a vereador nas eleições de 2020, mas não se elegeu. Os peritos analisam os históricos de buscas e mensagens atrás de provas. Outros bens apreendidos, incluindo um trailer carregado com explosivos, também estão sendo periciados.

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