Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

Opinião|Azerbaijão: rima com paixão


Imagine uma cidade limpa. Sem um papel no chão, uma garrafa pet, nada que machucasse a absoluta limpeza de calçamento com pedras nobres, formando desenhos e repleto de canteiros floridos. Idosas permanentemente a varrer os bulevares, os passeios, as praças e jardins. Essa limpeza está na cidade toda

Por José Renato Nalini

Passei oito dias em Baku, a capital da República do Azerbaijão, país do extremo leste da Europa, limitando-se com o oeste da Ásia. Por isso, diz-se que ele integra a Eurásia. Baku sediou a COP29, encerrada em 22 de novembro.

No Azerbaijão se encontra o Mar Cáspio, o maior lago de água salgada do mundo, que, embora lago, tem ondas. E ondas fortes, como vi e fotografei. Sua população, pouco superior a dez milhões de habitantes, é principalmente urbana. Mas ainda existe muito pastoreio de ovelhas, algo bucólico e bastante comum ao se deixar a cidade rumo ao interior.

País rico, exporta petróleo e gás natural. A riqueza transparece nos edifícios icônicos, de formas extravagantes e abuso das curvas. Eles são muitos e fazem com que a cidade lembre Dubai ou Abu Dhabi. A curiosidade é que Baku está a vinte e oito metros abaixo do nível do mar.

continua após a publicidade

Chega-se lá por muitos caminhos. Muita gente foi por Doha, no Qatar. Outros por Frankfurt e Dubai. Fui por Istambul, pela Turquish Airlines. Mais ou menos dezoito horas de voo, sem contar a espera no aeroporto.

Mas valeu a pena. Imagine uma cidade limpa. Sem um papel no chão, uma garrafa pet, nada que machucasse a absoluta limpeza de calçamento com pedras nobres, formando desenhos e repleto de canteiros floridos. Idosas permanentemente a varrer os bulevares, os passeios, as praças e jardins. Essa limpeza está na cidade toda. Os condomínios, luxuosos e verdes, têm muralhas que são verdadeiras obras de arte.

Uma cidade verde e florida. O colorido enfeita todos os espaços. Não há morador de rua. O clima é de perfeita segurança. Muitas crianças e suas mães passeiam despreocupadas. Todos se vestem adequadamente, embora muitos trajes típicos harmonicamente convivam com trajes ocidentais. Notei a predominância do preto para uma juventude máscula que faz questão da barba. Enquanto isso, as mulheres muito elegantes, sempre sorrindo, são como as dos melhores points de Paris, Nova Iorque ou Roma.

continua após a publicidade

Um apreço enorme pela iluminação. Sobram luzes até em volta dos canteiros. Muita água em fontes permanentemente a jorrar. E os edifícios mais imponentes providos daquele neon que forma desenhos e reproduz a bela bandeira em azul, vermelho e verde.

A eficiência dos responsáveis pela COP29 causa espanto. Primeiro, porque se cuidou de construir uma infraestrutura que fará de Baku um dos balneários mais procurados em todo o mundo. Iniciativas como o empreendimento “Sea Breeze”, onde me hospedei, são respostas positivas às exigências de dotação de uma capital de leitos suficientes para acomodar dezenas de milhares de visitantes.

Não são verdadeiros “armários”, quais os oferecidos aqui, de tão diminutos. Grandes dimensões, construções sólidas, ferragem e acabamento de primeira, com espaço suficiente para bem acomodar várias pessoas em um só apartamento. O projeto de ocupação dessa área costeira do Cáspio é audacioso, mas está em plena execução, com arrojadas iniciativas.

continua após a publicidade

Anfitriões zelosos do bem estar de seus convidados, os azerbaijanos, que são todos alfabetizados, esmeram-se na arte de receber com fidalguia. Tive contato com centenas de jovens, todos uniformizados, falando inglês perfeito, procurando os visitantes antes mesmo de que estes solicitassem ajuda. “Em que posso ajuda-lo”, era o início. Depois da informação correta e extremamente polida, a despedida com sorriso espontâneo era “Have a nice day!”.

Isso não falhou e era constante mesmo em relação aos jovens que fizeram a segurança. Poucos metros separavam um do outro, a circundar os enormes espaços em que se desenvolviam as atividades da COP. Nada pesado, nada formal. Eram profissionais felizes por poder mostrar sua civilização ao restante do mundo.

E há muito a se ver em Baku. O Centro Cultural Heydar Aliyev, de arrojada arquitetura projetado pela arquiteta Zaha Hadid. Um desenho fluido, que lembra ondas ou dunas. A Cidade Velha, um dos centros históricos mais bem preservados do planeta. Os “Flame Towers” são três edifícios cujo desenho simboliza o fogo e a energia. À noite, ofereciam espetáculo de luzes cujo final é, exatamente, o fogo a flamejar.

continua após a publicidade

O Boulevard Baku, no Mar Cáspio, é a orla frequentada por todas as famílias, nada fica a dever às praias mais famosas do globo. Ao contrário, são mais limpas, mais iluminadas, muito bem frequentadas.

Cheguei a ganhar a estrada, em direção às Cordilheiras do Cáucaso, cobertas de neve. A recepção que o Azerbaijão ofereceu aos partícipes da COP29 nos inspire para que a COP30, em Belém do Pará, nos deixe orgulhosos também. O Azerbaijão me conquistou. Espero voltar um dia.

Passei oito dias em Baku, a capital da República do Azerbaijão, país do extremo leste da Europa, limitando-se com o oeste da Ásia. Por isso, diz-se que ele integra a Eurásia. Baku sediou a COP29, encerrada em 22 de novembro.

No Azerbaijão se encontra o Mar Cáspio, o maior lago de água salgada do mundo, que, embora lago, tem ondas. E ondas fortes, como vi e fotografei. Sua população, pouco superior a dez milhões de habitantes, é principalmente urbana. Mas ainda existe muito pastoreio de ovelhas, algo bucólico e bastante comum ao se deixar a cidade rumo ao interior.

País rico, exporta petróleo e gás natural. A riqueza transparece nos edifícios icônicos, de formas extravagantes e abuso das curvas. Eles são muitos e fazem com que a cidade lembre Dubai ou Abu Dhabi. A curiosidade é que Baku está a vinte e oito metros abaixo do nível do mar.

Chega-se lá por muitos caminhos. Muita gente foi por Doha, no Qatar. Outros por Frankfurt e Dubai. Fui por Istambul, pela Turquish Airlines. Mais ou menos dezoito horas de voo, sem contar a espera no aeroporto.

Mas valeu a pena. Imagine uma cidade limpa. Sem um papel no chão, uma garrafa pet, nada que machucasse a absoluta limpeza de calçamento com pedras nobres, formando desenhos e repleto de canteiros floridos. Idosas permanentemente a varrer os bulevares, os passeios, as praças e jardins. Essa limpeza está na cidade toda. Os condomínios, luxuosos e verdes, têm muralhas que são verdadeiras obras de arte.

Uma cidade verde e florida. O colorido enfeita todos os espaços. Não há morador de rua. O clima é de perfeita segurança. Muitas crianças e suas mães passeiam despreocupadas. Todos se vestem adequadamente, embora muitos trajes típicos harmonicamente convivam com trajes ocidentais. Notei a predominância do preto para uma juventude máscula que faz questão da barba. Enquanto isso, as mulheres muito elegantes, sempre sorrindo, são como as dos melhores points de Paris, Nova Iorque ou Roma.

Um apreço enorme pela iluminação. Sobram luzes até em volta dos canteiros. Muita água em fontes permanentemente a jorrar. E os edifícios mais imponentes providos daquele neon que forma desenhos e reproduz a bela bandeira em azul, vermelho e verde.

A eficiência dos responsáveis pela COP29 causa espanto. Primeiro, porque se cuidou de construir uma infraestrutura que fará de Baku um dos balneários mais procurados em todo o mundo. Iniciativas como o empreendimento “Sea Breeze”, onde me hospedei, são respostas positivas às exigências de dotação de uma capital de leitos suficientes para acomodar dezenas de milhares de visitantes.

Não são verdadeiros “armários”, quais os oferecidos aqui, de tão diminutos. Grandes dimensões, construções sólidas, ferragem e acabamento de primeira, com espaço suficiente para bem acomodar várias pessoas em um só apartamento. O projeto de ocupação dessa área costeira do Cáspio é audacioso, mas está em plena execução, com arrojadas iniciativas.

Anfitriões zelosos do bem estar de seus convidados, os azerbaijanos, que são todos alfabetizados, esmeram-se na arte de receber com fidalguia. Tive contato com centenas de jovens, todos uniformizados, falando inglês perfeito, procurando os visitantes antes mesmo de que estes solicitassem ajuda. “Em que posso ajuda-lo”, era o início. Depois da informação correta e extremamente polida, a despedida com sorriso espontâneo era “Have a nice day!”.

Isso não falhou e era constante mesmo em relação aos jovens que fizeram a segurança. Poucos metros separavam um do outro, a circundar os enormes espaços em que se desenvolviam as atividades da COP. Nada pesado, nada formal. Eram profissionais felizes por poder mostrar sua civilização ao restante do mundo.

E há muito a se ver em Baku. O Centro Cultural Heydar Aliyev, de arrojada arquitetura projetado pela arquiteta Zaha Hadid. Um desenho fluido, que lembra ondas ou dunas. A Cidade Velha, um dos centros históricos mais bem preservados do planeta. Os “Flame Towers” são três edifícios cujo desenho simboliza o fogo e a energia. À noite, ofereciam espetáculo de luzes cujo final é, exatamente, o fogo a flamejar.

O Boulevard Baku, no Mar Cáspio, é a orla frequentada por todas as famílias, nada fica a dever às praias mais famosas do globo. Ao contrário, são mais limpas, mais iluminadas, muito bem frequentadas.

Cheguei a ganhar a estrada, em direção às Cordilheiras do Cáucaso, cobertas de neve. A recepção que o Azerbaijão ofereceu aos partícipes da COP29 nos inspire para que a COP30, em Belém do Pará, nos deixe orgulhosos também. O Azerbaijão me conquistou. Espero voltar um dia.

Passei oito dias em Baku, a capital da República do Azerbaijão, país do extremo leste da Europa, limitando-se com o oeste da Ásia. Por isso, diz-se que ele integra a Eurásia. Baku sediou a COP29, encerrada em 22 de novembro.

No Azerbaijão se encontra o Mar Cáspio, o maior lago de água salgada do mundo, que, embora lago, tem ondas. E ondas fortes, como vi e fotografei. Sua população, pouco superior a dez milhões de habitantes, é principalmente urbana. Mas ainda existe muito pastoreio de ovelhas, algo bucólico e bastante comum ao se deixar a cidade rumo ao interior.

País rico, exporta petróleo e gás natural. A riqueza transparece nos edifícios icônicos, de formas extravagantes e abuso das curvas. Eles são muitos e fazem com que a cidade lembre Dubai ou Abu Dhabi. A curiosidade é que Baku está a vinte e oito metros abaixo do nível do mar.

Chega-se lá por muitos caminhos. Muita gente foi por Doha, no Qatar. Outros por Frankfurt e Dubai. Fui por Istambul, pela Turquish Airlines. Mais ou menos dezoito horas de voo, sem contar a espera no aeroporto.

Mas valeu a pena. Imagine uma cidade limpa. Sem um papel no chão, uma garrafa pet, nada que machucasse a absoluta limpeza de calçamento com pedras nobres, formando desenhos e repleto de canteiros floridos. Idosas permanentemente a varrer os bulevares, os passeios, as praças e jardins. Essa limpeza está na cidade toda. Os condomínios, luxuosos e verdes, têm muralhas que são verdadeiras obras de arte.

Uma cidade verde e florida. O colorido enfeita todos os espaços. Não há morador de rua. O clima é de perfeita segurança. Muitas crianças e suas mães passeiam despreocupadas. Todos se vestem adequadamente, embora muitos trajes típicos harmonicamente convivam com trajes ocidentais. Notei a predominância do preto para uma juventude máscula que faz questão da barba. Enquanto isso, as mulheres muito elegantes, sempre sorrindo, são como as dos melhores points de Paris, Nova Iorque ou Roma.

Um apreço enorme pela iluminação. Sobram luzes até em volta dos canteiros. Muita água em fontes permanentemente a jorrar. E os edifícios mais imponentes providos daquele neon que forma desenhos e reproduz a bela bandeira em azul, vermelho e verde.

A eficiência dos responsáveis pela COP29 causa espanto. Primeiro, porque se cuidou de construir uma infraestrutura que fará de Baku um dos balneários mais procurados em todo o mundo. Iniciativas como o empreendimento “Sea Breeze”, onde me hospedei, são respostas positivas às exigências de dotação de uma capital de leitos suficientes para acomodar dezenas de milhares de visitantes.

Não são verdadeiros “armários”, quais os oferecidos aqui, de tão diminutos. Grandes dimensões, construções sólidas, ferragem e acabamento de primeira, com espaço suficiente para bem acomodar várias pessoas em um só apartamento. O projeto de ocupação dessa área costeira do Cáspio é audacioso, mas está em plena execução, com arrojadas iniciativas.

Anfitriões zelosos do bem estar de seus convidados, os azerbaijanos, que são todos alfabetizados, esmeram-se na arte de receber com fidalguia. Tive contato com centenas de jovens, todos uniformizados, falando inglês perfeito, procurando os visitantes antes mesmo de que estes solicitassem ajuda. “Em que posso ajuda-lo”, era o início. Depois da informação correta e extremamente polida, a despedida com sorriso espontâneo era “Have a nice day!”.

Isso não falhou e era constante mesmo em relação aos jovens que fizeram a segurança. Poucos metros separavam um do outro, a circundar os enormes espaços em que se desenvolviam as atividades da COP. Nada pesado, nada formal. Eram profissionais felizes por poder mostrar sua civilização ao restante do mundo.

E há muito a se ver em Baku. O Centro Cultural Heydar Aliyev, de arrojada arquitetura projetado pela arquiteta Zaha Hadid. Um desenho fluido, que lembra ondas ou dunas. A Cidade Velha, um dos centros históricos mais bem preservados do planeta. Os “Flame Towers” são três edifícios cujo desenho simboliza o fogo e a energia. À noite, ofereciam espetáculo de luzes cujo final é, exatamente, o fogo a flamejar.

O Boulevard Baku, no Mar Cáspio, é a orla frequentada por todas as famílias, nada fica a dever às praias mais famosas do globo. Ao contrário, são mais limpas, mais iluminadas, muito bem frequentadas.

Cheguei a ganhar a estrada, em direção às Cordilheiras do Cáucaso, cobertas de neve. A recepção que o Azerbaijão ofereceu aos partícipes da COP29 nos inspire para que a COP30, em Belém do Pará, nos deixe orgulhosos também. O Azerbaijão me conquistou. Espero voltar um dia.

Passei oito dias em Baku, a capital da República do Azerbaijão, país do extremo leste da Europa, limitando-se com o oeste da Ásia. Por isso, diz-se que ele integra a Eurásia. Baku sediou a COP29, encerrada em 22 de novembro.

No Azerbaijão se encontra o Mar Cáspio, o maior lago de água salgada do mundo, que, embora lago, tem ondas. E ondas fortes, como vi e fotografei. Sua população, pouco superior a dez milhões de habitantes, é principalmente urbana. Mas ainda existe muito pastoreio de ovelhas, algo bucólico e bastante comum ao se deixar a cidade rumo ao interior.

País rico, exporta petróleo e gás natural. A riqueza transparece nos edifícios icônicos, de formas extravagantes e abuso das curvas. Eles são muitos e fazem com que a cidade lembre Dubai ou Abu Dhabi. A curiosidade é que Baku está a vinte e oito metros abaixo do nível do mar.

Chega-se lá por muitos caminhos. Muita gente foi por Doha, no Qatar. Outros por Frankfurt e Dubai. Fui por Istambul, pela Turquish Airlines. Mais ou menos dezoito horas de voo, sem contar a espera no aeroporto.

Mas valeu a pena. Imagine uma cidade limpa. Sem um papel no chão, uma garrafa pet, nada que machucasse a absoluta limpeza de calçamento com pedras nobres, formando desenhos e repleto de canteiros floridos. Idosas permanentemente a varrer os bulevares, os passeios, as praças e jardins. Essa limpeza está na cidade toda. Os condomínios, luxuosos e verdes, têm muralhas que são verdadeiras obras de arte.

Uma cidade verde e florida. O colorido enfeita todos os espaços. Não há morador de rua. O clima é de perfeita segurança. Muitas crianças e suas mães passeiam despreocupadas. Todos se vestem adequadamente, embora muitos trajes típicos harmonicamente convivam com trajes ocidentais. Notei a predominância do preto para uma juventude máscula que faz questão da barba. Enquanto isso, as mulheres muito elegantes, sempre sorrindo, são como as dos melhores points de Paris, Nova Iorque ou Roma.

Um apreço enorme pela iluminação. Sobram luzes até em volta dos canteiros. Muita água em fontes permanentemente a jorrar. E os edifícios mais imponentes providos daquele neon que forma desenhos e reproduz a bela bandeira em azul, vermelho e verde.

A eficiência dos responsáveis pela COP29 causa espanto. Primeiro, porque se cuidou de construir uma infraestrutura que fará de Baku um dos balneários mais procurados em todo o mundo. Iniciativas como o empreendimento “Sea Breeze”, onde me hospedei, são respostas positivas às exigências de dotação de uma capital de leitos suficientes para acomodar dezenas de milhares de visitantes.

Não são verdadeiros “armários”, quais os oferecidos aqui, de tão diminutos. Grandes dimensões, construções sólidas, ferragem e acabamento de primeira, com espaço suficiente para bem acomodar várias pessoas em um só apartamento. O projeto de ocupação dessa área costeira do Cáspio é audacioso, mas está em plena execução, com arrojadas iniciativas.

Anfitriões zelosos do bem estar de seus convidados, os azerbaijanos, que são todos alfabetizados, esmeram-se na arte de receber com fidalguia. Tive contato com centenas de jovens, todos uniformizados, falando inglês perfeito, procurando os visitantes antes mesmo de que estes solicitassem ajuda. “Em que posso ajuda-lo”, era o início. Depois da informação correta e extremamente polida, a despedida com sorriso espontâneo era “Have a nice day!”.

Isso não falhou e era constante mesmo em relação aos jovens que fizeram a segurança. Poucos metros separavam um do outro, a circundar os enormes espaços em que se desenvolviam as atividades da COP. Nada pesado, nada formal. Eram profissionais felizes por poder mostrar sua civilização ao restante do mundo.

E há muito a se ver em Baku. O Centro Cultural Heydar Aliyev, de arrojada arquitetura projetado pela arquiteta Zaha Hadid. Um desenho fluido, que lembra ondas ou dunas. A Cidade Velha, um dos centros históricos mais bem preservados do planeta. Os “Flame Towers” são três edifícios cujo desenho simboliza o fogo e a energia. À noite, ofereciam espetáculo de luzes cujo final é, exatamente, o fogo a flamejar.

O Boulevard Baku, no Mar Cáspio, é a orla frequentada por todas as famílias, nada fica a dever às praias mais famosas do globo. Ao contrário, são mais limpas, mais iluminadas, muito bem frequentadas.

Cheguei a ganhar a estrada, em direção às Cordilheiras do Cáucaso, cobertas de neve. A recepção que o Azerbaijão ofereceu aos partícipes da COP29 nos inspire para que a COP30, em Belém do Pará, nos deixe orgulhosos também. O Azerbaijão me conquistou. Espero voltar um dia.

Passei oito dias em Baku, a capital da República do Azerbaijão, país do extremo leste da Europa, limitando-se com o oeste da Ásia. Por isso, diz-se que ele integra a Eurásia. Baku sediou a COP29, encerrada em 22 de novembro.

No Azerbaijão se encontra o Mar Cáspio, o maior lago de água salgada do mundo, que, embora lago, tem ondas. E ondas fortes, como vi e fotografei. Sua população, pouco superior a dez milhões de habitantes, é principalmente urbana. Mas ainda existe muito pastoreio de ovelhas, algo bucólico e bastante comum ao se deixar a cidade rumo ao interior.

País rico, exporta petróleo e gás natural. A riqueza transparece nos edifícios icônicos, de formas extravagantes e abuso das curvas. Eles são muitos e fazem com que a cidade lembre Dubai ou Abu Dhabi. A curiosidade é que Baku está a vinte e oito metros abaixo do nível do mar.

Chega-se lá por muitos caminhos. Muita gente foi por Doha, no Qatar. Outros por Frankfurt e Dubai. Fui por Istambul, pela Turquish Airlines. Mais ou menos dezoito horas de voo, sem contar a espera no aeroporto.

Mas valeu a pena. Imagine uma cidade limpa. Sem um papel no chão, uma garrafa pet, nada que machucasse a absoluta limpeza de calçamento com pedras nobres, formando desenhos e repleto de canteiros floridos. Idosas permanentemente a varrer os bulevares, os passeios, as praças e jardins. Essa limpeza está na cidade toda. Os condomínios, luxuosos e verdes, têm muralhas que são verdadeiras obras de arte.

Uma cidade verde e florida. O colorido enfeita todos os espaços. Não há morador de rua. O clima é de perfeita segurança. Muitas crianças e suas mães passeiam despreocupadas. Todos se vestem adequadamente, embora muitos trajes típicos harmonicamente convivam com trajes ocidentais. Notei a predominância do preto para uma juventude máscula que faz questão da barba. Enquanto isso, as mulheres muito elegantes, sempre sorrindo, são como as dos melhores points de Paris, Nova Iorque ou Roma.

Um apreço enorme pela iluminação. Sobram luzes até em volta dos canteiros. Muita água em fontes permanentemente a jorrar. E os edifícios mais imponentes providos daquele neon que forma desenhos e reproduz a bela bandeira em azul, vermelho e verde.

A eficiência dos responsáveis pela COP29 causa espanto. Primeiro, porque se cuidou de construir uma infraestrutura que fará de Baku um dos balneários mais procurados em todo o mundo. Iniciativas como o empreendimento “Sea Breeze”, onde me hospedei, são respostas positivas às exigências de dotação de uma capital de leitos suficientes para acomodar dezenas de milhares de visitantes.

Não são verdadeiros “armários”, quais os oferecidos aqui, de tão diminutos. Grandes dimensões, construções sólidas, ferragem e acabamento de primeira, com espaço suficiente para bem acomodar várias pessoas em um só apartamento. O projeto de ocupação dessa área costeira do Cáspio é audacioso, mas está em plena execução, com arrojadas iniciativas.

Anfitriões zelosos do bem estar de seus convidados, os azerbaijanos, que são todos alfabetizados, esmeram-se na arte de receber com fidalguia. Tive contato com centenas de jovens, todos uniformizados, falando inglês perfeito, procurando os visitantes antes mesmo de que estes solicitassem ajuda. “Em que posso ajuda-lo”, era o início. Depois da informação correta e extremamente polida, a despedida com sorriso espontâneo era “Have a nice day!”.

Isso não falhou e era constante mesmo em relação aos jovens que fizeram a segurança. Poucos metros separavam um do outro, a circundar os enormes espaços em que se desenvolviam as atividades da COP. Nada pesado, nada formal. Eram profissionais felizes por poder mostrar sua civilização ao restante do mundo.

E há muito a se ver em Baku. O Centro Cultural Heydar Aliyev, de arrojada arquitetura projetado pela arquiteta Zaha Hadid. Um desenho fluido, que lembra ondas ou dunas. A Cidade Velha, um dos centros históricos mais bem preservados do planeta. Os “Flame Towers” são três edifícios cujo desenho simboliza o fogo e a energia. À noite, ofereciam espetáculo de luzes cujo final é, exatamente, o fogo a flamejar.

O Boulevard Baku, no Mar Cáspio, é a orla frequentada por todas as famílias, nada fica a dever às praias mais famosas do globo. Ao contrário, são mais limpas, mais iluminadas, muito bem frequentadas.

Cheguei a ganhar a estrada, em direção às Cordilheiras do Cáucaso, cobertas de neve. A recepção que o Azerbaijão ofereceu aos partícipes da COP29 nos inspire para que a COP30, em Belém do Pará, nos deixe orgulhosos também. O Azerbaijão me conquistou. Espero voltar um dia.

Tudo Sobre
Opinião por José Renato Nalini

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.