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Bolsonaro nomeia André Mendonça para o lugar de Moro e Ramagem para chefiar a PF


Jose Levi, até então na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, fica no comando da AGU

Por Eliane Cantanhêde, Jussara Soares/BRASÍLIA, Paulo Roberto Netto e Luiz Vassallo/SÃO PAULO
 

O presidente da República, Jair Bolsonaro, nomeou, nesta terça-feira, 28, André Mendonça, que ocupava a Advocacia-Geral da União, para o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública, no lugar de Sérgio Moro. Em edição do Diário Oficial da União, também consta a nomeação do delegado da Polícia Federal Alexandre Ramagem para o cargo de diretor-geral da PF. Jose Levi, até então na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, fica no comando da AGU.

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NOMEAÇÃO

Bolsonaro bateu o martelo na tarde desta segunda, após se reunir com Mendonça e também com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, que até então vinha sendo considerado o candidato mais forte à vaga do ex-juiz Sérgio Moro.

Alexandre Ramagem, delegado da Polícia Federal, entrou para o rol de auxiliares de confiança do Planalto com o apoio do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Ao filho do presidente, é atribuída a nomeação de Ramagem para a Abin, em julho do ano passado.

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Ramagem, em foto com Carlos Bolsonaro em comemoração. Foto: Reprodução/Instagram

Evangélico, Mendonça é considerado extremamente leal, mas não tão íntimo da família Bolsonaro. Além disso, tem mais trânsito fora do governo do que o presidente. Como advogado geral da União, ele conta, por exemplo, com mais acesso a ministros do Supremo Tribunal Federal.

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Auxiliares do presidente Jair Bolsonaro chegaram a tentar convencê-lo a nomear o ex-presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o desembargador Carlos Thompson Flores, como o novo ministro da Justiça.

Advogado-geral da União, André Luiz de Almeida Mendonça. Foto: AGU/Ascom/Divulgação
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Bolsonaro chegou a cogitar para o cargo Jorge Oliveira, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência,que tem uma relação familiar com o clã Bolsonaro, onde é chamado de Jorginho. Filho do capitão do Exército Jorge Francisco, morto em 2018, que por 20 anos foi chefe de gabinete de Bolsonaro, Oliveira é advogado, major da Polícia Militar. Ele foi chefe de gabinete do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e também padrinho de casamento do parlamentar.

Segundo apurou o Estado, prevaleceu o temor de que Oliveira sofresse muito mais resistência, já que seu pai trabalhou durante muitos anos com Bolsonaro e ele próprio foi assessor e padrinho de casamento do deputado Eduardo Bolsonaro, o filho 03 do presidente.

 

O presidente da República, Jair Bolsonaro, nomeou, nesta terça-feira, 28, André Mendonça, que ocupava a Advocacia-Geral da União, para o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública, no lugar de Sérgio Moro. Em edição do Diário Oficial da União, também consta a nomeação do delegado da Polícia Federal Alexandre Ramagem para o cargo de diretor-geral da PF. Jose Levi, até então na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, fica no comando da AGU.

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Bolsonaro bateu o martelo na tarde desta segunda, após se reunir com Mendonça e também com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, que até então vinha sendo considerado o candidato mais forte à vaga do ex-juiz Sérgio Moro.

Alexandre Ramagem, delegado da Polícia Federal, entrou para o rol de auxiliares de confiança do Planalto com o apoio do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Ao filho do presidente, é atribuída a nomeação de Ramagem para a Abin, em julho do ano passado.

Ramagem, em foto com Carlos Bolsonaro em comemoração. Foto: Reprodução/Instagram

Evangélico, Mendonça é considerado extremamente leal, mas não tão íntimo da família Bolsonaro. Além disso, tem mais trânsito fora do governo do que o presidente. Como advogado geral da União, ele conta, por exemplo, com mais acesso a ministros do Supremo Tribunal Federal.

Auxiliares do presidente Jair Bolsonaro chegaram a tentar convencê-lo a nomear o ex-presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o desembargador Carlos Thompson Flores, como o novo ministro da Justiça.

Advogado-geral da União, André Luiz de Almeida Mendonça. Foto: AGU/Ascom/Divulgação

Bolsonaro chegou a cogitar para o cargo Jorge Oliveira, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência,que tem uma relação familiar com o clã Bolsonaro, onde é chamado de Jorginho. Filho do capitão do Exército Jorge Francisco, morto em 2018, que por 20 anos foi chefe de gabinete de Bolsonaro, Oliveira é advogado, major da Polícia Militar. Ele foi chefe de gabinete do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e também padrinho de casamento do parlamentar.

Segundo apurou o Estado, prevaleceu o temor de que Oliveira sofresse muito mais resistência, já que seu pai trabalhou durante muitos anos com Bolsonaro e ele próprio foi assessor e padrinho de casamento do deputado Eduardo Bolsonaro, o filho 03 do presidente.

 

O presidente da República, Jair Bolsonaro, nomeou, nesta terça-feira, 28, André Mendonça, que ocupava a Advocacia-Geral da União, para o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública, no lugar de Sérgio Moro. Em edição do Diário Oficial da União, também consta a nomeação do delegado da Polícia Federal Alexandre Ramagem para o cargo de diretor-geral da PF. Jose Levi, até então na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, fica no comando da AGU.

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Bolsonaro bateu o martelo na tarde desta segunda, após se reunir com Mendonça e também com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, que até então vinha sendo considerado o candidato mais forte à vaga do ex-juiz Sérgio Moro.

Alexandre Ramagem, delegado da Polícia Federal, entrou para o rol de auxiliares de confiança do Planalto com o apoio do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Ao filho do presidente, é atribuída a nomeação de Ramagem para a Abin, em julho do ano passado.

Ramagem, em foto com Carlos Bolsonaro em comemoração. Foto: Reprodução/Instagram

Evangélico, Mendonça é considerado extremamente leal, mas não tão íntimo da família Bolsonaro. Além disso, tem mais trânsito fora do governo do que o presidente. Como advogado geral da União, ele conta, por exemplo, com mais acesso a ministros do Supremo Tribunal Federal.

Auxiliares do presidente Jair Bolsonaro chegaram a tentar convencê-lo a nomear o ex-presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o desembargador Carlos Thompson Flores, como o novo ministro da Justiça.

Advogado-geral da União, André Luiz de Almeida Mendonça. Foto: AGU/Ascom/Divulgação

Bolsonaro chegou a cogitar para o cargo Jorge Oliveira, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência,que tem uma relação familiar com o clã Bolsonaro, onde é chamado de Jorginho. Filho do capitão do Exército Jorge Francisco, morto em 2018, que por 20 anos foi chefe de gabinete de Bolsonaro, Oliveira é advogado, major da Polícia Militar. Ele foi chefe de gabinete do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e também padrinho de casamento do parlamentar.

Segundo apurou o Estado, prevaleceu o temor de que Oliveira sofresse muito mais resistência, já que seu pai trabalhou durante muitos anos com Bolsonaro e ele próprio foi assessor e padrinho de casamento do deputado Eduardo Bolsonaro, o filho 03 do presidente.

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