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Cabral pede a Toffoli que anule sua condenação de 14 anos na Lava Jato por propinas de R$ 2,7 mi


Ex-governador do Rio segue a trilha de outros alvos da antiga operação que conseguiram benefícios pelas mãos do ministro do STF e alega, por seus advogados, que ex-juiz Sérgio Moro ‘comemorou’ com um emoji ‘de felicidade’ a informação da Procuradoria sobre formalização da denúncia criminal por corrupção nas obras do Complexo Petroquímico do Rio

Por Pepita Ortega
Em 2008, quando ainda não imaginava ser alvo da Operação Lava Jato, o então governador do Rio, Sérgio Cabral, foi fotografado em Paris andando de bicicleta. Foto: Carlos Margno / Imprensa RJ

O maior alvo da Operação Lava Jato do Rio de Janeiro, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB) também decidiu recorrer ao ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, para tentar derrubar uma de suas condenações. A defesa do político pediu a Toffoli que estenda a Cabral a decisão que beneficiou o delator Marcelo Odebrecht e anule todos os atos praticados pelo ex-juiz Sérgio Moro no caso que levou o ex-governador à prisão em 2016.

O pedido foi apresentado nesta terça-feira, 22, ao gabinete de Toffoli. A defesa tenta derrubar um processo que posteriormente resultou na primeira condenação de Cabral na Lava Jato por supostas propinas de R$ 2,7 milhões, em 2008, nas obras do Complexo Petroquímico do Rio. Em junho de 2017, Moro impôs 14 anos e 2 meses de prisão a Cabral no caso, por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

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O Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, manteve a sentença de Moro e o caso subiu aos tribunais superiores. O processo ainda não foi finalizado, está em grau de recurso.

Em maio do ano passado, o então titular da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, juiz Eduardo Appio, declarou a suspeição de Moro no caso, anulando todas as decisões de seu antecessor sobre Cabral - inclusive a condenação imposta em junho de 2017.

A decisão de Appio, no entanto, teve seus efeitos suspensos pelo Superior Tribunal de Justiça. A Corte ainda analisa se mantém o entendimento de Appio ou não.

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Enquanto o caso não avança no STJ, a defesa de Cabral resolveu bater à porta de Toffoli na esteira de dois outros grandes alvos da Lava Jato: o ex-governador do Paraná Beto Richa e o ‘príncipe das empreiteiras’ Marcelo Odebrecht, um dos principais delatores da Operação.

Os advogados do ex-governador do Rio alegam a Toffoli que o fundamento usado para derrubar as condenações de Richa e Odebrecht - suposto conluio entre procuradores e juiz na Lava Jato - também atingiu Cabral.

A banca recorreu aos diálogos da Operação Spoofing, investigação sobre o hackeamento de procuradores da Lava Jato e do ex-juiz Sérgio Moro. A defesa recuperou uma conversa em que Moro “comemorou” a denúncia do Ministério Público Federal no caso das propinas da Comperj.

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No diálogo, travado em 2016, o ex-procurador da República Deltan Dallagnol escreveu a Moro: “Denúncia do Lula sendo protocolada em breve. Denúncia do Cabral será protocolada amanhã. Moro respondeu com um emoji “de felicidade”, segundo a defesa do ex-governador, e com a mensagem: “um bom dia afinal”.

“Impossível que paire na cabeça de qualquer pessoa com acesso às mensagens que há imparcialidade em um juiz que, no dia anterior, já sabia que a denúncia seria oferecida. Ademais, aonde reside a isenção de um magistrado que, ao saber desta informação supracitada, fala “um bom dia afinal”?”, sustentam os advogados de Cabral.

Em 2008, quando ainda não imaginava ser alvo da Operação Lava Jato, o então governador do Rio, Sérgio Cabral, foi fotografado em Paris andando de bicicleta. Foto: Carlos Margno / Imprensa RJ

O maior alvo da Operação Lava Jato do Rio de Janeiro, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB) também decidiu recorrer ao ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, para tentar derrubar uma de suas condenações. A defesa do político pediu a Toffoli que estenda a Cabral a decisão que beneficiou o delator Marcelo Odebrecht e anule todos os atos praticados pelo ex-juiz Sérgio Moro no caso que levou o ex-governador à prisão em 2016.

O pedido foi apresentado nesta terça-feira, 22, ao gabinete de Toffoli. A defesa tenta derrubar um processo que posteriormente resultou na primeira condenação de Cabral na Lava Jato por supostas propinas de R$ 2,7 milhões, em 2008, nas obras do Complexo Petroquímico do Rio. Em junho de 2017, Moro impôs 14 anos e 2 meses de prisão a Cabral no caso, por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, manteve a sentença de Moro e o caso subiu aos tribunais superiores. O processo ainda não foi finalizado, está em grau de recurso.

Em maio do ano passado, o então titular da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, juiz Eduardo Appio, declarou a suspeição de Moro no caso, anulando todas as decisões de seu antecessor sobre Cabral - inclusive a condenação imposta em junho de 2017.

A decisão de Appio, no entanto, teve seus efeitos suspensos pelo Superior Tribunal de Justiça. A Corte ainda analisa se mantém o entendimento de Appio ou não.

Enquanto o caso não avança no STJ, a defesa de Cabral resolveu bater à porta de Toffoli na esteira de dois outros grandes alvos da Lava Jato: o ex-governador do Paraná Beto Richa e o ‘príncipe das empreiteiras’ Marcelo Odebrecht, um dos principais delatores da Operação.

Os advogados do ex-governador do Rio alegam a Toffoli que o fundamento usado para derrubar as condenações de Richa e Odebrecht - suposto conluio entre procuradores e juiz na Lava Jato - também atingiu Cabral.

A banca recorreu aos diálogos da Operação Spoofing, investigação sobre o hackeamento de procuradores da Lava Jato e do ex-juiz Sérgio Moro. A defesa recuperou uma conversa em que Moro “comemorou” a denúncia do Ministério Público Federal no caso das propinas da Comperj.

No diálogo, travado em 2016, o ex-procurador da República Deltan Dallagnol escreveu a Moro: “Denúncia do Lula sendo protocolada em breve. Denúncia do Cabral será protocolada amanhã. Moro respondeu com um emoji “de felicidade”, segundo a defesa do ex-governador, e com a mensagem: “um bom dia afinal”.

“Impossível que paire na cabeça de qualquer pessoa com acesso às mensagens que há imparcialidade em um juiz que, no dia anterior, já sabia que a denúncia seria oferecida. Ademais, aonde reside a isenção de um magistrado que, ao saber desta informação supracitada, fala “um bom dia afinal”?”, sustentam os advogados de Cabral.

Em 2008, quando ainda não imaginava ser alvo da Operação Lava Jato, o então governador do Rio, Sérgio Cabral, foi fotografado em Paris andando de bicicleta. Foto: Carlos Margno / Imprensa RJ

O maior alvo da Operação Lava Jato do Rio de Janeiro, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB) também decidiu recorrer ao ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, para tentar derrubar uma de suas condenações. A defesa do político pediu a Toffoli que estenda a Cabral a decisão que beneficiou o delator Marcelo Odebrecht e anule todos os atos praticados pelo ex-juiz Sérgio Moro no caso que levou o ex-governador à prisão em 2016.

O pedido foi apresentado nesta terça-feira, 22, ao gabinete de Toffoli. A defesa tenta derrubar um processo que posteriormente resultou na primeira condenação de Cabral na Lava Jato por supostas propinas de R$ 2,7 milhões, em 2008, nas obras do Complexo Petroquímico do Rio. Em junho de 2017, Moro impôs 14 anos e 2 meses de prisão a Cabral no caso, por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, manteve a sentença de Moro e o caso subiu aos tribunais superiores. O processo ainda não foi finalizado, está em grau de recurso.

Em maio do ano passado, o então titular da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, juiz Eduardo Appio, declarou a suspeição de Moro no caso, anulando todas as decisões de seu antecessor sobre Cabral - inclusive a condenação imposta em junho de 2017.

A decisão de Appio, no entanto, teve seus efeitos suspensos pelo Superior Tribunal de Justiça. A Corte ainda analisa se mantém o entendimento de Appio ou não.

Enquanto o caso não avança no STJ, a defesa de Cabral resolveu bater à porta de Toffoli na esteira de dois outros grandes alvos da Lava Jato: o ex-governador do Paraná Beto Richa e o ‘príncipe das empreiteiras’ Marcelo Odebrecht, um dos principais delatores da Operação.

Os advogados do ex-governador do Rio alegam a Toffoli que o fundamento usado para derrubar as condenações de Richa e Odebrecht - suposto conluio entre procuradores e juiz na Lava Jato - também atingiu Cabral.

A banca recorreu aos diálogos da Operação Spoofing, investigação sobre o hackeamento de procuradores da Lava Jato e do ex-juiz Sérgio Moro. A defesa recuperou uma conversa em que Moro “comemorou” a denúncia do Ministério Público Federal no caso das propinas da Comperj.

No diálogo, travado em 2016, o ex-procurador da República Deltan Dallagnol escreveu a Moro: “Denúncia do Lula sendo protocolada em breve. Denúncia do Cabral será protocolada amanhã. Moro respondeu com um emoji “de felicidade”, segundo a defesa do ex-governador, e com a mensagem: “um bom dia afinal”.

“Impossível que paire na cabeça de qualquer pessoa com acesso às mensagens que há imparcialidade em um juiz que, no dia anterior, já sabia que a denúncia seria oferecida. Ademais, aonde reside a isenção de um magistrado que, ao saber desta informação supracitada, fala “um bom dia afinal”?”, sustentam os advogados de Cabral.

Em 2008, quando ainda não imaginava ser alvo da Operação Lava Jato, o então governador do Rio, Sérgio Cabral, foi fotografado em Paris andando de bicicleta. Foto: Carlos Margno / Imprensa RJ

O maior alvo da Operação Lava Jato do Rio de Janeiro, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB) também decidiu recorrer ao ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, para tentar derrubar uma de suas condenações. A defesa do político pediu a Toffoli que estenda a Cabral a decisão que beneficiou o delator Marcelo Odebrecht e anule todos os atos praticados pelo ex-juiz Sérgio Moro no caso que levou o ex-governador à prisão em 2016.

O pedido foi apresentado nesta terça-feira, 22, ao gabinete de Toffoli. A defesa tenta derrubar um processo que posteriormente resultou na primeira condenação de Cabral na Lava Jato por supostas propinas de R$ 2,7 milhões, em 2008, nas obras do Complexo Petroquímico do Rio. Em junho de 2017, Moro impôs 14 anos e 2 meses de prisão a Cabral no caso, por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, manteve a sentença de Moro e o caso subiu aos tribunais superiores. O processo ainda não foi finalizado, está em grau de recurso.

Em maio do ano passado, o então titular da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, juiz Eduardo Appio, declarou a suspeição de Moro no caso, anulando todas as decisões de seu antecessor sobre Cabral - inclusive a condenação imposta em junho de 2017.

A decisão de Appio, no entanto, teve seus efeitos suspensos pelo Superior Tribunal de Justiça. A Corte ainda analisa se mantém o entendimento de Appio ou não.

Enquanto o caso não avança no STJ, a defesa de Cabral resolveu bater à porta de Toffoli na esteira de dois outros grandes alvos da Lava Jato: o ex-governador do Paraná Beto Richa e o ‘príncipe das empreiteiras’ Marcelo Odebrecht, um dos principais delatores da Operação.

Os advogados do ex-governador do Rio alegam a Toffoli que o fundamento usado para derrubar as condenações de Richa e Odebrecht - suposto conluio entre procuradores e juiz na Lava Jato - também atingiu Cabral.

A banca recorreu aos diálogos da Operação Spoofing, investigação sobre o hackeamento de procuradores da Lava Jato e do ex-juiz Sérgio Moro. A defesa recuperou uma conversa em que Moro “comemorou” a denúncia do Ministério Público Federal no caso das propinas da Comperj.

No diálogo, travado em 2016, o ex-procurador da República Deltan Dallagnol escreveu a Moro: “Denúncia do Lula sendo protocolada em breve. Denúncia do Cabral será protocolada amanhã. Moro respondeu com um emoji “de felicidade”, segundo a defesa do ex-governador, e com a mensagem: “um bom dia afinal”.

“Impossível que paire na cabeça de qualquer pessoa com acesso às mensagens que há imparcialidade em um juiz que, no dia anterior, já sabia que a denúncia seria oferecida. Ademais, aonde reside a isenção de um magistrado que, ao saber desta informação supracitada, fala “um bom dia afinal”?”, sustentam os advogados de Cabral.

Em 2008, quando ainda não imaginava ser alvo da Operação Lava Jato, o então governador do Rio, Sérgio Cabral, foi fotografado em Paris andando de bicicleta. Foto: Carlos Margno / Imprensa RJ

O maior alvo da Operação Lava Jato do Rio de Janeiro, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB) também decidiu recorrer ao ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, para tentar derrubar uma de suas condenações. A defesa do político pediu a Toffoli que estenda a Cabral a decisão que beneficiou o delator Marcelo Odebrecht e anule todos os atos praticados pelo ex-juiz Sérgio Moro no caso que levou o ex-governador à prisão em 2016.

O pedido foi apresentado nesta terça-feira, 22, ao gabinete de Toffoli. A defesa tenta derrubar um processo que posteriormente resultou na primeira condenação de Cabral na Lava Jato por supostas propinas de R$ 2,7 milhões, em 2008, nas obras do Complexo Petroquímico do Rio. Em junho de 2017, Moro impôs 14 anos e 2 meses de prisão a Cabral no caso, por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, manteve a sentença de Moro e o caso subiu aos tribunais superiores. O processo ainda não foi finalizado, está em grau de recurso.

Em maio do ano passado, o então titular da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, juiz Eduardo Appio, declarou a suspeição de Moro no caso, anulando todas as decisões de seu antecessor sobre Cabral - inclusive a condenação imposta em junho de 2017.

A decisão de Appio, no entanto, teve seus efeitos suspensos pelo Superior Tribunal de Justiça. A Corte ainda analisa se mantém o entendimento de Appio ou não.

Enquanto o caso não avança no STJ, a defesa de Cabral resolveu bater à porta de Toffoli na esteira de dois outros grandes alvos da Lava Jato: o ex-governador do Paraná Beto Richa e o ‘príncipe das empreiteiras’ Marcelo Odebrecht, um dos principais delatores da Operação.

Os advogados do ex-governador do Rio alegam a Toffoli que o fundamento usado para derrubar as condenações de Richa e Odebrecht - suposto conluio entre procuradores e juiz na Lava Jato - também atingiu Cabral.

A banca recorreu aos diálogos da Operação Spoofing, investigação sobre o hackeamento de procuradores da Lava Jato e do ex-juiz Sérgio Moro. A defesa recuperou uma conversa em que Moro “comemorou” a denúncia do Ministério Público Federal no caso das propinas da Comperj.

No diálogo, travado em 2016, o ex-procurador da República Deltan Dallagnol escreveu a Moro: “Denúncia do Lula sendo protocolada em breve. Denúncia do Cabral será protocolada amanhã. Moro respondeu com um emoji “de felicidade”, segundo a defesa do ex-governador, e com a mensagem: “um bom dia afinal”.

“Impossível que paire na cabeça de qualquer pessoa com acesso às mensagens que há imparcialidade em um juiz que, no dia anterior, já sabia que a denúncia seria oferecida. Ademais, aonde reside a isenção de um magistrado que, ao saber desta informação supracitada, fala “um bom dia afinal”?”, sustentam os advogados de Cabral.

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