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Opinião|Câncer de mama: quando senti um caroço que não estava lá


Por Chrystina Barros*

A palavra câncer carrega um grande estigma. Medo, incerteza, ou melhor, a “certeza” de uma doença grave que deixa sequelas e é incurável... isso ainda faz parte do pensamento velado que principalmente as mulheres têm sobre o câncer de mama e não é à toa. Este é o tipo de câncer mais frequente em mulheres no Brasil e no mundo, segundo dados do INCA. Estima-se que somente este ano, quase 75 mil mulheres devem ter este diagnóstico por aqui.

Chrystina Barros Foto: Arquivo pessoal

Algum tempo atrás, a cirurgia de retirada da mama ou a quimioterapia e seus efeitos devastadores, eram as únicas alternativas para tratamento, ao menos de maior visibilidade. Sem dúvidas, para além dos transtornos sobre o corpo, tudo isso impactava e impacta demais sobre a autoestima, autoimagem e assim na nossa vida social, afetiva, sexual e amorosa.

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Mas a ciência vem evoluindo rapidamente para diagnóstico e tratamento.

Sim, a retirada da mama continua sendo uma possibilidade e não é fácil encará-la. Entretanto mesmo quando este é o caso, existem técnicas de reconstrução que trazem de volta o sentimento da vaidade de um corpo sem mutilação. Novas tecnologias já estão a nossa disposição inclusive no SUS. Também evoluímos no diagnóstico mais preciso, que permite terapias mais assertivas, com menos impactos na nossa vida, quando o câncer é diagnosticado mais cedo.

Existe um ditado popular cruel que diz: “quem procura acha”, nos induzindo a acreditar que algo surgirá de tanto que procuramos. Pode até ser assim para outros problemas. Mas aqui não. Não será a “procura” que vai fazer surgir um câncer. Mas não seria melhor prevenir do que remediar?

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Sim, quando se trata de algo totalmente prevenível, sim. Podemos e é bom que cultivemos bons hábitos alimentares, exercícios físicos, não tomemos hormônios conta própria, mesmo quando se trata “apenas” de uma pílula anticoncepcional. É preciso sempre o acompanhamento de um profissional de saúde. Todos estes fatores podem influenciar para maior risco de que surja um câncer de mama, mas não há prevenção que traga 100% de certeza.

Ter o hábito de nos reconhecermos, sentirmos nosso corpo, nossa mama, na nossa intimidade... isso nos faz exercer o cuidado, porque se alguma coisa estiver diferente, porque se houver um caroço ou uma retração que não estava ali antes, haverá sim, o cuidado precoce, o diagnóstico preciso e um tratamento que tem tudo para ser mais breve, com mais sucesso e uma vida com outra cor novamente.

Aliás, as cores na saúde nos lembram todos os meses de causas importantes. Em outubro, o Rosa de intensidade, de força e poder nos faz este chamado a vida! E não provoque porque é rosa choque!

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Além do autoexame, é fundamental que na nossa agenda a mamografia anual faça parte de uma rotina de cuidados a partir dos 40 anos. Antes disso, a consciência de como é seu próprio corpo precisa estar presente. Não hesite em procurar um serviço de saúde a qualquer tempo, mesmo que não tenha história de casos na família.

Se o autoexame é solitário, a solidariedade entre nós mulheres nos fortalece e descobrimos nessa sororidade que juntas somos mais fortes, nos fortalecemos e não há o que nenhuma de nós não possa passar ou não tenha passado. Simples assim.

Eu mesma tive câncer de mama.

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Tomando banho em um fim de dia de trabalho intenso, senti um caroço que não estava lá antes. Procurei pelo exame da mamografia, pelo serviço médico que me apoiou orientando para tudo que precisei e nesta descoberta mais cedo, pude tratar. Operei a mama de maneira mais conservadora, fiz radioterapia, tomo remédios que já me acompanham há 3 anos e seguirão por mais alguns e... vida que segue, com outros desafios, com outros problemas que vão e que vem nessa incerteza da vida. Só que agora com a certeza de que essa minha história não é à toa e ganhou mais um sentido. Se eu puder deixar esta mensagem de amor para você, por você, já valeu a pena. Cuide-se! Não tenha medo! Cuidado é parte da vida!

*Chrystina Barros, mulher, enfermeira, certificada em Felicidade e já teve câncer de mama

A palavra câncer carrega um grande estigma. Medo, incerteza, ou melhor, a “certeza” de uma doença grave que deixa sequelas e é incurável... isso ainda faz parte do pensamento velado que principalmente as mulheres têm sobre o câncer de mama e não é à toa. Este é o tipo de câncer mais frequente em mulheres no Brasil e no mundo, segundo dados do INCA. Estima-se que somente este ano, quase 75 mil mulheres devem ter este diagnóstico por aqui.

Chrystina Barros Foto: Arquivo pessoal

Algum tempo atrás, a cirurgia de retirada da mama ou a quimioterapia e seus efeitos devastadores, eram as únicas alternativas para tratamento, ao menos de maior visibilidade. Sem dúvidas, para além dos transtornos sobre o corpo, tudo isso impactava e impacta demais sobre a autoestima, autoimagem e assim na nossa vida social, afetiva, sexual e amorosa.

Mas a ciência vem evoluindo rapidamente para diagnóstico e tratamento.

Sim, a retirada da mama continua sendo uma possibilidade e não é fácil encará-la. Entretanto mesmo quando este é o caso, existem técnicas de reconstrução que trazem de volta o sentimento da vaidade de um corpo sem mutilação. Novas tecnologias já estão a nossa disposição inclusive no SUS. Também evoluímos no diagnóstico mais preciso, que permite terapias mais assertivas, com menos impactos na nossa vida, quando o câncer é diagnosticado mais cedo.

Existe um ditado popular cruel que diz: “quem procura acha”, nos induzindo a acreditar que algo surgirá de tanto que procuramos. Pode até ser assim para outros problemas. Mas aqui não. Não será a “procura” que vai fazer surgir um câncer. Mas não seria melhor prevenir do que remediar?

Sim, quando se trata de algo totalmente prevenível, sim. Podemos e é bom que cultivemos bons hábitos alimentares, exercícios físicos, não tomemos hormônios conta própria, mesmo quando se trata “apenas” de uma pílula anticoncepcional. É preciso sempre o acompanhamento de um profissional de saúde. Todos estes fatores podem influenciar para maior risco de que surja um câncer de mama, mas não há prevenção que traga 100% de certeza.

Ter o hábito de nos reconhecermos, sentirmos nosso corpo, nossa mama, na nossa intimidade... isso nos faz exercer o cuidado, porque se alguma coisa estiver diferente, porque se houver um caroço ou uma retração que não estava ali antes, haverá sim, o cuidado precoce, o diagnóstico preciso e um tratamento que tem tudo para ser mais breve, com mais sucesso e uma vida com outra cor novamente.

Aliás, as cores na saúde nos lembram todos os meses de causas importantes. Em outubro, o Rosa de intensidade, de força e poder nos faz este chamado a vida! E não provoque porque é rosa choque!

Além do autoexame, é fundamental que na nossa agenda a mamografia anual faça parte de uma rotina de cuidados a partir dos 40 anos. Antes disso, a consciência de como é seu próprio corpo precisa estar presente. Não hesite em procurar um serviço de saúde a qualquer tempo, mesmo que não tenha história de casos na família.

Se o autoexame é solitário, a solidariedade entre nós mulheres nos fortalece e descobrimos nessa sororidade que juntas somos mais fortes, nos fortalecemos e não há o que nenhuma de nós não possa passar ou não tenha passado. Simples assim.

Eu mesma tive câncer de mama.

Tomando banho em um fim de dia de trabalho intenso, senti um caroço que não estava lá antes. Procurei pelo exame da mamografia, pelo serviço médico que me apoiou orientando para tudo que precisei e nesta descoberta mais cedo, pude tratar. Operei a mama de maneira mais conservadora, fiz radioterapia, tomo remédios que já me acompanham há 3 anos e seguirão por mais alguns e... vida que segue, com outros desafios, com outros problemas que vão e que vem nessa incerteza da vida. Só que agora com a certeza de que essa minha história não é à toa e ganhou mais um sentido. Se eu puder deixar esta mensagem de amor para você, por você, já valeu a pena. Cuide-se! Não tenha medo! Cuidado é parte da vida!

*Chrystina Barros, mulher, enfermeira, certificada em Felicidade e já teve câncer de mama

A palavra câncer carrega um grande estigma. Medo, incerteza, ou melhor, a “certeza” de uma doença grave que deixa sequelas e é incurável... isso ainda faz parte do pensamento velado que principalmente as mulheres têm sobre o câncer de mama e não é à toa. Este é o tipo de câncer mais frequente em mulheres no Brasil e no mundo, segundo dados do INCA. Estima-se que somente este ano, quase 75 mil mulheres devem ter este diagnóstico por aqui.

Chrystina Barros Foto: Arquivo pessoal

Algum tempo atrás, a cirurgia de retirada da mama ou a quimioterapia e seus efeitos devastadores, eram as únicas alternativas para tratamento, ao menos de maior visibilidade. Sem dúvidas, para além dos transtornos sobre o corpo, tudo isso impactava e impacta demais sobre a autoestima, autoimagem e assim na nossa vida social, afetiva, sexual e amorosa.

Mas a ciência vem evoluindo rapidamente para diagnóstico e tratamento.

Sim, a retirada da mama continua sendo uma possibilidade e não é fácil encará-la. Entretanto mesmo quando este é o caso, existem técnicas de reconstrução que trazem de volta o sentimento da vaidade de um corpo sem mutilação. Novas tecnologias já estão a nossa disposição inclusive no SUS. Também evoluímos no diagnóstico mais preciso, que permite terapias mais assertivas, com menos impactos na nossa vida, quando o câncer é diagnosticado mais cedo.

Existe um ditado popular cruel que diz: “quem procura acha”, nos induzindo a acreditar que algo surgirá de tanto que procuramos. Pode até ser assim para outros problemas. Mas aqui não. Não será a “procura” que vai fazer surgir um câncer. Mas não seria melhor prevenir do que remediar?

Sim, quando se trata de algo totalmente prevenível, sim. Podemos e é bom que cultivemos bons hábitos alimentares, exercícios físicos, não tomemos hormônios conta própria, mesmo quando se trata “apenas” de uma pílula anticoncepcional. É preciso sempre o acompanhamento de um profissional de saúde. Todos estes fatores podem influenciar para maior risco de que surja um câncer de mama, mas não há prevenção que traga 100% de certeza.

Ter o hábito de nos reconhecermos, sentirmos nosso corpo, nossa mama, na nossa intimidade... isso nos faz exercer o cuidado, porque se alguma coisa estiver diferente, porque se houver um caroço ou uma retração que não estava ali antes, haverá sim, o cuidado precoce, o diagnóstico preciso e um tratamento que tem tudo para ser mais breve, com mais sucesso e uma vida com outra cor novamente.

Aliás, as cores na saúde nos lembram todos os meses de causas importantes. Em outubro, o Rosa de intensidade, de força e poder nos faz este chamado a vida! E não provoque porque é rosa choque!

Além do autoexame, é fundamental que na nossa agenda a mamografia anual faça parte de uma rotina de cuidados a partir dos 40 anos. Antes disso, a consciência de como é seu próprio corpo precisa estar presente. Não hesite em procurar um serviço de saúde a qualquer tempo, mesmo que não tenha história de casos na família.

Se o autoexame é solitário, a solidariedade entre nós mulheres nos fortalece e descobrimos nessa sororidade que juntas somos mais fortes, nos fortalecemos e não há o que nenhuma de nós não possa passar ou não tenha passado. Simples assim.

Eu mesma tive câncer de mama.

Tomando banho em um fim de dia de trabalho intenso, senti um caroço que não estava lá antes. Procurei pelo exame da mamografia, pelo serviço médico que me apoiou orientando para tudo que precisei e nesta descoberta mais cedo, pude tratar. Operei a mama de maneira mais conservadora, fiz radioterapia, tomo remédios que já me acompanham há 3 anos e seguirão por mais alguns e... vida que segue, com outros desafios, com outros problemas que vão e que vem nessa incerteza da vida. Só que agora com a certeza de que essa minha história não é à toa e ganhou mais um sentido. Se eu puder deixar esta mensagem de amor para você, por você, já valeu a pena. Cuide-se! Não tenha medo! Cuidado é parte da vida!

*Chrystina Barros, mulher, enfermeira, certificada em Felicidade e já teve câncer de mama

Opinião por Chrystina Barros*

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