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Antes de Marielle, irmãos Brazão descartaram execução de Freixo por medo da repercussão, aponta PGR


Assassinato de vereadora foi inserido pela Procuradoria-Geral da República em contexto de ‘animosidade’ com o PSOL: ‘Matá-la significava eliminar de vez o obstáculo e, ao mesmo tempo, dissuadir outros políticos do grupo de oposição’

Por Rayssa Motta

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que, antes do atentado contra a vereadora vereadora Marielle Franco, o deputado Chiquinho Brazão, e o irmão dele, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, descartaram a execução do ex-deputado Marcelo Freixo porque ele “gozava de grande projeção política”. “Eliminá-lo poderia gerar grande repercussão.”

A denúncia oferecida contra os irmãos, apontados como mandantes do assassinato vereadora, insere o crime em um contexto de embates políticos com o PSOL.

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De acordo com o documento, os irmãos Brazão tinham interesse em flexibilizar regras para a exploração de loteamentos na zona oeste do Rio de Janeiro, mas iniciativas do partido “tornaram-se um sério problema” para os negócios.

O histórico de embates com o partido é antigo, narra a denúncia. Em 2008, no relatório final da CPI das Milícias, os irmãos Brazão foram apontados como beneficiários do “curral eleitoral” formado por pressão da milícia de Oswaldo Cruz. O presidente da comissão parlamentar foi o então deputado estadual Marcelo Freixo.

Marielle Franco foi assessora de Marcelo Freixo antes de se candidatar. Foto: @marcelofreixo
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A PGR também lembra que a bancada do PSOL questionou a eleição de Domingos Brazão para o Tribunal de Contas do Estado. O partido foi à Justiça questionar a escolha, alegando que ele não tinha “notório saber jurídico”, um dos pré-requisitos para assumir o cargo.

“Tudo isso contribuiu para elevar o estado de animosidade entre os irmãos Brazão e o PSOL. Mas ainda não se cogitava de nenhuma reação violenta. Em primeiro lugar, porque as políticas de regularização fundiária, de interesse dos denunciados, não haviam sido afetadas”, reconstitui a PGR.

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Segundo a investigação a primeira “providência” tomada por Chiquinho e Domingos Brazão foi infiltrar no partido o miliciano Laerte Silva de Lima, preso e condenado pela Operação Intocáveis, que repassava informações. Ele se filiou ao PSOL após as eleições de 2016.

Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa foram denunciados como mandantes do assassinato de Marielle Franco.  Foto: Wilton Jr/Estadão/Ueslei Marcelino/Reuters

Com sua atuação na Câmara do Rio, a partir de 2016, Marielle passou a confrontar os irmãos e a ser vista como uma “ameaça” à expansão e negócios dos milicianos. Por isso, segundo a PGR, foi eliminada.

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“Marielle se tomou, portanto, a principal opositora e o mais ativo símbolo da resistência aos interesses econômicos dos irmãos. Matá-la significava eliminar de vez o obstáculo e, ao mesmo tempo, dissuadir outros políticos do grupo de oposição a imitar-lhe a postura.”

Também foram denunciados o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, o policial militar Ronald Paulo de Alves Pereira e o ex-assessor Robson Calixto da Fonseca.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que, antes do atentado contra a vereadora vereadora Marielle Franco, o deputado Chiquinho Brazão, e o irmão dele, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, descartaram a execução do ex-deputado Marcelo Freixo porque ele “gozava de grande projeção política”. “Eliminá-lo poderia gerar grande repercussão.”

A denúncia oferecida contra os irmãos, apontados como mandantes do assassinato vereadora, insere o crime em um contexto de embates políticos com o PSOL.

De acordo com o documento, os irmãos Brazão tinham interesse em flexibilizar regras para a exploração de loteamentos na zona oeste do Rio de Janeiro, mas iniciativas do partido “tornaram-se um sério problema” para os negócios.

O histórico de embates com o partido é antigo, narra a denúncia. Em 2008, no relatório final da CPI das Milícias, os irmãos Brazão foram apontados como beneficiários do “curral eleitoral” formado por pressão da milícia de Oswaldo Cruz. O presidente da comissão parlamentar foi o então deputado estadual Marcelo Freixo.

Marielle Franco foi assessora de Marcelo Freixo antes de se candidatar. Foto: @marcelofreixo

A PGR também lembra que a bancada do PSOL questionou a eleição de Domingos Brazão para o Tribunal de Contas do Estado. O partido foi à Justiça questionar a escolha, alegando que ele não tinha “notório saber jurídico”, um dos pré-requisitos para assumir o cargo.

“Tudo isso contribuiu para elevar o estado de animosidade entre os irmãos Brazão e o PSOL. Mas ainda não se cogitava de nenhuma reação violenta. Em primeiro lugar, porque as políticas de regularização fundiária, de interesse dos denunciados, não haviam sido afetadas”, reconstitui a PGR.

Segundo a investigação a primeira “providência” tomada por Chiquinho e Domingos Brazão foi infiltrar no partido o miliciano Laerte Silva de Lima, preso e condenado pela Operação Intocáveis, que repassava informações. Ele se filiou ao PSOL após as eleições de 2016.

Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa foram denunciados como mandantes do assassinato de Marielle Franco.  Foto: Wilton Jr/Estadão/Ueslei Marcelino/Reuters

Com sua atuação na Câmara do Rio, a partir de 2016, Marielle passou a confrontar os irmãos e a ser vista como uma “ameaça” à expansão e negócios dos milicianos. Por isso, segundo a PGR, foi eliminada.

“Marielle se tomou, portanto, a principal opositora e o mais ativo símbolo da resistência aos interesses econômicos dos irmãos. Matá-la significava eliminar de vez o obstáculo e, ao mesmo tempo, dissuadir outros políticos do grupo de oposição a imitar-lhe a postura.”

Também foram denunciados o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, o policial militar Ronald Paulo de Alves Pereira e o ex-assessor Robson Calixto da Fonseca.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que, antes do atentado contra a vereadora vereadora Marielle Franco, o deputado Chiquinho Brazão, e o irmão dele, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, descartaram a execução do ex-deputado Marcelo Freixo porque ele “gozava de grande projeção política”. “Eliminá-lo poderia gerar grande repercussão.”

A denúncia oferecida contra os irmãos, apontados como mandantes do assassinato vereadora, insere o crime em um contexto de embates políticos com o PSOL.

De acordo com o documento, os irmãos Brazão tinham interesse em flexibilizar regras para a exploração de loteamentos na zona oeste do Rio de Janeiro, mas iniciativas do partido “tornaram-se um sério problema” para os negócios.

O histórico de embates com o partido é antigo, narra a denúncia. Em 2008, no relatório final da CPI das Milícias, os irmãos Brazão foram apontados como beneficiários do “curral eleitoral” formado por pressão da milícia de Oswaldo Cruz. O presidente da comissão parlamentar foi o então deputado estadual Marcelo Freixo.

Marielle Franco foi assessora de Marcelo Freixo antes de se candidatar. Foto: @marcelofreixo

A PGR também lembra que a bancada do PSOL questionou a eleição de Domingos Brazão para o Tribunal de Contas do Estado. O partido foi à Justiça questionar a escolha, alegando que ele não tinha “notório saber jurídico”, um dos pré-requisitos para assumir o cargo.

“Tudo isso contribuiu para elevar o estado de animosidade entre os irmãos Brazão e o PSOL. Mas ainda não se cogitava de nenhuma reação violenta. Em primeiro lugar, porque as políticas de regularização fundiária, de interesse dos denunciados, não haviam sido afetadas”, reconstitui a PGR.

Segundo a investigação a primeira “providência” tomada por Chiquinho e Domingos Brazão foi infiltrar no partido o miliciano Laerte Silva de Lima, preso e condenado pela Operação Intocáveis, que repassava informações. Ele se filiou ao PSOL após as eleições de 2016.

Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa foram denunciados como mandantes do assassinato de Marielle Franco.  Foto: Wilton Jr/Estadão/Ueslei Marcelino/Reuters

Com sua atuação na Câmara do Rio, a partir de 2016, Marielle passou a confrontar os irmãos e a ser vista como uma “ameaça” à expansão e negócios dos milicianos. Por isso, segundo a PGR, foi eliminada.

“Marielle se tomou, portanto, a principal opositora e o mais ativo símbolo da resistência aos interesses econômicos dos irmãos. Matá-la significava eliminar de vez o obstáculo e, ao mesmo tempo, dissuadir outros políticos do grupo de oposição a imitar-lhe a postura.”

Também foram denunciados o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, o policial militar Ronald Paulo de Alves Pereira e o ex-assessor Robson Calixto da Fonseca.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que, antes do atentado contra a vereadora vereadora Marielle Franco, o deputado Chiquinho Brazão, e o irmão dele, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, descartaram a execução do ex-deputado Marcelo Freixo porque ele “gozava de grande projeção política”. “Eliminá-lo poderia gerar grande repercussão.”

A denúncia oferecida contra os irmãos, apontados como mandantes do assassinato vereadora, insere o crime em um contexto de embates políticos com o PSOL.

De acordo com o documento, os irmãos Brazão tinham interesse em flexibilizar regras para a exploração de loteamentos na zona oeste do Rio de Janeiro, mas iniciativas do partido “tornaram-se um sério problema” para os negócios.

O histórico de embates com o partido é antigo, narra a denúncia. Em 2008, no relatório final da CPI das Milícias, os irmãos Brazão foram apontados como beneficiários do “curral eleitoral” formado por pressão da milícia de Oswaldo Cruz. O presidente da comissão parlamentar foi o então deputado estadual Marcelo Freixo.

Marielle Franco foi assessora de Marcelo Freixo antes de se candidatar. Foto: @marcelofreixo

A PGR também lembra que a bancada do PSOL questionou a eleição de Domingos Brazão para o Tribunal de Contas do Estado. O partido foi à Justiça questionar a escolha, alegando que ele não tinha “notório saber jurídico”, um dos pré-requisitos para assumir o cargo.

“Tudo isso contribuiu para elevar o estado de animosidade entre os irmãos Brazão e o PSOL. Mas ainda não se cogitava de nenhuma reação violenta. Em primeiro lugar, porque as políticas de regularização fundiária, de interesse dos denunciados, não haviam sido afetadas”, reconstitui a PGR.

Segundo a investigação a primeira “providência” tomada por Chiquinho e Domingos Brazão foi infiltrar no partido o miliciano Laerte Silva de Lima, preso e condenado pela Operação Intocáveis, que repassava informações. Ele se filiou ao PSOL após as eleições de 2016.

Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa foram denunciados como mandantes do assassinato de Marielle Franco.  Foto: Wilton Jr/Estadão/Ueslei Marcelino/Reuters

Com sua atuação na Câmara do Rio, a partir de 2016, Marielle passou a confrontar os irmãos e a ser vista como uma “ameaça” à expansão e negócios dos milicianos. Por isso, segundo a PGR, foi eliminada.

“Marielle se tomou, portanto, a principal opositora e o mais ativo símbolo da resistência aos interesses econômicos dos irmãos. Matá-la significava eliminar de vez o obstáculo e, ao mesmo tempo, dissuadir outros políticos do grupo de oposição a imitar-lhe a postura.”

Também foram denunciados o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, o policial militar Ronald Paulo de Alves Pereira e o ex-assessor Robson Calixto da Fonseca.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que, antes do atentado contra a vereadora vereadora Marielle Franco, o deputado Chiquinho Brazão, e o irmão dele, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, descartaram a execução do ex-deputado Marcelo Freixo porque ele “gozava de grande projeção política”. “Eliminá-lo poderia gerar grande repercussão.”

A denúncia oferecida contra os irmãos, apontados como mandantes do assassinato vereadora, insere o crime em um contexto de embates políticos com o PSOL.

De acordo com o documento, os irmãos Brazão tinham interesse em flexibilizar regras para a exploração de loteamentos na zona oeste do Rio de Janeiro, mas iniciativas do partido “tornaram-se um sério problema” para os negócios.

O histórico de embates com o partido é antigo, narra a denúncia. Em 2008, no relatório final da CPI das Milícias, os irmãos Brazão foram apontados como beneficiários do “curral eleitoral” formado por pressão da milícia de Oswaldo Cruz. O presidente da comissão parlamentar foi o então deputado estadual Marcelo Freixo.

Marielle Franco foi assessora de Marcelo Freixo antes de se candidatar. Foto: @marcelofreixo

A PGR também lembra que a bancada do PSOL questionou a eleição de Domingos Brazão para o Tribunal de Contas do Estado. O partido foi à Justiça questionar a escolha, alegando que ele não tinha “notório saber jurídico”, um dos pré-requisitos para assumir o cargo.

“Tudo isso contribuiu para elevar o estado de animosidade entre os irmãos Brazão e o PSOL. Mas ainda não se cogitava de nenhuma reação violenta. Em primeiro lugar, porque as políticas de regularização fundiária, de interesse dos denunciados, não haviam sido afetadas”, reconstitui a PGR.

Segundo a investigação a primeira “providência” tomada por Chiquinho e Domingos Brazão foi infiltrar no partido o miliciano Laerte Silva de Lima, preso e condenado pela Operação Intocáveis, que repassava informações. Ele se filiou ao PSOL após as eleições de 2016.

Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa foram denunciados como mandantes do assassinato de Marielle Franco.  Foto: Wilton Jr/Estadão/Ueslei Marcelino/Reuters

Com sua atuação na Câmara do Rio, a partir de 2016, Marielle passou a confrontar os irmãos e a ser vista como uma “ameaça” à expansão e negócios dos milicianos. Por isso, segundo a PGR, foi eliminada.

“Marielle se tomou, portanto, a principal opositora e o mais ativo símbolo da resistência aos interesses econômicos dos irmãos. Matá-la significava eliminar de vez o obstáculo e, ao mesmo tempo, dissuadir outros políticos do grupo de oposição a imitar-lhe a postura.”

Também foram denunciados o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, o policial militar Ronald Paulo de Alves Pereira e o ex-assessor Robson Calixto da Fonseca.

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